1000 resultados para Imaginação nas crianças Teses


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INTRODUO: Os rotavrus so considerados, importantes agentes etiolgicos de gastroenterite aguda e ainda causa comum de hospitalizao de crianças na faixa etria de zero a quatro anos de idade. No Brasil, a incidncia de rotavrus nas crianças com gastrenterite de 12 a 42%, e a distribuio da infeco esta relacionada sazonalidade que aparentemente ocorre em diferentes perodos e intensidade de acordo com a regio de ocorrncia. O estudo pesquisou rotavrus do grupo A em amostras fecais de crianças com caso suspeito atendidas na rede pblica de sade do Estado de Pernambuco. MTODOS: O diagnstico foi realizado atravs de ensaios imunoenzimtico ELISA e teste imunoqumico de aglutinao em ltex. RESULTADOS: Foram estudadas 171 amostras. Destas, 33 (19,3%) apresentaram positividade. Das amostras positivas 24 (72,7%) eram do sexo masculino e 09 (27,3%) do sexo feminino. Dentro da amostragem positiva 15,2% eram vacinadas. Quando comparamos os resultados obtidos entre o teste Elisa e aglutinao pelo Ltex, houve 100% de concordncia entre a positividade pelo Ltex e o ELISA. CONCLUSES: A alta incidncia desta infeco refora necessidade de monitoramento desse vrus, definindo polticas de sade relacionadas ao diagnstico, profilaxia, melhores condies scio-econmicas e aprimoramento da vacina.

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INTRODUO: Entre os Suru de Rondnia foram registradas incidncias mdias de TB &gt; 2.500/100.000 habitantes, entre 1991-2002. Aproximadamente 50% desses casos foram notificados em < 15 anos. MTODOS: Trata-se de um estudo clnico-epidemiolgico que teve como objetivo descrever as caractersticas clnico-radiolgicas em crianças e adolescentes identificados como contatos de doentes de TB. Alm disto, aplicar o sistema de pontuao para o diagnstico de TB na infncia e verificar se as condutas adotadas no nvel local foram concordantes com as diretrizes nacionais. RESULTADOS: Foram analisados 52 Rx de 37 indgenas. Deste conjunto, 48,1% foram normais e 51,9% anormais. Alguns dos Rx apresentaram duas ou mais alteraes, totalizando 36 eventos independentes. Observou-se infiltrados (38,9%), calcificaes (38,9%), cavitaes (11,1%) e atelectasias/derrame pleural (11,1%). Nas imagens anormais, 22,2% eram TB provavelmente ativa e 33,3% sequelas. A confrontao com as diretrizes constatou 52,6% de condutas discordantes. CONCLUSES: A presena da infeco tuberculosa latente (ITBL) e TB ativa, entre crianças e adolescentes, so indicadores de transmisso ativa e continuada do Mycobacterium tuberculosis. Os Rx mostrando alta frequncia de infiltrados e calcificaes compatvel com primo-infeco em idade precoce. Entretanto, essas alteraes no so diferentes daquelas observadas entre outros grupos, no sugerindo comprometimento imunolgico. As discordncias apontadas indicam que o momento ideal para o tratamento da ITBL passou despercebido. Conclui-se que fundamental a utilizao do sistema de pontuao para o correto diagnstico de TB na infncia, assim como a realizao de baciloscopia e cultura de escarro em adolescentes capazes de expectorar.

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INTRODUO: As enteroparasitoses representam um srio problema de sade pblica de cunho mundial. Essas afeces esto correlacionadas com condies precrias de saneamento bsico aliado a ausncia de noes bsicas de higiene, observada, sobretudo na infncia. Dentre esses parasitos, destaca-se o nematide Ascaris lumbricoides, com alta incidncia no Brasil e no mundo. A prevalncia e a intensidade da infeco por esse patgeno foram analisadas mediante um estudo transversal em crianças residentes no municpio de Tutia, no Estado do Maranho, entre julho e dezembro de 2008. MTODOS: A populao do estudo foi constituda por crianças entre um a doze anos de idade, num total de 220 indivduos. As amostras fecais foram recolhidas nos domiclios em frascos contendo soluo conservadora (MIF) e processadas por meio da tcnica de sedimentao espontnea. Com cada pai ou responsvel pela criana foi aplicado um questionrio padro, cujos resultados foram utilizados para anlise descritiva da amostra estudada. RESULTADOS: A prevalncia de infeco por A. lumbricoides foi de 53,6%. A anlise dos questionrios revelou resultados alarmantes no que diz respeito ao grau de insalubridade ao qual a populao est inserida, bem como seus precrios hbitos de higiene. CONCLUSES: O ndice de parasitoses no presente trabalho um reflexo claro da falta de saneamento bsico da regio estudada, indicando um estado epidemiolgico preocupante. Dessa forma, faz-se necessria uma poltica pblica de conscientizao e combate dessa patologia.

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INTRODUCO: A dengue uma arbovirose que vem causando srios problemas de sade pblica, em regies tropicais e subtropicais do planeta. MTODOS: Neste estudo, foram investigadas amostras de sangue de crianças, atravs da RT-PCR, com o intuito de se identificar sorotipos do vrus dengue nessa populao infantil, em Manaus/AM, durante o ano de 2008. RESULTADOS: O DENV-3 foi o nico sorotipo viral identificado. CONCLUSES: No presente estudo, 83% das crianças analisadas apresentaram resultado negativo para dengue atravs do RT-PCR sugerindo a ocorrncia de outras doenas febris que necessitam ser esclarecidas.

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INTRODUO: A contagem de clulas CD4+ representa marcador da resposta imune celular em pacientes infectados pelo HIV-1. Testes cutneos de hipersensibilidade tardia (DTH) podem ser empregados para avaliar in vivo respostas celulares a antgenos comuns. MTODOS: DTH para derivado proteico purificado de tuberculina (PPD), esporotriquina, tricofitina, candidina e estreptoquinase/estreptodornase foram realizados. Foram testados crianças/adolescentes infectados pelo HIV-1 (n=36) e indivduos saudveis (n=56), soronegativos para HIV-1/HIV-2 pareados por sexo-idade, todos com cicatriz vacinal por BCG. Teste exato de Fisher foi aplicado (p<0,05). RESULTADOS: Entre as crianças/adolescentes infectados pelo HIV-1, mediana de idade=8,1 anos; 20/36 eram do sexo masculino; 35 casos de transmisso vertical; 34 casos de AIDS sob terapia antirretroviral; mediana de carga viral = 3.04lc10 cpias/ml; mediana de contagem de clulas CD4+ = 701 clulas/&#956;l. Entre os infectados e saudveis a reatividade DTH a pelo menos um dos antgenos foi, respectivamente, 25% (9/36) e 87,5% (49/56) (p<0,001). Reatividade candidina predominou nos infectados (8/36, 22%) e ao PPD nos indivduos saudveis (40/56, 71,4%). A reatividade ao PPD entre infectados foi de 8,3% (p<0,01). A mediana da indurao ao PPD foi 2,5mm (variao: 2-5mm) entre infectados e 6,0mm (variao: 3-15mm) entre os saudveis. No observamos correlao entre positividade ao PPD e idade. No grupo de infectados, no observamos correlao entre contagens de clulas CD4+ e reatividade ao DTH. CONCLUSES: Respostas DTH significativamente diminudas, incluindo a reatividade ao PPD foram observadas em crianças/adolescentes infectados pelo HIV-1 comparadas com controles saudveis, provavelmente refletindo doena avanada e supresso da imunidade mediada por clulas T.

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Este trabalho aborda a conceito de desordem psquica na obra de Galeno (129-216). A primeira parte enquadra o pensamento de Galeno na viso da Filosofia e Medicina em vigor no incio do sc. II d.C. De seguida descrevo a concepo Hipocrtica de epilepsia, e a abordagem que Plato desenvolve no Timeu e Fedro acerca da loucura, para de seguida abordar a concepo de doena em Galeno, onde so analisados os conceitos de nosma, diathesis, pathos e energeia. Aps este excurso descrevo o ponto de vista de Galeno acerca da controvrsia sobre a localizao da parte dirigente da alma (hgemonikon) que se dividia entre defensores do encefalocentrismo (Plato, Hipcrates e Herfilo) e do cardiocentrismo (Aristteles e os Esticos). De modo a aprofundar a compreenso de Galeno acerca deste tema descrevo o trabalho anatmico-fisiolgico desenvolvido pelos mdicos Alexandrinos Erasistrato e Herfilo, activos no sec. III a. C., que descobriram, atravs de dissecao de animais e muito provavelmente de humanos, o papel dos nervos e tendes nas atividades cognitivas e sensrio-motoras. Esta foi uma descoberta central para a argumentao de Galeno acerca da interaco mente-corpo assim como para a descrio das desordens psquicas. Posteriormente apresento a metodologia de Galeno no que concerne ao processo de diagnstico e etiologia, essencial para se compreender como possvel aceder a entidades no visveis, como o hgemonikon e as suas diferentes faculdades: imaginação, memria e raciocnio. Por fim, analiso alguns casos clnicos de pacientes afectados por desordens do hgemonikon, a saber: phrenitis, mania e melancolia. Os principais textos objecto de anlise so: Acerca dos Lugares Afectados, Acerca das Teses de Hipcrates e Plato e Que as Faculdades da Alma Seguem as Disposies do Corpo. Todavia, outros textos de Galeno sero convocados consoante a necessidade de analisar os conceitos que me proponho compreender, entre eles Acerca do Mtodo Teraputico e Acerca da Utilidade das Partes.

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Introduo: Os parasitas intestinais so responsveis por morbilidade em crianças de todo mundo, em especial nos pases de baixa renda. Os estudos tm vindo a demonstrar o seu impacto negativo no estado nutricional e o seu contributo na etiologia da anemia. Pretendeu-se determinar a prevalncia de parasitas intestinais em crianças dos 5 aos 12 anos de idade, a frequentar a escola primria no Bairro Lucrcia, no Lubango, Angola, e explorar a sua relao com o estado nutricional e anemia. Material e Mtodos: Foi efectuado um estudo observacional, transversal e analtico, cuja colheita de dados se realizou entre Setembro e Outubro de 2010. A amostra foi constituda por 328 crianças. Realizou-se a deteco microscpica de parasitas intestinais e identificao molecular dos parasitas Entamoeba histolytica e Entamoeba dispar. O estado nutricional foi avaliado atravs dos z-scores do peso para a idade, da estatura para a idade e do IMC para a idade. A concentrao de hemoglobina foi determinada atravs de um hemoglobinmetro porttil. Resultados: A prevalncia de parasitas intestinais patognicos foi de 44,2%, destacando-se Ascaris lumbricoides com 22,0%, Giardia lamblia com 20,1% e Hymenolepis nana com 8,8%. Na microscopia foi encontrada uma prevalncia de Entamoeba histolytica/dispar de 13,7%, tendo sido posteriormente identificada, por diagnstico molecular, uma prevalncia de 13,1% para E. dispar e 0,3% para E. histolytica. A prevalncia de baixo peso, subnutrio crnica e subnutrio aguda foi de, respectivamente, 36,1%, 41,5% e 30,2%. A probabilidade das crianças terem subnutrio crnica ou subnutrio aguda aumentou com o facto de terem 10 anos ou mais. As crianças co-infectadas por protozorios e helmintas apresentaram uma maior probabilidade de terem subnutrio crnica. A prevalncia de anemia foi de 21,6%, encontrando-se a mesma significativamente associada infeco por H. nana. A probabilidade das crianças estarem anmicas aumentou com o facto de terem menos de 10 anos. Adicionalmente nas crianças desparasitadas com albendazol ou mebendazol h 2 meses e meio ou menos verificou-se uma maior prevalncia de infeco por G. lamblia (28,6%) em comparao com as desparasitadas h mais de 2 meses e meio (13,7%), tendo sido essa diferena estatisticamente significativa. Discusso e Concluses: Emergiu deste estudo a importncia da co-infeco com helmintas e protozorios no aumento da probabilidade das crianças terem subnutrio crnica e foi encontrada uma associao estatisticamente significativa entre a infeco por H. nana e a anemia. Ser importante desenhar futuros estudos que investiguem o poder patognico do H. nana e o modo como efectuada a desparasitao com albendazol ou mebendazol, pois ao ser eficaz contra a infeco por A. lumbricoides, poder aumentar a susceptibilidade infeco por G. lamblia.

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A incidncia de tuberculose em crianças em 2011, segundo dados da Organizao Mundial de Sade, foi estimada em 490000, 6% da incidncia total. Ao potencial epidmico da tuberculose, associa-se a dificuldade diagnstica pela inespecificidade clnica, radiolgica e pela baixa sensibilidade dos exames microbiolgicos disponveis em pases em vias de desenvolvimento. Nas crianças, a elevada prevalncia de outras causas de infeco respiratria e a dificuldade na colheita de amostras biolgicas so com frequncia fonte de atraso no diagnstico. A co-infeco com o vrus da imunodeficincia humana (VIH) condiciona a orientao diagnstica, pela sua incidncia e apresentao clnica e radiolgica atpica, e teraputica, pelas interaces farmacolgicas. O estudo realizado teve como principal objectivo identificar critrios clnicos, laboratoriais e radiolgicos para diagnstico de tuberculose em crianças e adolescentes entre os seis meses e os 17 anos infectadas e no infectadas por VIH. Este trabalho teve um componente retrospectivo (crianças diagnosticadas entre Janeiro de 2011 e Dezembro de 2013) e um componente prospectivo (diagnstico efectuado entre Janeiro e Abril de 2014). Aps dois meses de tratamento as crianças foram reavaliadas clnica e radiologicamente. Foram colhidos dados retrospectivos de 103 crianças, acompanhadas 9 crianças em tratamento e efectuado o diagnstico de tuberculose pulmonar a 6 crianças. No estudo retrospectivo verificou-se que 29,4% apresentaram serologia positiva para infeco VIH. Foram identificados critrios clnicos de tuberculose nas crianças infectadas VIH e no infectadas, cujos resultados so comparveis a estudos efectuados em frica e na Amrica Latina. Em critrios como a perda de peso e a descolorao cutneo-mucosa as crianças VIH apresentaram frequncias estatisticamente superiores s das no infectadas. Os padres radiolgicos mais frequentes nesta amostra foram a consolidao unilateral e o infiltrado micronodular bilateral, menos frequentes em outros estudos. A identificao do M. tuberculosis foi possvel em 30% das crianças VIH e em 22,2% das no infectadas VIH. Foi realizada a prova tuberculnica em todas as crianças com diagnstico de Tuberculose entre Janeiro e Abril de 2014, observando-se menor endurao na criana VIH positiva. Pretendeu-se com este estudo identificar e analisar os critrios clnicos, radiolgicos e bacteriolgicos das crianças observadas por Tuberculose no Hospital de Cumura entre Janeiro de 2011 e Abril de 2014 e propor estratgias para aumento da efectividade diagnstica.

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A incidncia de tuberculose em crianças em 2011, segundo dados da Organizao Mundial de Sade, foi estimada em 490000, 6% da incidncia total. Ao potencial epidmico da tuberculose, associa-se a dificuldade diagnstica pela inespecificidade clnica, radiolgica e pela baixa sensibilidade dos exames microbiolgicos disponveis em pases em vias de desenvolvimento. Nas crianças, a elevada prevalncia de outras causas de infeco respiratria e a dificuldade na colheita de amostras biolgicas so com frequncia fonte de atraso no diagnstico. A co-infeco com o vrus da imunodeficincia humana (VIH) condiciona a orientao diagnstica, pela sua incidncia e apresentao clnica e radiolgica atpica, e teraputica, pelas interaces farmacolgicas. O estudo realizado teve como principal objectivo identificar critrios clnicos, laboratoriais e radiolgicos para diagnstico de tuberculose em crianças e adolescentes entre os seis meses e os 17 anos infectadas e no infectadas por VIH. Este trabalho teve um componente retrospectivo (crianças diagnosticadas entre Janeiro de 2011 e Dezembro de 2013) e um componente prospectivo (diagnstico efectuado entre Janeiro e Abril de 2014). Aps dois meses de tratamento as crianças foram reavaliadas clnica e radiologicamente. Foram colhidos dados retrospectivos de 103 crianças, acompanhadas 9 crianças em tratamento e efectuado o diagnstico de tuberculose pulmonar a 6 crianças. No estudo retrospectivo verificou-se que 29,4% apresentaram serologia positiva para infeco VIH. Foram identificados critrios clnicos de tuberculose nas crianças infectadas VIH e no infectadas, cujos resultados so comparveis a estudos efectuados em frica e na Amrica Latina. Em critrios como a perda de peso e a descolorao cutneo-mucosa as crianças VIH apresentaram frequncias estatisticamente superiores s das no infectadas. Os padres radiolgicos mais frequentes nesta amostra foram a consolidao unilateral e o infiltrado micronodular bilateral, menos frequentes em outros estudos. A identificao do M. tuberculosis foi possvel em 30% das crianças VIH e em 22,2% das no infectadas VIH. Foi realizada a prova tuberculnica em todas as crianças com diagnstico de Tuberculose entre Janeiro e Abril de 2014, observando-se menor endurao na criana VIH positiva. Pretendeu-se com este estudo identificar e analisar os critrios clnicos, radiolgicos e bacteriolgicos das crianças observadas por Tuberculose no Hospital de Cumura entre Janeiro de 2011 e Abril de 2014 e propor estratgias para aumento da efectividade diagnstica.

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Dissertao de Mestrado apresentada ao ISPA - Instituto Universitrio

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Hoje em dia relativamente consensual a importncia desempenhada pelas escritas inventadas para a compreenso do princpio alfabtico. Em estudos anteriores (Alves Martins & Silva, 2006 a, b) mostrmos que crianças em idade pr-escolar que participaram em programas em que lhes era pedido que confrontassem as suas escritas inventadas com escritas de um nvel mais avanado mas muito prximo do seu, evoluam nas suas escritas. O objectivo deste estudo o de verificar se a evoluo das escritas inventadas das crianças varia consoante as escritas de confronto. Os participantes foram 39 crianças de 5 anos, cujas escritas eram grafo-perceptivas (Ferreiro, 1988). As crianças foram aleatoriamente divididas em dois grupos experimentais e um grupo de controlo. A idade, letras conhecidas, nvel de inteligncia e conscincia fonolgica foram controlados. As suas escritas inventadas foram avaliadas num pr-teste e num psteste. Entretanto, os grupos experimentais participaram num programa de escrita delineado para induzir a reestruturao das suas escritas (o grupo 1 foi confrontado com escritas silbicas com fonetizao e o grupo 2 com escritas alfabticas), enquanto as crianças do grupo de controlo fizeram desenhos. As crianças do grupo experimental 2 produziram escritas mais avanadas do que as do grupo experimental 1.

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O objetivo deste estudo comparar as caractersticas de dois grupos de crianças com diagnstico de Perturbao dos Sons da Fala (PSF), falantes de portugus europeu (PE) e falantes de portugus brasileiro (PB), considerando um conjunto de medidas fonolgicas que incluem Percentagem de Consoantes Corretas (PCC), Percentagem de Consoantes Corretas Revista (PCC-R), Process Density Index (PDI), ndices Absolutos (IA) e ndices Relativos (IR) de Substituio, Omisso e Distoro, tipos de Processos Fonolgicos e Percentagem de Acerto por Fonema (PAF). Mtodo: Neste estudo participaram dezoito crianças com diagnstico de Perturbao dos Sons da Fala (PSF), com idades compreendidas entre os cinco anos e dois meses e os sete anos e 11 meses, sendo doze do sexo masculino e seis do sexo feminino, divididas em dois grupos - falantes de portugus europeu (GPE) e falantes de portugus brasileiro (GPB) - emparelhadas por idade, sexo e valor de PCC. A partir da anlise das transcries fonticas constantes nas folhas de registo de cada subteste de nomeao de cada sujeito - Teste Fontico-Fonolgico - Avaliao de Linguagem Pr-Escolar (TFF - ALPE) (Mendes et al., 2009) para o portugus europeu, e provas de fonologia do Teste de Linguagem Infantil ABFW (Andrade et al., 2004) para o portugus brasileiro,- foram calculadas e comparadas as medidas fonolgicas referidas, recorrendo a testes estatsticos (paramtricos e no paramtricos). Resultados: O emparelhamento do GPE com o GPB foi bem sucedido. No existiram diferenas estatsticamente significativas nas medidas fonolgicas em estudo entre o GPE e o GPB. No Estudo 1, no existiram diferenas nos tipos de erros exceo do erro de omisso. No Estudo 2, no GPE verificamos um menor nmero de erros de distoro e um maior nmero de erros de omisso. Existem algumas particularidades devido variante da lngua, nomeadamente no processo fonolgico de PAL e de DESV. Concluso: Esta investigao permitiu realizar a comparao do GPE e do GPB com a utilizao de dois instrumentos recolha de dados diferentes. Os resultados foram de encontro ao que descrito por outros estudos nesta rea de investigao. As poucas diferenas que se observaram podem ser explicadas pelas diferenas existentes entre os sistemas fontico-fonolgicos das duas variedades lingusticas. extremamente importante a metodologia de recolha de dados para a avaliao das PSF. A mais valia desta pesquisa o contributo de indicadores clnicos para diagnstico, prognstico e interveno teraputica nas PSF.

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RESUMO:Os dados acerca da prevalncia de alergia alimentar (AA) em lactentes e crianças em idade pr-escolar e factores de risco associados so escassos. Neste estudo, 19 infantrios de Lisboa e Porto foram seleccionados aps estratificao e anlise de clusters. Foi aplicado um questionrio adaptado do estudo ISAAC a uma amostra de crianças que frequentavam esses infantrios. Os outcomes avaliados foram AA reportada e anafilaxia. Foi utilizada uma anlise de regresso logstica para explorar quais os potenciais factores de risco para AA reportada. Dos 2228 questionrios distribudos, 1217 foram includos na anlise (54,6%). A idade mediana das crianças foi de 3,5 anos e 10,8% foram descritas como alguma vez tendo tido AA. Em 5,7% das crianças foi reportada AA actualmente. Trs (0,2%) das crianças tiveram quadros clnicos compatveis com anafilaxia. Histria parental de AA reportada, histria pessoal de dermatite atpica e parto pr-termo foram factores descritos como aumentando a possibilidade de AA actual reportada. Identificou-se uma elevada prevalncia de AA percepcionada pelos pais em crianças de idade pr-escolar. A identificao de factores de risco pode contribuir para a melhoria da preveno de AA.

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RESUMO - O aumento dos produtos processados na alimentao diria, em especial das crianças, tem repercusses no consumo aumentado de aditivos, cujas consequncias so ainda ambguas. Associado ao aumento do consumo deste tipo de alimentos encontra-se a prevalncia de excesso de peso e obesidade infantil. O presente estudo exploratrio pretendeu avaliar a exposio a aditivos alimentares em crianças dos 0 aos 3 anos, com base nos Limites Mximos de Utilizao e nas Doses Dirias Admissveis, e estudar a sua associao com variveis como a idade, sexo, percentil de ndice de Massa Corporal e nvel de escolaridade dos Pais. Pretendeu-se tambm identificar as categorias de alimentos consumidas que mais contriburam para a exposio aos aditivos alimentares em estudo. Com base numa amostra de dados reportados em dirios alimentares, foram selecionados 12 aditivos. Observaram-se ingestes estimadas superiores s DDA, para o dixido de enxofre (E220), o cido fumrico (E297) e o nitrito de sdio (E250). As categorias de alimentos Acar, confeitaria e sobremesas aucaradas, Leite e produtos lcteos, Cereais e derivados e Pratos compostos, foram as que mais contriburam para a exposio dos aditivos selecionados. O presente trabalho permitiu inferir o perfil de exposio a aditivos alimentares em crianças, lanar resultados preliminares para justificar a necessidade de estudos mais pormenorizados, e a criao do sistema de monitorizao nacional da ingesto de aditivos. Estudos sobre consumos de aditivos alimentares podem servir de base para elaborao de estratgias de sade pblica, com a finalidade de reduzir o consumo destas substncias e promover hbitos alimentares mais saudveis.

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Introduo: Os pases de clima subtropical, tropical e hmido, onde as populaes tm acesso limitado a gua potvel, saneamento bsico efectivo, educao e cuidados de sade, apresentam as condies favorveis para o desenvolvimento de doenas transmissveis, nomeadamente as parasitoses intestinais, cuja prevalncia elevada. A infeco por parasitas intestinais patognicos pode provocar diversas alteraes patolgicas tais como anemia, desnutrio e outras patologias orgnicas, afectando principalmente as crianças. Objectivos: Avaliar a prevalncia das parasitoses intestinais e determinar a sua relao com o estado nutricional, em crianças dos 0 aos 5 anos de So Tom e Prncipe. Material e Mtodos: Estudo observacional, transversal e analtico, com colheita de dados antropomtricos e de fezes, entre Fevereiro e Maro de 2011, nos distritos de gua Grande, M-Zochi e Lobata, em So Tom e Prncipe, numa amostra de 390 crianças. A deteco microscpica dos parasitas intestinais foi executada no Instituto de Higiene e Medicina Tropical. O estado nutricional de cada criana foi avaliado atravs dos z-scores do peso para a idade (PIZ), da estatura para a idade (EIZ), do peso para altura (PEZ) e do IMC para a idade (IMCZ). A relao entre a infeco por parasitas intestinais e a desnutrio foi analisada atravs de mtodos estatsticos. Resultados: A amostra foi constituda maioritariamente por crianças com idade inferior a 24 meses (58%). Foram detectados parasitas intestinais patognicos em 38,7% das crianças, tendo-se observado uma probabilidade mais alta de infeco em crianças com idade superior a 24 meses. Destacaram-se as infeces simples ou mistas por G. lamblia (27,4%), A. lumbricoides (12,8%), T. trichiura (2,6%), Hymenolepis nana (1%), E. histolytica (0,5%), ancilostomideos (0,5%), Schistosoma intercalatum (0,3%) e Taenia spp. (0,3%). No que se refere desnutrio, 35,6% de crianças tinham baixo peso, 33,6% apresentavam desnutrio crnica, 27,7% e 27,4% desnutrio aguda (PEZ e IMCZ), destacando-se o grau ligeiro em cada uma. Verificou-se uma associao estatisticamente significativa entre a infeco por parasitas intestinais patognicos e a desnutrio crnica. Discusso e Concluso: Este estudo contribuiu para um melhor conhecimento das prevalncias e relao das parasitoses intestinais patognicas com a desnutrio em crianças menores de 5 anos em So Tom e Prncipe, nomeadamente da associao entre desnutrio crnica e a infeco por parasitas intestinais patognicos. Sugere-se a execuo de estudos semelhantes a este nas restantes regies do pas para fundamentar a adopo de medidas adequadas de combate s infeces por parasitas intestinais patognicos. Considerando o nmero de crianças infectadas com G. lamblia encontrada neste estudo, seria recomendvel medidas especficas de combate transmisso de protozorios e a realizao de exames anuais das fezes de todas as crianças seguida de tratamento dos casos positivos.