980 resultados para Mortalidade Perinatal, tendências


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Few studies are available about racial inequalities in perinatal health in Brazil and little is known about whether the existing inequality is due to socioeconomic factors or to racial discrimination per se. Data regarding the Ribeirão Preto birth cohort, Brazil, whose mothers were interviewed from June 1, 1978 to May 31, 1979 were used to answer these questions. The perinatal factors were obtained from the birth questionnaire and the ethnic data were obtained from 2063 participants asked about self-reported skin color at early adulthood (23-25 years of age) in 2002/2004. Mothers of mulatto and black children had higher rates of low schooling (£4 years, 27.2 and 38.0%) and lower family income (£1 minimum wage, 28.6 and 30.4%). Mothers aged less than 20 years old predominated among mulattos (17.0%) and blacks (14.0%). Higher rates of low birth weight and smoking during pregnancy were observed among mulatto individuals (9.6 and 28.8%). Preterm birth rate was higher among mulattos (9.5%) and blacks (9.7%) than whites (5.5%). White individuals had higher rates of cesarean delivery (34.9%). Skin color remained as an independent risk factor for low birth weight (P < 0.001), preterm birth (P = 0.01), small for gestational age (P = 0.01), and lack of prenatal care (P = 0.02) after adjustment for family income and maternal schooling, suggesting that the racial inequalities regarding these indicators are explained by the socioeconomic disadvantage experienced by mulattos and blacks but are also influenced by other factors, possibly by racial discrimination and/or genetics.

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The objective of the present study was to estimate and compare social inequality in terms of three indicators, i.e., low birth weight (LBW), preterm birth (PTB) and small for gestational age (SGA) birth, in three birth cohorts. Two cohorts were from the city of Ribeirão Preto, where data were collected for all 6748 live born singletons in 1978/79 and for one third of live born singletons (2846) in 1994. The third cohort consisted of 2443 singletons born in São Luís over a period of one year (1997/98). In Ribeirão Preto, LBW and PTB rates increased in all social strata from 1978/79 to 1994. Social inequalities regarding LBW and PTB disappeared since the increase in these rates was more accelerated in the groups with higher educational level. The percentage of SGA infants increased over the study period. Social inequality regarding SGA birth increased due to a more intense increase in SGA births in the strata with lower schooling. In São Luís, in 1997/98 there was no social inequality in LBW or PTB rates, whereas SGA birth rate was higher in mothers with less schooling. We speculate that the more accelerated increase in medical intervention, especially due to the increase in cesarean sections in the more privileged groups, could be the main factor explaining the unexpected increase in LBW and PTB rates in Ribeirão Preto and the decrease or disappearance of social inequality regarding these perinatal indicators in the two cities.

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O presente trabalho avaliou a produtividade volumétrica em etanol durante a fermentação de mostos com elevadas concentrações de extrato original, para a produção de cerveja pelo processo contínuo, utilizando as leveduras imobilizadas em bagaço de malte. Os mostos com diferentes concentrações de extrato original (14,3 ºP, 15,2 ºP e 19,6 ºP) foram preparados a partir de um mosto de 22 ºP elaborado com malte e adjunto de alta maltose em uma relação adjunto: malte de 1:2,8. As fermentações foram conduzidas em um reator de coluna de bolhas, a 15 ºC, empregando uma taxa de diluição de 0,04 h-1 e um fluxo constante de gases de 250 mL/min (200 mL/min de CO2 e 50 mL/min de ar). De acordo com os resultados, a produtividade volumétrica em etanol aumentou quando a concentração de extrato original do mosto foi aumentada, sendo o valor máximo (2,09 g.L-1.h-1) obtido para o mosto de 19,6 ºP. Esse valor representa um aumento de 345% quando comparado com a produtividade (0,47 g.L-1.h-1) da fermentação descontínua de um mosto de 20 ºP. Conclui-se, então, que o processo contínuo de fermentação de mostos com elevadas concentrações de extrato para a produção de cerveja permite obter expressivos ganhos na produtividade em etanol quando comparado ao processo descontínuo.

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OBJETIVO: As causas mais importantes de mortalidade em pacientes com Doença Renal Crônica Terminal (DRCT) são as doenças cardiovasculares. No entanto, existem doenças infecciosas virais (hepatite B e C) que se tornaram uma questão de grande importância para pacientes em hemodiálise, pois afetam a sua sobrevida aumentando a morbidade e a mortalidade. Nosso objetivo foi estudar a influência da hepatite C na mortalidade em pacientes em hemodiálise. MÉTODOS: Realizamos um estudo de coorte não concorrente durante 10 anos. RESULTADOS: Foram estudados 74 pacientes em cada coorte. A hepatite C não aumentou o risco de morte nos pacientes e a sobrevida dos pacientes com essa infecção foi melhor do que no grupo sem hepatite C. A sobrevida em pacientes não infectados no primeiro e quinto anos foi de 93,9% e 52,3%; e para os não infectados foi de 95,5% e 73,1%, respectivamente (Log Rank Mantel Cox, p = 0,02). CONCLUSÃO: Não encontramos aumento no risco de mortalidade. A hepatite C não se correlaciona com aumento de mortalidade em pacientes com DRCT em programa de hemodiálise.

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INTRODUÇÃO: O transplante renal (TR) é considerado como a melhor terapia para a Doença Renal Crônica (DRC). Fatores associados à sobrevida dos receptores de TR devem ser avaliados tendo em vista a implementação de condutas adequadas no manejo desses pacientes. OBJETIVOS: Analisar a sobrevida de receptores de TR e fatores associados à sua mortalidade. MÉTODOS: Estudo observacional de coorte, retrospectivo, com todos os 215 pacientes submetidos a TR no Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão-HUUFMA, entre 18 de março de 2000 e 18 de setembro de 2008, com seguimento mínimo de 12 e máximo de 101 meses. Características demográficas e clínicas dos pacientes foram observadas. Utilizou-se o método Kaplan-Meier para construção das curvas de sobrevida do paciente, sendo as mesmas comparadas pelo teste log-rank. O modelo de riscos proporcionais de Cox identificou fatores associados à mortalidade. RESULTADOS: A prevalência de óbito no período foi de 10,6%. A sobrevida de 1, 3 e 5 anos com doadores vivos foi de 97,8%, 94,1% e 92,9%, respectivamente, e com doadores falecidos, 95,6% e 95,6% para 1 e 3 anos, respectivamente. Foram fatores associados à menor sobrevida do paciente: idade > 40 anos (RR = 6,19; p = 0,001; IC 95% = 2,01-18,99) e intercorrência cirúrgica (RR = 4,98; p = 0,041; IC 95% = 1,07-23,27). CONCLUSÕES: As taxas de sobrevida do receptor de TR no HUUFMA foram semelhantes àquelas encontradas em outros trabalhos, nacionais e internacionais. Idade do receptor acima de 40 anos e intercorrências cirúrgicas foram significantemente associados à mortalidade do paciente neste estudo.

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INTRODUÇÃO: Dados nacionais sobre diálise crônica são fundamentais para o planejamento do tratamento. OBJETIVO: Descrever resultados do censo de diálise da Sociedade Brasileira de Nefrologia referentes a 2011 e tendências observadas de 2000 a 2011. MÉTODOS: Levantamento utilizando questionário preenchido "on-line" pelas unidades de diálise do Brasil usando julho de 2011 como referência para estimativas. Do total de 643 unidades com programa dialítico crônico, 353 (54,9%) responderam. RESULTADOS: O número estimado de pacientes em diálise no Brasil em 2011 foi 91.314 (42.629 em 2000, 92.091 em 2010). Para aproximadamente 85% dos pacientes, o tratamento foi pago com recursos do SUS. As estimativas de prevalência e incidência para 2011 foram de 475 e 149 pacientes em diálise por milhão da população, respectivamente. Entre prevalentes, 90,6% estavam em hemodiálise, 31,5% tinham idade > 65 anos, 28% eram diabéticos, e 35,5% (n=32.454) estavam em fila de espera para transplante. Para 2011, o número estimado de pacientes iniciando diálise foi 28.680 (18.972 em 2010) e a taxa anual de mortalidade 19,9% (17,9% para 2010). CONCLUSÕES: Os dados indicam aumento pronunciado da população em diálise no Brasil ao longo dos anos, com tendência a estabilização nos dois últimos anos. As razões para aumento da incidência e mortalidade em 2011 merecem investigação. É grande o número estimado de pacientes em fila de espera para transplante renal. O censo fornece um quadro da situação e tendências da diálise no Brasil, sendo, portanto, útil para orientar alocação de recursos e intervenções que melhorarem a qualidade do tratamento.

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INTRODUÇÃO: A hipopotassemia pode ser um problema grave e promover a mortalidade de pacientes em diálise peritoneal (DP). Vários fatores podem desencadear a hipopotassemia nesses pacientes, como a desnutrição pré-existente, a baixa ingestão alimentar de proteínas e de potássio, e o uso de certos medicamentos. OBJETIVOS: Verificar a prevalência da hipopotassemia e sua associação com a mortalidade, estado nutricional, indicadores clínicos, testes laboratoriais e eletrocardiograma em pacientes em diálise peritoneal. MÉTODOS: Este foi um estudo observacional. Um questionário foi aplicado para identificar seis sinais e sintomas associados à hipopotassemia (definida como potássio sérico < 3,5 mEq/L). O estado nutricional foi avaliado pela avaliação subjetiva global (SGA) e pelo índice de massa corporal (IMC). Dados demográficos, testes laboratoriais, características da diálise e taxa de sobrevida foram coletados. Também foi realizada a análise de eletrocardiograma. RESULTADOS: Dos 110 pacientes avaliados, a hipopotassemia foi detectada em 13,6% (n = 15). A sobrevida foi menor no grupo hipocalêmico (p = 0,002). A hipopotassemia teve associação significativa somente com a albumina e ureia séricas, e com os resultados da SGA. CONCLUSÃO: Baixos níveis de potássio sérico foram associados com pior sobrevida em pacientes em DP e pareceu estar relacionada à desnutrição.

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INTRODUÇÃO: A classificação de RIFLE define três classes de gravidade da lesão renal aguda (LRA): Risco, Injúria e Falência; foi associada à mortalidade conforme a gradação da gravidade da LRA, porém, é pouco avaliada em estudos prospectivos. OBJETIVO: Analisar prospectivamente a associação da classificação de RIFLE com a mortalidade em pacientes criticamente enfermos. MÉTODO: Estudo de coorte prospectiva de 200 pacientes admitidos na unidade de Terapia Intensiva (UTI), no período de julho/2010 a julho/2011. Os pacientes incluídos eram maiores de 18 anos, permaneceram por mais de 24 horas na UTI e assinaram o termo de consentimento livre esclarecido. RESULTADOS: A frequência da LRA na UTI foi de 47% (n = 95), sendo o RIFLEmáximo: Risco 4,5% (n = 9), Injúria 11% (n = 23) e Falência 31,5% (n = 63). A mortalidade geral na UTI foi de 25,5% (n = 51). O RIFLE categorizado em RIFLEmáximo classe Injúria + Falência, apresentou maior mortalidade quando comparado ao subgrupo categorizado sem LRA + com LRA classe Risco (53,3% vs. 4,4). A maior classe de RIFLE alcançado apresentou maior risco relativo em associação à mortalidade: χ2 de Person = 62,2, RR = 7,46 IC: 3,2-17,2; p < 0,001. O RIFLE categorizado em RIFLEmáximo classe Injúria + Falência, o TISS-28 e o escore SOFAmáximo não renal associaram-se independentemente à mortalidade na UTI. CONCLUSÃO: A gravidade da LRA, de acordo com critério de RIFLE foi um marcador de risco para mortalidade nessa população. O grupo com LRA classe Injúria + Falência, foi associado a maior mortalidade quando comparado ao subgrupo sem LRA + com LRA que permaneceu na classe Risco.

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Os estudos que relacionaram lesão renal aguda (LRA) e trauma surgiram durante a Segunda Guerra Mundial e, desde então, tem havido progressiva evolução dos cuidados para a prevenção da LRA. Entretanto, a determinação dos fatores de risco para o desenvolvimento de LRA pós-trauma permanece crucial e pode ajudar a reduzir esta complicação. OBJETIVO: Este estudo tem como objetivo identificar os fatores de risco para o desenvolvimento de LRA em pacientes com trauma grave e sua influência na mortalidade. Trata-se de um estudo retrospectivo com 75 pacientes incluídos por apresentarem trauma grave; seis foram excluídos por terem chegado ao hospital sem condições de ressuscitação. MÉTODO: As variáveis estudadas foram: idade, sexo, gravidade do trauma de acordo com Injury Severity Score (ISS) e Escala de Coma de Glasgow (ECG), mecanismo de trauma, pressão arterial média na admissão, reposição volêmica nas primeiras 24h, níveis séricos de creatinina, uso de antibióticos nefrotóxicos, tempo de internação, necessidade de internação em UTI e mortalidade. RESULTADOS: A prevalência de LRA em traumatizados graves foi de 17,3%, sendo que os fatores associados à IRA nessa amostra foram TCE, ECG < 10. A mortalidade, o tempo de internação e a necessidade de UTI foram significativamente maiores nos pacientes que desenvolveram LRA. CONCLUSÕES: A identificação desses fatores de risco é de suma importância para a formulação de estratégias de atendimento aos pacientes vítimas de trauma grave, visando à prevenção da lesão renal aguda e da elevada mortalidade.

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Injúria renal aguda (IRA) é uma síndrome de elevada incidência, associada a altas taxas de morbimortalidade. Sepse, grandes cirurgias e baixo débito cardíaco são as principais causas de IRA no mundo. Na maioria destas situações clínicas, a expansão volêmica é o elemento fundamental de prevenção e do manejo terapêutico da IRA, restaurando a perfusão periférica e atenuando a nefrotoxicidade de drogas. Ressuscitação volêmica precoce em pacientes sépticos está associada à prevenção de isquemia tecidual e à maior sobrevida. Contudo, a manutenção de estratégia liberal de infusão de fluidos após ressuscitação inicial pode causar balanços hídricos cumulativamente positivos, e este vem sendo associado a aumento de morbimortalidade em pacientes criticamente enfermos. Neste trabalho, revisamos os principais estudos que associam balanço hídrico positivo (BH+) e morbimortalidade em pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Sugerimos que BH+ (não apenas o volume urinário) possa ser utilizado como possível biomarcador precoce de IRA nestes pacientes.

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Introdução: A doença renal crônica (DRC) caracteriza-se pela perda progressiva da função renal. Intervenções em estágios iniciais melhoram significativamente o prognóstico dos pacientes com DRC e vários estudos mostram que o encaminhamento precoce (EP) ao nefrologista reduz a taxa de mortalidade. Objetivo: Analisar o perfil dos pacientes em diálise e o tempo transcorrido entre a primeira consulta na unidade de diálise e o início do programa dialítico. Métodos: Foi realizado um estudo de coorte retrospectivo com dois eixos de análise: perfil socioepidemiológico e clínico dos pacientes em hemodiálise e o tempo transcorrido entre a primeira consulta na unidade de diálise e o início do programa dialítico. Utilizaram-se métodos analíticos para comparar estes dados com o EP e com a mortalidade em 12 meses após o início da diálise. Resultados: Foram analisados 111 pacientes. A taxa de mortalidade dos pacientes encaminhados tardiamente e precocemente foi, respectivamente, de 47,8% e 20,5% (razão de risco [HR] = 2,38; intervalo de confiança [IC] = 1,06-5,36; p = 0,035). Os pacientes que iniciaram a diálise por cateter e fístula arteriovenosa (FAV) tiveram mortalidade, respectivamente, de 51,4% e 10,3% (HR = 4,61; IC = 1,54-13,75; p = 0,006). Conclusão: O tempo de encaminhamento foi predominantemente tardio. Foi demonstrado que o encaminhamento tardio (ET) esteve relacionado a maior mortalidade. Outros fatores associados a maior mortalidade foram a idade maior ou igual a 70 anos, presença de DM e uso de cateter ao início da diálise.

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Introdução e Objetivos: Comparar características clínicas e evolução dos pacientes com e sem injúria renal aguda (IRA), avaliar a incidência, mortalidade da IRA e fatores de risco de IRA e de óbito em pacientes em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Métodos: Estudo retrospectivo que analisou 152 pacientes em uma única UTI. Avaliamos a idade, o sexo, o motivo do internamento, fatores de risco para IRA, dados laboratoriais, a necessidade de terapia renal substitutiva e a mortalidade. Acute Physiology and Chronic Health Evaluation (APACHE II), Sequential Organ Failure Assessment (SOFA) e RIFLE foram registrados no dia de admissão na UTI. Determinamos a incidência da IRA, mortalidade e os preditores independentes de IRA e de óbito utilizando o modelo de regressão logística. Resultados: A idade média foi de 57,1 ± 20 anos e 60,1% eram masculinos. IRA não dialítica ocorreu em 81 pacientes (53,2%) e a IRA dialítica ocorreu em 19 pacientes (12,4%). A mortalidade global foi de 35,9%, enquanto que a taxa de mortalidade nos pacientes com IRA não dialítica foi de 43,2% e a dos com IRA dialítica de 84,2%. Na análise multivariada, a ventilação mecânica invasiva, a creatinina e a ureia elevadas na admissão foram fatores de risco independentes para IRA, enquanto que diagnóstico clínico, uso de ventilação mecânica invasiva, ureia e lactato aumentados e hipernatremia foram fatores de risco independentes para mortalidade na UTI. Conclusão: A incidência e a mortalidade de IRA na UTI foram elevadas neste estudo, apesar dos avanços que vêm surgindo no seu manejo.

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ResumoIntrodução:O Ministério da Saúde do Peru não tem um programa nacional de hemodiálise e os hospitais que oferecem este tipo de tratamento apresentam problemas de cobertura que podem resultar em aumento da mortalidade.Objetivo:Avaliar a mortalidade da população incidente em hemodiálise em um hospital de Lima.Métodos:Análise da população acima de 18 anos que iniciou o tratamento entre 1 de janeiro de 2012 e 31 de dezembro de 2013, com data de corte final do acompanhamento em 31 de março de 2014. Foi realizada regressão logística bivariada e multivariada dos fatores associados com a mortalidade e usadas as curvas de Kaplan-Meier para determinar a probabilidade de sobrevivência durante o acompanhamento.Resultados:Foram incluídos 235 pacientes para estudo, com idade média de 56,4 ± 15,8 anos. A mediana de acompanhamento foi 0,6 anos (IQR 0,3 a 1,5). A pesquisa mostra que 50% dos pacientes abandonaram o tratamento durante o estudo por falta de vagas ou recursos econômicos. No final do terceiro mês, a mortalidade foi 37,7% (IC 95% 29,3 a 48,5) e 49,5% (IC 95% 38,8 a 61,4) ao sétimo mês. A mortalidade foi menor quando o paciente tinha mais de seis meses com diagnóstico de doença insuficiência renal crônica (OR = 0,39 [IC 95% 0,12-1,27]) e quando o paciente ingressava à diálise programada (OR = 0,28 [IC 95% 0,01 a 2,28]).Conclusão:Metade dos pacientes foi a óbito no sétimo mês de seguimento. Ter ingressado com diálise programada e ter mais tempo de diagnóstico foi associado à menor mortalidade.

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O presente texto procura mostrar que o interesse dos pesquisadores pela etnografia, no final dos anos 70, está relacionado com o estudo das questões de integração na sala de aula e com os novos metodos de avaliação educacional. Em seguida o texto destaca alguns propósitos e contribuições do uso da etnografia em educação e aponta as principais críticas que vem sendo feitas aos estudos que focalizem a vida escolar cotidiana. Na última parte do texto são discutidos os principais dilemas trazidos pelo uso da abordagem etnográfica em educação e a novas tendências para tentar superar esses dilemas.