931 resultados para Literatura portuguesa - História e crítica
Resumo:
Pós-graduação em Estudos Literários - FCLAR
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Pós-graduação em Letras - FCLAS
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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A presente dissertação constitui uma interpretação do corpo e de suas inter-relações com o erotismo e com o amor, a partir de um diálogo com a obra Linha-d’Água (1987), de Olga Savary (1933). A hipótese de pesquisa, aqui articulada, compreende a transfiguração poética do corpo sob o elemento simbólico da água como a encenação poético-ontológica do princípio da unidade entre o ser humano e a natureza. Por meio de uma abordagem hermenêutica (RICOEUR, 1990), vislumbra-se nos poemas a abertura para a articulação textual de um ser-no-mundo, que diz respeito a uma nova experiência do homem com a existência. A obra opera a recriação poética dos corpos na manifestação das águas, de modo que a comunhão amorosa instaura uma aproximação do ser humano com a sua origem, como uma possibilidade de reconciliação com a natureza (PAZ, 1994). Para compor este diálogo, contrapõe-se à leitura que, à luz do ecofeminismo, compreende esta operação poética como a expressão de subjetividades relacionada a questões de gênero ou de papéis sociais (SOARES, 1999). Sob a vigência do erotismo, os corpos humanos desnudados são assimilados a uma doação da natureza, entendida como o desvelamento da phýsis grega (HEIDEGGER, 1999). Os versos de Linha-d’Água articulam um movimento de ruptura com o legado conceitual da metafísica platônica, que estabeleceu uma cisão entre o homem e a sua condição carnal, o homem e o real, aprofundada durante a modernidade. Em meio à dinâmica cíclica e incessante da phýsis, o ser humano reconhece na própria liquidez do seu corpo o retorno ao fundamento primordial; por outro, assume a sua condição de estar lançado no fluir temporal incessante. Na obra da escritora paraense, recoloca-se o horizonte humano, por via da poética corporal, em reconciliação com o élan originário da natureza e, ao mesmo tempo, com a própria natureza viva dos amantes.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Pós-graduação em Letras - FCLAS
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Discurso paradoxal e ambíguo, onde o sujeito ora desaparece na rede infinita dos signos, ora reaparece em busca de sua identidade, a narrativa de Cardoso Pires trabalha com a idéia de uma subjetividade constituída não por uma essência metafísica, mas por códigos, textos, imagens e outros artefatos culturais. A problemática dos aspectos ilusórios da vida constitui um dos temas obsessivos de sua obra, ponto de confluência entre as perplexidades do autor, das personagens e do leitor, que, juntos, procuram um significado para a vida e a morte, buscando dar nome ao nada.Palavras-chave: Literatura portuguesa; ficção contemporânea; sujeito pós-moderno; ficção e realidade; códigos de representação social.
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Charles Nodier foi um dos grandes responsáveis pela divulgação do romance gótico ou roman noir na França, o qual passou a denominar “frenético”, remetendo ao exagero que caracterizaria esse tipo de literatura. No início do século XIX, no romantismo francês, uma intensa circulação estabelece-se entre o frenético e o melodrama em um intercâmbio de autores, motivos e procedimentos literários. A partir de 1820, o melodrama instala-se no sobrenatural, sobretudo com Le vampire de Nodier, composto em colaboração com Jouffroy e Carmouche; esse melodrama, adaptado do texto de Polidori, The vampire, publicado em 1819, harmoniza-se com o retorno de popularidade por que passa o gothic novel. Essa união do frenético ao melodrama deixa ver duas tendências literárias bastante fecundas no romantismo francês, que se irmanam ainda no sentido em que respondem aos anseios de um público fatigado por séculos de racionalismo e ávido por toda a espécie de sensações e sentimentos.
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Este estudo procura destacar a importância da participação de Vinícius de Moraes na crítica cinematográfica do início dos anos 40 (1941-42), exercida no jornal carioca A Manhã. Foi nessa coluna que Vinícius manteve aceso, de maio a julho de 1942, um debate que mobilizou todo o Brasil e, em especial, o Rio de Janeiro: a polêmica cinema mudo X cinema falado. Participam da polêmica, entre outros, Otávio de Faria, Manuel Bandeira, Afonso Arinos de Mello Franco, Humberto Mauro, Aníbal Machado. Nessa ocasião, ainda que timidamente, o cinema brasileiro começou a ser discutido, embora ainda não lhe fosse atribuída grande importância.
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Trata-se de um estudo sobre a poética do heterônimo Álvaro de Campos, expressão artística de Fernando Pessoa, voltado para a compreensão do mundo moderno, dominado pela tecnologia. O centro desta poética é encontrado no processo de intelectualização das sensações, visto como meio quer de autognose quer de compreensão da realidade. This is a study on the poetics of the heteronym Álvaro de Campos, Fernando Pessoa’s artistic expression concerned with the understanding of the modern world dominated by technology. The centre of this poetics is found in the process of intellectualization of sensations, which is seen as means either of self-knowledge or of understanding of reality