971 resultados para Spinoza, Benedictus de (1632-1677)
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
A tromboflebite superficial de membros inferiores é doença de ocorrência comum, estando associada a diversas condições clínicas e cirúrgicas. Historicamente considerada doença benigna, devido à sua localização superficial e ao fácil diagnóstico, o tratamento foi conservador durante muito tempo, na maioria dos casos. Entretanto, relatos recentes de freqüências altas de complicações tromboembólicas associadas - 22 a 37% para trombose venosa profunda e até 33% para embolia pulmonar - alertaram para a necessidade de abordagens diagnósticas e terapêuticas mais amplas, visando diagnosticar e tratar essas possíveis complicações. A possibilidade da coexistência dessas e de outras desordens sistêmicas (colagenoses, neoplasias, trombofilias) interfere na avaliação e influencia a conduta terapêutica, que pode ser clínica, cirúrgica ou combinada. No entanto, devido à falta de ensaios clínicos controlados e às incertezas quanto a sua história natural, o diagnóstico e o tratamento da tromboflebite superficial continuam indefinidos. Neste trabalho, foi feita uma revisão da literatura analisando-se a epidemiologia, fisiopatologia e estado atual do diagnóstico e tratamento da tromboflebite superficial.
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Um longo caminho foi percorrido desde as primeiras intervenções cirúrgicas feitas para o tratamento do aneurisma de aorta abdominal. Ao longo deste tempo, várias inovações foram criadas, no sentido de reduzir a invasividade dos procedimentos e melhorar sua segurança e durabilidade. Nesta revisão, são discutidos os principais e recentes avanços em intervenções sobre aneurismas aórticos, incluindo a restauração aórtica endovascular, a cirurgia aórtica videolaparoscópica, as técnicas híbridas convencionais e endovasculares, as técnicas combinadas videolaparoscópicas e endovasculares, bem como as perspectivas futuras, tanto para aorta torácica como abdominal. Diante de tantas transformações e evolução, o cirurgião vascular moderno terá que ter sua mente aberta para as novidades e desenvolver capacitação ampla com diferentes técnicas para proporcionar a melhor opção terapêutica para seus pacientes.
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A cirurgia videolaparoscópica vem evoluindo como alternativa cirúrgica menos invasiva para o tratamento da doença aterosclerótica oclusiva aorto-ilíaca. O objetivo deste relato é demonstrar os resultados da primeira cirurgia videolaparoscópica realizada no Brasil para o tratamento da doença oclusiva aorto-ilíaca, associada a procedimentos híbridos distais para lesões ateroscleróticas multissegmentares em paciente com isquemia crítica. A técnica videolaparoscópica é mais uma ferramenta minimamente invasiva, viável, segura e eficaz para o tratamento da doença oclusiva aorto-ilíaca extensa. A referida técnica, que nada mais é do que a cirurgia convencional realizada sob visão laparoscópica, tem bons resultados a longo prazo, associados à elegância técnica.
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O exercício aeróbio promove efeitos benéficos na prevenção e tratamento de doenças como hipertensão arterial, aterosclerose, insuficiência venosa e doença arterial periférica. Os receptores β-adrenérgicos estão presentes em várias células. No sistema cardiovascular, promovem inotropismo e cronotropismo positivo cardíaco e relaxamento vascular. Embora os efeitos do exercício tenham sido investigados em receptores cardíacos, estudos focados nos vasos são escassos e controversos. Esta revisão abordará os efeitos do exercício físico sobre os receptores β-adrenérgicos vasculares em modelos animais e humanos e os mecanismos celulares envolvidos na resposta relaxante. em geral, os estudos mostram resultantes conflitantes, onde observam diminuição, aumento ou nenhum efeito do exercício físico sobre a resposta relaxante. Assim, os efeitos do exercício na sensibilidade β-adrenérgica vascular merecem maior atenção, e os resultados mostram que a área de fisiopatologia vascular é um campo aberto para a descoberta de novos compostos e avanços na prática clínica.
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Após cerca de 50 anos de experiência com a heparina e antagonistas da vitamina K (AVK), pesquisas e estudos com novos anticoagulantes vêm evoluindo de forma crescente nos últimos anos. Embora consagrados pelo uso, os anticoagulantes tradicionais têm limitações importantes em termos de controle laboratorial, complicações, efeitos colaterais, interações com medicamentos e dieta. A heparina não fracionada (HNF) tem interação com proteínas plasmáticas e parede vascular, pode desencadear trombocitopenia induzida pela heparina (TIH), só pode ser administrada por via parenteral, exige controle laboratorial pelo teste da tromboplastina parcial ativada (TTPa), pode provocar osteoporose e alopecia quando usada por períodos prolongados e sua produção tem origem biológica. A AVK tem a vantagem de poder ser ministrada por via oral, mas o controle (feito pela razão normatizada internacional) pode ser difícil em alguns casos, já que tem início de ação demorado, janela terapêutica estreita, interação com dieta e grande número de medicamentos, pode provocar necrose de pele em portadores de deficiência de antitrombina e de proteínas C e S, e pode induzir alterações fetais quando usada na gravidez. Na década de 1980, surgiram as heparinas de baixo peso molecular, que foram uma evolução da heparina não fracionada, pois apresentaram maior biodisponibilidade, dosagem por peso corporal, sem necessidade de controle laboratorial, administração por via subcutânea, menor risco de trombocitopenia induzida pela heparina, e eficácia e segurança similares à heparina não fracionada. Na última década surgiram, então, uma série de novos anticoagulantes no mercado, os quais têm apresentado resultados promissores em várias situações de profilaxia e tratamento do tromboembolismo venoso. Nesta revisão, são apresentados as novas heparinas de baixo peso molecular, as heparinas de ultrabaixo peso molecular, os pentassacarídeos, os novos inibidores diretos do fator Xa e inibidores do fator IIa.
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A base do tratamento cirúrgico da Síndrome do Desfiladeiro Torácico (SDT) é a ressecção da primeira costela, podendo associar-se à escalenectomia ou ainda à ressecção de costela cervical. Esta última é feita tradicionalmente por meio de um acesso supraclavicular ou mesmo axilar, o qual é tecnicamente mais trabalhoso. Pode ser realizada também por meio de acesso paraescapular. Embora tecnicamente atrativa e associada à menor invasividade e maior segurança, com ótimo resultado estético, a ressecção da primeira costela torácica, por intermédio de cirurgia videoassistida transaxilar ou pela técnica videotoracoscópica, é pouco relatada na literatura, e nenhuma referência foi encontrada sobre ressecção de costela cervical mediante essa técnica. Neste artigo, apresentamos essa inovação cirúrgica realizada com sucesso para ressecção de costela cervical em duas pacientes.
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CONTEXTO: A insuficiência venosa crônica tem um impacto socioeconômico considerável nos países ocidentais devido à alta prevalência, custo das investigações e tratamento e à perda de dias trabalhados. O questionário de qualidade de vida Short Form Health Survey (SF-36), bem como a análise da ativação muscular e mobilidade da articulação tibiotársica, é um instrumento utilizado para a sua mensuração. OBJETIVO: Avaliar as limitações osteomusculares e as alterações na qualidade de vida em portadores de úlcera venosa em membros inferiores. MÉTODOS: Foram estudados dez pacientes com úlceras classificadas com Classificação de Doença Venosa Crônica (CEAP: Clinica, Eliologia, Anatomia e Fisiopatologia) 6, que responderam ao questionário SF36 e à escala analógica de dor e realizaram a goniometria, força muscular e eletromiografia. RESULTADOS: A idade média do grupo estudado foi 67,4 (±11,7), sendo 70% dos casos do sexo feminino. Não houve correlação significativa entre dor amplitude do movimento (ADM), força muscular, eletromiografia (EMG) e o tamanho da lesão. Entretanto, houve correlação entre o perfil psicológico do SF-36 e o domínio de atividades motoras, bem como do perfil psicológico com as atividades sociais e percepção de si mesmo. Também houve diferença significativa na avaliação eletromiográfica dos músculos estudados. CONCLUSÃO: A presença de úlcera venosa em membros inferiores pode gerar limitações e alterações na qualidade de vida destes indivíduos. O aspecto psicossocial demonstrou-se preponderante sobre o aspecto motor, aumentando as restrições nas atividades de vida diária.
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A incidência do câncer diferenciado da tiróide vem aumentando há várias décadas no Brasil, assim como em todo o mundo. A popularização de métodos diagnósticos sensíveis e de uso relativamente simples tem contribuído para o diagnóstico cada vez mais freqüente de carcinomas de pequeno tamanho. Uma parte destes tumores ocorre em pacientes denominados de baixo risco, que poderiam se beneficiar de estratégias de conduta menos agressivas. Entretanto, a definição de baixo risco ainda é confusa e não existem meios seguros para distinguir os pacientes que evoluirão de forma pior dos demais. Por outro lado, o uso de novos métodos de acompanhamento vem mudando a maneira de conduzir estes casos. Um grupo multidisciplinar que inclui pesquisadores básicos, endocrinologistas, médicos nucleares, cirurgiões e patologistas endócrinos reviu a literatura pertinente e, com base em sua experiência, propõe algumas normas de conduta no carcinoma diferenciado da tiróide chamado de baixo risco em nosso meio.
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This work investigated the effects of increasing temperature from 30 degrees C to 47 degrees C on the physiological and genetic characteristics of Saccharomyces cerevisiae strain 63M after continuous fermentation with cell recycling in a system of five reactors in series. Steady state was attained at 30 degrees C, and then the temperature of the system was raised so it ranged from 35 degrees C in the last reactor to 43 degrees C in the first reactor or feeding reactor with a 2 degrees C difference between reactors. After 15 days at steady state, the temperature was raised from 37 degrees C to 45 degrees C for 25 days at steady state, then from 39 degrees C to 47 degrees C for 20 days at steady state. Starter strain 63M was a hybrid strain constructed to have a MAT a/alpha, LYS/lys, URA/ura genotype. This hybrid yeast showed vigorous growth on plates at 40 degrees C, weak growth at 41 degrees C, positive assimilation of melibiose, positive fermentation of galactose, raffinose and sucrose. of 156 isolates obtained from this system at the end of the fermentation process, only 17.3% showed the same characteristics as starter strain 63M. Alterations in mating type reaction and in utilization of raffinose, melibiose, and sucrose were identified. Only 1.9% of the isolates lost the ability to grow at 40 degrees C. Isolates showing requirements for lysine and uracil were also obtained. In addition, cell survival was observed at 39-47 degrees C, but no isolates showing growth above 41 degrees C were obtained.
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Experiments were performed to determine the mechanism by which recombinant bovine interferon-alpha(I)1 (rbIFN-alpha) causes an acute reduction in plasma concentrations of progesterone. In experiment 1, administration of a prostaglandin synthesis inhibitor blocked rbIFN-alpha-induced hyperthermia but did not prevent the decline in plasma concentrations of progesterone. The decline in progesterone concentrations caused by rbIFN-alpha was, therefore, not a direct consequence of the associated hyperthermia or of pathways mediated through prostaglandin synthesis. It is also unlikely that rbIFN-alpha acts to increase the clearance of progesterone since injection of rbIFN-alpha did not decrease plasma concentrations of progesterone in ovariectomized cows given an intravaginal implant of progesterone (experiment 2). In experiment 3, rbIFN-alpha did not affect basal and LH-induced release of progesterone from cultured luteal slices, indicating that rbIFN-alpha is unlikely to affect luteal function directly. Injection of rbIFN-alpha did, however, cause a decrease in plasma concentrations of LH in ovariectomized cows (experiment 4) that coincided temporally with the decrease in progesterone concentrations seen in cows having a functional corpus luteum. The present results strongly suggest that rbIFN-alpha acts to reduce secretion of progesterone by interfering with pituitary support for luteal synthesis of progesterone. The finding that rbIFN-alpha can inhibit LH secretion implies that interferon-alpha molecules should be considered among the cytokines that can regulate hypothalamic or pituitary function.
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The C6 rat glioma cell line is responsive to glucocorticoid hormones. C6 variants that are hyper-responsive (ST1) and resistant (P7) to hormone treatment have been derived previously. Glucocorticoid treatment of ST1 cells leads to complete reversion of the transformed phenotype and loss of tumorigenic potential. Production of C type retrovirus particles is also induced by glucocorticoids in ST1 cells. Cloning of the genes regulated by glucocorticoids in this cell system was used here as a strategy to uncover the gene products involved in the transformed-to-normal phenotypic change. Construction of a cDNA library from glucocorticoid-treated ST1 cells and screening by differential hybridization resulted in the isolation of three cellular sequences that code for rat metallothioneins (C27 and C41) and α1-acid glycoprotein (C36). Northern blot analysis revealed that expression of these genes was dramatically induced by hydrocortisone in ST1 but not in P7 cells. Viral genomic RNA was used to isolate and characterize retrovirus-related sequences that could also be responsible for the phenotypic reversion phenomenon.