1000 resultados para Infección de herida operatória


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OBJETIVO: Avaliar o pneumoperitôneo no preparo pré-operatório de pacientes portadores de hérnias incisionais volumosas. MÉTODO: Foram estudados cinco pacientes portadores de hérnias incisionais volumosas, encaminhados ao Serviço de Cirurgia Plástica do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da UFRJ, no período de agosto de 1994 a abril de 1997. Foi efetuado pneumoperitôneo progressivo, complementando a terapêutica pré-operatória instituída nestes pacientes. RESULTADOS: Não houve intercorrências durante os procedimentos de instalação do pneumoperitôneo. Um paciente - o único do sexo masculino - não aceitou bem a expansão intra-abdominal e decidiu interromper o tratamento. As cirurgias se mostraram tecnicamente facilitadas: em três casos foi possível a sutura direta da aponeurose comprometida, sendo necessário o uso de tela de polipropileno em apenas um paciente. O acompanhamento de 15 a 47 meses mostrou boa evolução e ausência de recidivas. CONCLUSÃO: O pneumoperitônio progressivo nos pacientes estudados, portadores de hérnias incisionais volumosas, se mostrou um método simples e eficaz do preparo pré-operatório.

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OBJETIVO: As metástases hepáticas do carcinoma colorretal, constituem-se, atualmente, em doença potencialmente curável, através dos diversos tipos de ressecções hepáticas, entre as quais se sobressai a hepatectomia direita. Os objetivos deste trabalho são analisar a evolução pré, per e pós-operatória de pacientes submetidos a hepatectomia direita por metástases hepáticas do adenocarcinoma colorretal, seu prognóstico e a exeqüibilidade de re-ressecção nos casos de recidiva tumoral hepática. MÉTODO: Cinquenta e sete pacientes submetidos à hepatectomia direita por metástases hepáticas do carcinoma colorretal com intenção curativa, entre 1990 e 2000, no Hospital Beaujon, Clichy-França, foram analisados retrospectivamente. O período de seguimento pós-operatório foi de 33±25 meses. RESULTADOS: Não houve mortalidade operatória. Em 29,8% dos casos houve necessidade de transfusão e o índice de complicações pós-operatórias foi de 57,9%. Metástases maiores que 5cm foram observadas em 59% dos pacientes e 78,5% apresentavam mais de uma lesão. A sobrevida de cinco anos foi de 43% e a sobrevida livre de doença no mesmo período foi de 23%.Recidiva hepática do tumor foi observada em 19,3% dos pacientes e destes, 45,5% foram submetidos à re-ressecção hepática também sem mortalidade. CONCLUSÕES: A hepatectomia direita é um procedimento seguro para o tratamento das metástases hepáticas do carcinoma colorretal confinadas no lobo direito do fígado, com baixa mortalidade e morbidez aceitável nos pacientes estudados. A sobrevida de cinco anos encontra-se dentro da média observada na literatura. As re-ressecções hepáticas mostraram-se exequíveis em cerca de metade dos casos de recidiva.

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OBJETIVO: Estudar a perviedade da tuba uterina de coelhas submetidas a aplicação endotubária pela via transvaginal de n-butil-2-cianoacrilato. MÉTODO: Vinte coelhas (Orictolagus cuniculus) da linhagem Nova Zelândia foram distribuídas em dois grupos, 1 (controle) e 2 (experimento). O grupo controle foi submetido a técnica operatória para esterilização pelo método proposto por Pomeroy e o grupo experimento teve a aplicação de 0,25mL do adesivo cirúrgico n-butil-2-cianoacrilato no lúmen tubário por via transvaginal. Após quatro semanas e quatro acasalamentos e o diagnóstico clínico da presença de gestação, foram submetidos a três testes de perviedade: histerossalpingografia (in vivo), teste de perviedade com corante azul de metileno (in vitro) e teste de pressão de rompimento (in vitro). Foi realizada a morfometria computadorizada digitalizada para medir o diâmetro tubário, a mucosa e o miossalpinge. RESULTADOS: Houve vazamento em somente uma tuba uterina do grupo 2, embora o adesivo estivesse presente no lúmen tubário, o que foi não significante estatisticamente. Apresentou significância estatística a morfometria, que mostrou aumento nas medidas do diâmetro tubário, da mucosa e do miossalpinge, que consideramos ser pela presença do polímero formado pelo adesivo, não havendo danos celulares. CONCLUSÕES: Concluímos que a aplicação transvaginal de n-butil-2-cianoacrilato no lúmen tubário de coelhas é tão eficaz para esterilização quanto o método de Pomeroy.

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OBJETIVOS: Analisar a epidemiologia e a conduta nos ferimentos cervicais. MÉTODO: Foram analisados 487.128 prontuários de pacientes que ingressaram no Serviço de Emergência do Hospital Universitário Cajuru no período de 01/1996 a 06/2001. Destes, selecionaram-se 378 pacientes com ferimentos cervicais. Foram excluídos 153 que apresentavam lesões associadas e 14 por óbito no atendimento inicial. O estudo foi feito , assim, em 191 pacientes com lesões cervicais exclusivas. Avaliou-se a localização da ferida, o mecanismo de trauma, o comprometimento do platisma, sinais e sintomas, a hora de admissão e a conduta empregada. RESULTADOS: Cento e sessenta e quatro (86%) pacientes eram masculinos. A média de idade foi de 28 anos (10-72). Noventa (47%) ferimentos foram por arma de fogo (FAF) e 88 (46%) por arma branca (FAB). O principal horário de admissão foi entre 20 e 04 horas. Quanto à localização, 53% das lesões foram à esquerda, 45% à direita e 2% medianos; 36% em zona I, 55% em zona II e 9% em zona III. Em 101 o ferimento penetrou o platisma: cinqüenta e um (50%) apresentaram sinais e sintomas clínicos e receberam conduta operatória. As lesões vasculares foram as mais encontradas (20). Houve 24 (47%) cervicotomias não-terapêuticas. O tratamento conservador foi empregado em 41 (45%) casos de acordo com os exames físico e complementares. CONCLUSÕES: Homens jovens são mais acometidos quanto aos ferimentos cervicais. Estes ocorrem mais freqüentemente na zona II, e a incidência dos FAF e FAB foi equivalente. É adequado um manejo mais seletivo em relação aos ferimentos cervicais, devendo o manejo da zona II adequar-se à disposição de recursos dos serviços de trauma.

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OBJETIVO: Relatar a experiência inicial do Centro Infantil Boldrini com a esplenectomia laparoscópica (EL) em crianças e adultos jovens. MÉTODO: Foram revisados os prontuários de 40 pacientes (mediana da idade de 6,6 anos; 1 a 22,8) submetidos à EL entre Julho de 2000 e Maio de 2002. As principais indicações de acordo com a doença de base foram: doença falciforme (DF) em 20 pacientes (50%), esferocitose hereditária em 10 (25 %), púrpura trombocitopência idiopática em oito (20 %), doença de Hodgkin em um e anemia hemolítica a esclarecer em um. RESULTADOS: Trinta e oito esplenectomias foram completadas por via laparoscópica (duas conversões) e em doze foi realizada adicionalmente a colecistectomia. A mediana do tempo operatório foi de 127,5 minutos (90-240 min) e sete (17,5 %) baços acessórios foram encontrados. Sangramento intra-operatório foi significativo apenas nas duas conversões, mas não houve necessidade de transfusões. A mediana do peso dos baços foi de 250 g (106-1000; n=36). Complicações pós-operatórias ocorreram em sete (17,5 %) pacientes e, nos portadores de DF, 35% desenvolveram síndrome torácica aguda. A mediana da permanência hospitalar pós-operatória foi de dois dias (2 - 14). O seguimento variou de 23 dias a dois anos (mediana de 11 meses). CONCLUSÕES: A EL pode ser realizada de modo seguro mesmo em baços de grande tamanho e é opção atrativa que pode substituir o procedimento aberto. Em pacientes com DF, a taxa de complicações permanece alta, sugerindo mecanismos outros que vão além da escolha da via de acesso cirúrgica.

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OBJETIVO: Quantificar a experiência clínica do Serviço de Cirurgia Geral do Complexo Hospitalar da Santa Casa de Porto Alegre, criando um diagnóstico epidemiológico de demanda e traçando um perfil do paciente de risco de evisceração, através da análise do manejo e conduta mais adequados. MÉTODO: No período de 2000 a 2001, foram estudados prospectivamente 1182 pacientes submetidos a laparotomias, dos quais 13 evoluiram com evisceração. RESULTADOS: Dos 13 pacientes eviscerados, 69,2% eram homens, com idade média de 55,9 anos. A neoplasia foi a patologia de base mais prevalente (61,5%), e o tempo médio de evisceração foi de 12,1 dias. A albumina sérica média encontrada foi de 2,8 g/dl e a sutura contínua a técnica de fechamento mais utilizada no Serviço. CONCLUSÃO: O perfil do paciente eviscerado nesta série,inclui homens com mais de 50 anos e obesos, com doença maligna e hipoalbuminemia. Esses pacientes têm maior probabilidade de desenvolver complicações locais, tais como infecção e aumento da pressão intra-abdominal, contribuindo para a deiscência total da parede abdominal. A análise destes fatores deve ser imperiosa na decisão de ancoragem primária dessa população.

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OBJETIVO: Com base na literatura e estatística pessoal sobre os resultados da Fundoplicatura "Nissen Rossetti" sem ligadura dos vasos curtos(FNR) no tratamento cirúrgico de pacientes com Doença do Refluxo Gastro-esofágico(DRGE) e Esôfago de Barrett (EB), idealizou-se este trabalho com o objetivo de comparar, através de pH metria prolongada pós-operatória e dados clínicos, os resultados desta cirurgia com os alcançados com a Fundoplicatura de Nissen "Longa" com ligadura dos vasos curtos (FNL). MÉTODO: Durante o período de maio de 2000 e março de 2003, foram avaliados, no pós operatório, 28 pacientes com DRGE e EB, dos quais 12 submetidos a FNR(grupo I) e 16 a FNL(grupo II). Valorizou-se os sintomas, surgimento de disfagia pós-operatória e a persistência do refluxo ácido após a cirurgia, medido através da pH metria pós-operatória. RESULTADOS: Ambas as cirurgias aliviaram os sintomas de pirose e regurgitação no segundo dia de pós-operatório. A disfagia transitória ocorreu mais frequentemente nos casos de FNR que FNL, 41%(6) e 6,25%(1) respectivamente. Disfagia permanente não foi observada em nenhum dos dois grupos. A pH metria pós- operatória seis meses após as cirurgias mostrou que os pacientes do grupo I não ficaram totalmente protegidos do refluxo, com 25% de pH metrias positivas, enquando os do grupo II ficaram quase que totalmente protegidos, com 6,25% de exames positivos. CONCLUSÕES: Embora seja um estudo preliminar e com um período curto de observação, chamamos a atenção para a lembrança do perigo que representa o refluxo persistente após a cirurgia, para um paciente com esôfago de Barrett e apresentamos uma proposta de fundoplicatura longa e frouxa, ou seja diferente da tendência atual(válvula curta e frouxa) para o tratamento cirúrgico dos pacientes com esôfago de Barrett, que acreditamos merecer uma reflexão por parte dos cirurgiões e estudiosos do assunto.

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OBJETIVO: Estudar os efeitos da derivação porto-cava sobre a função hepática de cães. MÉTODO: Vinte animais foram divididos em dois grupos: o Grupo I foi submetido à hepatectomia parcial de 28,7% e o Grupo II, à hepatectomia parcial associada à derivação porto-cava. Os parâmetros analisados foram: consumo de anestésico durante o ato cirúrgico, dosagem de amônia pré e pós-operatória (15° e 30° dia), AST, bilirrubina total e frações, proteínas totais, albumina e teste de retenção da bromosulfaleína (pré-operatório e 30° dia do pós-operatório) RESULTADOS: O consumo de anestésico foi significativamente menor no Grupo II. No Grupo I, apenas a AST estava elevada no pós-operatório quando comparada aos valores pré-operatórios. Já no Grupo II, a amonemia estava elevada no 15° e no 30° dia do pós-operatório em relação ao pré-operatório e aos mesmos períodos do Grupo I. Todos os outros parâmetros analisados apresentaram-se elevados quando comparados com os valores anteriores à cirurgia e aos do Grupo I, com exceção das proteínas totais e da albumina, que estavam significativamente reduzidas. CONCLUSÕES: A derivação porto-cava causa comprometimento importante da função hepática, traduzido por elevação da amônia sanguínea e alteração nas provas funcionais do fígado.

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OBJETIVO: Analisar a incidência das complicações pós-operatórias das colecistectomias por via aberta e laparoscópica, em relação ao sexo. Método: Estudo retrospectivo de 1123 pacientes submetidos a colecistectomia eletiva, por via aberta ou laparoscópica, no Departamento de Cirurgia da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, no período de Janeiro/1997 a Janeiro/2001. Foi realizada uma avaliação comparativa das complicações pós-operatórias, relacionando os resultados com a idade, ASA, via de acesso, tempo de cirurgia, acidentes intra-operatórios, necessidade de drenagem, período de permanência hospitalar, resultado anátomo-patológico e mortalidade. RESULTADOS: Houve predominância do sexo feminino na população estudada, com 82,5% dos casos. A média de idade foi de 48,8 anos (14 a 97 ). Das operações realizadas, 693 (61,7%) foram por via laparoscópica, sendo a maior proporção de abordagens abertas no sexo masculino (p=0,0014). A taxa global de conversão foi de 2,31%, sem diferença entre os sexos, assim como a realização de procedimentos associados e a ocorrência de acidentes intra-operatórios. A duração da intervenção, a drenagem, a permanência hospitalar pós-operatória, complicações e mortalidade foram significativamente mais freqüentes entre os homens. Neste grupo, observou-se duração maior do ato operatório e permanência hospitalar pós-operatória, com significância estatística, principalmente quando se realizou o tratamento tradicional. CONCLUSÕES: O sexo masculino mostrou-se como provável fator de risco para complicações nas colecistectomias, resultando em operações prolongadas, maior período de permanência hospitalar, necessidade de drenagem mais freqüente e mortalidade elevada em relação ao sexo feminino.

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OBJETIVOS: Apresentar o programa e avaliar a tolerância dos pacientes à correção das hérnias inguinais em ambulatório sob anestesia local. MÉTODO: Foram analisados 61 pacientes submetidos a tratamento cirúrgico de hérnia inguinal unilateral não complicada, sob anestesia local em ambulatório no Serviço de Cirurgia Geral do Conjunto Hospitalar do Mandaqui, entre fevereiro de 2000 e agosto de 2002. Respeitandose rígidos critérios na seleção dos pacientes, e com os mesmos sob sedação e monitorização contínua, realizou-se bloqueio de campo conforme padronização do serviço. A técnica de reforço da parede abdominal foi definida levando-se em consideração o tipo de hérnia, idade do paciente e sua atividade profissional. Todos os pacientes receberam alta hospitalar em até quatro horas após a cirurgia respeitando-se as condições estabelecidas pela resolução CFM nº 1.409/94, com orientações precisas quanto a possíveis complicações imediatas e retorno para atendimento em Pronto-Socorro caso necessário. RESULTADOS: O tempo cirúrgico médio foi de 1h30min. Quanto ao tipo de hérnia, segundo a classificação de Nyhus, prevaleceu o tipo III B (36%), seguido dos tipos III A (34,5%) e II (26,2%). A técnica de reforço mais utilizada foi a de Lichtenstein (80,3%). Quanto à avaliação da dor intra-operatória, 73,8% dos pacientes deram notas igual ou inferior a 3 numa escala de 0 a 10 e 95% afirmaram que se submeteriam novamente a tal procedimento sob anestesia local. CONCLUSÕES: O tratamento cirúrgico das hérnias inguinais sob anestesia local em ambulatório, é procedimento seguro e bem aceito pela maioria dos pacientes quando realizado de forma padronizada.

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OBJETIVO: Avaliar os resultados da cardiomiotomia com fundoplicatura parcial por vídeolaparoscopia (Heller-Dor) no tratamento de 12 pacientes portadores de megaesôfago grau II. MÉTODO: Foram analisados prospectivamente 12 pacientes com megaesôfago não avançado (grau II segundo classificação de Ferreira - Santos ), submetidos a cardiomiotomia à Heller por laparoscopia associado à confecção de vávula anti-refluxo ( fundoplicatura à Dor ), no Hospital Universitário da Universidade Estadual de Londrina, no período de Janeiro de 1999 a Dezembro de 2001. RESULTADOS: Não houve necessidade de conversão para laparotomia em nenhum caso. A pressão média do esfincter inferior do esôfago ( EIE ) no pré-operatório foi de 39,1 mmHg (normal de 15 a 30 mm Hg), e no pós-operatório (seis meses) de 12,5 mmHg. Em relação à sintomatologia pós-operatória, nove dos 12 pacientes ficaram assintomáticos, sendo que três pacientes apresentaram disfagia, sialorréia e pirose, respectivamente. Ocorreram três complicações intra-operatórias: dois casos de perfuração gástrica e um de perfuração esofágica. Não houve mortalidade no intra ou pós-operatório. CONCLUSÕES: Podemos concluir, baseado neste estudo, que a cardiomiotomia a Heller associada à fundoplicatura a Dor por vídeo-laparoscopia, após seis meses de acompanhamento, mostrou-se eficaz no tratamento do megaesôfago grau II.

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OBJETIVO: Avaliar os efeitos do subgalato de bismuto (SGB) usado na área cruenta pós-hepatectomia parcial, quanto a sangramento, aderências e estudo histológico. MÉTODO: Foram utilizados 30 ratos divididos em dois grupos iguais,submetidos à hepatectomias parciais com bisturi de lâmina. Para realizar a hemostasia no grupo 1 (G1), foi utilizado bisturi eletrônico e no grupo 2 (G2), SGB. No 7º dia de pós-operatório (PO), os animais foram mortos, e na cavidade abdominal foram observados sangramento, aderências e, a seguir, realizada a hepatectomia total englobando todos os tecidos adjacentes para análise histológica. No estudo histológico foram analisados: trombose da microcirculação, reação granulomatosa, necrose, fibrose, grau de inflamação e aderências. RESULTADOS: Não foi observado sangramento no PO nos dois grupos. No G1 estavam presentes aderências de omento ao fígado, consideradas neste trabalho como fisiológicas em 80% dos ratos, e no G2 estas aderências foram por outros órgãos, consideradas neste trabalho como anômalas em todos os casos. No exame histológico, quanto à reação granulomatosa e aderências, todos os ratos as apresentaram. Quanto à trombose e necrose o G1 apresentou maior intensidade. Quanto à fibrose e grau de inflamação os resultados foram semelhantes em ambos os grupos. CONCLUSÕES: Ambos os métodos são eficientes para prevenir hemorragia. O G2 apresentou aderências anômalas inviabilizando seu uso em humanos. O G1 revelou mais trombose e necrose. Quanto à reação granulomatosa, fibrose, grau de inflamação e aderências microscópicas, os resultados foram iguais nos dois grupos.

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OBJETIVO: Discutir as variantes clínicas e táticas para tratamento cirúrgico da ascaridíase biliar complicada. MÉTODO: Trabalho retrospectivo de pacientes operados por complicações de ascaridíase biliar num período de cinco anos. RESULTADOS: São descritos quatro casos de ascaridíase biliar complicada em crianças (três pré escolares e um escolar), expressos através de pseudocisto pancreático, icterícia obstrutiva, colangite e múltiplos abscessos hepáticos, todos tratados cirurgicamente. Descrevemos detalhes técnicos da abordagem operatória para cada um dos casos. CONCLUSÕES: O espectro das afecções biliares secundárias à ascaridíase é variável e é necessário um arsenal de táticas operatórias para a abordagem de cada caso. É desaconselhável o uso de anti-helmínticos antes da resolução clínica da invasão da via biliar. A afecção preferencial de crianças jovens exige o uso de técnicas e materiais adequadamente delicados para a manipulação das vias biliares.

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OBJETIVO: Estudar os efeitos da associação do adesivo cirúrgico de fibrina à técnica operatória da invaginação submucosa, em anastomoses esofagianas. MÉTODO: Trinta e dois cães submetidos à anastomose esôfago-esofágica foram alocados em dois grupos: I com sutura em doze pontos e II com sutura em quatro pontos e vedação com adesivo de fibrina. Os animais foram avaliados no sétimo e décimo-quarto dias de pós-operatório. Foram analisados: a evolução ponderal, o índice de estenose, a incidência de deiscências e fístulas, a presença de secreções na tela subcutânea, a presença de líquido intersticial, matriz protêica, celularidade, fibroblastos, fibras de colágeno e concentração de hidroxiprolina. RESULTADOS: O índice de estenose foi menor para os animais do grupo I no sétimo dia de observação. Nos animais do grupo II a incidência de deiscências, secreção serosa e purulenta foram signitivamente maiores aos sete e quatorze dias, enquanto a presença de fístulas foi maior no sétimo dia. Quanto à concentração tecidual de hidroxiprolina não houve diferença estatística entre os grupos. Os fibroblastos e fibras de colágeno tiveram presença mais acentuada no grupo II no décimo-quarto dia. Ocorreram quatro óbitos em animais do grupo II. CONCLUSÕES: A anastomose por invaginação submucosa-mucosa com vedação com adesivo de fibrina apresentou piores resultados que a anastomose convencional de doze pontos circunferenciais.

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OBJETIVO: O hipoparatireoidismo que se sucede à tireoidectomia total é uma complicação relativamente freqüente, porém, em geral, assintomática. O presente estudo foi realizado a fim de correlacionar níveis séricos pós operatórios de cálcio com sinais e sintomas de hipocalcemia. MÉTODO: Cinqüenta e sete pacientes submetidos à tireoidectomia total foram estudados retrospectivamente na Disciplina de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. A dosagem sérica de cálcio, total ou ionizado,foi correlacionado com a presença, ou não, de sinais e sintomas de hipocalcemia, no pós-operatório imediato e tardio. RESULTADOS: A hipocalcemia precoce ocorreu em 37% dos casos e em 18% na fase tardia. Após seis meses da cirurgia, 50% dos pacientes sintomáticos não eram hipocalcêmicos e do total de hipocalcêmicos 57% eram assintomáticos. CONCLUSÕES: A avaliação clínica exclusiva pós-operatória não se mostrou confiável para o diagnóstico de hipocalcemia. A dosagem de cálcio deve ser feita como rotina após tireoidectomias totais.