999 resultados para Relações Inter-étnicas
Resumo:
PURPOSE:To determine whether the need for retreatment after an initial loading phase of 3 monthly intravitreal injections of ranibizumab shows an intra-individual regular rhythm and to what degree it varies between different patients.SETTING:Prospective mono-centre cohort study.METHODS:Prospective study with 42 patients with exudative age-related macular degeneration (AMD), treatment na?ve, giving informed consent. Loading dose of 3 monthly doses of ranibizumab (0,5mg), followed by a 12 months pro re nata (PRN) regimen according to early exudative signs on spectral domain optical coherence tomography (HD-OCT Cirrus Zeiss?, cube 512x126). The follow-up visits were intensified (week 4, 5, 6, 7, 8, 10, 12, 14, 16, 20, 24, etc after each injection) in order to detect exudative recurrences early, and injection followed within 3 days in cases of subretinal fluid, or intraretinal cysts, or central thickness increase of >50?m. Intervals were calculated between injections and the following recurrence was calculated for the 12 month follow-up with PRN treatment. Variability was expressed as standard deviation (SD). RESULTS Visual acuity (VA) improved from a mean ETDRS letter score of 61.6 (SD 10.8) at baseline to 68.0 (SD 10.2, +6.4 letters) at month 3 and increased further to 74.7 (SD 9.0, +13.1 letters from baseline) at month 12. The 15 patients who have completed the study by October 2010 showed maintenance of the VA improvement. Retinal thickness of the central foveal subfield improved from a mean value of 366?m(baseline) to 253?m(month 3), well maintained thereafter. Mean number of injections was 8.8 (SD 3.5) per 12 months of follow-up (after 3 loading doses), ranging from 0 to 12, with mean individual treatment-recurrence intervals ranging from 28 to >365 days (mean 58 days). Intraindividual variability of treatment-recurrence intervals, measured as SD of the individual intervals, was 7.1days as a mean value(range 1.7 ? 22.6 days) for the 33 patients with more than 1 injection during follow-up. SD was higher for longer intervals of an individual patient. It ranged within 20% of the mean intra-individual interval for 30 patients(91%) and within 15% for 21 patients(64%). The first interval was within 1 week of the mean intra-individual interval in 64% of patients and within 2 weeks in 89% of patients.CONCLUSIONS:The majority of AMD patients showed a relatively stable rhythm for PRN injections of intravitreal ranibizumab after initial loading phase, associated with excellent functional and anatomical results. The initial interval between last loading dose and first recurrence may have a predictive value for further need of treatment, therefore potentially facilitating follow-up and patient care.
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Take-off, the most important phase in ski jumping, has been primarily studied in terms of spatio-temporal parameters; little is known about its motor control aspects. This study aims to assess the inter-segment coordination of the shank-thigh and thigh-sacrum pairs using the continuous relative phase (CRP). In total 87 jumps were recorded from 33 athletes with an inertial sensor-based system. The CRP curves indicated that the thighs lead the shanks during the first part of take-off extension and that the shanks rotated faster at the take-off extension end. The thighs and sacrum first rotated synchronously, with the sacrum then taking lead, with finally the thighs rotating faster. Five characteristic features were extracted from the CRP and their relationship with jump length was tested. Three features of the shank-thigh pair and one of the thigh-sacrum pair reported a significant association with jump length. It was observed that athletes who achieved longer jumps had their thighs leading their shanks during a longer time, with these athletes also having a more symmetric movement between thighs and sacrum. This study shows that inter-segment coordination during the take-off extension is related to performance and further studies are necessary to contrast its importance with other ski jumping aspects.
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RESUMO A região do Médio São Francisco representa um amplo espaço territorial, com marcante sazonalidade climática, diversidade de rochas, paisagens, solos, e, consequentemente, formações vegetais. No entanto, as relações entre as características edáficas e suas formações vegetais são pouco esclarecidas. Este estudo apresenta uma relação dos atributos edáficos, determinante para o estabelecimento de savana-estépica, savana-estépica florestada, savana, floresta estacional semidecidual e floresta estacional decidual nessa região, com base na análise de 166 perfis de solos. Em geral, os solos sob savana foram mais lixiviados e arenosos, álicos e restrito aos topos das paisagens; e os sob savana-estépica foram eutróficos, porém sódicos ou solódicos, e rasos, sempre associados às partes mais baixa da paisagem. A floresta estacional semidecidual apresentou forte variação dos atributos edáficos, indicando que sua ocorrência se baseia, principalmente, na disponibilidade de água. Houve grande semelhança entre os solos de savana-estépica florestada e floresta estacional decidual, sendo todos geralmente eutróficos, alcalinos e bem desenvolvidos, e suas diferenças restritas ao aspecto fisionômico da vegetação. Os domínios fitogeográficos do semiárido apresentaram-se pedologicamente bem diferenciados, sendo as savanas (cerrados) e savana-estépica (caatingas) similares às suas respectivas áreas nucleares. Além disso, as florestas estacionais deciduais evidenciaram atributos edáficos bem contrastantes com os domínios vizinhos, destacando essas formações como uma entidade fitogeográfica distinta.
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Tendo em vista a importância das experiências iniciais, em termos de responsividade e sincronicidade nas interações com o meio, com amplas repercussões nos terrenos cognitivo, social e afetivo, o presente trabalho objetivou investigar as possibilidades da creche como contexto interacional. 62 crianças de um a três anos, de cinco creches diferentes, metade delas proveniente de creches privadas e as demais de creches públicas, foram observadas em seus ambientes naturais de brinquedo, nas creches, em três sessões de dez minutos cada, tomadas em dias diferentes. Amostras de episódios interativos entre adultos e crianças foram examinados qualitativamente, buscando identificar os parceiros das interações e os modos pelos quais criança e adultos situam-se no conjunto das interações. Os resultados dessa análise sugeriram que o adulto, além das esperadas estratégias de comunicação individual ou coletiva, emprega comumente uma terceira estratégia básica de comunicação, aqui denominada comunicação articulada, com alternância de alvos e articulação, inclusive temática, entre os alvos. Nesse padrão, o adulto estende as interações que ocorrem com um indivíduo para outros, amplificando o episódio interativo, criando inter-relações entre temas e indivíduos. Esses resultados são discutidos em termos da inadequação da oposição situação diádica versus poliádica, que costuma ser empregada para comparar os contextos de criação em ambientes familiar ou coletivo.
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A política educacional recente, de caráter neoliberal, está cobrando a participação dos pais na gestão da escola pública e no dever de casa, tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil. Tal política tem implicações de classe e gênero: quando a escola conta com a família, pressupõe um modelo de família com capital econômico e simbólico e com uma mãe disponível e prioritariamente dedicada à educação dos filhos. Os formuladores dessas políticas não consideram a relação entre modelos de organização curricular e instrucional e organização familiar, nem a assimetria de gênero que faz recair a responsabilidade pela educação infantil sobre as mulheres, tampouco as mudanças e variações na organização familiar. Ao desviar o foco da melhoria educacional da escola e da sala de aula para a família e o lar, este tipo de política pode produzir dois efeitos perversos: penalizar as famílias (sobretudo as mães) e converter diferenças de capital econômico, cultural e social em resultados educacionais desiguais.
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Este texto explicita e discute peculiaridades das relações que os indivíduos, homens e mulheres (alunos e professores), mantêm com a escola e com as diferentes disciplinas e os significados dessas relações em histórias de escolarização, com base em depoimentos presentes na literatura, nas autobiografias e nos relatos de formação intelectual de alunos e professores já atuantes. Pretende-se, com a análise, propor novas modalidades de formação favoráveis ao conhecimentos e, assim, ultrapassar concepções de que essas relações são contaminadas por vagos atributos como o interesse ou o desinteresse dos alunos.
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O objetivo deste artigo é buscar subsídios para uma melhor compreensão da situação atual de menor status acadêmico das licenciaturas nas universidades brasileiras e das conseqüentes dificuldades enfrentadas por esses cursos para implementação de mudanças significativas. São analisados resultados de uma investigação sócio-histórica realizada no curso de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG. A história desse campo, utilizada neste trabalho como um estudo de caso, revela pontos que poderão contribuir para um melhor entendimento dessa condição de menor prestígio acadêmico dos cursos de formação docente nas instituições de ensino superior brasileiras.
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As relações entre escola e família baseiam-se na divisão do trabalho de educação de crianças e jovens, envolvendo expectativas recíprocas. Quando se fala na desejável parceria escola-família e convoca-se a participação dos pais na educação, sobretudo pelo dever de casa como estratégia de promoção do sucesso escolar, não se consideram: as mudanças históricas e a diversidade cultural nos modos de educação e reprodução social; as relações de poder entre estas instituições e seus agentes; a diversidade de arranjos familiares e as desvantagens materiais e culturais de grande parte das famílias; as relações de gênero que estruturam a divisão de trabalho em casa e na escola. Este texto discute estas questões argumentando que a política educacional, o currículo e a prática pedagógica articulam os trabalhos educacionais realizados pela escola e pela família, segundo um modelo de família e papel parental ideal e com base nas divisões de sexo e gênero, subordinando a família à escola e sobrecarregando as mães, o que perpetua a iniqüidade de gênero.
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Este artigo propõe, na primeira parte, uma reflexão baseada nas dificuldades encontradas no âmbito dos Institutos Universitários de Formação de Professores - IUFMs -, na França, para articular de maneira eficaz os resultados da pesquisa em educação e formação com as práticas de formação docente. Nossa hipótese é que essas dificuldades referem-se a uma oposição entre aquilo que denominamos uma "epistemologia dos saberes" e uma "epistemologia da ação", o que se concretiza na concepção, organização e administração dos IUFMs. Essas duas epistemologias são em seguida comparadas, a fim de ilustrar algumas das aporias que persistem no exercício profissional e na formação e nas suas relações com a pesquisa e com os resultados desta. Na segunda parte, voltada para a apresentação de uma abordagem denominada ergonomia/formação, o artigo mostra que as dificuldades simétricas observadas por essas duas epistemologias poderiam ser parcialmente reposicionadas a partir de uma análise do trabalho e sobretudo do desenvolvimento do trabalho nas questões de formação e de pesquisa. Na seqüência, apresenta-se esse programa de ergonomia/formação a partir de um complexo que articula opões de ordem ética, ontológica e epistemológica, acreditando-se que ele pode contribuir para reconciliar os componentes acadêmicos e profissionais das formações e satisfazer ao mesmo tempo as exigências que são pertinentes à prática e ao rigor científico.
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Este artigo analisa as relações macro/micro em teses e dissertações sobre currículo da educação básica, produzidas em programas brasileiros de pós-graduação em educação da Região Sudeste, no período de 1996 a 2002.
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O texto focaliza a proposta de relacionamento entre as três esferas de poder - União, estados e municípios - no provimento da qualidade da educação básica, que consta do Plano de Desenvolvimento da Educação, lançado pelo Ministério da Educação em 2007. Entre as esferas governamentais, ao longo das últimas décadas, são assinalados alguns avanços e desdobramentos nas relações, que devem culminar na construção do Sistema Nacional de Educação. Destaque é dado a alguns dos desafios decorrentes do compartilhamento da União nos acertos locais de elevação dos padrões de qualidade, sendo anotadas possíveis formas de regulação que a eles serão associadas. A definição de parâmetros para institucionalizar, em todo o país, o regime de colaboração e controle social da educação, é percebida como passível de transformar a educação escolar em eixo central de um projeto de Nação.
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Este artigo apresenta resultados de uma pesquisa cujo objetivo era identificar entre crianças pequenas, em um contexto de Educação Infantil, formas, significações e vias de transmissão de elementos culturais e sociais envolvendo a dimensão corporal. O grupo pesquisado era formado de meninas e meninos de 2-3 anos de idade de uma instituição pública de tempo integral situada em zona urbana. A partir de indicações dadas pelas próprias crianças, distinguiu-se a categoria gênero como central e constitutiva de suas relações e interações. Para uma análise das variações dentro do mesmo gênero, o foco foi dirigido aos meninos, procurando-se observar suas aproximações e distanciamentos dos modos de ser menino nesse contexto. O texto analisa ainda as fronteiras entre os gêneros, sem perder de vista que as separações não são fixas nem se dão a priori, mas são trabalhadas nas práticas culturais.
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Neste artigo analisamos, em práticas de cuidado, controle e organização da casa, os modos pelos quais relações de gênero conformam práticas matemáticas. O material empírico foi produzido em uma associação de catadores de materiais recicláveis e se compõe de gravação de aulas e oficinas pedagógicas, registros de episódios e entrevistas. O referencial teórico e metodológico dialoga com estudos de gênero, investigações de práticas de numeramento e estudos de Michel Foucault relativos ao discurso. A atenção que legamos às práticas matemáticas neste estudo é motivada pela fertilidade das situações que as envolvem nas atividades domésticas e no contexto escolar, naturalizando e institucionalizando, sob a égide de uma racionalidade de matriz cartesiana, diferenciações e desigualdades de gênero.
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[cat] Analitzem una economia amb dues característiques principals: la mobilitat dels treballadors implica transferència de coneixement i la productivitat de l’empresa augmenta amb l’intercanvi de coneixement. Cada empresa desenvolupa un tipus de coneixement que serà trasmès a la resta de la indústria mitjançant la mobilitat de treballadors. Estudiem dues estructures de mercat laboral i utilitzant un anàlisi comparatiu derivem les implicacions del model. Els resultats revelen com la mobilitat de treballadors depèn en la varietat i nivell del coneixement, la presència de costos de mobilitat, les institucions, la capacitat d’absorvir coneixement per part de les empreses i la mida de la indústria. Els resultats no depenen de l’estructura del mercat laboral.