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In epidemiological studies, outdoor exposure to pollen is typically estimated using rooftop monitoring station data, whilst exposure overwhelmingly occurs at street level. In this study the relationship between street level and roof level grass pollen concentrations was investigated for city centre street canyon environments in Aarhus, Denmark, and London, UK, during the grass pollen seasons of 2010 and 2011 respectively. For the period mid-day to late evening, street level concentrations in both cities tended to be lower than roof-level concentrations, though this difference was found to be statistically significant only in London. The ratio of street/roof level concentrations was compared with temperature, relative humidity, wind speed and direction, and solar radiation. Results indicated that the concentration ratio responds to wind direction with respect to relative canyon orientation and local source distribution. In the London study, an increase in relative humidity was linked to a significant decrease in street/roof level concentration ratio, and a possible causative mechanism involving moisture mediated pollen grain buoyancy is proposed. Relationships with the other weather variables were not found to be significant in either location. These results suggest a tendency for monitoring station data to overestimate exposure in the canyon environment.
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The main aim of this study was to analyse the temporal and spatial variations in grass (Poaceae) pollen counts (2005–2011) recorded in Évora (Portugal), Badajoz (Spain) and Worcester (UK). Weekly average data were examined using nonparametric statistics to compare differences between places. On average, Évora recorded the earliest start dates of the Poaceae pollen seasons and Worcester the latest. The intensity of the Poaceae pollen season varied between sites, with Worcester usually recording the least and Évora the most grass pollen in a season. Mean durations of grass pollen seasons were 77 days in Évora, 78 days in Badajoz and 59 days in Worcester. Overall, longer Poaceae pollen seasons coincided with earlier pollen season start dates. Weekly pollen data, from March to September, from the three pollen-monitoring stations studied were compared. The best fit and most statistically significant correlations were obtained by moving Worcester data backward by 4 weeks (Évora, r = 0.810, p < 0.001) and 5 weeks (Badajoz,r = 0.849, p < 0.001). Weekly data from Worcester therefore followed a similar pattern to that of Badajoz and Évora but at a distance of more than 1,500 km and 4–5 weeks later. The sum of pollen recorded in a season was compared with monthly rainfall between January and May. The strongest positive relationship between season intensity and rainfall was between the annual sum of Poaceae pollen recorded in the season at Badajoz and Évora and total rainfall during January and February. Winter rainfall noticeably affects the intensity of Poaceae pollen seasons in Mediterranean areas, but this was not as important in Worcester.
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Here we review some of the most important aspects of recent work on Ragweed (Ambrosia) and birch (Betula) concerning: 1) sources, 2) trends & phenology and 3) dispersion and transformation. Sources: At Northern latitudes the birch fraction in forests usually exceeds 50% of all broadleaved trees and the abundance of birch decreases with latitude from 5%-20% in many mid-latitude regions and down to 0%-2% in more southern areas. Birches are also commonly found in small woodlands or planted as ornamental trees in urban areas. Ragweeds are herbaceous weed species that are associated with areas of disturbance. Ragweed is native to North America, but considered an invasive species in Europe, Australia and China. In Europe, the four main centres are: The Pannonian Plain, Ukraine, The Po Valley (Italy) and the Rhone Valley (France). Trends & Phenology: Birch pollen seasons have started earlier during the last decades. This trend appears have decreased during recent years despite increasing spring temperatures. Ragweed tends to experience less change in flowering date as ragweed flowering depends on photoperiod. Ragweed is increasing its distribution in Europe, but airborne concentrations of ragweed pollen are not universally increasing, e.g. due to control measures or pest attacks. Dispersion & transformation: The beginning of the birch pollen season is often heralded by episodes of Long Distance Transport (LDT) from the south. Similar LDT episodes are intermittently seen for ragweed, which can reach as far north as Scandinavia. Humidity and air pollution can modify pollen grains during atmospheric transport. This can cause a change in allergenic potential of the pollen grain and is a direction for future research including the effect of co-exposure of air pollution and the transformation of aeroallergens.
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We have analysed the pollen seasons in Worcester for the period 2005–12 for alder (Alnus), birch (Betula) and oak (Quercus) by using back trajectory calculations and produced the first detailed source maps for these three pollen types. The study shows considerable variations in the source–receptor relationship of three of the most important tree pollen types in England with respect to allergy. Long Distance Transport is observed for Quercus and Betula but not for Alnus. The new source maps show a number of high emitting areas for Betula and Quercus, mainly near London, in the Midlands and in Wales. The production of source maps is sensitive to the used type of land cover data and how well they incorporate small woodlands. Two satellite products, Corine Land Cover and Globcover, are compared with the detailed national land cover product Land Cover Map 2007. The broad scale satellite products show either up to 50% less woody coverage or a direct misplacement of woodlands. The Lagrangian back trajectory model, the pollen count observations and the source maps altogether suggest that small woodlands (below 25 ha) play a major role in the overall pollen load in urban areas in England.
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Thesis (Ph.D.)--University of Washington, 2013
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Este trabalho surgiu do âmbito da Tese de Dissertação do Mestrado em Energias Sustentáveis do Instituto Superior de Engenharia do Porto, tendo o acompanhamento dos orientadores da empresa Laboratório Ecotermolab do Instituto de Soldadura e Qualidade e do Instituto Superior de Engenharia do Porto, de forma a garantir a linha traçada indo de acordo aos objectivos propostos. A presente tese abordou o estudo do impacto da influência do ar novo na climatização de edifícios, tendo como base de apoio à análise a simulação dinâmica do edifício em condições reais num programa adequado, acreditado pela norma ASHRAE 140-2004. Este trabalho pretendeu evidenciar qual o impacto da influência do ar novo na climatização de um edifício com a conjugação de vários factores, tais como, ocupação, actividades e padrões de utilização (horários), iluminação e equipamentos, estudando ainda a possibilidade do sistema funcionar em regime de “Free-Cooling”. O princípio partiu fundamentalmente por determinar até que ponto se pode climatizar recorrendo único e exclusivamente à introdução de ar novo em regime de “Free-Cooling”, através de um sistema tudo-ar de Volume de Ar Variável - VAV, sem o apoio de qualquer outro sistema de climatização auxiliar localizado no espaço, respeitando os caudais mínimos impostos pelo RSECE (Decreto-Lei 79/2006). Numa primeira fase foram identificados todos os dados relativos à determinação das cargas térmicas do edifício, tendo em conta todos os factores e contributos alusivos ao valor da carga térmica, tais como a transmissão de calor e seus constituintes, a iluminação, a ventilação, o uso de equipamentos e os níveis de ocupação. Consequentemente foram elaboradas diversas simulações dinâmicas com o recurso ao programa EnergyPlus integrado no DesignBuilder, conjugando variáveis desde as envolventes à própria arquitectura, perfis de utilização ocupacional, equipamentos e taxas de renovação de ar nos diferentes espaços do edifício em estudo. Obtiveram-se vários modelos de forma a promover um estudo comparativo e aprofundado que permitisse determinar o impacto do ar novo na climatização do edifício, perspectivando a capacidade funcional do sistema funcionar em regime de “Free-Cooling”. Deste modo, a análise e comparação dos dados obtidos permitiram chegar às seguintes conclusões: Tendo em consideração que para necessidades de arrefecimento bastante elevadas, o “Free-Cooling” diurno revelou-se pouco eficaz ou quase nulo, para o tipo de clima verificado em Portugal, pois o diferencial de temperatura existente entre o exterior e o interior não é suficiente de modo a tornar possível a remoção das cargas de forma a baixar a temperatura interior para o intervalo de conforto. Em relação ao “Free-Cooling” em horário nocturno ou pós-laboral, este revelou-se bem mais eficiente. Obtiveram-se prestações muito interessantes sobretudo durante as estações de aquecimento e meia-estação, tendo em consideração o facto de existir necessidades de arrefecimento mesmo durante a estação de aquecimento. Referente à ventilação nocturna, isto é, em períodos de madrugada e fecho do edifício, concluiu-se que tal contribui para um abaixamento do calor acumulado durante o dia nos materiais construtivos do edifício e que é libertado ou restituído posteriormente para os espaços em períodos mais tardios. De entre as seguintes variáveis, aumento de caudal de ar novo insuflado e o diferencial de temperatura existente entre o ar exterior e interior, ficou demonstrado que este último teria maior peso contributivo na remoção do calor. Por fim, é ponto assente que de um modo geral, um sistema de climatização será sempre indispensável devido a cargas internas elevadas, requisitos interiores de temperatura e humidade, sendo no entanto aconselhado o “Free- Cooling” como um opção viável a incorporar na solução de climatização, de forma a promover o arrefecimento natural, a redução do consumo energético e a introdução activa de ar novo.
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Dissertation elaborated for the partial fulfilment of the requirements of the Master Degree in Civil Engineering in the Speciality Area of Hydarulics
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Coastal low-level jets (CLLJ) are a low-tropospheric wind feature driven by the pressure gradient produced by a sharp contrast between high temperatures over land and lower temperatures over the sea. This contrast between the cold ocean and the warm land in the summer is intensified by the impact of the coastal parallel winds on the ocean generating upwelling currents, sharpening the temperature gradient close to the coast and giving rise to strong baroclinic structures at the coast. During summertime, the Iberian Peninsula is often under the effect of the Azores High and of a thermal low pressure system inland, leading to a seasonal wind, in the west coast, called the Nortada (northerly wind). This study presents a regional climatology of the CLLJ off the west coast of the Iberian Peninsula, based on a 9km resolution downscaling dataset, produced using the Weather Research and Forecasting (WRF) mesoscale model, forced by 19 years of ERA-Interim reanalysis (1989-2007). The simulation results show that the jet hourly frequency of occurrence in the summer is above 30% and decreases to about 10% during spring and autumn. The monthly frequencies of occurrence can reach higher values, around 40% in summer months, and reveal large inter-annual variability in all three seasons. In the summer, at a daily base, the CLLJ is present in almost 70% of the days. The CLLJ wind direction is mostly from north-northeasterly and occurs more persistently in three areas where the interaction of the jet flow with local capes and headlands is more pronounced. The coastal jets in this area occur at heights between 300 and 400 m, and its speed has a mean around 15 m/s, reaching maximum speeds of 25 m/s.
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Among organic pollutants existing in coastal areas, polycyclic aromatic hydrocarbons (PAHs) are of great concern due to their ubiquity and carcinogenic potential. The aim of this study was to evaluate the seasonal patterns of PAHs in the digestive gland and arm of the common octopus (Octopus vulgaris) from the Northwest Atlantic Portuguese coast. In the different seasons, 18 PAHs were determined and the detoxification capacity of the species was evaluated. Ethoxyresorufin O-deethylase (EROD) and ethoxycoumarin O-deethylase (ECOD) activities were measured to assess phase I biotransformation capacity. Individual PAH ratios were used for major source (pyrolytic/petrogenic) analysis. Risks for human consumption were determined by the total toxicity equivalence approach. Generally, low levels of PAHs were detected in the digestive gland and in the arm of octopus, with a predominance of low molecular over high molecular weight compounds. PAHs exhibited seasonality in the concentrations detected and in their main emission sources. In the digestive gland, the highest total PAH levels were observed in autumn possibly related to fat availability in the ecosystem and food intake. The lack of PAH elimination observed in the digestive gland after captivity could be possibly associated to a low biotransformation capacity, consistent with the negligible/undetected levels of EROD and ECOD activity in the different seasons. The emission sources of PAHs found in the digestive gland varied from a petrogenic profile observed in winter to a pyrolytic pattern in spring. In the arm, the highest PAH contents were observed in June; nevertheless, levels were always below the regulatory limits established for food consumption. The carcinogenic potential calculated for all the sampling periods in the arm were markedly lower than the ones found in various aquatic species from different marine environments. The results presented in this study give relevant baseline data for environmental monitoring of organic pollution in coastal areas.
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Nos últimos anos o consumo de energia elétrica produzida a partir de fontes renováveis tem aumentado significativamente. Este aumento deve-se ao impacto ambiental que recursos como o petróleo, gás, urânio, carvão, entre outros, têm no meio ambiente e que são notáveis no diaa- dia com as alterações climáticas e o aquecimento global. Por sua vez, estes recursos têm um ciclo de vida limitado e a dada altura tornar-se-ão escassos. A preocupação de uma melhoria contínua na redução dos impactos ambientais levou à criação de Normas para uma gestão mais eficiente e sustentável do consumo de energia nos edifícios. Parte da eletricidade vendida pelas empresas de comercialização é produzida através de fontes renováveis, e com a recente publicação do Decreto de Lei nº 153/2014 de 20 outubro de 2014 que regulamenta o autoconsumo, permitindo que também os consumidores possam produzir a sua própria energia nas suas residências para reduzir os custos com a compra de eletricidade. Neste contexto surgiram os edifícios inteligentes. Por edifícios inteligentes entende-se que são edifícios construídos com materiais que os tornam mais eficientes, possuem iluminação e equipamentos elétricos mais eficientes, e têm sistemas de produção de energia que permitem alimentar o próprio edifício, para um consumo mais sustentado. Os sistemas implementados nos edifícios inteligentes visam a monitorização e gestão da energia consumida e produzida para evitar desperdícios de consumo. O trabalho desenvolvido visa o estudo e a implementação de Redes Neuronais Artificiais (RNA) para prever os consumos de energia elétrica dos edifícios N e I do ISEP/GECAD, bem como a previsão da produção dos seus painéis fotovoltáicos. O estudo feito aos dados de consumo permitiu identificar perfis típicos de consumo ao longo de uma semana e de que forma são influenciados pelo contexto, nomeadamente, com os dias da semana versus fim-de-semana, e com as estações do ano, sendo analisados perfis de consumo de inverno e verão. A produção de energia através de painéis fotovoltaicos foi também analisada para perceber se a produção atual é suficiente para satisfazer as necessidades de consumo dos edifícios. Também foi analisada a possibilidade da produção satisfazer parcialmente as necessidades de consumos específicos, por exemplo, da iluminação dos edifícios, dos seus sistemas de ar condicionado ou dos equipamentos usados.
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Phosphorus (P) is becoming a scarce element due to the decreasing availability of primary sources. Therefore, recover P from secondary sources, e.g. waste streams, have become extremely important. Sewage sludge ash (SSA) is a reliable secondary source of P. The use of SSAs as a direct fertilizer has very restricted legislation due to the presence of inorganic contaminants. Furthermore, the P present in SSAs is not in a plant-available form. The electrodialytic (ED) process is one of the methods under development to recover P and simultaneously remove heavy metals. The present work aimed to optimize the P recovery through a 2 compartment electrodialytic cell. The research was divided in three independent phases. In the first phase, ED experiments were carried out for two SSAs from different seasons, varying the duration of the ED process (2, 4, 6 and 9 days). During the ED treatment the SSA was suspended in distilled water in the anolyte, which was separated from the catholyte by a cation exchange membrane. From both ashes 90% of P was successfully extracted after 6 days of treatment. Regarding the heavy metals removal, one of the SSAs had a better removal than the other. Therefore, it was possible to conclude that SSAs from different seasons can be submitted to ED process under the same parameters. In the second phase, the two SSAs were exposed to humidity and air prior to ED, in order to carbonate them. Although this procedure was not successful, ED experiments were carried out varying the duration of the treatment (2 and 6 days) and the period of air exposure that SSAs were submitted to (7, 14 and 30 days). After 6 days of treatment and 30 days of air exposure, 90% of phosphorus was successfully extracted from both ashes. No differences were identified between carbonated and non-carbonated SSAs. Thus, SSAs that were exposed to the air and humidity, e.g. SSAs stored for 30 days in an open deposit, can be treated under the same parameters as the SSAs directly collected from the incineration process. In the third phase, ED experiments were carried out during 6 days varying the stirring time (0, 1, 2 and 4 h/day) in order to investigate if energy can be saved on the stirring process. After 6 days of treatment and 4 h/day stirring, 80% and 90% of P was successfully extracted from SSA-A and SSA-B, respectively. This value is very similar to the one obtained for 6 days of treatment stirring 24 h/day.
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RESUMO - Este estudo teve como principal objectivo a caracterização das atitudes e da adopção de medidas de protecção em períodos de calor e em particular conhecer aquelas que efectivamente foram adoptadas durante a onda de calor de Agosto de 2003 (29 de Julho a 15 de Agosto). Foi realizado um inquérito por via postal, aplicando um questionário aos indivíduos de 18 e mais anos das unidades de alojamento (UA), que constituem a amostra ECOS (Em Casa Observamos Saúde) do Observatório Nacional de Saúde. Estudaram-se 769 indivíduos, o que correspondeu a 25,6% da totalidade dos indivíduos elegíveis nas UA. Uma vez que a amostra ECOS não é autoponderada, foram ponderados os resultados das unidades de alojamento pela variável do Instituto Nacional de Estatística (INE) «número de famílias clássicas» por região e pela «população residente segundo o nível de instrução» obtidas pelos censos de 2001. Os comportamentos referidos como adoptados em épocas de calor que apresentaram maiores percentagens foram «tomar duches ou banhos» (84,6%), «ingestão de líquidos» (79,6%), «uso de roupa leve, larga e clara» (73,2%) e «tomar refeições leves» (53,7%). Durante a onda de calor de 2003, a maior parte da população (92,5%) leu, ouviu ou viu informação sobre os cuidados a ter durante a onda de calor, tendo sido a televisão (95,2%), a rádio (56,3%) e os jornais (49,3%) os meios de comunicação social mais referidos. Cerca de metade da população (51,4%) informou alguém, fundamentalmente a família, sobre os cuidados a ter. Com efeito, durante esta onda de calor verificou-se um maior cuidado em relação a comportamentos mais prejudiciais em épocas de maior calor. Por um lado, a população portuguesa andou menos ao sol (49,4%), fez menos viagens de carro/transportes à hora do calor (39,8%), realizou menos actividades que exigiriam esforço físico (32,5%) e também houve alguma preocupação em beber menos bebidas alcoólicas (26,5%). Por outro lado, aumentaram os comportamentos que já são mais habituais durante o período de Verão, tais como abrir as janelas durante a noite (40,8%), tomar refeições leves (46,7%), tomar mais duches ou banhos (58,5%), o uso de roupas leves largas e claras (42,5%) e o uso de ventoinhas (37,8%). A alteração do comportamento andar ou estar ao sol sem restrições aumenta com o número de meios de comunicação onde se obteve informação. Abrir as janelas de casa durante a noite e tomar duches ou banhos apresentou uma associação com o número de meios de comunicação onde se obteve informação e com o número de pessoas que prestaram informação. Ingerir líquidos e usar roupa leve, larga e clara mostrou também uma dependência do número de meios de comunicação onde se obteve informação.
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RESUMO - Os resíduos hospitalares (RH) perigosos — Grupos III e IV — produzidos na prestação de cuidados domiciliários (CD), dada a sua composição, infecciosidade, toxicidade, mobilidade e persistência, constituem um perigo relevante. A exposição a estes resíduos traduz-se num risco importante para os profissionais de saúde, doentes e seus familiares. Dado que em muitas situações estes resíduos ficam no domicílio dos doentes, sendo posteriormente depositados nos contentores camarários, o risco é alargado ao público em geral, aos catadores e aos profissionais de recolha de resíduos sólidos urbanos dos municípios. Através de um estudo observacional, transversal, com componente analítica, da produção de RH pretende-se determinar e caracterizar os quantitativos dos Grupos III e IV produzidos na prestação de CD em 2003 no concelho da Amadora, identificando também o seu destino final. Utiliza- se uma amostra aleatória do universo de doentes submetidos a tratamento domiciliário em 2003 e efectua-se a análise da associação estatística das variáveis peso do Grupo III e peso do Grupo IV com as variáveis relativas às características do doente (sexo, idade e doença), do tratamento (duração e periodicidade) e sazonais (época do ano). A média do peso produzido dos RH por acto prestado é de 213,1 g para o Grupo III e de 3,8 g para o Grupo IV. Estima--se uma produção de RH do Grupo III na prestação de CD, em 2003, no concelho da Amadora entre 8,8 e 11,4 t e para os RH do Grupo IV um valor de 10,2 kg. Verifica-se que, por acto prestado, a produção média de resíduos do Grupo III é maior nos doentes mais idosos, nas úlceras varicosas, no pé diabético, na escara de pressão, nas situações de maior duração do tratamento e nos doentes submetidos a três tratamentos por semana. Também por acto prestado, a produção média de RH do Grupo IV é maior nos doentes mais novos, na patologia osteo-articular, na infecção, no acidente, no pós-operatório, nas situações de menor duração do tratamento e nos doentes submetidos a seis tratamentos por semana (o que está relacionado com as patologias em causa). As produções médias, por acto prestado, de ambos os grupos não apresentam relação com as variáveis idade e época do ano. Todos os RH produzidos nos actos prestados em CD, em 2003, no concelho da Amadora foram depositados nos contentores municipais. Recomendam-se acções de formação e de informação dirigidas aos profissionais de saúde e ao público em geral, a criação de condições para que os RH produzidos nos CD sejam transportados, em condições adequadas, para os centros de saúde e uma articulação entre os órgãos de gestão dos centros de saúde, a autarquia, os operadores de gestão de RH e os serviços de saúde pública no sentido de serem encontradas soluções apropriadas e inovadoras relativamente à gestão dos RH produzidos na prestação de CD.
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OBJECTIVES: This study aimed at investigating whether data from medical teleconsultations may contribute to influenza surveillance. METHODS: International Classification of Primary Care 2nd Edition (ICPC-2) codes were used to analyse the proportion of teleconsultations due to influenza-related symptoms. Results were compared with the weekly Swiss Sentinel reports. RESULTS: When using the ICPC-2 code for fever we could reproduce the seasonal influenza peaks of the winter seasons 07/08, 08/09 and 09/10 as depicted by the Sentinel data. For the pandemic influenza 09/10, we detected a much higher first peak in summer 2009 which correlated with a potential underreporting in the Sentinel system. CONCLUSIONS: ICPC-2 data from medical teleconsultations allows influenza surveillance in real time and correlates very well with the Swiss Sentinel system.
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From 1993 to 2008, criminal investigations were conducted in the western part of Switzerland with special attention to blowfly and flesh fly species in order to estimate the post-mortem interval when requested by the police authorities. Flesh flies were found in only 33 cases out of 160. Five species of the genus Sarcophaga were identified (S. africa, S. argyrostoma, S. caerulescens, S. similis and S. sp.). The main species found on corpses (larval stage) was S. argyrostoma. The thermal constant (K) calculated for this species in Switzerland is 380.6 ± 16.3 (mean ± S.D.) degree-days. With the exception of S. caerulescens, found three times in the larval stage on corpses, the three other species are of minor forensic importance. S. argyrostoma is found during summer and indoors. This species colonises dead bodies, usually the same day as blowfly species, and it could be used to estimate the post-mortem interval. Other species are discussed in the light of current knowledge on their biology and ecology. It is recommended that voucher material be deposited in a museum, allowing further studies by relevant specialists, thereby helping investigators and avoiding misidentifications.