999 resultados para peptídeos solúveis


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O boro (B) é aplicado na maioria dos pomares brasileiros de maçã, porém sem fundamentação experimental regional. Este trabalho teve por objetivo avaliar o efeito de formas, doses e épocas de aplicação de B no rendimento e na qualidade de maçãs. O experimento foi instalado em São Joaquim-SC, em 2002, com as cultivares Imperial Gala e Fuji Suprema conduzidas em áreas diferentes, cujas avaliações foram realizadas nas safras de 2009/2010 e 2010/2011. Os tratamentos consistiram em um fatorial envolvendo doses de B aplicadas ao solo, a cada dois anos, e épocas de pulverização na planta, feitas anualmente. Utilizou-se de delineamento experimental de blocos ao acaso, com três repetições, cujos tratamentos foram arranjados em parcelas subdividas: na parcela principal, foram alocadas as épocas de aplicação foliar de ácido bórico (sem pulverização, 0,3% pulverizado na fase de botão rosado e 0,6% em pós-colheita) e nas subparcelas, as doses de bórax no solo (0; 2,5 e 5,0 kg ha-1 de B). A aplicação de B no solo foi mais eficiente do que a pulverização foliar para aumentar o teor de B na polpa, na folha e no solo; no entanto, não afetou nenhum dos atributos relacionados com a qualidade dos frutos, nas duas cultivares. A pulverização com B diminuiu o teor de amido e a acidez titulável, e não afetou o teor de sólidos solúveis e a firmeza da polpa dos frutos. A pulverização na floração diminuiu a germinação de grãos de pólen na cultivar Imperial Gala e a frutificação efetiva na cultivar Fuji Suprema. O rendimento de frutos não foi afetado pela adição de B, independentemente da época, da forma de aplicação ou dose, nas duas cultivares. Assim, não há necessidade de aplicar B nessas cultivares em pomares cultivados em solos com altos teores de matéria orgânica, com o objetivo de incrementar a produção e a qualidade dos frutos.

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A abacaxicultura brasileira sofre prejuízos pela presença da fusariose, devido à suscetibilidade das principais cultivares plantadas no País. Programas de melhoramento genético vêm buscando novas alternativas para os produtores de abacaxi com o desenvolvimento de novas cultivares resistentes à fusariose. O objetivo deste trabalho foi comparar atributos qualitativos de duas cultivares resistentes à fusariose com duas cultivares tradicionais no mercado de abacaxi in natura. Foram utilizados frutos de dois genótipos resistentes à fusariose (cv. Vitória e híbrido EC-93) e duas cultivares suscetíveis comerciais (Pérola e Gold), sendo avaliadas as características de qualidade do fruto como: massas do fruto, da coroa, da polpa e do cilindro central; diâmetros do fruto e do cilindro central; comprimento do fruto; firmeza; pH; acidez titulável; teor de sólidos solúveis (SS); ratio (SS/AT); teor de vitamina C, e parâmetros de cor L, a, b, e ângulo hue (ºh) da polpa. Os resultados mostraram que a cv. Vitória, de polpa branca, apresentou frutos com características físicas similares à da cv. Pérola; no entanto, apresentou menor cilindro central, maior teor de sólidos solúveis e acidez mais elevada, resultando em relação SS/AT inferior. A casca dos frutos da cv. Vitória apresentou resistência mecânica superior à do fruto da cv. Pérola. O híbrido EC-93 apresentou índices de qualidade de fruto inferiores aos observados para as cvs. Gold, Vitória e Pérola. A cv. Gold apresentou a maior massa do fruto (1,30 kg), não diferindo da cv. Vitória (1,14 kg).

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O trabalho objetivou avaliar a fertilidade e as reservas de C e N em gemas de ramos, na entrada da dormência e dormência plena, das variedades 'Cabernet Sauvignon' e 'Nebbiolo'. Em um vinhedo de 'Cabernet Sauvignon' e outro de 'Nebbiolo', em São Joaquim (SC), foram coletadas gemas em ramos de ano, em duas épocas: na entrada da dormência (maio de 2012) e na dormência plena (agosto de 2012). Os tratamentos foram: (T1) gemas basais (1ª a 5ª); (T2) gemas medianas (6ª a 10ª), e (T3) gemas distais (11ª a 15ª). Em cada planta, foram coletados três ramos, um localizado no lado esquerdo, outro no lado direito e o terceiro no centro da planta. A presença ou ausência de primórdios de inflorescência foi realizada apenas nas gemas dos ramos coletados na dormência plena, usando um estereomicroscópio. Foram quantificados em gemas na entrada da dormência e na dormência plena, os teores de carboidratos solúveis totais, amido, proteínas totais, carbono orgânico total, nitrogênio total e relação C/N. A 'Cabernet Sauvignon' apresentou o maior número de gemas férteis na porção mediana dos ramos de ano. Mas, na cultivar 'Nebbiolo', o maior número de gemas férteis foi observado nas porções medianas e distais do ramo. As maiores concentrações de reservas de carbono nas gemas da 'Cabernet Sauvignon' podem ser responsáveis pela maior fertilidade de gemas. A carga de gemas férteis na 'Cabernet Sauvignon' pode ser aumentada com a poda de inverno média a longa e, na 'Nebbiolo', com poda longa, acima da 6ª gema, como o Guyot.

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Objetivou-se com este trabalho avaliar o desempenho agronômico de genótipos tri- e tetraploides de bananeira, em dois ciclos de produção, visando a selecionar os mais promissores para recomendação de cultivo na região do Recôncavo da Bahia. O delineamento utilizado foi o de blocos casualizados, com 11 genótipos distribuídos em 3 blocos, com quatro plantas úteis por parcela, conduzidos em espaçamento de 3 m x 2 m. Analisaram-se os seguintes caracteres agronômicos: altura da planta (m); diâmetro do pseudocaule (cm); número de folhas vivas na floração; número de folhas vivas na colheita; comprimento do engaço (cm); diâmetro do engaço (cm); peso do cacho (kg); peso das pencas (kg); peso individual da penca (g); número de pencas; número de frutos por cacho; espessura da casca (mm); comprimento do pedicelo (cm); diâmetro do pedicelo (mm); suscetibilidade ao despencamento (Lb); firmeza da polpa com casca; peso do fruto (g); comprimento do fruto(cm); diâmetro do fruto (mm); índice de alongamento; peso da polpa (g); rendimento polpa/casca; rendimento da polpa (%); diâmetro da polpa (mm); espessura da casca (mm); firmeza da polpa (Lb); acidez titulável (%); sólidos solúveis (ºBrix); ratio (SS/AT) e pH. Das trinta variáveis mensuradas, doze foram significativas para a fonte de variação 'ciclos'. Em relação à interação 'genótipos x ciclos', é possível afirmar que não houve comportamento diferenciado dos genótipos do primeiro para o segundo ciclos de produção, excluindo-se a 'altura de planta', o 'número de folhas vivas na floração', o 'diâmetro do fruto' e a 'espessura da casca'. Em relação ao efeito dos 'genótipos', os resultados mostraram-se significativos para todas as características, exceto para suscetibilidade ao despencamento. Considerando os dados agronômicos, os genótipos da série YB e as cultivares BRS Princesa e BRS Garantida mostram-se promissoras para o cultivo na região do Recôncavo da Bahia, pois apresentaram bom desempenho agronômico.

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A amora-preta é uma fruta que vem despertando a atenção de produtores e consumidores devido ao seu sabor agradável, cor atrativa e por apresentar em sua composição elevado teor de compostos bioativos. O grande entrave para consumo e a comercialização dos frutos da amoreira é sua elevada taxa respiratória, o que reduz sua vida útil. Uma alternativa viável para o aproveitamento econômico dessas frutas consiste em sua industrialização, podendo ser congeladas, enlatadas, processadas na forma de polpa, ou na forma de sucos e geleias. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da radiação gama na conservação da polpa de amora. A irradiação foi realizada no laboratório de irradiação gama do Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN), em uma fonte de cobalto 60, com as seguintes doses de radiação: 0,75 kGy; 1,5 kGy e 3 kGy, sob uma taxa de dose de 3,24 kGy.h-1 . A polpa não irradiada foi utilizada como controle. As polpas de amora irradiadas foram armazenadas à temperatura de 4ºC, sendo avaliadas nos tempos de 0; 7; 15; 30 e 60 dias. Para verificar os efeitos da radiação gama no processamento na polpa, foi realizada a caracterização físico-química e química através das análises de acidez, pH, sólidos solúveis, sólidos totais, teor de antocianinas, atividade antioxidante e cor. Também foi feita análise microbiológica de acordo com a legislação brasileira vigente. O processo de irradiação aumentou a vida útil de prateleira da polpa em até 60 dias, sendo que o tratamento com uma dose de 1,5 kGy foi a que proporcionou a melhor qualidade microbiológica.

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Objetivou-se desenvolver geleia tradicional de umbu-cajá, caracterizá-la quanto a parâmetros físicos, químicos, microbiológicos e sensoriais, e avaliar sua estabilidade durante o armazenamento por seis meses em condições ambientais. Para processamento, foram utilizados 44% de polpa diluída de umbu-cajá, 1% de pectina de alto teor de metoxilação (ATM) e 55% de açúcar cristal. A formulação foi submetida à cocção em tacho aberto de aço inoxidável até teor de sólidos solúveis totais de cerca de 68 ªBrix. A geleia foi envasada em recipientes de vidros transparentes, caracterizada e estocada em temperatura e umidade relativa médias de 23,25 ºC e 81%, respectivamente, com acompanhamento por meio de análises físicas e químicas a cada 30 dias de armazenamento. Os resultados da caracterização química evidenciaram produto com elevado teor de carboidratos, baixos conteúdos de cinzas e proteínas e valor calórico de 256 kcal/100g. Não foi verificado contagem dos microorganismos pesquisados (bolores e leveduras, coliformes totais e termotolerantes, Staphylococcus, bactérias mesófilas e Salmonella). Constatou-se alta aceitabilidade, com índices de aceitação superiores a 70% para todos os atributos sensoriais investigados (cor, aparência, aroma, consistência, sabor, doçura e impressão global) e intenção de compra de 67,5%, indicando potencial para industrialização e comercialização. O armazenamento promoveu aumento significativo nos valores de pH, sólidos solúveis totais (SST), relação SST/ATT e firmeza e reduções significativas na acidez total titulável (ATT), atividade de água, luminosidade, intensidades de vermelho e amarelo, croma, ângulo de tonalidade, extrusão e adesividade. Constatou-se tendência à estabilidade dos valores de umidade e de sólidos totais. O processamento do umbu-cajá para elaboração de geleia mostrou-se viável, apresentando-se como mais uma opção de renda para pequenos produtores do semiárido brasileiro.

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O presente estudo teve como objetivo avaliar o comportamento vegetativo e produtivo de pessegueiros quando submetidos a variações na intensidade de desponte dos ramos durante a poda de frutificação. Foram utilizadas plantas de duas cultivares, Riograndense e Leonense, e três intensidades de poda, poda curta (retirada de 2/3 do comprimento do ramo), poda longa (retirada de 1/3 do ramo) e poda sem desponte (manutenção dos ramos íntegros). De acordo com os resultados, as plantas de 'Riograndense' apresentaram frutos com maior diâmetro, já as de 'Leonense' apresentaram maior percentual de frutificação efetiva (40,91 %), firmeza de polpa (7,70 kgf), sólidos solúveis (11,12 ºbrix) e número médio de frutos por planta (70,11). A poda denominada poda curta proporcionou maior diâmetro de frutos e maior volume de massa fresca retirada da poda em verde (3.193,75 g.planta-1). A interação 'Riograndense' e poda curta proporcionou maior percentual de frutos colhidos (91,02 %), maior massa média de frutos (141,62 g) e maior volume de massa fresca na poda de frutificação (3.188,14 g.planta-1), já a maior produtividade foi obtida em plantas de 'Riograndense', que receberam poda sem desponte (10,82 t.ha-1). Os diferentes tipos de poda influenciam no desenvolvimento das plantas, afetando o número de flores e frutos. Nas condições em que o experimento foi conduzido, podemos concluir que características como frutificação efetiva, firmeza de polpa e sólidos solúveis não são alteradas pelos diferentes tipos de poda, já as variáveis relacionadas à produtividade estão intimamente relacionadas com as variações de intensidade de poda de ramos.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o uso de proteção contra queima solar e o efeito de diferentes lâminas de irrigação na qualidade dos frutos de abacaxizeiro 'Pérola'. O experimento foi conduzido na área experimental, no município de Janaúba-MG. O sistema de irrigação utilizado foi o gotejamento e a quantidade de lâmina de irrigação aplicada foi calculada com base na evaporação do Tanque Classe-A (ECA). A proteção dos frutos contra queima solar foi realizada após o fechamento das últimas flores. O delineamento foi em blocos casualizados, segundo o esquema de parcelas subdivididas 5 x 5, tendo nas parcelas cinco lâminas de irrigação (30 %, 50 %, 70 %, 100 % e 150 % da ECA) e nas subparcelas 4 tipos de proteção: jornal, saco de papel marrom, TNT branco nº 40 e solução contendo cal a 10 %, além da testemunha, com quatro repetições. Avaliaram-se porcentagem de frutos com queima solar, firmeza, sólidos solúveis totais (SST), acidez total titulável (ATT), pH e relação SST/ATT da polpa. Os frutos protegidos com TNT apresentaram menor porcentagem de queima solar. A lâmina referente a 77 % da ECA, associada à proteção com TNT ou com a cal proporcionam maiores valores de SST.

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Desde 1997, o Centro APTA Citros Sylvio Moreira/IAC conduz um amplo programa de melhoramento genético de citros via cruzamentos dirigidos. Destes cruzamentos, alguns híbridos de tangerina com laranja vêm sendo selecionados para qualidade de fruta e potenciais novas variedades. Com isso, frutos de um híbrido entre tangor Murcott (TM) e laranja Pera (LP), denominado TMxLP 290, foram submetidos a análises físico-químicas e teste sensorial de aceitabilidade, a fim de avaliar a aceitação de tal variedade pelo mercado consumidor. Foram analisados os parâmetros físico-químicos: sólidos solúveis, acidez total titulável, ratio, rendimento de suco, índice de cor, número de sementes e massa do fruto. Aliado a essas análises, realizou-se o teste sensorial de aceitação com 50 provadores não treinados, que avaliaram a aceitabilidade do fruto e do suco do híbrido TMxLP 290, com o auxílio de uma escala hedônica de nove pontos. As amostras de suco e de fruto foram servidas em copos e pratos descartáveis, respectivamente, à temperatura ambiente e na presença de água potável para lavar o palato entre a degustação de uma amostra e outra. Tais avaliações permitiram constatar que as amostras processadas (suco) e in natura (fruto) apresentaram 84% e 81% de aprovação, respectivamente, evidenciando boa aceitação pelos provadores. Contudo, a intenção de compra por parte do consumidor foi excelente, sendo que 70% dos provadores comprariam o suco e 88% comprariam o fruto. Dessa forma, conclui-se que o híbrido TMxLP 290 é um produto com potencial para atender às expectativas do mercado consumidor.

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Estudaram-se oito tratamentos quanto à eficiência de banhos hidrotérmicos com ou sem adição de produtos químicos na conservação da qualidade de lichias acondicionadas em bandejas de PET com tampa (BT) e cobertas com filme de PVC de 15 µm (BF), sendo submetidas a banhos hidrotérmicos, tais como:T1-BT e T2-BF - sem tratamento; T3-BT- água a 55ºC por 20 s; T4-BF- água a 55ºC por 20 s; T5-BT- água a 55ºC por 10 s e em ácido cítrico 60% por 10 s; T6-BF- água a 55ºC por 10 s e banho de ácido cítrico 60% por 10 s ; T7-BT- ácido cítrico 60% por 20 s; T8-BF-ácido cítrico 60% por 20 s. Avaliaram-se as principais alterações físicas, químicas, sensoriais e presença de doença em lichias armazenadas a 4ºC e a 25ºC. De forma geral, ao final do estudo, as lichias ficaram ligeiramente menos ácidas, com leve aumento no pH e com discreta redução de sólidos solúveis, e após dois dias a 25ºC todos os tratamentos apresentaram infestação por fungos.Os tratamentos T5, T6, T7 e T8 foram considerados inaceitáveis (>4) a partir de 15 dias; T1, T2, T3 e T4 aceitáveis até 21 dias, pela avaliação visual. Quanto à manutenção da cor vermelha, os melhores tratamentos foram T1 e T4. O tratamento T2 apresentou os maiores valores de firmeza da casca, mostrando que o filme de PVC protegeu contra a perda de firmeza, de umidade e ao murchamento. A menor perda de massa foi nos tratamentos T6 e T8 (0,4%), ambos com filme de PVC, e a maior perda de massa foi nas amostras T5 (5,6%) acondicionadas nas bandejas perfuradas, além de apresentar menor firmeza na casca.

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O objetivo do trabalho foi determinar a duração do ciclo de produção e a necessidade térmica de seis clones de 'Concord' sobre três porta-enxertos no norte do Paraná. Foram avaliados os clones '22', '28', '49', '202', '211' e '225', obtidos pela Embrapa Uva e Vinho, e enxertados sobre os porta-enxertos 'IAC 766', 'IAC 572' e '420-A'. O trabalho foi realizado em área experimental pertencente ao Centro Tecnológico da COROL - Cooperativa Agroindustrial, localizado no município de Rolândia-PR. O experimento foi realizado em esquema fatorial (6 clones x 3 porta-enxertos), em delineamento inteiramente casualizado, com cinco repetições. As plantas foram conduzidas em sistema de latada, no espaçamento de 4,0 m x 2,0 m, e as avaliações foram realizadas nas safras de 2009/2010 e 2010/2011. Verificou-se que dentre os clones de 'Concord' avaliados, o '202' apresenta a menor duração do ciclo entre a poda e a colheita, sendo portanto o mais precoce. Dentre os porta-enxertos, o '420-A' induz a maior taxa de acúmulo diário de sólidos solúveis do mosto, proporcionando redução do ciclo total e da demanda térmica dos clones de 'Concord', enquanto o 'IAC 572' induz a menor taxa, promovendo aumento do ciclo e da demanda térmica dos clones.

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O araticunzeiro (Annona crassiflora Mart - Annonaceae) é uma frutífera nativa do cerrado brasileiro que necessita de estudos visando à geração de dados para subsidiar pesquisas relativas à sua domesticação. Com o presente trabalho, objetivou-se estudar uma população de araticunzeiro em relação ao diâmetro do caule e altura das plantas, à produção e às características físicas e químicas de frutos. Nas plantas, mensuraram-se diâmetro do caule, altura e produção de frutos. Nos frutos, analisaram-se os diâmetros longitudinal (DL) e transversal (DT), a relação DL/DT, as massas do fruto, da casca, da semente e da polpa, e calculou-se o rendimento de polpa. Na polpa, efetuaram-se as determinações de sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), relação SS/AT, pH e umidade. As árvores possuem diâmetro do caule de 10,4±3,1 cm e altura de 3,7±0,7m com produção média de 6,0±3,6 frutos por planta. Em média, os frutos possuem DL de 14,2±1,4, DT de 15,2±2,2 e relação DL/DT de 0,9±0,1; possuem massa média de 1.565,5±508,5g, tendo as massas da casca, das sementes e da polpa médias de 662,2±198,2g, 179,8±66,2g e 723,5±276,7g, respectivamente, com rendimento médio de polpa igual a 45,9±4,7% do fruto. Na polpa, constataram-se médias de SS de 17,60±1,86 ºBrix, AT de 0,37±0,11% de ácido málico, relação SS/AT de 52,23±17,64, pH de 4,45±0,23 e umidade média igual a 74,3±2,86%. O araticunzeiro possui características físicas e químicas que o tornam uma alternativa para a fruticultura nativa brasileira.

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A industrialização de frutas permite que os consumidores usufruam seus benefícios funcionais; porém, na maioria das vezes, o processamento produz resíduos industriais que normalmente não são aproveitados. Desta forma, o bagaço do mirtilo é um subproduto da fermentação que geralmente é desprezado na natureza, originando poluição ambiental. Este trabalho objetivou a caracterização físico-química, a determinação da atividade antioxidante, antocianinas e polifenóis do fruto de mirtilo, bagaço de mirtilo proveniente da produção de bebidas fermentadas e da farinha obtida deste bagaço, bem como as propriedades funcionais tecnológicas e a estabilidade microbiológica destas farinhas. As farinhas do fruto e do bagaço foram obtidas a partir da desidratação em estufa a 60 ºC, por 36 h, e moídos em micromoinho refrigerado a 4 ºC. As características físico-químicas foram verificadas a partir das análises de umidade, proteína, lipídeos, cinzas, acidez, pH e sólidos solúveis. A atividade antioxidante foi determinada pelo método DPPH, e os polifenóis totais, pelo método de Folin-Ciocalteu. Os resultados demonstram que tanto o mirtilo quanto o bagaço possuem elevado conteúdo de água. O mirtilo apresentou 61,67 mg/100 g em antocianinas, 431,43 mg EAG/100 g em polifenóis e 3,83 mg/mL de atividade antioxidante, enquanto o bagaço obteve 57,32 mg/100 g; 297,20 mg EAG/100 g; 5,61 mg/mL, respectivamente. As farinhas apresentaram estabilidade microbiológica durante o armazenamento e propriedades funcionais tecnológicas adequadas, possibilitando a geração de novos produtos. Portanto, o aproveitamento de resíduos industriais de mirtilo fermentado apresenta vantagens de agregar valor e minimizar o impacto no meio ambiente.

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Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da aplicação de ácido giberélico (GA3) no pegamento, frutificação efetiva e qualidade de frutos de atemoieira 'Gefner', nas condições irrigadas do norte de Minas Gerais. O experimento foi conduzido em pomar comercial de atemoieira 'Gefner', em Matias Cardoso. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com quatro repetições e cinco frutos por parcela. Os tratamentos utilizados foram diferentes doses do produto comercial Pro-Gibb®, composto por 10% de GA3, na forma de pó solúvel, sendo: 0 (testemunha), 250; 500; 750 e 1.000 mg.L-1. O produto foi aplicado diretamente nas flores de atemoieira, no momento da antese, e repetido nos frutos aos 7; 21 e 35 dias após a antese. Foram avaliados quinzenalmente pegamento, comprimento e diâmetro dos frutos. Após a colheita, as características físico-químicas avaliadas foram submetidas à análise de variância, e os efeitos das doses foram testados e ajustados em equações de regressão. A porcentagem de pegamento e frutificação efetiva dos frutos de atemoieira 'Gefner', a massa de polpa, casca e frutos, e o pH aumentaram com o incremento das doses de GA3. A aplicação de GA3 proporcionou a produção de frutos sem sementes e não influenciou no teor de sólidos solúveis dos frutos de atemoieira 'Gefner'.

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RESUMOA pitaia-rosa de polpa vermelha é uma cactácea com potencial para exploração econômica, devido aos seus componentes nutricionais e ao alto valor comercial; no entanto, poucas são as pesquisas quanto a suas características pós-colheita. O objetivo do trabalho foi caracterizar física, química e nutricionalmente pitaias-rosas de polpa vermelha. Frutos colhidos totalmente maduros foram sanitizados, selecionados e divididos em grupos de quatro frutos por repetição, constituindo um total de 30 amostras. Em seguida, as amostras foram submetidas às seguintes avaliações: comprimento, diâmetro, espessura de casca, massa fresca, massa de casca e polpa, teor de umidade, firmeza da casca, sólidos solúveis, pH, acidez titulável, açúcares e fibra bruta, cromaticidade, ângulo hue e luminosidade da casca e da polpa, e o teor de nutrientes. Para os dados obtidos, foram determinados a média, o valor mínimo e máximo, desvio-padrão e o coeficiente de variação. A fruta apresentou valores elevados de conteúdo de água, teor de fibras e dos nutrientes nitrogênio, potássio, cálcio, ferro, manganês e zinco. Quanto ao teor de sólidos solúveis, a média observada foi de 13,14° Brix, e para acidez titulável,0,29 mg de ác. málico 100-1 mL de suco. Verificaram-se para os açúcares valores de 5,56; 8,79 e 3,07 %, respectivamente, para os açúcares redutores, totais e não redutores. Quanto à coloração, os frutos apresentaram valores maiores para luminosidade e cromaticidade da casca e ângulo Hue da polpa. A pitaia-rosa de polpa vermelha (Hylocereus polyrhizus) apresenta características físicas, químicas e nutricionais interessantes para o consumo in natura.