930 resultados para ischemia-reperfusion
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Purpose of reviewPhysical exercise can be both beneficial and harmful for the gastrointestinal tract in a dose-effect relationship between its intensity and health. Mild-to-moderate intensity exercises play a protective role against colon cancer, diverticular disease, cholelithiasis and constipation, whereas acute strenuous exercise may provoke heartburn, nausea, vomiting, abdominal pain, diarrhea and even gastrointestinal bleeding. This review focuses on mechanisms involved in those symptoms and their associations with type of exercises in humans.Recent findingsOne quarter to one half of elite athletes are hampered by the gastrointestinal symptoms that may deter them from participation in training and competitive events. Vigorous exercise-induced gastrointestinal symptoms are often attributed to altered motility, mechanical factor or altered neuroimmunoendocrine secretions. Training, lifestyle modifications, meal composition, adequate hydration and avoidance of excessive use of some medications are the recommendations.SummaryStrenuous exercise and dehydrated states would be the causes of gastrointestinal symptoms referred by 70% of the athletes. Gut ischemia would be the main cause of nausea, vomiting, abdominal pain and (bloody) diarrhea. The frequency is almost twice as high during running than during other endurance sports as cycling or swimming and 1.5-3.0 times higher in the elite athletes than the recreational exercisers.
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Contexto: Estudos recentes indicam que a concentração elevada de homocisteína é um fator de risco importante e prevalente para doença vascular aterosclerótica coronariana, cerebral e periférica. Objetivo: Tendo em vista a escassez de informações relacionadas à hiper-homocisteinemia em doença arterial periférica (DAP) no Brasil e as peculiaridades de nossa população, o objetivo deste estudo foi avaliar a frequência de hiper-homocisteinemia em amostra dessa população em um ensaio clínico com indivíduos portadores e não portadores de DAP atendidos em um serviço público brasileiro. Métodos: Foi realizado um estudo ensaio clínico caso-controle com 40 indivíduos portadores de DAP confirmada por Doppler ultrassom (grupo DAP) em comparação com 20 indivíduos voluntários sem DAP (grupo-controle). Resultados: A DAP predominante foi a isquemia crônica de membros (75%). As concentrações plasmáticas medianas de homocisteína de jejum foram significantemente maiores no grupo DAP do que no grupo-controle (16,7 versus 12,9 µmol/L, p = 0,001), tanto nos homens (18,9 versus 14,0 µmol/L, p = 0,005) quanto nas mulheres (13,9 versus 11,2 µmol/L, p = 0,025). Quanto à proporção de indivíduos com hiper-homocisteinemia, observou-se tendência a uma maior frequência no grupo DAP (60%) em relação ao grupo-controle (30%) (p = 0,054). Nos indivíduos com idade inferior a 60 anos foram encontrados valores medianos de homocisteína significantemente mais elevados no grupo DAP (p = 0,041). Conclusões: A hiper-homocisteinemia é um fator de risco importante e foi encontrada em 60% dos indivíduos portadores de DAP atendidos em um serviço público no Brasil.
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Estudaram-se as alterações hemodinâmicas e respiratórias em cadelas, decorrentes do parto normal e da cesariana, utilizando-se sevofluorano como agente de manutenção anestésica. Foram acompanhados seis partos normais e seis cesarianas, sendo as últimas realizadas sob anestesia geral utilizando-se acepromazina, propofol e sevofluorano. Durante o parto normal, ao nascimento de cada filhote, as gestantes foram monitoradas (temperatura retal, pressão arterial não-invasiva, freqüências respiratória e cardíaca, tempo de reperfusão capilar e gasometria). Durante a cesariana foram avaliadas as mesmas características citadas para o parto normal, acrescentando-se a temperatura esofágica e a pressão arterial invasiva, ao longo de todo o período anestésico, além da qualidade da recuperação anestésica. Os valores das variáveis: freqüência cardíaca, pressão arterial, freqüência respiratória, tempo de reperfusão capilar e o pH do sangue arterial no grupo submetido à cesariana foram menores que os das cadelas de partos normais, evidenciando a relativa depressão cardiorrespiratória produzida pelo procedimento anestésico. O protocolo anestésico empregado não comprometeu a viabilidade e a saúde das parturientes e dos filhotes e é seguro em cadelas gestantes, podendo ser utilizado nas operações cesarianas.
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INTRODUÇÃO: A solução cardioplégica farmacológica busca eliminar as conseqüências do dano isquêmico, que é o resultado do desbalanço entre a oferta e o consumo de energia durante a parada dos batimentos cardíacos, nas cirurgias cardíacas com circulação extracorpórea. OBJETIVO: Este trabalho avalia experimentalmente as alterações estruturais e ultra-estruturais em coração isolado de coelhos submetidos à parada protegida pela Solução para Cardioplegia de Baixo Volume (SCBV). MÉTODO: O estudo compreendeu um grupo controle e dois grupos experimentais. No grupo I, a parada cardíaca foi obtida pela infusão da SCBV por 2 horas. No grupo II, o experimento foi conduzido da mesma forma até a parada protegida pela SCBV por duas horas, imediatamente procedeu-se à reperfusão com solução oxigenada de Ringer Locke (RL) por uma hora. No grupo controle os corações foram perfundidos com solução oxigenada de RL por duas horas. Após os experimentos, oito amostras de parede lateral do ventrículo esquerdo foram fixadas em formaldeído 10% e glutaraldeído 2,5% para análises histológica e ultra-estrutural. RESULTADOS: As células do miocárdio, fibroblastos e células endoteliais, observadas nos grupos experimentais I e II, apresentaram marginalização da heterocromatina, compactação do nucléolo, alteração na forma das mitocôndrias, compactação das cristas e aumento da densidade da matriz mitocondrial, indicando que tanto a estrutura nuclear quanto a das organelas citoplasmáticas foram alteradas em relação às células do grupo controle. CONCLUSÃO: As modificações estruturais foram decorrentes de uma adaptação fisiológica da célula, não sendo indicativas de oncose ou apoptose, sugerindo, portanto, que a solução cardioplégica utilizada foi eficiente para a preservação das células.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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A cirurgia videolaparoscópica vem evoluindo como alternativa cirúrgica menos invasiva para o tratamento da doença aterosclerótica oclusiva aorto-ilíaca. O objetivo deste relato é demonstrar os resultados da primeira cirurgia videolaparoscópica realizada no Brasil para o tratamento da doença oclusiva aorto-ilíaca, associada a procedimentos híbridos distais para lesões ateroscleróticas multissegmentares em paciente com isquemia crítica. A técnica videolaparoscópica é mais uma ferramenta minimamente invasiva, viável, segura e eficaz para o tratamento da doença oclusiva aorto-ilíaca extensa. A referida técnica, que nada mais é do que a cirurgia convencional realizada sob visão laparoscópica, tem bons resultados a longo prazo, associados à elegância técnica.
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Correspondendo a apenas 2% do peso corpóreo, o cérebro apresenta taxa metabólica superior à maioria dos demais órgãos e sistemas. A maior parte do consumo energético encefálico ocorre no transporte iônico para manutenção do potencial de membrana celular. Praticamente desprovido de estoques, os substratos energéticos para o encéfalo são fornecidos necessariamente pela circulação sanguínea.O suprimento desses substratos sofre também a ação seletiva da barreira hemato-encefálica (BHE). O principal substrato, que é a glicose, tem uma demanda de 150 g/dia (0,7 mM/g/min). A metabolização intracelular parece ser controlada pela fosfofrutoquinase. A manose e os produtos intermediários do metabolismo (frutose 1,6 bifosfato, piruvato, lactato e acetato) podem substituir, em parte, a glicose, quando os níveis sangüíneos desta encontram-se elevados. Quando oxidado, o lactato chega a responder por 21% do consumo cerebral de Ov em situações de isquemia e inflamação infecciosa, o tecido cerebral passa de consumidor a produtor de lactato. Os corpos cetônicos também podem reduzir as necessidades cerebrais de glicose desde que oferecidos em quantidades suficientes ao encéfalo. Entretanto, devem ser considerados como um substrato complementar e nunca alternativo da glicose, pois comprometem a produção cerebral de succinil CoA e GTP. Quanto aos demais substratos, embora apresentem condições metabólicas, não existem demonstrações consistentes de que o cérebro produza energia a partir dos ácidos graxos sistêmicos, mesmo em situações de hipoglicemia. de maneira análoga, etanol e glicerol são considerados apenas a nível de experimentação. A utilização dos aminoácidos é dependente da sua captação, limitada tanto pela baixa concentração sangüínea, como pela seletividade da BHE. A maior captação ocorre para os de cadeia ramificada e destes, a valina. A menor captação é a de aminoácidos sintetizados no cérebro (aspartato,gluconato e alanina). Todos podem ser oxidados a CO, e H(2)0. Entretanto, mesmo com o consumo de glicose reduzido a 50%, a contribuição energética dos aminoácidos não ultrapassa 10%. Para manter o suprimento adequado de glicose e oxigênio, o fluxo sangüíneo cerebral é da ordem de 800 ml/min (15% do débito cardíaco). O consumo de O, pelo cérebro é equivalente a 20% do total consumido pelo corpo. Esses mecanismos, descritos como controladores da utilização de substratos energéticos pelo cérebro, sofrem a influência da idade apenas no período perinatal, com a oxidação do lactato na fase pré-latente e dos corpos cetônicos, no início da amamentação.
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The pathogenesis of fibrosis and the functional features of pressure overload myocardial hypertrophy are still controversial. The objectives of the present study were to evaluate the function and morphology of the hypertrophied myocardium in renovascular hypertensive (RHT) rats. Male Wistar rats were sacrificed at week 4 (RHT4) and 8 (RHT8) after unilateral renal ischemia (Goldblatt II hypertension model). Normotensive rats were used as controls. Myocardial function was analyzed in isolated papillary muscle preparations, morphological features were defined by light microscopy, and myocardial hydroxyproline concentration (HOP) was determined by spectrophotometry. Renal artery clipping resulted in elevated systolic arterial pressure (RHT4: 178 ± 19 mmHg and RHT8: 194 ± 24 mmHg, P<0.05 vs control: 123 ± 7 mmHg). Myocardial hypertrophy was observed in both renovascular hypertensive groups. The myocardial HOP concentration was increased in the RHT8 group (control: 2.93 ± 0.38 µg/mg; RHT4: 3.02 ± 0.40 µg/mg; RHT8: 3.44 ± 0.45 µg/mg of dry tissue, P<0.05 vs control and RHT4 groups). The morphological study demonstrated myocyte necrosis, vascular damage and cellular inflammatory response throughout the experimental period. The increased cellularity was more intense in the adventitia of the arterioles. As a consequence of myocyte necrosis, there was an early, local, conjunctive stroma collapse with disarray and thickening of the argyrophilic interstitial fibers, followed by scarring. The functional data showed an increased passive myocardial stiffness in the RHT4 group. We conclude that renovascular hypertension induces myocyte and arteriole necrosis. Reparative fibrosis occurred as a consequence of the inflammatory response to necrosis. The mechanical behavior of the isolated papillary muscle was normal, except for an early increased myocardial passive stiffness
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OBJETIVO: Estudar a eficácia e a segurança da cardioplegia sanguínea, aterógrada-retrógrada contínua, por meio da avaliação da função ventricular. MÉTODOS: Os coelhos foram divididos em quatro grupos: Controle-C(n=10); isquêmico e cardioplegia cristaloide-IC(n=10; isquêmico e cardioplegia sanguínea-IB(n=10; isquêmico sem cardioplegia-INC(n=10. Após o período isquêmico do protocolo a função ventricular foi analisada pela técnica do balão intra-ventricular. RESULTADOS: a pressão desenvolvida intra-ventricular (IVDP) foi: C(92,90± 6,86mmHg); IC(77,78± 6,15mmHg); IB(93,64 ±5,09mmHg); INC(39,46 ±8,91mmHg) p<0,005. a primeira derivada temporal da pressão ventricular na sua deflexão positiva: C(1137,50± 92,23mmHg/sec); IC(1130,62 ±43,78mmHg/sec); IB(1187,58± 88,38mmHg/sec); INC(620,02± 43,80mmHg/se) p<0,005. A primeira derivada da pressão ventricular na sua deflexão negativa: C(770,00± 73,41mmHg/sec); IC(610,03 ±47,43mmg/sec); IB(762,53 ±46,02mmHg/sec); INC(412,35 ±84,36mmHg/sec) p<0,005. A relação do coeficiente angular logarítmico foi: C(0,108± 0,02); IC(0,159± 0,038); IB(0,114 ±0,016); INC(0,175± 0,038) p<0,05. CONCLUSÃO: No modelo experimental estudado o grupo isquêmico protegido pela cardioplegia sanguínea apresentou melhor função ventricular que os grupos protegidos por cardioplegia cristalóide e não protegido.
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OBJETIVO: Cerca de 50% de indicações de diálise em insuficiência renal aguda vêm de problemas do perioperatório. Alterações na hemodinâmica intra-operatória levam a vasoconstrição renal e hipoperfusão. Estudos prévios não definiram o papel renal da dexmedetomidina em hemorragia. Foram estudados os efeitos da dexmedetomidina na função e histologia renais, em ratos, após hemorragia aguda. MÉTODOS: Estudo encoberto com 20 ratos Wistar, anestesiados com pentobarbital sódico intraperitoneal, 50 mg. kg-1, divididos aleatoriamente em 2 grupos sob sangramento de 30% da volemia: GD - dexmedetomidina iv, 3 µg. kg-1 (10 min), e infusão contínua, 3 µg. kg-1. h-1; GC - pentobarbital. Para estimar depuração renal, administraram-se para-aminohipurato e iotalamato de sódio. Atributos estudados: freqüência cardíaca, pressão arterial média, temperatura retal, hematócrito, depuração de para-aminohipurato e iotalamato, fração de filtração, fluxo sangüíneo renal, resistência vascular renal, análise histológica dos rins. RESULTADOS: em GD, houve valores menores de freqüência cardíaca, pressão arterial média e resistência vascular, mas valores maiores de depuração de iotalamato e fração de filtração. A depuração de para-aminohipurato e o fluxo sangüíneo foram similares nos grupos. As alterações histológicas foram compatíveis com isquemia e houve maior dilatação tubular em GD. CONCLUSÃO: em ratos, após hemorragia aguda, a dexmedetomidina determinou melhor função renal, porém maior dilatação tubular.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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No homem, considera-se emergência urológica a isquemia decorrente de torção testicular. Há controvérsias quanto ao tempo necessário para causar morbidade ou reversibilidade das lesões isquêmicas das células germinativas. Este estudo realizado em cães tem como objetivo determinar o período crítico do aparecimento e a reversibilidade das lesões após garroteamento do cordão espermático. Os resultados mostraram que duas horas é o período crítico de sobrevivência das células germinativas à isquemia. Após 60 dias, houve recuperação completa do epitélio germinativo. Animais com período de isquemia de 2h 30min, examinados após 60 dias, apresentaram necrose testicular.
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Acute renal failure (ARF) is a frequent complication in hospitalized patients and is strongly related to increase in mortality. In order to analyze the clinical outcome and the prognostic factors in hospital-acquired ARF a prospective study was performed. Data from 200 patients with established ARF during the period of January 1987 through July 1990 were collected. The incidence of ARF was 4.9/1000 admissions. Renal ischemia (50%) and nephrotoxic drugs (21%) were the main etiologic factors. The histologic study done in 43 patients showed: acute tubular necrosis (53%), tubular hydropic degeneration (16%), glomerulopathies (16%), and other lesions (15%). Dialysis therapy was performed in 101 patients. The mortality rate was 46.5% and the most important causes of death were. sepsis (38%), respiratory failure (19%), and multiple organ failure (11%). Higher mortality was observed in oliguric patients (62.9%) than nonoliguric (34.5%) (p < 0.05) and in ischemic renal failure (56.7%) when compared to nephrotoxic renal failure (14.7%) (p < 0.05). As primary cause of death was not associated to the acute renal failure, conclude that acute renal failure is an important marker of the gravity of the underlying disease and not the cause of death.
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Objective-To determine the effect of experimental intraluminal distention on microvascular perfusion of the small colon in horses.Animals-6 mixed-breed healthy horses (mean age [+/- SD], 9.1 +/- 2 years).Procedure-Under general anesthesia, the small colon was exposed by celiotomy and 3 segments were demarcated. In 1 of these segments, intraluminal obstruction was created by placement of a latex balloon inflated to a pressure of 40 mm Hg (obstructed segment). The other segments were the sham-operated segment and the control segment. Microvascular perfusion was evaluated in the mucosal, submucosal, muscular, and serosal layers by injection of 15-mum-diameter colored microspheres into branches of the caudal mesenteric artery. Recovery of microspheres was performed by tissue digestion, washing, and centrifugation. Distribution of microspheres in the intestinal layers was evaluated by direct observation of stained frozen sections by light microscopy.Results-A significant reduction was observed in total microvascular perfusion of obstructed segments, which was 26.4% of that of control segments. This reduction was not evident in the mucosal layer.Conclusions and Clinical Relevance-Intraluminal distention of the equine small colon wall can promote ischemia by a reduction in microvascular perfusion in the intestinal wall. Intestinal layers do not seem to be affected to the same extent, because the absolute value for mucosal perfusion did not decrease in the obstructed segment.
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OBJECTIVE: the aim of this study was to determine the oral status of renal transplant recipients receiving cyclosporin A (CsA) or tacrolimus (FK-506) as immunosuppressant.SUBJECTS AND METHODS: A total of 88 renal transplant recipients receiving CsA (63 men and 25 women, mean age 51.4 years) and 67 receiving FK-506 (57 men and 10 women, mean age 33.5 years) were included in the study. Donor type, histocompatibility, cold ischemia time and prior delayed graft function were similar between the two groups. Demographics and pharmacological data were recorded for all subjects.RESULTS: the results demonstrated that CsA caused a greater number of oral diseases. A greater number of gingival overgrowth was present in patients treated with CsA. However, the combined use with calcium channel blockers increased the gingival overgrowth number. The occurrence of candida in saliva was observed in 80 renal recipients treated with CsA and 20 treated with FK-506. The presence of squamous oral carcinoma (n = 3) and herpes simplex (n = 10) was observed in patients treated with CsA. These alterations were not observed in renal recipients treated with FK-506.CONCLUSIONS: Renal recipients constitute a high-risk group for oral diseases, as they are immunocompromised. However, the FK-506 regime appears to ameliorate this effect, compared with CsA. Adequate pre- and post-transplant oral health care is recommended for these subjects, irrespective of the time interval for which the drug is administered.