1000 resultados para Sementes e Germinação
Resumo:
No presente trabalho discute-se a problemática de bancos de sementes de invasoras em solos agrícolas, com relação a sua importância, mecanismos que garantem a manutenção de elevados números de sementes no solo e dinâmica. São também discutidas formas de manejo de bancos de sementes com ênfase nas práticas de preparo do solo e aplicação de substâncias estimulantes de germinação de sementes do solo.
Resumo:
Foram conduzidos três ensaios com o objetivo de estudar os efeitos de diferentes métodos de quebra de dormência das sementes, da qualidade da luz e da profundidade de semeadura na germinação e emergência do Xanthium strumarim L. (carrapichão). No primeiro ensaio, sob condições de câmara de crescimento, os tratamentos constaram de 5 métodos de quebra de dormência: mecânico (lixa), químico (H2SO4 conc. por 10 min.), pré-tratamento em água (imersão por 2 horas), físico (choque térmico: água à 80oC por 2 min.) e testemunha, que proporcionaram 100%, 93%, 93%, 87% e 80% de germinação, respectivamente, sem haver diferença estatística entre os mesmos. O pré-tratamento em água apresentou menor índice de velocidade de germinação (IVG) e os demais não diferiram significativamente entre si. No segundo ensaio, também sob condições de câmara de crescimento, os tratamentos de qualidade da luz constaram de 6 filtros de luz, que resultaram nas seguintes porcentagens de germinação: azul - com refletividade máxima a 450 nm (13%), verde-500 nm (33%), vermelho-700 nm (13%), vermelho/distante-760 nm (7%), ausência de luz (26%) e transparente - sem absortividade na região de 380 a 760 nm (testemunha, 73%), indicando sensibilidade das sementes à qualidade de luz. No terceiro ensaio, sob condições de casa-de-vegetação, os tratamentos foram diferentes profundidades de semeadura (0 a 20 cm, em intervalos de 2 cm), sendo que o máximo de emergência ocorreu no intervalo de 0 a 8 cm, no qual foi observado 67% de emergência do carrapichão, com maior índice de velocidade emergência (IVE), sendo que após os 16 cm, praticamente não houve emergência.
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Em 1990, 91 e 92 foi conduzido ensaio na Faculdade de Agronomia da UFRS, em Porto Alegre, RS, cujo objetivo foi investigar os efeitos de herbicidas aplicados durante a fase reprodutiva de quinquilho (Datura stramonium). Foram testados dois compostos imidazolinonas (imazaquin e imazethapyr) e duas sulfoniluréias (chlorimuron e metsulfuron) sobre a produção de sementes e viabilidade e germinação das sementes formadas. Todas as aplicações berbicidas realizadas no florescimento, exceto metsulfuron na meia-dose, reduziram em mais de 75% a produção de sementes. As aplicações herbicidas efetuadas no florescimento de quinquilho reduziram em 76% o número de sementes por planta em comparação aos tratamentos aplicados no enchimento de grãos. Na avaliação da viabilidade das sementes não se constatou efeitos dos herbicidas testados. Herbicidas aplicados na fase reprodutiva de quinquilho permitiram reduzir a perpetuação da mesma por diminuir a produção de suas sementes.
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Com o objetivo de estudar alguns aspectos relacionados à dormência das sementes de trapoeraba (Commelina benghalensis L.), dois experimentos foram conduzidos em condições de laboratório. No primeiro experimento, realizado em 1989, utilizaram-se sementes aéreas e subterrâneas oriundas de Paranavaí-PR e apenas sementes aéreas oriundas de Jaboticabal-SP, todas recém-colhidas, nas modalidades de grandes e pequenas (separadas de acordo com seu peso). Os tratamentos de quebra de dormência foram. escarificação mecânica com lixa; escarificação química com ácido sulfúrico; choque térmico úmido; choque térmico seco, além da testemunha. No segundo experimento, realizado em 1990, utilizaram-se sementes do mesmo lote do experimento anterior, após um ano de armazenamento em câmara a 10o C, sem qualquer tratamento de semente, visando verificar a germinação das sementes. Os resultados indicaram que: 1) o ácido sulfúrico foi o tratamento que proporcionou as maiores porcentagens de germinação (P.G.) e os maiores índices de velocidade de germinação (I.V.G.) em todos os tipos de sementes estudadas; 2) a P.G. e o I.V.G. das sementes recém-colhidas aumentam após um ano de armazenamento; 3) as sementes grandes apresentam maior P.G. e maior I.V.G. que as sementes pequenas; 4) as sementes colhidas em Paranavaí, apresentaram uma tendência de maior P.G. e maior I.V.G. que as colhidas em Jaboticabal.
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Examinou-se o potencial alelopático da planta invasora de pastagem assa-peixe (Vernonia polyanthes), através dos efeitos dos extratos aquosos (concentração de 10%) da parte aérea, de raízes e de sementes sobre a germinação (porcentagem e velocidade) e o alongamento da radícula das gramíneas forrageiras Brachiaria humidicola, Brachiaria decumbens e Brachiaria brizantha cv. Marandu. O pH, a condutividade e o potencial osmótico foram determinados em cada extrato. A contribuição do potencial osmótico foi isolada através de cálculo, tendo por base os potenciais osmóticos dos extratos e da água e a equação de regressão que se ajustou a cada parâmetros, em função da variação do potencial osmótico na faixa de 0,0 a 0,4 MPa. Os bioensaios foram desenvolvidos em câmaras do tipo BOD, com temperatura controlada para 35/15oC (diurna/noturna) e fotoperíodo de 12 horas-luz (bioensaios de germinação), e temperatura constante de 35oC e fotoperíodo de 24 horas-luz (bioensaios de alongamento da radícula). Os resultados indicaram que tanto o pH como a concentração de cátions não contribuíram para os resultados encontrado. O assa-peixe evidenciou potencialidade alelopáticas que variaram em função da espécie receptora e da parte da planta doadora do extrato. A velocidade de germinação foi o indicador mais sensível aos efeitos dos extratos aquosos da assa-peixe.
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O objetivo desta pesquisa foi o de identificar tratamentos que, capazes de superar a dormência das sementes de Cenchrus echinatus, fossem favorá veis à germinação e passíveis de serem aplicados visando semeadura à campo. Para tanto, 4 lotes de sementes foram submetidos a tratamentos de escarificação mecânica, de retirada do invólucro de brácteas espinhosas e das glumas para a separa ção da cariopse , de imer são em KNO3 (1%) por 5 e 20 minuto s, imer sã o em KNO3 (1, 3 e 5%) por 5 minutos, de imersão em H2O por 5 minutos, de armazenamento a 5°C/ 7 dias, de exposição à 40, 55 e 70°C/ 8h em estufa com circulação forçada de ar e de imersão em H2SO4 (98%, 36N) por 1; 5 e 15 minutos seguida por lavagem em água co rren te. As sementes tratadas foram avaliadas por meio dos testes de germinação e de emergência de plântulas; de primeira contagem de germinação e de emergência de plântulas, de velocidade germinação e de emergência. Os tratamentos de escarificação mecânic a, da cariopse nua e de imersão das sementes em KNO3 (1 a 3%) por 5 minutos são técnicas de superação da dormência capazes de implementar a emergência em condições de campo.
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Visando a obtenção de um tratamento para acelerar a germinação de sementes de Desmodium tortuosum (Sw.) DC., foram realizados dois experimentos, nos quais, segmentos unisseminados de lomentos (testemunha) foram submetidos a debulha manual; debulha manual seguida por escarificação manual empregando-se lixa n. 220; debulha mecânica (processador doméstico ); escarificação química com H2SO4 (95%) por 1,5 e 8 mim pré-aquecimento à 53°C por 4,10 e 16h em estufa com circulação forçada de ar; embebição, utilizando-se H,0 à 80°C por 1,3,5 e 10 min; H20 à 27°C por 2h e embebição com alternância térmica (H,0 à 80°C/ 5min e H20 à 13 °C / 1min) . Para a avaliação dos tratamentos foram empregados os testes de germinação, de emergência de plântulas em solo (E), de primeira contagem de germinação (PG) e de emergência (PE), índices de velocidade de germinação (I.V.G.) e de emergência (I.V.E.), e o comprimento de plântulas (CP). 0 delineamento estatístico adotado foi o inteiramente casualizado com 4 repetições de 100 (G, PG, I.V.G.) ou 20 sementes (C P) por tratamento no primeiro experimento e 4 repetições de 50 (G, PG, I.V.G.) ou 100 sementes (E, PE, I.V.E.) no segundo experimento. No primeiro experimento, os tratamentos que provocaram significativa redução da dormência (D) e, conseqüente elevação da germinação (G), em comparação à testemunha (D=82%; G=15%) foram, em ordem decrescente de eficácia: debulha e escarificação manuais (D=3%; G= 92%), debu lha mecânica (D=13%; G= 81%), embebição em H20 à 80°C por 1min (D=68%; G= 29%) e por 3 min (D=65%; G=32%). No segundo experimento, (testemunha com D=93% e G=3%) destacaram-se: debulha e escarificação manuais (D=2%; G= 93%), debulha mecânica (D = 2%; G = 87%), embebição em H20 à 80°C por 5min e alternância térmica (ambos com D=85% e G= 11%). 0s testes de vigor PC, I.V. G., I.V. E., CP, e E corroboraram esses resultados. 0s métodos de escarificação manual com lixa 220 e debulha mecânica, empregando-se processa dor, podem ser recomendados para a superação da dormência e promoção da germinação de sementes de D. tortuosum.
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O objetivo do presente trabalho foi o de avaliar diferentes métodos de superação da dormência de sementes de plantas daninhas de áreas de pastagens cultivadas da região amazônica brasileira. Foram estudados os métodos escarificação térmica em água a temperatura de 80oC por 4, 8 e 12 minutos, escarificação química em ácido sulfúrico por 5, 10, 15 e 20 minutos e nitrato de potássio nas concentrações de 0,1; 0,2 e 0,3%. As sementes, cuja dormência não foi superada por esses métodos, foram colocadas para germinar na presença de cinetina (20, 40, 60 e 80 ppm) e de giberelina (150, 300, 450 e 600 ppm). A germinação foi monitorada em períodos de 15 dias, com contagem diária e eliminação das sementes germinadas. A escarificação térmica em água não se mostrou satisfatória, tendo havido, para a maioria das espécies, redução da germinação em relação ao tratamento testemunha. O ácido sulfúrico foi eficiente para superar a dormência das sementes de todas as espécies, havendo, no entanto, variações com relação ao tempo de imersão. O nitrato de potássio afetou positivamente a germinação das sementes de fedegoso, de rinchão e, mais expressivamente, de Hyptis mutabilis. As sementes de jurubebão responderam, positivamente, apenas aos diferentes níveis de giberelina, atingindo valor superior de germinação na concentração de 600 ppm.
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O objetivo da pesquisa foi o de identificar tratamentos capazes de superar a dormência e elevar a taxa de germinação das sementes de Panicum maximum Jacq., passíveis de utilização visando semeadura a campo. Para tanto, sementes foram submetidas a tratamentos de imersão em H2SO4 (98%, 36N) por 5 minutos, de umedecimento do substrato de germinação com KNO3 (0,2%) e a tratamentos térmicos de 40, 55, 70 e 85OC por períodos de exposição de 5, 10 e 15h, em estufa com circulação forçada de ar. As sementes tratadas foram avaliadas por meio do teste de germinação, finalizado pelo teste de tetrazólio nas sementes não germinadas, bimestralmente, ao longo de 6 meses de armazenamento. Foi constatado que os tratamentos químicos (KNO3 e H2SO4) e térmicos (40, 55, 70 e 85 oC por 5, 10 e 15 h) são eficientes na superação da dormência que, não necessariamente, é revertida em elevação da taxa de germinação. A utilização da temperatura de 40oC reduz a taxa de dormência promovendo elevação na taxa de germinação das sementes.
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O leiteiro é uma planta daninha que ocorre em pastagens, de importância crescente no Brasil e que reproduz-se por sementes. Com o objetivo de conhecer o comportamento germinativo dessa espécie, as sementes foram colocadas para germinar sobre papel, em temperaturas constantes de 15, 20, 25, 30, 35 e 40ºC, sem ou com luz (78 µmol s-1m-2/8h). Para a avaliação dos tratamentos, foram contabilizadas, semanalmente, o número de sementes germinadas (G), considerando-se a protrusão de 1cm de raiz primária, até que cessasse a germinação em todos os tratamentos (63 dias após a semeadura) e, determinou-se o índice de velocidade de germinação (IVG). Após esse período, as sementesforam transferidas para a temperatura de 30ºC com luz (condição favorável detectada na etapa anterior) e realizou-se contagem semanal até que a germinação cessasse novamente, em todos os tratamentos (91 dias após a semeadura), quando foram contabilizadas as sementes mortas (M) e as sementes quiescentes (Q). Os resultados indicaram que as sementes de leiteiro foram indiferentes à luz. A temperatura ótima de germinação para a espécie situou-se entre 25 e 30ºC (G=85%, M=15% e IVG=34). Nas temperaturas extremas de 15ºC (G=0%; Q=78%; M=22%) e 40 ºC (G=0%; Q=0% e M=100%) não houve a germinação das sementes.
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Estudou-se o banco de sementes do solo de uma pastagem de Brachiaria brizantha com 4 anos de idade e de pastagens de Brachiaria humidicola com 4, 15 e 20 anos de idade, localizadas no nordeste do Estado do Pará. Objetivou-se avaliar a influência da espécie forrageira e da idade da pastagem no tamanho e na composição do banco de sementes de plantas daninhas do solo. Cada pastagem foi dividida em cinco áreas de aproximadamente 500 m², sendo retiradas, de cada área, 10 subamostras de solo na profundidade de 0-10 cm. Cada amostra composta das 10 subamostras de solo foi homogeneizada, identificada, distribuída em bandeja de plástico e levada para germinar em casa de vegetação durante um período de 15 meses. O banco de sementes do solo da pastagem de B. brizantha foi em torno de 10 vezes menor que o da pastagem de B. humidicola de mesma idade. Com relação ao efeito da idade da pastagem, entre as pastagens de B. humidicola, o banco de sementes foi menor naquela de 20 anos de idade (1.247 sementes m-2), não tendo sido detectada diferença significativa entre as pastagens de 15 (11.602 sementes m-2) e 4 (9.486 sementes m-2) anos de idade. As famílias botânicas Cyperaceae, Rubiaceae e Labiateae foram as de maior predominância entre as plantas daninhas infestantes da área, em todos os tratamentos estudados.
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Estudos dos efeitos dos resíduos de plantas pela utilização de coberturas mortas no controle das plantas daninhas têm apresentado dificuldade de determinar a diferenciação entre alelopatia e competição. Atualmente, muitas pesquisas têm se referido a critérios que propõem evidência à alelopatia. Este trabalho em casa de vegetação visou determinar os efeitos alelopáticos proporcionados pelas cascas de café e de arroz sobre o caruru-de-mancha, por meio das disposições desses resíduos nas camadas do solo. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com os tratamentos em quatro repetições e organizados num esquema fatorial (3x3), sendo cascas de café e de arroz e vermiculita expandida como um fator e suas disposições, com resíduos depositados no topo, incorporados na superfície e incorporados no fundo, como segundo fator. Como testemunha foi usado um tratamento adicional sem cobertura. De modo geral, resíduos de cascas proporcionaram inibição da germinação e estímulo ao crescimento do caruru-de-mancha. A casca de arroz proporcionou menor índice de velocidade de emergência e germinação de sementes do que a casca de café. A casca de café depositada no topo proporcionou maior crescimento e maior peso da matéria seca do caruru-de-mancha, seguido pela mesma casca incorporada na superfície do solo.
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A cultura de canola é indicada nos esquemas de rotação de culturas, bem como para diversificação agrícola e cobertura vegetal do solo no período de inverno na Região Sul do Brasil. Contudo, a colheita mecanizada é uma das operações mais críticas do sistema de produção, uma vez que os frutos do tipo síliqua apresentam maturação desuniforme, gerando grandes perdas de produtividade devido à deiscência natural. O uso de dessecantes químicos permite uma colheita com as síliquas em maturação mais uniforme, porém é importante a manutenção da qualidade do produto obtido. O presente trabalho teve por objetivo avaliar o efeito da aplicação de herbicidas dessecantes na produtividade e na qualidade fisiológica e sanitária das sementes de canola cultivar Hyola 401. Os herbicidas utilizados foram o glufosinato de amônio (0,5 kg ha-1), carfentrazone-ethyl (0,03 kg ha-1), paraquat (0,4 kg ha-1) e diquat (0,3 kg ha-1), mais a testemunha sem aplicação. A qualidade das sementes foi avaliada por meio dos testes de germinação, de envelhecimento acelerado, de condutividade elétrica, de emergência em areia, de velocidade de emergência e de sanidade. A aplicação dos produtos dessecantes permitiu uma antecipação de sete dias na colheita das sementes de canola. A produtividade de sementes não foi afetada pela dessecação. A aplicação do glufosinato de amônio e carfentrazone-ethyl reduziu (P<0,05) os teores de proteína das sementes. A utilização dos produtos químicos não apresentou efeitos negativos na qualidade fisiológica das sementes.
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Este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos do condicionamento osmótico de sementes de soja sobre o desempenho da cultura e sua habilidade competitiva com as plantas daninhas. As sementes de soja, da variedade UFV 16, colhidas nos estádios fenológicos R8 e R8 + 15 dias, foram submetidas ao condicionamento osmótico em solução de polietileno glicol (PEG 6000), a -0,8 MPa e 20ºC, por 96 horas. Como testemunha foram utilizadas sementes sem tratamento de pré-embebição, colhidas nos mesmos estádios fenológicos. Em laboratório, a germinação e o vigor das sementes foram avaliados pelo teste-padrão de germinação, utilizando-se o delineamento inteiramente casualizado, no esquema fatorial 2x2, com quatro repetições. A campo foram realizados dois experimentos, utilizando sementes com e sem condicionamento osmótico, colhidas também nos estádios fenológicos R8 e R8+15, respectivamente. Em ambos os experimentos, utilizando o delineamento de blocos casualizados com quatro repetições, foram avaliados os efeitos de diferentes períodos (0, 15, 30, 45, 60 e 125 dias após a emergência da soja) de convivência da soja com as plantas daninhas. Os maiores valores de germinação e vigor, de estande inicial e final e de rendimento de grãos foram observados nos tratamentos com as sementes condicionadas e colhidas no estádio fenológico R8. As demais características agronômicas avaliadas (altura de plantas, número de nós, número de vagens por planta, número de sementes por planta, número de sementes por vagem e peso de 100 sementes) não foram alteradas pelo condicionamento. O efeito competitivo cultura-planta daninha foi verificado pelos menores valores de biomassa seca de plantas daninhas, nos tratamentos em que foram utilizadas as sementes colhidas no estádio R8 e condicionadas osmoticamente.
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Este trabalho objetivou avaliar os efeitos de métodos de superação de dormência sobre a germinação das sementes de Ipomoea grandifolia, I. hederifolia, I. nil, I. quamoclit, Merremia aegyptia e M. cissoides. Os tratamentos consistiram em ácido sulfúrico concentrado, nitrato de potássio, água quente e calor seco (50 ºC), lixa e fogo. Constatou-se que o ácido sulfúrico promoveu aumento na germinação das sementes de I. grandifolia (58, 37, 22 e 34%), I. hederifolia (76, 49, 82 e 55%), I. quamoclit (43, 33, 66 e 35%), I. nil (69, 79, 72 e 62%), M. cissoides (8, 19, 35 e 57%) e M. aegyptia (24, 64, 56 e 63%) após períodos de imersão de 5, 10, 15 e 20 minutos, respectivamente. A água (20 e 40 minutos), o calor seco (20 e 40 minutos) e o fogo melhoraram a germinação de I. grandifolia (68, 59, 62, 67 e 59%), M. cissoides (50, 52, 18, 25 e 46%) e M. aegyptia (54, 47, 21, 21 e 45%), respectivamente. O calor seco de 20 e 40 minutos melhorou a germinação de I. nil (49 e 36%), e o de 40 minutos, a de I. hederifolia (70%). O uso de nitrato de potássio e lixa não proporcionou melhoria na germinação das sementes.