999 resultados para Laboratórios oficiais. Uso racional de medicamentos
Resumo:
Na atenção primária em saúde, observa-se com frequência que os usuários não estão satisfeitos com sua saúde bucal, por questões estéticas ou funcionais. Muitas alterações são iniciadas desde a infância, com a presença de hábitos nocivos logo ao nascimento. O uso de chupeta e mamadeira é muito frequente entre as crianças, por incentivo de profissionais da saúde, parentes ou mesmo pela decisão da mãe. O presente trabalho pretende relacionar as principais alterações ocorridas em crianças pelo uso prolongado de chupeta e mamadeira, a fim de promover a prevenção da instalação desses hábitos. Realizou-se uma revisão de literatura fundamentada em artigos científicos, livros e documentos oficiais. Foram identificadas como as principais alterações: prejuízo na respiração e fonação, alterações na posição dos dentes, prejuízo na deglutição, hipodesenvolvimento da mandíbula e maxila, mordida aberta e cárie de mamadeira. A orientação e a prevenção do uso de chupeta e mamadeira em crianças, salientando seus efeitos prejudiciais, devem ser realizadas pelos profissionais de saúde ainda na gestação, juntamente com a recomendação do aleitamento materno exclusivo. Para isso é necessário que os profissionais envolvidos estejam devidamente capacitados sobre os malefícios do uso prolongado de chupeta e mamadeira, além de apresentarem interação entre si, para que promovam melhores resultados na prevenção de hábitos orais deletérios e realizem o devido tratamento ou encaminhamento, valorizando dessa forma a abordagem multiprofissional.
Resumo:
Benzodiazepínicos (BZD's) são medicamentos psicotrópicos mundialmente utilizados para tratamento de ansiedade e insônia. Por serem de baixo custo e fácil acesso em saúde pública, Diazepam e Clonazepam têm sido comumente prescritos pelos médicos generalistas, muitas vezes de maneira inadequada, levando ao risco de abuso. O presente trabalho teve como objetivos identificar uma possível utilização abusiva desses medicamentos pela população de Camacho (MG) e traçar o perfil dos usuários, através da análise de dados secundários de dispensação pela farmácia básica municipal no ano de 2008. A fim de quantificar essa utilização foi aplicada uma metodologia da Organização Mundial de Saúde (OMS), através do sistema Anatomical Therapeutic Chemical/ Defined Daily Dose (ATC/DDD), que classifica e mede a quantidade consumida de drogas em determinado período e local, possibilitando comparações entre grupos populacionais. Foi constatado que em Camacho, no ano de 2008, a cada 1000 habitantes 41,36 utilizaram 10mg de Diazepam por dia. Verificou-se que para cada 1000 habitantes 9,56 utilizaram 2mg de Clonazepam por dia. Foram encontrados 134 usuários do primeiro e 141 do segundo, não havendo simultaneidade de utilização dos mesmos. Houve predominância do sexo feminino e da faixa etária entre 40 e 59 anos, para ambos. A dispensação para idosos foi consideravelmente inferior à população adulta. Quanto ao local de residência, a maioria dos usuários de Diazepam residiam na zona urbana, ao contrário do Clonazepam, cuja predominância foi de população rural. O tempo de uso variou entre 6 a 12 meses, caracterizando o uso crônico. Os dados obtidos para Camacho, quando comparados à literatura, mostraram que o consumo de BZD's no município esteve acima da média nacional, em 2008. Devido à falta de um serviço estruturado de atenção à saúde mental no município, as prescrições desses medicamentos são feitas pelo médico de Saúde da Família, ora como indicação ora como manutenção de prescrições prévias, considerando a rotatividade de profissionais. Isso evidencia a necessidade de novos estudos, mais detalhados, acerca da utilização de BZD's em Camacho, a fim de possibilitar a elaboração de ações que visem o controle da mesma, além de práticas responsáveis.
Resumo:
Entre as drogas mais receitadas do mundo estão os benzodiazepínicos, mas, no Brasil, são poucas as pesquisas com relação ao consumo destes medicamentos em geral. Apesar das recomendações contrárias ao seu uso prolongado, o que percebemos no dia a dia do Programa da Saúde da Família é que o uso destes medicamentos aumenta consideravelmente com o passar do tempo. O uso indiscriminado desta medicação envolve usuários, familiares e profissionais de saúde. A falta de informação sobre as conseqüências do uso contínuo de benzodiazepínicos e o despreparo profissional são os principais fatores que favorecem este fenômeno. Diante desta realidade este estudo faz uma revisão bibliográfica sobre o uso prolongado desta medicação e seus efeitos adversos, apontando a necessidade da adoção de medidas educativas/informativas que permitam racionalizar a utilização desses medicamentos minimizando seu uso abusivo e inadequado.
Resumo:
Apesar das recomendações contra o uso prolongado dos benzodiazepínicos, os estudos indicam que a sua utilização por tempo inapropriado está presente principalmente entre os idosos, sendo as equipes de atenção primária à saúde as principais responsáveis pelo acesso aos medicamentos. O presente estudo teve por objetivo analisar as características e os fatores associados à utilização de BDZ dentre os pacientes idosos de uma equipe de saúde da família e comunidade (ESF) do Centro de Saúde Minas Caixa, da Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) de Belo Horizonte. Realizou-se uma análise secundária dos dados obtidos através do Sistema Gestão Saúde em Rede (GESTÃO) da Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte de todos os idosos residentes na área de abrangência da equipe e que faziam uso de benzodiazepínicos. Estatística descritiva foi apresentada pelas porcentagens dos respectivos totais para variáveis categóricas. De 458 idosos assistidos pela equipe, 40 utilizavam benzodiazepínicos (8,47), sendo a maioria de mulheres (72,5). A maior parte dos usuários já estava aposentada (67,5), predominando as atividades de dona-de-casa (47,5), seguida por doméstica (15) antes da aposentadoria. Quanto à escolaridade e renda, a maioria havia cursado até o ensino fundamental (65) e recebia até 3 salários mínimos (77,5). Os benzodiazepínicos mais utilizados foram o diazepam (50) e clonazepam (35), seguidos por outras classes (15). De acordo com o tempo de uso, 5 utilizavam há menos de um ano, 42,5 utilizavam até 5 anos, 32,5 até 10 anos e 20 por mais de 10 anos. Ansiedade (45) e insônia (42) foram as duas principais indicações relatadas. Os prescritores iniciais da maioria foram clínica médica (45) e psiquiatria (42,5), sendo o médico de família e comunidade o prescritor atual de 97,5, com uma tentativa de retirada em 62,5 dos usuários. Dos usuários, 47,5 apresentavam duas ou mais comorbidades e 60 utilizavam outras duas ou mais classes de medicamentos. Os benzodiazepínicos continuam sendo utilizados em longo prazo pelos idosos, inclusive com predomínio de fármacos de longa duração. Geralmente o medicamento fora iniciado por um clínico ou psiquiatra e é mantido pelo médico de família, que encontra insucesso na retirada. O uso associado de benzodiazepínicos e duas ou mais medicações teve uma alta prevalência, caracterizando uma situação de risco, que merece atenção como um problema de saúde pública.
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As síndromes depressivas estão entre os distúrbios psiquiátricos mais freqüentes em pessoas idosas constituindo-se em um problema de saúde pública. Antidepressivos são eficazes no tratamento da depressão, inclusive em idosos. O sucesso do tratamento depende do tipo e da gravidade da depressão, das relações com outras doenças psiquiátricas ou clínicas, da escolha adequada do antidepressivo, de sua eficácia e perfil de efeitos adversos, da orientação do paciente e de sua aderência ao tratamento. O manejo dos efeitos adversos em pacientes idosos, que usam outras medicações e apresentam outras doenças, é o ponto forte na escolha de antidepressivos. A escolha deste tema é devido ao aumento do número de idosos que são acometidos de depressão na área de abrangência onde atuo e pelo consumo de antidepressivos concomitante com outros medicamentos e também pela preocupação com os efeitos adversos que podem surgir nos idosos. No Brasil eles representarão 70% da população em 2025, implicando em um maior índice de acidentes externos (por exemplo: quedas) e gastos públicos. Realizar uma revisão de literatura sobre os efeitos adversos do uso de antidepressivos, suas complicações e conseqüências na saúde dos idosos é o objetivo do trabalho. A metodologia utilizada foi a revisão de literatura - tipo narrativa. A busca foi realizada em livros, artigos de revistas científicas, monografias, dissertações de mestrado, teses e artigos extraídos via Internet, nos bancos eletrônicos Medline, Lilacs e Scielo. Os resultados encontrados foram: os antidepressivos são considerados medicações eficazes, pois constituem os pilares do tratamento da depressão em idosos, são drogas relativamente seguras se bem indicadas e manejadas, respeitando-se as limitações de seu uso nestes pacientes, bem como suas contra-indicações clínicas e farmacológicas.
Resumo:
Inúmeros estudos vêm mostrando o aumento significativo de idosos nos últimos tempos, o envelhecimento populacional é uma tendência inexorável e vem se tornando um processo rápido e intenso. Com o aumento da expectativa de vida, as pessoas idosas, podem apresentar muitas doenças crônicas que requerem tratamento farmacológico contínuo com um número cada vez mais alto e diversificado de medicamentos e consomem também mais serviços de saúde ficando as internações mais frequentes e mais longas. Frente a esta situação surge a necessidade de se pensar uma estratégia para melhorar a organização do serviço que possibilite o monitoramento do uso de medicamentos de forma sistematizada dos idosos que fazem uso de alguma medicação, na tentativa de orientar a forma correta de tomar a medicação que lhes é prescrita. De modo geral este é um dos maiores desafios enfrentados pelos profissionais de saúde que atuam na atenção primária, pois a não adesão aos medicamentos ocorre também em adultos portadores de diabetes e hipertensão arterial sistêmica. Este trabalho tem como objetivo realizar uma revisão bibliográfica sobre o uso inadequado de medicação por parte dos idosos usuários da Estratégia de Saúde da Família. Para o desenvolvimento do estudo, optou-se por fazer uma revisão narrativa da literatura, realizada por meio de levantamento de artigos publicados na base de dados Scielo e Lilacs e também dos Manuais do Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais. Os resultados apontaram que os principais fatores que dificultam a adesão do idoso ao tratamento são a idade avançada, sexo, consumo de bebidas alcoólicas, tabagismo, dificuldades de adaptação (dose, horário, quantidade), presença de efeitos colaterais indesejáveis, incapacidade física, cultura e crenças da população, falha na distribuição gratuita da medicação pelo serviço de saúde, entre outros.
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Este trabalho apresenta a elaboração de um protocolo para consulta odontológica aos portadores de transtornos mentais atendidos pela cirurgiã dentista da Estratégia de Saúde da Família Santa Cruz, no município de Carmo do Paranaíba, Minas Gerais. Descreve também os principais aspectos relacionados ao aparelho psíquico e suas alterações, bem como o diagnóstico, os neurolépticos em uso e seus principais efeitos adversos. O principal objetivo é destacar a importância do uso de um formulário para triagem dos casos mais necessitados de atendimento psiquiátrico e odontológico por meio da consulta odontológica, visando a integralidade do cuidado e uma assistência multidisciplinar. A metodologia utilizada foi de uma revisão bibliográfica sobre temas referentes a Saúde Mental na Estratégia de Saúde da Família, a importância da assistência odontológica e os medicamentos neurolépticos. Os artigos estudados identificaram a importância dos princípios do Sistema Único de Saúde, a universalidade, a equidade e a integralidade daassistência, procurando também enfatizar a importância do trabalho multidisciplinar na ESF e o papel do cirurgião dentista enquanto membro da equipe, além da assistência inovadora que pode ser dada ao paciente com transtorno mental, principalmente através da elaboração de um protocolo que norteie essa ação. A literatura revisada ressalta a importância de identificar os efeitos adversos ocorridos pelos neurolépticos e a necessidade da presença do cirurgião dentista na equipe de saúde primária.
Resumo:
Os benzodiazepínicos são um dos medicamentos mais utilizados no mundo e no Brasil, e o seu uso cresce cada dia mais, principalmente entre as mulheres adultas e idosas. Mesmo conhecendo os efeitos colaterais provocados em decorrência do uso prolongado dos benzodiazepínicos, os profissionais da saúde, médicos, realizam a prescrição indiscriminada desses medicamentos, tornando um grande desafio que a Estratégia de Saúde da Família enfrenta no seu cotidiano. Esse é um problema que envolve a equipe de saúde, a família e o usuário; sendo influenciado também pela realidade social e familiar na qual o paciente está inserido. O despreparo dos profissionais de saúde e a falta de conhecimento sobre os benzodiazepínicos por parte dos usuários são fatores que contribuem para a disseminação do medicamento. Diante desta situação, o presente estudo faz uma revisão de literatura sobre os benzodiazepínicos e o perfil das pacientes que utilizam essa medicação, com a finalidade de criar estratégias de atendimento que diminuam a dependência medicamentosa de usuários de benzodiazepínicos na Estratégia de Saúde da Família.
Resumo:
Este estudo, cuja motivação teve origem na prática diária de uma Unidade Básica de Saúde, tem como objetivo realizar uma revisão de literatura sobre o consumo abusivo de benzodiazepínicos por usuários da atenção básica, suas causas e conseqüências, bem como medidas para minimizar e prevenir o consumo exagerado e indiscriminado dessas medicações. Trata-se de uma revisão de literatura narrativa cujo material selecionado teve como critérios de escolha a pertinência com o tema e a data da publicação que compreendeu o período de 2004 a 2012. O trabalho aborda aspectos tais como: breve histórico sobre os benzodiazepínicos, causas e consequências do seu abuso e o perfil do usuário que faz uso desses fármacos. Além disso, procurou abordar como o uso indiscriminado de benzodiazepínicos influencia no dia a dia das Unidades Básicas de Saúde, refletindo sobre as ações necessárias para prevenir o uso indiscriminado e a sobrecarga desses serviços. Os resultados do estudo apontam para a necessidade de um controle mais rigoroso da assistência farmacêutica na dispensação dessas medicações, suas indicações e seus usos corretos; capacitar os profissionais prescritores para diminuir a frequência do uso crônico e indiscriminado; criar programas de saúde com o objetivo de orientar e educar a população quanto aos aspectos que podem afetar sua qualidade de vida, minimizando os agravos do seu uso inadequado.
As dificuldades que os hipertensos idosos enfrentam para fazer o uso do medicamento de forma correta
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A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é um problema de saúde que traz complicações graves ao indivíduo se não for tratada adequadamente, uma doença crônica que atinge a população brasileira devido a vários fatores. Sendo o idoso mais propenso à hipertensão arterial, deve-se dar especial atenção aos fatores que interferem no processo de sua adesão ao tratamento. Existem diversos fatores que contribuem para a não utilização do medicamento conforme a prescrição médica. O idoso hipertenso que não adere ao tratamento de forma correta acaba comprometendo sua saúde, possibilitando complicações graves, além de desencadear vários problemas futuros como problema cardiovascular, risco para acidente vascular cerebral, problemas renais, infarto, comprometimento dos vasos sanguíneos, entre outros. O presente estudo é uma revisão de literatura que discorre sobre as dificuldades que os idosos enfrentam para fazer o uso do medicamento de forma correta. O conhecimento destas dificuldades pelo profissional da saúde é importante para que eles possam observar os riscos que os idosos hipertensos podem enfrentar e possivelmente empreender ações de promoção e prevenção à saúde, proporcionando-lhes uma melhor qualidade de vida.
Resumo:
Os benzodiazepínicos (BZDS) são psicofármacos classicamente usados para tratar ansiedade e distúrbios do sono. Tornaram-se disponíveis a partir da década de 1960 e, desde então, estão entre os mais prescritos no mundo. Estima-se que 50 milhões de pessoas façam uso contínuo. no Brasil é a terceira classe de drogas mais prescritas, sendo utilizada por aproximadamente 4% da população. Estima-se que seu consumo dobra a cada cinco anos. Esses dados confirmam o consumo crescente de BZDS como resultado de uma menor tolerância ao estresse, da introdução profusa de novas drogas e da pressão da indústria farmacêutica ou, ainda, dos hábitos de prescrição médica inadequada. Automedicação e o uso abusivo dos BZDS pelos usuários é um aspecto que permeia esse cenário, sendo comumente substituídos, assim como indicados a familiares, amigos ou vizinhos. Outros pacientes informam o uso casual da medicação ou apenas nos períodos "sintomáticos". Essas atitudes demonstram uma falta de conhecimento sobre a ação dos BZDS, seus efeitos colaterais e a importância de um diagnóstico correto para se recomendar e manter o uso. Este trabalho teve como objetivo propor um plano de ação para redirecionar a assistência na saúde mental na comunidade da área de abrangência da Equipe Branca da Unidade Básica de Saúde Pedro Guerra. Foi realizada uma revisão bibliográfica com a finalidade de buscar as evidências já existentes sobre as abordagens de enfrentamento do uso abusivo de benzodiazepínicos. Considerando-se a atual necessidade de redução/contenção do uso de BZDS, a abordagem dos pacientes em grupos de autoajuda apresenta-se como uma estratégia promissora. Os grupos de autoajuda conferem promoção de saúde e capacitação do autocuidado entre a comunidade com sofrimento mental, podendo refletir em uma redução da demanda por consultas médicas relacionadas a queixas psicossomáticas e da medicalização desses pacientes, além de garantir maior sucesso do tratamento e da estabilização dos mesmos. Espera-se que que esta proposta venha contribuir para a redução do uso abusivo de benzodiazepínicos na comunidade de atuação da Equipe Branca da Unidade Básica de Saúde Pedro Guerra.
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Mundialmente utilizados para tratamento de ansiedade e insônia, os benzodiazepínicos (BZDs) são medicamentos psicotrópicos que por serem de baixo custo e fácil acesso em saúde pública. Os benzodiazepínicos são uma classe de medicamentos que possuem um potencial de causar dependência conhecido. Durante o curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família , foi possível reconhecer o grande número de pacientes que se inseriam no quadro de usuários crônicos de medicamentos como os BZDs, sendo assim, fez-se necessário realizar o Diagnóstico Situacional do Distrito de Mirai. Este trabalho teve como objetivo Elaborar de um plano de intervenção visando redução do uso de benzodiazepínicos pelos usuários adscritos na equipe de saúde da família Paschoal Trota na zona rural do município de Mirai - MG. Foi realizado um protocolo de coleta de dados feito pela própria pesquisadora, de acordo com as necessidades de maneira a reconhecer a população adscrita e auxiliar na construção do plano de intervenção. O uso dos benzodiazepínicos tem sido um problema crônico em nosso país, algo reconhecido pelos sistemas públicos de saúde. Somente com a identificação das características da população que mantém um uso compulsivo desta classe de fármacos é que se torna possível averiguar os problemas existentes e formular estratégias para intervir no ponto principal encontrado.
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O presente estudo aborda o tema "Medicamentos Tópicos Comumente Usados no Tratamento de Feridas", que teve como objetivo realizar revisão de literatura acerca de técnicas comumente empregadas no tratamento tópico de feridas na rede básica de saúde. Foi realizada revisão bibliográfica de artigos indexados nas bases de dados LILACS (Latin American and Caribbean Literature in Health Sciences), PUBMED, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), SciELO (Scientific Electronic Library Online) e BDENF (Bases de Dados de Enfermagem) no período de 2006 a 2011. O estudo aponta a necessidade de fazer uso de todo conhecimento científico sobre a variedade de medicamentos tópicos existentes no mercado e seus benefícios para promoção de perfeita cicatrização de feridas. O trabalho aborda as características e indicação de uso dos produtos mais usados na prática clínica e a visão de diversos autores sobre estes. O trabalho confirma a necessidade de otimização do conhecimento acerca de todas as possibilidades de tratamento de feridas, de revisão do todo conteúdo teórico na prática de assistência para a melhora do cuidado a pacientes portadores de feridas.
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Este trabalho é uma proposta de intervenção para a equipe de Saúde da Família do Turmalina I do município de Governador Valadares - Minas Gerais, sobre o uso inadequado dos antimicrobianos pela população, situação que pode gerar muitas complicações oriundas da resistência bacteriana, que podem ser letais. A conscientização da população, quanto ao uso correto e o respeito aos horários, bem como a necessidade de indicação do mesmo por um profissional especializado são fatores essenciais para diminuir a resistência bacteriana e doenças graves como endocardite, febre reumática, abscessos, sepse, algumas delas muito freqüentes nas unidades de tratamentos intensivos, gerando alto custo para o setor saúde. A metodologia utilizada foi a revisão bibliográfica narrativa, partir de periódicos indexados nas bases de dados Cientific Eletronic Library Online (SCIELO), LILACS, Manuais e Protocolos do Ministério da Saúde, Biblioteca Virtual do NESCON. O estudo mostrou que há pouca informação da população a respeito dos riscos quanto ao uso incorreto dos antibióticos e a importância de uma capacitação dos profissionais de saúde sobre o assunto, além de uma maior fiscalização dos órgãos responsáveis sobre o uso indiscriminado dos antibióticos. O trabalho tem como objetivo capacitar profissionais da equipe de saúde, bem como de organizar o processo de trabalho de maneira a orientar a população sobre a forma adequada quanto ao uso dos antimicrobianos. Busca-se, desse modo, conscientizar os usuários quanto à importância da prescrição e acompanhamento médico, sempre que necessário, evitando assim, problemas futuros para si e para a saúde de modo geral.
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O uso e abuso de benzodiazepínicos é um problema de saúde pública, sendo observado o uso inadequado em vários países. Os benzodiazepínicos são fármacos depressores do sistema nervoso central classificados como agentes sedativo-hipnóticos e, causam vários efeitos adversos e dependência física e psicológica quando usado por períodos prolongados. Assim, este estudo objetivou elaborar um projeto de intervenção visando conhecer o perfil dos usuários, para construção de informações e estratégias para conscientizar a comunidade sobre os riscos e benefícios do uso de benzodiazepínicos. Utilizou-se da revisão narrativa, de algumas publicações em dados da Biblioteca Virtual de Saúde, Scielo, Pubmed, Google acadêmico, publicações do Ministério da Saúde e o Banco de dados do Sistema de Informação da Atenção Básica. Definiu-se como descritores da pesquisa: "benzodiazepínicos", "uso crônico de benzodiazepínicos". Realizou-se o levantamento do número de usuários de benzodiazepínicos na Unidade de Saúde do município classificando-os de acordo com o gênero, idade e classe de benzodiazepínicos usada. Observou-se a prevalência de uso de benzodiazepínicos de meia-vida longa e com predomínio de uso pela faixa etária de 41 a 50 anos, pelo gênero feminino. Os resultados obtidos forneceram dados para subsidiarem a elaboração de um projeto de intervenção tendo como plano de ação a criação do grupo de saúde mental, visando à disseminação de informação e melhor avaliação e controle dos usuários de psicotrópicos, em especial os usuários crônicos de benzodiazepínicos. O que se busca é o planejamento de intervenções para a promoção da adequada prescrição e utilização destes medicamentos pela população do município contribuindo para a prevenção do abuso de benzodiazepínicos e promoção da saúde.