834 resultados para Tuberous sclerosis
Resumo:
Introdução: A esclerose mesial temporal (EMT) é a principal causa de epilepsia resistente ao tratamento medicamentoso. Pacientes com EMT apresentam dificuldades no processamento semântico e fonológico de linguagem e maior incidência de reorganização cerebral da linguagem (bilateral ou à direita) em relação à população geral. A ressonância magnética funcional (RMf) permite avaliar a reorganização cerebral das redes de linguagem, comparando padrões de ativação cerebral entre diversas regiões cerebrais. Objetivo: Investigar o desempenho linguístico de pacientes com EMT unilateral esquerda e direita e a ocorrência de reorganização das redes de linguagem com RMf para avaliar se a reorganização foi benéfica para a linguagem nestes pacientes. Métodos: Utilizamos provas clínicas de linguagem e paradigmas de nomeação visual e responsiva para RMf, desenvolvidos para este estudo. Foram avaliados 24 pacientes com EMTe, 22 pacientes com EMTd e 24 controles saudáveis, submetidos a provas de linguagem (fluência semântica e fonológica, nomeação de objetos, verbos, nomes próprios e responsiva, e compreensão de palavras) e a três paradigmas de linguagem por RMf [nomeação por confrontação visual (NCV), nomeação responsiva à leitura (NRL) e geração de palavras (GP)]. Seis regiões cerebrais de interesse (ROI) foram selecionadas (giro frontal inferior, giro frontal médio, giro frontal superior, giro temporal inferior, giro temporal médio e giro temporal superior). Índices de Lateralidade (ILs) foram calculados com dois métodos: bootstrap, do programa LI-Toolbox, independe de limiar, e PSC, que indica a intensidade da ativação cerebral de cada voxel. Cada grupo de pacientes (EMTe e EMTd) foi dividido em dois subgrupos, de acordo com o desempenho em relação aos controles na avaliação clinica de linguagem. O <= -1,5 foi utilizado como nota de corte para dividir os grupos em pacientes com bom e com mau desempenho de linguagem. Em seguida, comparou-se o desempenho linguístico dos subgrupos ao índices IL-boot. Resultados: Pacientes com EMT esquerda e direita mostraram pior desempenho que controles nas provas clínicas de nomeação de verbos, nomeação de nomes próprios, nomeação responsiva e fluência verbal. Os mapas de ativação cerebral por RMf mostraram efeito BOLD em regiões frontais e temporoparietais de linguagem. Os mapas de comparação de ativação cerebral entre os grupos revelaram que pacientes com EMT esquerda e direita apresentam maior ativação em regiões homólogas do hemisfério direito em relação aos controles. Os ILs corroboraram estes resultados, mostrando valores médios menores para os pacientes em relação aos controles e, portanto, maior simetria na representação da linguagem. A comparação entre o IL-boot e o desempenho nas provas clínicas de linguagem indicou que, no paradigma de nomeação responsiva à leitura, a reorganização funcional no giro temporal médio, e possivelmente, nos giros temporal inferior e superior associou-se a desempenho preservado em provas de nomeação. Conclusão: Pacientes com EMT direita e esquerda apresentam comprometimento de nomeação e fluência verbal e reorganização da rede cerebral de linguagem. A reorganização funcional de linguagem em regiões temporais, especialmente o giro temporal médio associou-se a desempenho preservado em provas de nomeação em pacientes com EMT esquerda no paradigma de RMf de nomeação responsiva à leitura
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The purpose of this investigation was to determine if the way patients are informed of the diagnosis of multiple sclerosis (MS) affects their feelings about themselves as people with MS. Building on illness narrative, I hoped to examine how patients “storied” their experience of being informed of the diagnosis of MS and whether this “storying” had a lasting impact on their self-concept. The alternative would be that no connection exists between how a neurologist informs a patient of the diagnosis and how a person makes sense of their diagnosis and life with MS. Due to study limitations (e.g., small sample size, threat of response bias), the results are unclear about whether the way in which the news is broken has a lasting effect on patients' perceptions. However, review of the literature and patient responses indicate that there is a need for psychological intervention when patients are diagnosed with MS.
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Optic neuritis is an inflammation of the optic nerve and may be related to different systemic conditions. The clinical presentation of this pathology usually includes sudden loss of visual acuity (VA) which may be unilateral or bilateral, visual field restriction, pain with eye movements, dyschromatopsia, a relative afferent pupillary defect and optic disk swelling. Optic neuritis in children has specific clinical features and a better prognosis than in adulthood. Although usually appears an underlying viral disease, the main concern for practitioners is the relationship of optic neuritis with multiple sclerosis. In addition to the classical techniques as magnetic resonance imaging (MRI), current tendencies of diagnosis for eye practitioners include new imaging devices as optical coherence tomography (OCT), useful to show a thinning of the retinal fibers layer (RFL) after the inflammatory episode. Regarding the management of these patients, short-term intravenous steroid dosages seem to be the best option to treat acute attacks characterized by a very poor bilateral VA.
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Faced with a diagnosis of multiple sclerosis, I began with the objective of discovering methods for creating art that were still accessible to me. Along the way, I encountered others who had travelled this road before me. Their experiences led me to examine, not only my art, but also my political orientations, my love obligations and my transitioning self. In my varied art pieces, I conjure something from diverse sources and different worldviews, including contemporary feminist performance art and disability cultural theory. My thesis is a project. I make things: puppets, videos and performances, which included the exhibition, Need to be Adored (2014), staged in the digital media lab of the Isabel Bader Centre for the Performing Arts in Kingston, Ontario, Canada. The exhibition introduced thirteen of my puppets and a thirty-two-minute looped video. Following the exhibition, I put the puppets away and spent two years reading. Finally, taking my inspiration from Carolyn Ellis’s The Autoethnographic I (Ellis 2004), I turned my processes into words. I wrote out my experiences. I created an alternative text of my identity from an able-bodied cis-identified woman into a disabled trans-feminist artist academic. The writing required an uncomfortably intimate examination of my life. Nothing less than complete honesty would allow me to understand my new location. The resulting text is a lyrical and sometimes whimsical flow of consciousness that invites the reader to imagine what it might be like to engage in such a candid review of everything one holds close to one’s heart. Contained within are all my identities. In this text I let some out. This is a story of unsettling. I am working on my art practices, creating a cast of characters from cloth. Puppets. El becomes the exulted main character of a fictional accounting. She uncovers her queer roots and begins to see that she is at the centre of a very strange geography. Her desire to make film is revealed as she re-remembers her childhood through a disability lens.
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La sclérodermie (SSc) est une maladie rare affectant les personnes génétiquement prédisposées d’une réponse immunitaire défectueuse. Malgré les derniers avancements et développements dans le domaine, l’étiologie et la pathogénèse de la maladie demeurent peu comprises. Par ailleurs, il y a un ralentissement dans la compréhension de cette maladie à cause du manque de modèle animal représentatif de la SSc humaine. Malgré plusieurs lacunes, les souris traitées avec la bléomycine ou portant des modifications génétiques (TSK-1) sont très utilisées dans les études précliniques de la SSc mais elles ne présentent pas toutes les caractéristiques de cette maladie. Pour contribuer à la recherche sur la SSc, la stagiaire postdoctorale Dre Heena Mehta a développé dans le laboratoire du Dre Sarfati en collaboration avec le Dr Senécal, un modèle de souris expérimental induit par l’immunisation de cellules dendritiques (DCs) chargées de peptides de la protéine topoisomérase I (TOPOIA et TOPOIB). Dans le but de caractériser ce modèle murin et d’établir un profil immunitaire, j’ai concentré mes analyses principalement sur les caractéristiques de la SSc telles que la fibrose, l’inflammation, l’hyper-γ-globulinémie polyclonale, la vasculopathie ainsi que de l’expression de cytokines. Brièvement, l’immunisation de souris avec les DCs chargées avec la topoisomérase I (TOPOI) a induit l’inflammation pulmonaire et cutanée, en plus de la fibrose sous forme diffuse (dcSSc). Les souris présentaient également des symptômes de la vasculopathie ainsi que des taux élevés d’anticorps polyclonaux. Les résultats démontraient que les peptides TOPOIA étaient efficaces dans l’induction de la fibrose et de la réponse inflammatoire alors que les peptides TOPOIB étaient surtout impliqués dans la fibrose cutanée. En plus de nos résultats, les observations préliminaires sur le profil de cytokines tissulaires suggéraient que ce modèle pourrait remplacer ou complémenter les autres modèles animaux de SSc.
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Cette thèse se compose en deux parties: Première Partie: La conception et la synthèse d’analogues pyrrolidiniques, utilisés comme agents anticancéreux, dérivés du FTY720. FTY720 est actuellement commercialisé comme médicament (GilenyaTM) pour le traitement de la sclérose en plaques rémittente-récurrente. Il agit comme immunosuppresseur en raison de son effet sur les récepteurs de la sphingosine-1-phosphate. A fortes doses, FTY720 présente un effet antinéoplasique. Cependant, à de telles doses, un des effets secondaires observé est la bradycardie dû à l’activation des récepteurs S1P1 et S1P3. Ceci limite son potentiel d’utilisation lors de chimiothérapie. Nos précédentes études ont montré que des analogues pyrrolidiniques dérivés du FTY720 présentaient une activité anticancéreuse mais aucune sur les récepteurs S1P1 et S1P3. Nous avons soumis l’idée qu’une étude relation structure-activité (SARs) pourrait nous conduire à la découverte de nouveaux agents anti tumoraux. Ainsi, deux séries de composés pyrrolidiniques (O-arylmethyl substitué et C-arylmethyl substitué) ont pu être envisagés et synthétisés (Chapitre 1). Ces analogues ont montré d’excellentes activités cytotoxiques contre diverses cellules cancéreuses humaines (prostate, colon, sein, pancréas et leucémie), plus particulièrement les analogues actifs qui ne peuvent pas être phosphorylés par SphK, présentent un plus grand potentiel pour le traitement du cancer sans effet secondaire comme la bradycardie. Les études mécanistiques suggèrent que ces analogues de déclencheurs de régulation négative sur les transporteurs de nutriments induisent une crise bioénergétique en affamant les cellules cancéreuses. Afin d’approfondir nos connaissances sur les récepteurs cibles, nous avons conçu et synthétisé des sondes diazirine basées sur le marquage d’affinité aux photons (méthode PAL: Photo-Affinity Labeling) (Chapitre 2). En s’appuyant sur la méthode PAL, il est possible de récolter des informations sur les récepteurs cibles à travers l’analyse LC/MS/MS de la protéine. Ces tests sont en cours et les résultats sont prometteurs. Deuxième partie: Coordination métallique et catalyse di fonctionnelle de dérivés β-hydroxy cétones tertiaires. Les réactions de Barbier et de Grignard sont des méthodes classiques pour former des liaisons carbone-carbone, et généralement utilisées pour la préparation d’alcools secondaires et tertiaires. En vue d’améliorer la réaction de Grignard avec le 1-iodobutane dans les conditions « one-pot » de Barbier, nous avons obtenu comme produit majoritaire la β-hydroxy cétone provenant de l’auto aldolisation de la 5-hexen-2-one, plutôt que le produit attendu d’addition de l’alcool (Chapitre 3). La formation inattendue de la β-hydroxy cétone a également été observée en utilisant d’autres dérivés méthyl cétone. Étonnement dans la réaction intramoléculaire d’une tricétone, connue pour former la cétone Hajos-Parrish, le produit majoritaire est rarement la β-hydroxy cétone présentant la fonction alcool en position axiale. Intrigué par ces résultats et après l’étude systématique des conditions de réaction, nous avons développé deux nouvelles méthodes à travers la synthèse sélective et catalytique de β-hydroxy cétones spécifiques par cyclisation intramoléculaire avec des rendements élevés (Chapitre 4). La réaction peut être catalysée soit par une base adaptée et du bromure de lithium comme additif en passant par un état de transition coordonné au lithium, ou bien soit à l’aide d’un catalyseur TBD di fonctionnel, via un état de transition médiée par une coordination bidenté au TBD. Les mécanismes proposés ont été corroborés par calcul DFT. Ces réactions catalytiques ont également été appliquées à d’autres substrats comme les tricétones et les dicétones. Bien que les efforts préliminaires afin d’obtenir une enantioselectivité se sont révélés sans succès, la synthèse et la recherche de nouveaux catalyseurs chiraux sont en cours.
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"A Esclerose Múltipla é uma doença inflamatória e desmielinizante crónica, imuno-mediada, com expressão clínica variável. Com esta revisão da literatura pretendemos compreender em que medida a Hipnose Clínica se poderá assumir como um recurso terapêutico eficaz no contexto da adaptação e vivência da Esclerose Múltipla. Reflectiremos acerca das características da Esclerose Múltipla, da Hipnose Clínica e do impacto dos processos psicoterapêuticos, de uma forma geral, no ser humano. É então possível concluir que a Hipnose Clínica se poderá assumir como uma ferramenta terapêutica útil no contexto da Esclerose Múltipla, por incluir na sua abordagem a exploração de aspectos vivenciais de grande impacto emocional, abordando e agindo em simultâneo sobre as sensações corporais associadas às mesmas, facilitando a integração de uma “consciência” do corpo fundamental para a vivência de um portador desta patologia. Apesar disso, é inegável a necessidade de se realizarem estudos específicos acerca do tema."
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BACKGROUND Intravenous immunoglobulin (IVIG) proved to be an efficient anti-inflammatory treatment for a growing number of neuroinflammatory diseases and protects against the development of experimental autoimmune encephalomyelitis (EAE), a widely used animal model for multiple sclerosis (MS). METHODS The clinical efficacy of IVIG and IVIG-derived F(ab')2 fragments, generated using the streptococcal cysteine proteinase Ide-S, was evaluated in EAE induced by active immunization and by adoptive transfer of myelin-specific T cells. Frequency, phenotype, and functional characteristics of T cell subsets and myeloid cells were determined by flow cytometry. Antibody binding to microbial antigen and cytokine production by innate immune cells was assessed by ELISA. RESULTS We report that the protective effect of IVIG is lost in the adoptive transfer model of EAE and requires prophylactic administration during disease induction. IVIG-derived Fc fragments are not required for protection against EAE, since administration of F(ab')2 fragments fully recapitulated the clinical efficacy of IVIG. F(ab')2-treated mice showed a substantial decrease in splenic effector T cell expansion and cytokine production (GM-CSF, IFN-γ, IL-17A) 9 days after immunization. Inhibition of effector T cell responses was not associated with an increase in total numbers of Tregs but with decreased activation of innate myeloid cells such as neutrophils, monocytes, and dendritic cells. Therapeutically effective IVIG-derived F(ab')2 fragments inhibited adjuvant-induced innate immune cell activation as determined by IL-12/23 p40 production and recognized mycobacterial antigens contained in Freund's complete adjuvant which is required for induction of active EAE. CONCLUSIONS Our data indicate that F(ab')2-mediated neutralization of adjuvant contributes to the therapeutic efficacy of anti-inflammatory IgG. These findings might partly explain the discrepancy of IVIG efficacy in EAE and MS.
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Fused in sarcoma (FUS) is a ubiquitously expressed RNA-binding protein proposed to function in various RNA metabolic pathways, including transcription regulation, pre-mRNA splicing, RNA transport and microRNA processing. Mutations in the FUS gene were identified in patients with amyotrophic lateral sclerosis (ALS), but the pathomechanisms by which these mutations cause ALS are not known. Here, we show that FUS interacts with the minor spliceosome constituent U11 snRNP, binds preferentially to minor introns and directly regulates their removal. Furthermore, a FUS knockout in neuroblastoma cells strongly disturbs the splicing of minor intron-containing mRNAs, among them mRNAs required for action potential transmission and for functional spinal motor units. Moreover, an ALS-associated FUS mutant that forms cytoplasmic aggregates inhibits splicing of minor introns by trapping U11 and U12 snRNAs in these aggregates. Collectively, our findings suggest a possible pathomechanism for ALS in which mutated FUS inhibits correct splicing of minor introns in mRNAs encoding proteins required for motor neuron survival.
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BACKGROUND Contrast-enhanced (ce) fluid-attenuated inversion recovery magnetic resonance imaging (FLAIR MRI) has recently been shown to identify leptomeningeal pathology in multiple sclerosis. OBJECTIVE To demonstrate leptomeningeal enhancement on three-dimensional (3D) FLAIR in a case of Susac's syndrome. METHODS Leptomeningeal enhancement was correlated with clinical activity over 20 months and compared to retinal fluorescein angiography. RESULTS The size, number, and location of leptomeningeal enhancement varied over time and generally correlated with symptom severity. The appearance was remarkably similar to that of retinal vasculopathy. CONCLUSION Ce 3D FLAIR may aid in diagnosis and understanding of pathophysiology in Susac's syndrome and may serve as a biomarker for disease activity.
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Cette thèse se compose en deux parties: Première Partie: La conception et la synthèse d’analogues pyrrolidiniques, utilisés comme agents anticancéreux, dérivés du FTY720. FTY720 est actuellement commercialisé comme médicament (GilenyaTM) pour le traitement de la sclérose en plaques rémittente-récurrente. Il agit comme immunosuppresseur en raison de son effet sur les récepteurs de la sphingosine-1-phosphate. A fortes doses, FTY720 présente un effet antinéoplasique. Cependant, à de telles doses, un des effets secondaires observé est la bradycardie dû à l’activation des récepteurs S1P1 et S1P3. Ceci limite son potentiel d’utilisation lors de chimiothérapie. Nos précédentes études ont montré que des analogues pyrrolidiniques dérivés du FTY720 présentaient une activité anticancéreuse mais aucune sur les récepteurs S1P1 et S1P3. Nous avons soumis l’idée qu’une étude relation structure-activité (SARs) pourrait nous conduire à la découverte de nouveaux agents anti tumoraux. Ainsi, deux séries de composés pyrrolidiniques (O-arylmethyl substitué et C-arylmethyl substitué) ont pu être envisagés et synthétisés (Chapitre 1). Ces analogues ont montré d’excellentes activités cytotoxiques contre diverses cellules cancéreuses humaines (prostate, colon, sein, pancréas et leucémie), plus particulièrement les analogues actifs qui ne peuvent pas être phosphorylés par SphK, présentent un plus grand potentiel pour le traitement du cancer sans effet secondaire comme la bradycardie. Les études mécanistiques suggèrent que ces analogues de déclencheurs de régulation négative sur les transporteurs de nutriments induisent une crise bioénergétique en affamant les cellules cancéreuses. Afin d’approfondir nos connaissances sur les récepteurs cibles, nous avons conçu et synthétisé des sondes diazirine basées sur le marquage d’affinité aux photons (méthode PAL: Photo-Affinity Labeling) (Chapitre 2). En s’appuyant sur la méthode PAL, il est possible de récolter des informations sur les récepteurs cibles à travers l’analyse LC/MS/MS de la protéine. Ces tests sont en cours et les résultats sont prometteurs. Deuxième partie: Coordination métallique et catalyse di fonctionnelle de dérivés β-hydroxy cétones tertiaires. Les réactions de Barbier et de Grignard sont des méthodes classiques pour former des liaisons carbone-carbone, et généralement utilisées pour la préparation d’alcools secondaires et tertiaires. En vue d’améliorer la réaction de Grignard avec le 1-iodobutane dans les conditions « one-pot » de Barbier, nous avons obtenu comme produit majoritaire la β-hydroxy cétone provenant de l’auto aldolisation de la 5-hexen-2-one, plutôt que le produit attendu d’addition de l’alcool (Chapitre 3). La formation inattendue de la β-hydroxy cétone a également été observée en utilisant d’autres dérivés méthyl cétone. Étonnement dans la réaction intramoléculaire d’une tricétone, connue pour former la cétone Hajos-Parrish, le produit majoritaire est rarement la β-hydroxy cétone présentant la fonction alcool en position axiale. Intrigué par ces résultats et après l’étude systématique des conditions de réaction, nous avons développé deux nouvelles méthodes à travers la synthèse sélective et catalytique de β-hydroxy cétones spécifiques par cyclisation intramoléculaire avec des rendements élevés (Chapitre 4). La réaction peut être catalysée soit par une base adaptée et du bromure de lithium comme additif en passant par un état de transition coordonné au lithium, ou bien soit à l’aide d’un catalyseur TBD di fonctionnel, via un état de transition médiée par une coordination bidenté au TBD. Les mécanismes proposés ont été corroborés par calcul DFT. Ces réactions catalytiques ont également été appliquées à d’autres substrats comme les tricétones et les dicétones. Bien que les efforts préliminaires afin d’obtenir une enantioselectivité se sont révélés sans succès, la synthèse et la recherche de nouveaux catalyseurs chiraux sont en cours.
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The present study explored the nature of benefit finding in HIV/AIDS caregiving, and examined relations among caregiver adjustment, benefit finding, and stress and coping variables. A total of 64 HIV/AIDS caregivers and 46 care recipients completed interviews and questionnaires. First, the study aimed to explore the types of benefits associated with HIV/AIDS caregiving. Content analyses of caregiver responses to an interview question inquiring about gains from caregiving revealed eight benefit themes. Second, the study aimed to examine relations between caregiver adjustment and both benefit finding and stress and coping variables. We hypothesized that number of caregiver reported benefits, social support, challenge and control appraisals, and problem focused coping would be inversely related to poorer adjustment, whereas care recipient reported global distress and illness, caregiver threat appraisal and passive-avoidant emotion-focused coping would be positively associated with poorer adjustment. Correlations indicated that poorer adjustment (measured by global distress, depression, caregiving impact, social adjustment and health status) was positively correlated with care-recipient distress, threat appraisals and passive avoidant coping and inversely correlated with social support, and number of reported benefits. Unexpectedly, problem-focused coping, controllability and challenge appraisals, and care recipient illness were unrelated to adjustment. Third, the study aimed to examine relations between benefit finding and stress and coping variables. Correlations indicated that benefit finding was related to social support use, seeking social support coping and problem-solving coping. Findings indicate that the benefit finding and stress/coping frameworks have utility in guiding research into adaptation to HIV/AIDS caregiving. Results also indicate targets for intervention in the provision of services for HIV/AIDS caregivers.
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CCR5 plays a key role in the distribution of CD45RO+ T cells and contributes to generation of a T helper 1 immune response. CCR5-Delta32 is a 32-bp deletion associated with significant reduction in cell surface expression of the receptor. We investigated the role of CCR5-Delta32 on susceptibility to ulcerative colitis (UC), Crohn's disease ( CD) and primary sclerosing cholangitis (PSC). Genotype and allelic association analyses were performed in 162 patients with UC, 131 with CD, 71 with PSC and 419 matched controls. There was a significant difference in CCR5 genotype (OR 2.27, P = 0.003) between patients with sclerosing cholangitis and controls. Similarly, CCR5-Delta32 allele frequency was significantly higher in sclerosing cholangitis (17.6%) compared to controls (9.9%, OR 2.47, P = 0.007) and inflammatory bowel disease patients without sclerosing cholangitis ( 11.3%, OR 1.9, P = 0.027). There were no significant differences in CCR5 genotype or allele frequency between those with either UC or CD and controls. Genotypes with the CCR5-Delta32 variant were increased in patients with severe liver disease defined by portal hypertension and/or transplantation (45%) compared to those with mild liver disease (21%, OR 3.17, P = 0.03). The CCR5-Delta32 mutation may influence disease susceptibility and severity in patients with PSC.
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The Cotard syndrome is characterized by the delusion where an individual insists that he has died or part of his body has decayed. Although described classically in schizophrenia and bipolar disorder, physical disorders including migraine, tumour and trauma have also been associated with the syndrome. Two new cases are described here, the one associated with arteriovenous malformations and the other with probable multiple sclerosis. The delusion has been embarrassing to each patient. Study of such cases may have wider implications for the understanding of the psychotic interpretation of body image, for example that occurring in anorexia nervosa.