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O comportamento da tangerineira Ponkan, da tangoreira Murcot e da laranjeira Valência inoculadas artificialmente com dois isolados de Dothiorella gregaria foi avaliado sob diferentes épocas do ano, estados nutricionais e fenológicos. No período compreendido entre os meses de novembro a dezembro, em fase posterior à colheita dos frutos, as plantas mostraram-se mais afetadas pelos isolados do fungo. Ponkan mostrou-se mais afetada, seguida por Murcot e Valência, observando-se a mesma suscetibilidade das espécies nos diferentes períodos, porém com maior severidade da doença sob condições de elevada precipitação e umidade relativa. As plantas que apresentaram menores teores de Ca e Zn atingiram maiores índices de lesão, ocasião em que se encontravam em fase posterior à colheita. Os resultados indicam o efeito da época de inoculação na severidade da gomose causada por D. gregaria e confirmam a predisposição de plantas mais debilitadas nutricionalmente.

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Inúmeros trabalhos têm demonstrado o efeito benéfico da adubação com silício sobre o acréscimo da produção de diversas culturas, como, por exemplo, arroz, cana-de-açúcar e batata. No entanto, são escassas as informações sobre os benefícios nutricionais do silício para a cultura do milho. Desta maneira, objetivou-se, neste estudo, avaliar o efeito de doses e épocas de aplicação de silício, via foliar, nas características agronômicas e na produtividade do milho, cultivado no ano agrícola 2007/2008. O delineamento experimental adotado foi o de blocos casualizados, em esquema fatorial (4 x 3) + 1, com quatro repetições, envolvendo doses de silício (130, 260, 390 e 520 g ha-1 de Si) aplicadas via foliar, épocas de aplicação (2, 5 e 8 folhas expandidas) e uma testemunha (sem aplicação de Si). As variáveis analisadas foram altura das plantas e a inserção da primeira espiga, diâmetro de colmo, índice de clorofila foliar, teor foliar de silício, número de grãos por espiga, massa de 100 grãos e produtividade de grãos. O silício aplicado via foliar influenciou somente o teor foliar de Si.

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A cultura in vitro é uma técnica controlada que proporciona estudar os processos nutricionais, fisiológicos e bioquímicos de embriões em vários estádios de desenvolvimento. O objetivo foi avaliar a relação entre estádio de desenvolvimento do fruto e concentração de sacarose, no meio, durante o desenvolvimento, in vitro, de embriões de cafeeiro. Frutos de Coffea arabica cv. Acaiá foram colhidos, lavados, desinfestados, seus embriões excisados e inoculados em meio de cultivo MS, com pH ajustado para 5,8. Os tratamentos consistiram em combinação de concentrações de sacarose (0, 15, 30, 60, 90 e 120 g L-1) e estádios de desenvolvimento do fruto (chumbinho, chumbo, verde, verde-cana, cereja e passa). Após a inoculação, os embriões foram incubados em sala de crescimento, a 27 ± 1 ºC, fotoperíodo de 16 horas e 35 µ mol m-2 s-1 de intensidade luminosa. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 6 x 6, com seis repetições constituídas por quatro tubos cada. Após 60 dias de desenvolvimento, as plântulas foram avaliadas com base no comprimento da parte aérea, massa de matéria fresca total da parte aérea e das raízes. Observaram-se influências das concentrações de sacarose e dos estádios de desenvolvimento do fruto no crescimento e desenvolvimento das plântulas. Resultados satisfatórios para todas as variáveis estudadas foram obtidos com embriões excisados no estádio verde, inoculados em meio de cultivo suplementado com 51 a 70 g L-1 de sacarose.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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TEMA: eficácia da reabilitação em disfagia orofaríngea. A atuação fonoaudiológica com disfagia orofaríngea em nosso País alcançou proporções significativas e merece neste momento atenção para que esta atuação esteja baseada em evidências científicas. As técnicas terapêuticas e a eficácia da reabilitação em disfagia orofaríngea têm sido estudadas desde a década de 70, alcançando seu ápice na década de 80 e 90. Poucos estudos têm relatado a eficácia da reabilitação em disfagia orofaríngea, sendo mais freqüente aqueles que têm se preocupado em provar os efeitos da técnica terapêutica na dinâmica da deglutição. No Brasil, as pesquisas em disfagia orofaríngea têm valorizado os procedimentos de avaliação, sendo poucos os trabalhos que tratam da reabilitação. OBJETIVO: apresentar uma análise crítica sobre a eficácia da reabilitação em disfagia orofaríngea. CONCLUSÃO: este artigo de revisão aponta que estudos não randomizados têm comprometido os resultados, uma vez que a casuística das pesquisas têm utilizado amostras muito heterogêneas, que incluem disfagias orofaríngeas mecânicas e neurogênicas ocasionadas por distintas etiologias. Além disto, os programas terapêuticos empregados são pouco descritivos comprometendo a reprodução por parte de outros pesquisadores. Tais achados sugerem a necessidade de estudos mais randomizados, talvez inicialmente por meio de estudos de casos que possam excluir as variáveis do controle da eficácia terapêutica. Outra sugestão seria empregar, assim como as pesquisas atuais têm proposto, escalas que possam medir o impacto do treinamento de deglutição nas condições nutricionais e pulmonares do indivíduo disfágico. Uma importante área da pesquisa, relacionada ao controle da eficiência e eficácia terapêutica, está nos estudos que objetivam estabelecer o grau de redução de custos hospitalares e em empresas de home care, mediante a atuação do fonoaudiólogo com a disfagia orofaríngea.

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Este trabalho foi realizado para avaliar o crescimento e desempenho de duas linhagens de aves pescoço pelado. Foram utilizadas 400 aves, distribuídas em um delineamento inteiramente casualizado, os tratamentos consistiram de um esquema fatorial 2 x 2 (linhagens x sexo), com cinco repetições de 20 aves cada. Foram utilizadas aves Pescoço Pelado das linhagens Sasso e ISA Label. As aves receberam rações formuladas à base de milho e de farelo de soja para atender às exigências nutricionais. Foi determinado o ganho de peso (GP), o consumo de ração (CR) e a conversão alimentar (CA) aos 28, 56 e 84 dias de idade e o rendimento de carcaça e de partes aos 84 dias de idade. Não foi observada interação entre sexo e linhagem (P>0,05) para nenhuma das variáveis de desempenho analisadas. Para CR e GP houve diferenças significativas (P<0,05) entre as linhagens e entre os sexos nos três períodos. As aves da linhagem Sasso apresentaram desempenho superior à ISA Label. em relação aos parâmetros descritos da equação de Gompertz, as aves da linhagem Sasso apresentaram maior peso à maturidade (Pm) e tempo em que a taxa de crescimento é máxima (t*) e menor taxa de maturidade (b), indicando que as aves da linhagem ISA Label foram mais precoces para atingir a idade de máximo crescimento. As fêmeas demonstraram melhor aptidão para rendimento de peito e os machos para o rendimento de coxa e de sobra-coxa.

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O objetivo desta revisão foi discutir aspectos que envolvem a compreensão do metabolismo da vitamina K e os recentes avanços quanto ao papel da vitamina na nutrição humana. São abordadas questões sobre as fontes da vitamina, sua absorção, distribuição e metabolismo, recomendações dietéticas, avaliação do estado nutricional relacionado à vitamina K e ainda fatores que afetam sua concentração plasmática. Diante das novas evidências sobre a participação da vitamina K no metabolismo ósseo, pesquisas adicionais são necessárias a fim de identificar as possíveis conseqüências à saúde, a longo prazo, de deficiência subclínica desta vitamina. Pesquisadores e comitês futuros encontram um desafio no que se refere a investigar novos requerimentos nutricionais da vitamina.

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Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a composição química corporal de 63 animais não-castrados das raças Gir, Guzerá, Mocho de Tabapuã e Nelore, em confinamento, com pesos vivos médios iniciais de 376,4; 357,6, 362,0; e 368,6 kg, respectivamente. em cada raça, os animais foram divididos em cinco categorias: abate inicial, alimentação ad libitum com ração contendo 50% de concentrado até atingirem pesos individuais de abate de 405, 450 e 500 kg, respectivamente, e, finalmente, categoria alimentação restrita recebendo a mesma ração, suprindo níveis de proteína e energia 15% acima da mantença. Não houve diferenças entre as raças quanto aos conteúdos corporais de proteína, gordura, energia e macroelementos minerais (Ca, P, Mg, K e Na). Os animais abatidos com pesos mais elevados apresentam menores porcentagens de proteína e macroelementos minerais (Ca, P, Mg, K e Na) no corpo, ocorrendo o inverso para a gordura corporal.

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Com o objetivo de determinar a biodisponibilidade de duas fontes de lisina (lisina HCl e lisina sulfato), por intermédio de um ensaio de crescimento, foram alojados em um galpão de alvenaria com 56 boxes 840 pintos de corte machos com um dia de idade. Duas dietas basais foram formuladas para atender as exigências nutricionais das aves nas fases inicial e crescimento, deficientes apenas em lisina e suplementadas em 0,08; 0,16; e 0,24% pelas duas fontes de lisina. As variáveis avaliadas foram: ganho de peso, consumo de ração, conversão alimentar, rendimento de carcaça, rendimento de perna, rendimento de peito, rendimento de filé e porcentagem de gordura abdominal. Com os dados obtidos foram estimadas equações de regressão linear múltipla e, usando os coeficientes de regressão destas, foi determinada a biodisponibilidade da lisina sulfato em relação a lisina HCl, padronizada como 100% disponível. As equações obtidas que melhor estimaram a biodisponibilidade das lisinas foram Y = 544,72 + 439,62 X1 + 475,84 X2, R² = 0,90, para ganho de peso de 01 a 21 dias de idade, Y = 1824,63 + 1469,18 X1 + 1381,33 X2, R² = 0,85, para ganho de peso de 01 a 42 dias de idade, Y = 1,9623 - 0,9043X1--1,0235 X2, R² = 0,83, para conversão alimentar de 01 a 21 dias de idade, Y = 0,3766 + 0,5320 X1 + 0,4986 X2, R² = 0,88, para peso de peito aos 42 dias de idade e Y = 0,2565 + 0,4685X1 + 0,4300 X2, R² = 0,92, para peso de filé de peito aos 42 dias de idade das aves. A biodisponibilidade média encontrada para a Lisina Sulfato foi de 100,19%, mostrando não haver diferença significativa na biodisponibilidade das lisinas testadas.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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O objetivo do presente trabalho foi avaliar uma equação de predição das exigências de proteína bruta (PB) para reprodutoras pesadas na fase de produção. O experimento foi realizado com 600 aves reprodutoras pesadas, Hubbard HI-Y, durante o período de 31 a 46 semanas de idade, alojadas em boxes num delineamento experimental inteiramente casualizado com três tratamentos e cinco repetições de 40 aves. Os tratamentos consistiram de: T1- Fornecimento de PB de acordo com o manual da linhagem (controle), T2- Fornecimento de PB de acordo com a equação de predição determinada, utilizando os dados de desempenho médio das aves do tratamento controle para predizer as exigências e T3- Fornecimento de PB de acordo com a equação de predição determinada, utilizando os dados de desempenho de cada parcela experimental para predizer as exigências, onde a equação de predição avaliada foi: PB=2,282.P0,75+0,356.G+0,262.MO, sendo PB a exigência de proteína bruta (g/ave/dia), P o peso corporal (kg), G o ganho de peso (g) e MO a massa de ovos (g). As rações foram formuladas para atender as exigências nutricionais e quando necessário eram incluídos os aminoácidos sintéticos, metionina, lisina, triptofano, treonina e arginina. As aves alimentadas de acordo com a equação ingeriram menores quantidades de proteína (20,8g/dia) quando comparadas às alimentadas de acordo com as recomendações (23,80g), entretanto isto levou a menores pesos dos ovos refletindo no peso dos pintos. A equação de predição proporcionou melhores resultados quanto à eficiência protéica. Assim, concluiu-se que a equação de predição não forneceu a quantidade mínima de proteína bruta para atender as exigências dos aminoácidos não suplementados na dieta.

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O trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar os efeitos da ingestão de rações com diferentes níveis de fósforo, por cabritos em crescimento, sobre a perda endógena fósforo. Dezoito animais da raça Saanen, machos, castrados, com 4 a 5 meses de idade, peso vivo médio de 25 ± 1,2 kg, foram alojados, por 45 dias, em gaiolas de metabolismo. Os animais receberam rações com três níveis de P (0,08; 0,15; e 0,38% na matéria seca) e semelhantes níveis de proteína bruta, energia metabolizável e relação Ca:P. Após 38 dias de fase pré-experimental, os animais receberam injeção (0,5 mL) com 7,4 Mbq de 32P (Na2HPO4 - livre de carregador), via jugular esquerda. Foram coletados sangue, fezes, urina e sobras das rações. Utilizou-se delineamento inteiramente casualizado, fazendo-se a análise de regressão para o P ingerido. A ingestão média de P variou de 20,9 a 132,3 mg P/kg PV/dia e influenciou a excreção de P fecal. A quantidade de P endógeno variou de 7,6 a 45,4 mg/kg PV/dia e foi também influenciado pela ingestão de matéria seca e P inorgânico no plasma. A exigência líquida de mantença para os caprinos estudados foi de 6,87 mg/kg PV/dia.

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O objetivo deste experimento foi determinar o efeito de diferentes níveis de sódio para poedeiras nos períodos de repouso e segundo ciclo de postura. Foram utilizadas 216 poedeiras da linhagem Hy line W-36, pós-muda forçada, com 60 semanas de idade. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado em arranjo fatorial 3 x 3 (três níveis de sódio no período de repouso x três níveis de sódio no período de postura), totalizando nove tratamentos com três repetições de oito aves cada. Foram avaliadas, em quatro ciclos de 28 dias, as seguintes variáveis: produção e peso dos ovos, consumo de ração, conversão alimentar, massa de ovos, qualidade do albúmen, percentagem de casca, gravidade específica e espessura das cascas. Não foram encontrados efeitos significativos dos níveis de sódio sobre as variáveis estudadas, entretanto, para a espessura de casca, o menor resultado foi obtido com o nível de 0,15% de sódio. Os níveis de sódio de 0,15% no período de repouso e de 0,25% no período de postura foram suficientes para atender às exigências nutricionais de poedeiras no segundo ciclo de postura.

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Objetivou-se, com o presente trabalho, avaliar os efeitos de idades de colheita e do uso de inoculante enzimático-bacteriano sobre os parâmetros de fermentação, de composição química e digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS) das silagens dos cultivares Tanzânia e Mombaça (Panicum maximum Jacq.). As forragens foram colhidas aos 45 e 60 dias após o corte de uniformização, submetidas a dois tratamentos (A - Ensilagem sem aditivo [Controle]; B - Ensilagem com adição de inoculante enzimático-bacteriano) e distribuídas em um delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial (dois capins x duas inoculações x duas idades de corte), com três repetições. O conteúdo de MS das silagens confeccionadas com as plantas colhidas aos 60 dias de rebrota foi superior àquele das silagens colhidas com 45 dias. As silagens confeccionadas com as plantas colhidas aos 45 dias de rebrota apresentaram os maiores teores de PB (11,9%). Não se observaram efeitos das silagens, dos tratamentos e das idades de corte sobre os teores de hemicelulose, celulose e DIVMS e valores de pH e N-NH3. As silagens do capim-tanzânia apresentaram os maiores teores de MS, FDN, FDA, ácido lático e ácido butírico, enquanto as de capim-mombaça, os de PB e de ácido acético. A adição de inoculante enzimático-bateriano promoveu silagens com menores teores de MS, PB e lignina que as não-tratadas. Os capins tanzânia e mombaça não apresentaram limitações ao processo de ensilagem. O inoculante enzimático-bacteriano não melhorou as características qualitativas, fermentativas e nutricionais das silagens avaliadas.