994 resultados para Neoplasia de mama
Resumo:
“De acordo com nova lei aprovada pelo Congresso, a mama deve ser reconstruída na mesma cirurgia em que foi feita a retirada do câncer, quando houver condição médica.”
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Previous studies of Min/+ (multiple intestinal neoplasia) mice on a sensitive genetic background, C57BL/6 (B6), showed that adenomas have lost heterozygosity for the germ-line ApcMin mutation in the Apc (adenomatous polyposis coli) gene. We now report that on a strongly resistant genetic background, AKR/J (AKR), Min-induced adenoma multiplicity is reduced by about two orders of magnitude compared with that observed on the B6 background. Somatic treatment with a strong mutagen increases tumor number in AKR Min/+ mice in an age-dependent manner, similar to results previously reported for B6 Min/+ mice. Immunohistochemical analyses indicate that Apc expression is suppressed in all intestinal tumors from both untreated and treated AKR Min/+ mice. However, the mechanism of Apc inactivation in AKR Min/+ mice often differs from that observed for B6 Min/+ mice. Although loss of heterozygosity is observed in some tumors, a significant percentage of tumors showed neither loss of heterozygosity nor Apc truncation mutations. These results extend our understanding of the effects of genetic background on Min-induced tumorigenesis in several ways. First, the AKR strain carries modifiers of Min in addition to Mom1. This combination of AKR modifiers can almost completely suppress spontaneous intestinal tumorigenesis associated with the Min mutation. Second, even on such a highly resistant genetic background, tumor formation continues to involve an absence of Apc function. The means by which Apc function is inactivated is affected by genetic background. Possible scenarios are discussed.
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DNA methylation of tumor suppressor genes is a common feature of human cancer. The cyclin-dependent kinase inhibitor gene p16/Ink4A is hypermethylated in a wide range of malignant tissues and the p14/ARF gene located 20 kb upstream on chromosome 9p21 is also methylated in carcinomas. p14/ARF (ARF, alternative reading frame) does not inhibit the activities of cyclins or cyclin-dependent kinase complexes; however, the importance of the two gene products in the etiology of cancer resides in their involvement in two major cell cycle regulatory pathways: p53 and the retinoblastoma protein, Rb, respectively. Distinct first exons driven from separate promoters are spliced onto the common exons 2 and 3 and the resulting proteins are translated in different reading frames. Both genes are expressed in normal cells but can be alternatively or coordinately silenced when their CpG islands are hypermethylated. Herein, we examined the presence of methyl-CpG binding proteins associated with aberrantly methylated promoters, the distribution of acetylated histones H3 and H4 by chromatin immunoprecipitation assays, and the effect of chemical treatment with 5-aza-2′-deoxycytidine (5aza-dC) and trichostatin A on gene induction in colon cell lines by quantitative reverse transcriptase–PCR. We observed that the methyl-CpG binding protein MBD2 is targeted to methylated regulatory regions and excludes the acetylated histones H3 and H4, resulting in a localized inactive chromatin configuration. When methylated, the genes can be induced by 5aza-dC but the combined action of 5aza-dC and trichostatin A results in robust gene expression. Thus, methyl-CpG binding proteins and histone deacetylases appear to cooperate in vivo, with a dominant effect of DNA methylation toward histone acetylation, and repress expression of tumor suppressor genes hypermethylated in cancers.
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Germ-line missense mutations of the receptor-like tyrosine kinase ret are the causative genetic event of the multiple endocrine neoplasia (MEN) type 2A and type 2B syndromes and of the familial medullary thyroid carcinoma. We have used the rat pheochromocytoma cell line, PC12, as a model system to investigate the mechanism or mechanisms by which expression of activated ret alleles contributes to the neoplastic phenotype in neuroendocrine cells. Here we show that stable expression of ret mutants (MEN2A and MEN2B alleles) in PC12 cells causes a dramatic conversion from a round to a flat morphology, accompanied by the induction of genes belonging to the early as well as the delayed response to nerve growth factor. However, in the transfected PC12 cells, the continuous expression of neuronal specific genes is not associated with the suppression of cell proliferation. Furthermore, expression of ret mutants renders PC12 cells unresponsive to nerve growth factor-induced inhibition of proliferation. These results suggest that induction of an aberrant pattern of differentiation, accompanied by unresponsiveness to growth-inhibitory physiological signals, may be part of the mechanism of action of activated ret alleles in the pathogenesis of neuroendocrine tumors associated with MEN2 syndromes.
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Acompanhando a tendência mundial, o Brasil apresenta um processo de envelhecimento de sua população, caracterizado pelo aumento das condições crônicas, inclusive do câncer. O quadro convoca mudanças profundas nos sistemas de saúde, demandando a implantação de Redes de Atenção, a fim de garantir acesso a todos os níveis de atenção, superando a fragmentação do cuidado. Com o intuito de conhecer os avanços no que se refere à atenção oncológica em rede, analisou-se o acesso ao tratamento do câncer em São Paulo, especialmente a partir do surgimento da Lei dos sessenta dias. Foram considerados os sistemas de monitoramento da atenção oncológica no município, além de analisados os itinerários assistenciais de usuárias, utilizando o câncer de mama como condição traçadora. Não foi possível identificar uma redução do tempo de espera para iniciar o tratamento, a partir do banco do Registro Hospitalar de Câncer de são Paulo, considerando que não há completude na base a partir de 2013, sendo observado que o tempo indicado na lei foi ultrapassado nos dois anos anteriores. Da mesma forma, notou-se um aumento da proporção de estádios avançados nesse período. Ainda com relação à variável tempo, as informações no SIGA demonstraram que, em 2013, o tempo médio para uma consulta em Onco-mastologia nos serviços de gestão municipal que estão sob regulação foi de apenas 4 dias. Por meio dos Sistemas de Informação Ambulatorial e Hospitalar, observou-se um aumento estatisticamente significativo na produção de radioterapia e de cirurgias oncológicas entre os anos 2011 e 2014, e uma tendência de redução dos procedimentos quimioterápicos. O Sistema de Informação sobre Câncer de Mama demonstrou aumento no percentual de mamografias alteradas, aspecto que, ao ser analisado em conjunto com o aumento da proporção de estadiamentos avançados, pode ser indicativo de maior dificuldade no acesso ao diagnóstico precoce do câncer de mama. Observou-se que a judicialização esteve muito relacionada a acesso a medicamentos quimioterápicos, de prescrição após a entrada nos serviços especializados, o que confirma que o acesso ao tratamento de câncer de mama no município não apresenta grandes barreiras. Um importante efeito visualizado com o surgimento da Lei foi a padronização dos protocolos de acesso aos serviços de gestão municipal e estadual. Entretanto, a rede de oncologia em São Paulo continua fragmentada dentre seus componentes estruturais, as ações permanecem no plano da construção de fluxos de encaminhamento, ficando restrita à atenção especializada. A atenção oncológica na cidade é atravessada pelo setor privado, o que deixa na dependência dos prestadores a disponibilização de vagas para acesso e o fluxo interno de cada serviço. O poder ainda continua com os grandes prestadores, não sendo bem conhecidos os caminhos para o acesso a algumas instituições, nem publicizadas as informações sobre fila e tempo de espera. A legislação sozinha não é indutora de melhoria de acesso, nem muito menos de garantia de integralidade. Um importante desafio para o SUS é a integração dos serviços e a construção de redes de atenção com centralidade na APS, garantindo, acima de tudo, o diagnóstico em tempo oportuno e a efetiva gestão sobre os serviços privados contratados de média e alta complexidade.
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Fatores dietéticos como o selênio (Se) são apontados como importantes moduladores do risco de desenvolvimento do câncer de mama. Essa neoplasia pode apresentar sua origem no início do desenvolvimento e, assim, a alimentação materna poderia ter importantes repercussões na programação fetal da doença. A fim de verificar se diferentes concentração de selênio na dieta materna poderiam programar o risco da progênie feminina ao câncer de mama, ratas foram alimentadas com ração contendo 0,15 (CO), 1,0 (SUP) ou 0,05 (DEF) ppm de Se durante a gestação e sua progênie feminina iniciada com DMBA. A progênie do grupo SUP apresentou menor suscetibilidade à carcinogênese, indicado pelo menor número médio e multiplicidade de adenocarcinomas mamários (p< 0,05), enquanto a do grupo DEF apresentou maior suscetibilidade à carcinogênese, indicado pela maior incidência dos mesmos (p< 0,05). Mães do grupo DEF apresentaram menor concentração de Se no sangue (p< 0,05) e sua prole apresentou menor atividade da enzima GPx1 (p< 0,05). Além disso, observou-se na glândula mamária da progênie de 50 dias menor expressão (western blot e qPCR) de ERα, Her-2, EGFR e Ras no grupo SUP em comparação aos grupos CO e DEF (p< 0,05). Analisou-se, ainda, o padrão de metilação global do DNA (HPLC-DAD), expressão das enzimas DNMT1, 3a e 3b (qPCR), o padrão global de modificações pós traducionais em histonas (western blot) e o padrão de metilação da região promotora do gene Erα (modificação com bissulfito e pirossequenciamento) na glândula mamária da progênie de 50 dias. Não houve diferença no padrão de metilação global do DNA e expressão das enzimas DNMTs (p>0,05). Houve aumento na expressão de H4K16 acetilada nos grupos SUP e DEF (p< 0,05). Finalmente, em comparação a progênie do grupo DEF, a do grupo SUP apresentou região promotora de Erα com aumento marginal (p=0,07) na metilação de dois dinucleotídeos CpG. Conclui-se que o consumo de diferentes concentrações de Se na dieta materna tem impacto sobre a suscetibilidade da progênie ao câncer de mama na vida adulta através da modulação da expressão de receptores e oncogenes relacionados ao desenvolvimeto dessa neoplasia, além da influência em processos epigenéticos. Tais resultados apontam para a existência de uma \"janela de programação\" no início do desenvolvimento sensível a ação do Se, resultando em diminuição do risco de câncer de mama quando suplementado na dieta materna e o inverso quando de sua deficiencia.
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Trata-se de estudo descritivo, exploratório, transversal, quantitativo, realizado com mulheres em tratamento quimioterápico para neoplasias de mama, em Aracaju-Sergipe-Brasil. O objetivo foi avaliar a qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) destas mulheres que apresentaram reações adversas pós quimioterapia. Foram utilizados instrumentos contendo dados sócio demográficos, clínicos e terapêuticos, European Organization for Research and Treatment of Cancer Quality of Life Questionnaire-Core30 e formulário de registro de toxicidades dos antineoplásicos. Na análise dos dados, foram utilizados análise descritiva, cálculos de percentual, teste de Shapiro-Wilk, coeficiente de correlação de Pearson ou de Spearman, teste de ANOVA ou Kruskal-Wallis. Os resultados mostraram dados de 206 mulheres, a partir da segunda sessão de quimioterapia, com média de idade de 53,1 anos, maioria procedente de Sergipe, com Carcinoma Ductal Infiltrante, estadiamento III. A maioria realizou cirurgia oncológica, não realizaram radioterapia devido à grande fila de espera, o protocolo de quimioterapia mais comum foi TAC (docetaxel, doxorrubicina e ciclofosfamida). Quanto às reações adversas, a maioria não apresentou alterações hematológicas e metabólicas no momento da coleta das informações, nas alterações funcionais, a fadiga foi presente em 80,8% dos casos, de forma moderada. Nas alterações gastrintestinais, diarreia, constipação, mucosite, náusea, vômito e dor abdominal foram citadas pela maioria. Nas alterações dermatológicas, a alopecia, hiperpigmentação na pele, alterações nas unhas, prurido na pele, descamação e eritema multiforme foram citadas pelas entrevistadas. Nas alterações cardiovasculares, hipotensão e HAS sobressaíram-se. Nas alterações neurológicas, neuropatia periférica, perda da audição e zumbido foram comuns. Os resultados da avaliação da QVRS foram analisadas à luz do referencial teórico de Ferrel et al. (1995) com os seguintes resultados: média do escore 76,01; escalas funcionais apresentaram escore baixo, com aspectos físico, emocional, cognitivo, funcional e social bastante afetados após o tratamento, o desempenho de papéis e função emocional foram os mais prejudicados; na escala de sintomas, os domínios mais prejudicados foram: dificuldades financeiras, fadiga e insônia. Na análise de correlação, o escore geral da QVRS apresentou correlação estatisticamente significante com a quantidade de reações adversas na medula óssea. Em todos os casos estatisticamente significantes o domínio emocional apresentou correlações positivas e o domínio dor, correlações negativas. A idade apresentou correlação estatisticamente significante e negativa com os domínios físico e dificuldades financeiras e positiva com perda de apetite. Pelo procedimento de comparações múltiplas, as diferenças ocorreram entre os estados civis casado e separado e também casado e solteiro, entre as religiões católica e evangélica, entre os ensinos fundamental e médio e entre médio e superior; para a extensão da doença os domínios dor e insônia apresentaram diferenças estatisticamente significantes entre as categorias de extensão. Para renda mensal, os domínios fisico, desempenho de papel, emocional, constipação e dificuldades financeiras apresentaram diferenças estatisticamente significantes entre as categorias de renda. Nos domínios fisico, desempenho de papel e emocional as diferenças ocorreram entre as faixas de 1 a 3 e mais de 6 salários. Concluiu-se que as reações adversas causadas pelo tratamento antineoplásico com quimioterapia afetaram de algum modo as pacientes, causando déficits em vários domínios, prejudicando assim sua QVRS
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Los avances en la detección temprana y los tratamientos para el cáncer han aumentado la probabilidad de sobrevivir a esta enfermedad. Según el Registro Central de Cáncer de Puerto Rico, se estiman 61,928 sobrevivientes de cáncer para enero del 2010. De entre los distintos tipos de cáncer entre las mujeres en Puerto Rico, el cáncer de mama es el de mayor incidencia, prevalencia y mortalidad pero también el de más sobrevivencia. El tratamiento del cáncer, como el de todas las enfermedades crónicas, usualmente es prolongado. Además, el tratamiento produce secuelas que se manifiestan a lo largo de la vida del sobreviviente. Es por esto que las personas con diagnóstico de cáncer requieren de un mayor autocuidado posterior al diagnóstico. El autocuidado de la salud se ha definido como las decisiones, las actitudes y las prácticas que las personas asumen para cuidar su salud. Según múltiples estudios, el autocuidado de salud incluyendo factores como el cumplimiento con el plan de seguimiento, afectan las tasas de mortalidad en los individuos. A pesar del aumento en la sobrevivencia, las tasas de mortalidad tienden a ser más altas entre los sobrevivientes oncológicos, especialmente en minorías étnicas en los Estados Unidos. Más aun, el considerar el cáncer como un agente estresor, implica que las mujeres asuman unas prácticas de autocuidado como forma de afrontamiento...
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O câncer de mama é o tipo de câncer mais comumente detectado em mulheres de todo o mundo. Na maioria das pacientes, a causa de morte se deve, principalmente, à doença metastática que pode se desenvolver a partir do tumor primário. O processo metastático envolve uma complexa cascata de eventos, incluindo a quebra organizada dos componentes da matriz extracelular por metaloproteinases de matriz (MMPs). A atividade das MMPs é precisamente regulada por inibidores específicos, os inibidores teciduais das MMPs (TIMPs). Dado seu papel na progressão tumoral, níveis elevados de MMPs têm sido associados com prognóstico desfavorável para pacientes com câncer. Por outro lado, sendo os TIMPs proteínas multifuncionais, níveis elevados de TlMP-1 e de TIMP-2 correlacionam com agressividade do tumor e prognóstico ruim em diferentes tipos de câncer, incluindo o câncer de mama. O gene supressor de metástase RECK codifica uma glicoproteína de membrana capaz de inibir a invasão e a metástase tumoral através da regulação negativa da atividade de MMPs envolvidas em carcinogênese: MMP-2, MMP-9 e MMP-14 (MT1-MMP). A fim de analisar o papel das MMPs e de seus inibidores (TIMPs e RECK) na progressão tumoral do câncer de mama, o perfil de expressão destes genes foi detectado, através de ensaios de Real-Time PCR, em um painel de cinco linhagens celulares de carcinoma de mama humano com diferentes potenciais invasivos e metastáticos e em 72 amostras teciduais de tumores primários de mama e 30 amostras teciduais de borda normal adjacente ao tumor. O perfil de expressão protéica de RECK foi avaliado em 236 amostras de tumores primários de mama através de ensaios de Tissue Microarray. Além disso, a atividade proteolítica das MMPs foi detectada em ensaios de Zimografia. Os resultados obtidos indicam que a progressão do câncer de mama humano está relacionada com um aumento dos níveis de expressão das MMPs e de seus inibidores específicos. O aumento dos níveis de expressão dos TIMPs parece estar relacionado ao seu papel como proteína multifuncional que pode estar funcionando de maneira a promover, mais do que suprimir, a progressão tumoral. Níveis elevados da expressão protéica de RECK estão associados com pior prognóstico. No entanto, para pacientes em estádios clínicos avançados, altos níveis de expressão de RECK podem estar correlacionados com melhor prognóstico, dependendo do balanço MMP/inibidor. Os níveis de expressão das MMPs apresentaram correlação positiva em relação aos níveis de expressão de seus inibidores específicos, sugerindo a existência de fatores e vias de sinalização comuns envolvidas na regulação coordenada destes genes. Além disso, a síntese do inibidor pode estar relacionada a uma resposta celular ao aumento da expressão e atividade de proteases. O balanço transcricional enzima/inibidor favorece a enzima nas amostras tumorais e, de modo contrário, o inibidor específico nas amostras de borda normal, sugerindo o balanço como o principal fator na determinação da degradação da MEC em processos invasivos e metastáticos. Os resultados obtidos podem contribuir para um melhor entendimento da complexidade dos mecanismos envolvidos na metástase do câncer de mama.