997 resultados para divertículo do colo
Resumo:
A aplicação de K está muitas vezes relacionada ao processo de rustificação, que tem por objetivo adaptar a muda às condições de plantio no campo. Neste sentido, este experimento foi conduzido visando avaliar o efeito do K na qualidade de mudas de três clones híbridos de Eucalyptus (E. grandis x E. urophylla). O experimento foi instalado no viveiro de mudas da empresa CENIBRA. As doses de potássio utilizadas foram: 0, 249, 747, 1494 e 2988 mg L-1. Aos 87 e 88 dias, foram avaliadas a altura da parte aérea, incremento em diâmetro de colo, relação altura da parte aérea/diâmetro de colo, concentração de K nas folhas e a relação N/K nas folhas. A aplicação de K na fase de rustificação aumentou, até determinada dose, o diâmetro de colo para os três clones avaliados, mas não se verificou influência do K na altura. A ausência de K resultou nos maiores valores da relação altura: diâmetro de colo para os três clones avaliados, ao passo que em mudas onde o K foi aplicado, esta relação apresentou valores menores e semelhantes. A aplicação de doses crescentes de K aumentou as concentrações foliares do nutriente. Todos os tratamentos apresentaram valores da relação N/K dentro do considerado adequado, exceto na maior dose de K aplicada. Conclui-se que, durante a fase de rustificação, a adubação potássica é recomendável, sendo indicada a dose de 249 mg L-1 de K por proporcionar os maiores valores em incremento de diâmetro de colo.
Resumo:
A crescente demanda por projetos de restauração florestal, devido aos desmatamentos e à exploração ilegal de madeira, tem exigido pesquisas sobre a produção e a qualidade de mudas florestais. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de diferentes tamanhos de tubetes na qualidade de mudas de essências nativas de diferentes grupos ecológico-sucessionais. Os tratamentos consistiram da combinação de três espécies: Hymenaea courbaril (jatobá), Tabebuia chrysotricha (ipê-amarelo) e Parapiptadenia rigida (guarucaia); com três tamanhos de tubetes para a semeadura: 50 cm³; 110 cm³ e 300 cm³. O delineamento utilizado foi de blocos aleatórios, com quatro repetições. A qualidade das mudas foi avaliada através dos atributos: altura, diâmetro do colo; área foliar; massa seca da parte aérea e do sistema radicular e índice de qualidade de Dickson. O aumento do volume do tubete gerou ganhos expressivos em altura nas mudas de guarucaia (até 92%) e ganhos menores nas mudas de jatobá (até 14%), o que foi atribuído a maior taxa de crescimento da primeira espécie, característica de início de sucessão ecológica. As mudas de ipê-amarelo apresentaram ganhos consideráveis em biomassa do sistema radicular (51 a 229%) com o aumento do tamanho do tubete. Nas três espécies, o tubete de 300 cm³ proporcionou mudas com altura e diâmetro do colo superiores aos daquelas produzidas nos demais tubetes, possibilitando reduzir o tempo de produção das mudas em até 70 dias.
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo avaliar diferenças genéticas entre três grupos de matrizes de Cedrela fissilis a partir de variáveis quantitativas juvenis em teste de progênies, para delinear zonas de coleta e uso de sementes da espécie na região de estudo, bem como avaliar a variabilidade genética do material amostrado. Instalou-se um teste de progênies, em viveiro, a partir de sementes de 48 matrizes amostradas nos Municípios de Rio Negrinho, Mafra e São Bento do Sul, no Estado de Santa Catarina; e em Lapa, Rio Negro, Campo do Tenente e Antonio Olinto, no Estado do Paraná. Das matrizes coletadas, 33 encontravam-se distribuídas em três grupos espaciais e 15 dispersas na região. O delineamento em blocos casualizados com oito repetições e 20 plantas por parcela foi empregado. Os dados avaliados incluíram: índice de velocidade de emergência, diâmetro do colo e altura das mudas (aos 61, 102 e 145 dias após a semeadura); sobrevivência, número de folhas por muda, massa seca da parte aérea e da raiz e área foliar da terceira folha totalmente expandida a contar do ápice. A metodologia de máxima verossimilhança restrita foi utilizada para a análise estatística, com o auxílio do software SELEGEN. Verificou-se que os caracteres juvenis apresentam elevado controle genético, podendo ser utilizados para avaliação da variabilidade genética de amostras de populações da espécie. Os três grupos de matrizes delimitados espacialmente não apresentam diferenças genéticas significativas, sendo possível inferir que as três áreas pertencem a uma mesma zona de coleta e uso de sementes
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A pupunheira (Bactris gasipaes Kunth), que vem sendo largamente cultivada no Brasil para produção de palmito, é propagada por sementes, sendo a formação de mudas a etapa bastante importante para o êxito do cultivo. Esta pesquisa foi realizada entre setembro de 2005 e agosto de 2006, em Campinas, SP, e teve por objetivo avaliar a compactação do substrato no crescimento da parte aérea de mudas de pupunheira. As plantas foram cultivadas em vasos de PVC de 25 cm de diâmetro e 27 cm de altura, em substrato arenoso. Os níveis de compactação empregados, impostos mediante o uso de prensa hidráulica, foram: 0; 0,204; 2,037; 4,074; e 6,112 kg cm-2, que propiciaram as seguintes densidades: 1,11; 1,12; 1,64; 1,84; e 2,00 g cm-3, respectivamente. O efeito dos tratamentos sobre o crescimento das plantas foi avaliado por meio de medidas mensais das variáveis: altura da planta e altura da haste, diâmetro do colo e comprimento da folha mais jovem completamente expandida (folha +1). A densidade de 1,64 g cm-3 propiciou o maior crescimento em altura total e da haste, diâmetro do colo e comprimento da folha +1, que no fim do experimento corresponderam a 80 cm, 30 cm, 28 cm e 50 cm, respectivamente. Essa foi a densidade em que as mudas se tornaram aptas ao plantio no campo mais cedo, aos cinco meses.
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A demanda por informações silviculturais de espécies florestais alternativas para reflorestamentos com fins econômicos, entre as quais incluem os métodos de produção de mudas, tem aumentado nos últimos anos. Neste trabalho, avaliou-se a influência de volumes de tubetes, com dimensões de 115, 180 e de 280 cm³, no crescimento de mudas de guanandi (Calophyllum brasiliense Cambess.) e cedro-australiano (Toona ciliata M. Roem. var. australis (F. Muell.) Bahadur). O substrato utilizado foi composto por uma mistura de 80% de substrato comercial e 20% de argila. Foram avaliados o diâmetro de colo e a altura das mudas aos 60, 90, 120 e 150 dias após a repicagem. Nessa última ocasião, determinou-se também o peso de massa seca da parte aérea, do sistema radicular e total, bem como o Índice de Qualidade de Dickson. Houve efeito do volume do tubete sobre as características das mudas, sendo o cedro-australiano a espécie mais responsiva. Conclui-se que para o guanandi o tubete mais indicado é o de 180 cm³ e para o cedro-australiano, o de 280 cm³.
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O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da inoculação dos fungos micorrízicos arbusculares (FMAs) e rizóbio no enraizamento, crescimento e nutrição de mudas de angico-vermelho (Anadenanthera macrocarpa (Benth) Brenan) propagadas via miniestaquia. Foram utilizadas seis progênies, das quais foram confeccionadas miniestacas com um par de folhas inteiras, bem como tubetes de 55 cm³ contendo substrato comercial Bioplant®. Foram testados quatro tratamentos: 8 kg m-3 de superfosfato simples (SS) misturados ao substrato; 4 kg m-3 de SS misturados ao substrato; 4 kg m-3 de SS misturados ao substrato e adição de suspensão contendo rizóbios; e 4 kg m-3 de SS e adição de suspensão contendo rizóbios e 5 g de solo contendo esporos de FMAs. Não houve interação entre os tratamentos para percentagem de sobrevivência das miniestacas e percentagem de miniestacas com raízes observadas na extremidade inferior do tubete, na saída da casa de vegetação (30 dias) e da casa de sombra (40 dias), provavelmente em função do sistema radicular ainda estar em formação. Houve diferenças entre as progênies para percentagem de sobrevivência das miniestacas, percentagem de miniestacas com raízes observadas na extremidade inferior do tubete, altura, diâmetro de colo e massa seca da parte aérea. As avaliações das características de crescimento das miniestacas enraizadas, principalmente com relação à sobrevivência a pleno sol (140 dias), evidenciam a eficiência dos rizóbios e FMAs na produção de mudas desta espécie. Conclui-se que a associação simbiótica com rizóbio e/ou FMA favorece a produção de mudas de A. macrocarpa via miniestaquia.
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Com base na Teoria Geral dos Sistemas, na "Ótica da Teoria do Caos" e auxiliada pela Engenharia de Sistemas se desenvolveu um modelo ecológico de sistema para a recuperação ambiental tratando a área como um sistema dinâmico complexo, hipersensível às condições iniciais de preparação do terreno. Partindo da hipótese de que as áreas degradadas são hipersensíveis às condições iniciais de preparação do terreno, aplicou-se a técnica das rugosidades para desencadear ao longo do tempo propriedades emergentes que aceleram o processo de recuperação ambiental. Avaliou-se, no processo de recuperação ambiental a evolução dos componentes, solo, vegetação, fauna, água e microclima sob o efeito das rugosidades, como componentes auxiliares na internalização da matéria e energia na área degradada. Comparou-se a evolução das variáveis ambientais bióticas e abióticas no modelo de preparação do terreno irregular com o modelo convencional, formado por superfícies planas e mais regulares. Confirmou-se que as rugosidades se comportam como atratores gravitacionais que geram ilhas de diversidade, incorporando ao sistema uma dinâmica hipersensível a essas condições iniciais e funcionam como nucleadoras que desencadeiam efeitos amplificados pela retroalimentação, que potencializam e aceleram a recuperação ambiental. Todas as variáveis biométricas da espécie Mimosa scabrella (altura, diâmetro do colo, DAP e área da copa) e altura da vegetação espontânea apresentaram crescimento mais acelerado nas áreas irregulares, resultando em mudanças ambientais dos fatores abióticos. Concluiu-se que o modelo ecológico proposto e os resultados práticos obtidos validam o diagrama de influência como ferramenta importante para entender as relações de causalidade e retroalimentação das variáveis e sua evolução temporal no processo de recuperação ambiental.
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O objetivo deste estudo foi avaliar o processo de crescimento do Eucalyptus grandis quando submetido à irregularização do terreno. Baseando-se na "Ótica da Teoria do Caos" e partindo-se da hipótese de que as áreas reflorestadas por E. grandis são consideravelmente sensíveis às condições iniciais de preparação do solo, aplicou-se a técnica das rugosidades (variações do relevo alternando superfícies côncavas e convexas) para desencadear ao longo do tempo propriedades emergentes que aceleram o processo de crescimento vegetal. A área de estudo localiza-se na Bacia Hidrográfica do Rio Itajaí, em Brusque, SC. Esta foi dividida em quatro parcelas menores: duas com tratamentos irregulares (IR-A e IR-B) e outras duas com tratamentos regulares (R-A e R-B). Os tratamentos irregulares consistiram na abertura de cavas, utilizando-se uma retroescavadeira hidráulica, intercaladas com 1 m de largura, 4 a 5 m de comprimento e 0,5 m de profundidade. Nos tratamentos regulares foi adotado o cultivo mínimo do solo, onde o preparo do solo ficou restrito às linhas ou covas de plantio. Na análise do desenvolvimento de E. grandis (altura, diâmetro do colo e na altura do peito - DAP) verificou-se diferenças estatísticas entre as técnicas de preparação do solo, sendo os maiores valores nos tratamentos irregulares. Nas parcelas irregulares (IR-A e IR-B) foram encontrados os maiores valores médios de altura (5,29 m e 5,46 m), diâmetro do colo (45,65 mm e 45,4 mm) e DAP (4,44 cm e 4,79 cm), respectivamente. Pressupõe-se que as rugosidades funcionaram efetivamente como componentes auxiliares na internalização da matéria, retendo água, sedimentos e nutrientes, fato que deve ter potencializado e acelerado o crescimento do E. grandis.
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Este estudo teve por objetivo avaliar a influência de diferentes padrões de miniestacas no enraizamento e produção de mudas do híbrido do Eucalyptus grandis Hill x E. urophylla S.T. Black no verão e no inverno. Experimentos com cinco clones e 12 diferentes padrões de miniestacas foram conduzidos em duas épocas do ano (verão e inverno). A sobrevivência e enraizamento das miniestacas foram avaliados na saída da casa de vegetação e na saída da casa de sombra e, a pleno sol, a sobrevivência, a altura, o diâmetro do colo, o peso de massa seca da parte aérea e o da raiz. Os resultados indicaram que a manutenção das folhas é importante para o enraizamento de miniestacas de Eucalyptus grandis x E. urophylla, e as folhas basais obtiveram maiores valores de enraizamento. Mudas produzidas no verão, utilizando miniestacas de 10 cm de tamanho, tiveram maior crescimento. A metodologia de não redução das folhas mostrou-se procedimento adequado para produção de mudas nas duas épocas do ano.
Resumo:
O estudo de produção de mudas florestais com potencial madeireiro adquire grande importância diante da necessidade de reposição dessas espécies devido à forte exploração comercial, recomposição de vegetação em áreas degradadas e utilização ornamental. O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento inicial de mudas de três espécies florestais nativas, mulateiro (Calycophyllum spruceanum Benth.), amarelão (Aspidosperma parvifolium A.DC.) e freijó [Cordia alliodora (Ruiz & Pav.) Cham.] em diferentes substratos à base de resíduos agroflorestais. Os substratos testados foram Terra - Testemunha (T), Resíduo de Açaí Peneirado (RAP), (T)+(RAP) (1:1 v/v) e Casca de Amendoim Triturada (CAT) + Casca de Castanha Triturada (CCT) + Terra (T) (1:1:1 v/v/v) em delineamento inteiramente casualizado no arranjo fatorial 3x4 (três espécies x quatro substratos) resultando em 12 tratamentos, com cinco repetições de duas plântulas, totalizando em 120 unidades amostrais, sendo o crescimento das mudas observado por um período de 120 dias. Os parâmetros utilizados para avaliação do crescimento foram altura da parte aérea, diâmetro do colo, massa seca da parte aérea, das raízes e total. Dentre os substratos estudados, a composição CAT+CCT+T mostrou-se adequado para o cultivo do amarelão, freijó e mulateiro, no entanto, as mudas do último desenvolveram-se melhor no substrato terra.
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A produção de mudas florestais, seja com finalidade econômica ou conservacionista, depende de conhecimentos relacionados ao crescimento e desenvolvimento vegetal. O estudo de uma planta em diferentes condições ambientais permite definir e aprimorar formas de cultivos mais adequadas. No trabalho, objetivou-se avaliar o crescimento de mudas de Dalbergia nigra (jacarandá caviúna) e Chorisia speciosa (paineira) cultivadas em casas de vegetação sob diferentes níveis de sombreamento, com o intuito de determinar o sombreamento mais adequado ao crescimento e relacionar suas respostas ao contexto ecológico. As sementes das espécies foram germinadas e cultivadas em casas de vegetação nas condições de 0, 22, 50, 70, 84 e 91 % de sombreamento. As variáveis analisadas foram altura de plantas, diâmetro do colo, área foliar total e a relação altura/diâmetro, sendo coletados os dados aos 30, 60, 90 e 180 dias após a emergência. As mudas de jacarandá caviúna tiveram maior altura, diâmetro do colo e área foliar nos tratamentos com sombreamento intermediários (50%, 70% e 84% de sombra) e apresentou características de espécies tolerantes a sombra e de estágios mais avançados de sucessão, se aproximando de espécies secundárias tardias a clímax. Por outro lado, as mudas de paineira apresentaram melhor crescimento no tratamento sem sombra (0%) e nos tratamentos com sombreamentos leves (20 e 50%), com características de espécies heliófitas em etapas iniciais de sucessão e aproximando-se de plantas pioneiras a secundárias iniciais.
Resumo:
Este trabalho objetivou avaliar diferentes substratos na emergência e crescimento de mudas de Enterolobium contortisiliquum. Foram avaliadas composições a partir dos materiais vermiculita, moinha de carvão vegetal, subsolo, composto orgânico e serragem de madeira, totalizando 16 tratamentos. Durante 120 dias, avaliaram-se a emergência, o índice de velocidade e o tempo médio de emergência, a altura total da planta, o comprimento da raiz, o comprimento da parte aérea, o diâmetro do colo, o número de nódulos, a massa seca da raiz, a massa seca da parte aérea e o volume de raiz, além do índice de qualidade de Dickson. A maioria dos substratos apresentou resultados satisfatórios, destacando-se os tratamentos com 50% de vermiculita e 50% de composto orgânico e o tratamento com 33% de vermiculita, 33% de moinha de carvão vegetal e 33% de composto orgânico.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a viabilidade do uso de lodo de esgoto como componente do substrato para produção de mudas de aroeira-pimenteira (Schinus terebinthifolius Raddi). Para tanto, foram testadas as seguintes proporções de lodo de esgoto/casca de arroz carbonizada, em tubetes com 50 cm³: 80/20, 70/30, 60/40, 50/50 e 40/60, as quais foram comparadas ao substrato comercial comumente usado em viveiro florestal. Foram avaliados a altura de planta, o diâmetro de colo e o acúmulo de matéria seca de parte aérea e raiz, bem como se procedeu à análise química do tecido vegetal de parte aérea e raiz. As mudas de Schinus terebinthifolius desenvolvidas em substrato com 40, 50 e 60% de lodo de esgoto apresentaram crescimento inferior ao da testemunha, entretanto, considerando os parâmetros relação altura da planta/diâmetro do colo, produção de matéria seca de parte aérea e raiz e aspectos nutricionais, que atestam a qualidade da muda, os resultados foram satisfatórios. Portanto, conclui-se que o uso do resíduo lodo de esgoto na composição de substratos para a produção de mudas de espécies florestais é uma alternativa promissora.
Resumo:
O experimento foi conduzido em casa de vegetação da Universidade Federal de Minas Gerais, com o objetivo de avaliar o crescimento inicial, a eficiência de uso do P e frações de fósforo em três espécies florestais submetidas a quatro níveis de P. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado em arranjo fatorial (3 x 4) com três repetições. Mudas de gonçalo-alves (Astronium fraxinifolium Schott) e barbatimão (Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville), espécies nativas do Cerrado, e acácia-australiana (Acacia mangium Willd.), espécie exótica, foram cultivadas em Latossolo Vermelho-Amarelo adubado com 0, 150, 300 e 600 mg dm-3 de P.Aos 240 dias após a emergência, as plantas foram avaliadas quanto a altura, diâmetro do colo, produção de matéria seca, fósforo total solúvel em ácido e frações de P. As diferentes doses de fósforo influenciaram o crescimento inicial, a absorção e os teores totais e das frações de P, nas três espécies. A espécie acácia-australiana apresentou maior crescimento em relação às espécies nativas nas maiores doses de P. As espécies do Cerrado, por sua vez, apresentaram maior investimento em raízes e maior armazenamento de fósforo em formas inorgânicas, com destaque para o barbatimão. A relação P inorgânico:P orgânico mostrou-se adequada para a avaliação do status nutricional de P de espécies florestais.
Resumo:
O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da redução foliar no enraizamento de dois tipos (apicais e intermediárias) de miniestacas e microestacas de quatro clones híbridos de Eucalyptus globulus. Foram realizadas avaliações quanto ao percentual de sobrevivência, raízes emitidas na extremidade inferior do tubete, enraizamento, altura, diâmetro do colo e massa seca da parte aérea e da raiz. Aos 90 dias de idade, pôde-se concluir que as estacas apicais sem e com redução foliar foram superiores às intermediárias e os clones se comportaram de maneira diferenciada em relação ao enraizamento das miniestacas e microestacas. A propagação vegetativa por estacas apicais sem redução foliar pode ser recomendada para a produção de mudas de Eucalyptus urophylla x E. globuluse de Eucalyptus grandis x E. globulus.