1000 resultados para Hodgkin, Doença de
Resumo:
Foram estudadas as genitálias externas masculinas das cinco espécies que constituem o complexo phyllosoma: Triatoma phyllosoma (Burmeister, 1835), T. pallidipennis (Stal, 1872), T. longipennis Usinger, 1939, T. picturata Usinger, 1939 e T. mazzottii Usinger, 1941, todas encontradas naturalmente infectadas pelo Trypanosoma cruzi, e, com exceção de T. picturata, colonizando no domicílio humano. São espécies muito próximas, não só pelo aspecto externo, como pela área geográfica onde ocorrem, a região ocidental do México. As estruturas constituintes dessas genitálias foram analisadas comparativamente, com o intuito de ampliar o estudo das aludidas espécies, criando informações morfológicas adicionais à taxonomia atualmente aceita. Foram evidenciadas quatro estruturas no edeago: falosoma, suporte da falosoma, processo do endosoma e vesica; uma no aparelho articular, o processo do gonoporo; e outra no pigóforo, o processo do pigóforo. Essas estruturas apresentam pequenas variações no tamanho e na forma, acentuando a proximidade das espécies entre si e a dificuldade existente para a compreensão perfeita do status taxonômico de cada uma. O trabalho completar-se-á com a discussão dos já conhecidos aspectos morfológicos externos e os evidenciados pela morfologia das genitálias.
Resumo:
Um estudo da morbidade através de exames clínicos, eletrocardiográficos, radiológicos, sorológicos, xenodiagnósticos e outros exames laboratoriais seriados, foi feito em 510 pacientes com sorologia positiva para doença de Chagas, procedentes de vários Estados do Brasil e observados no Rio de Janeiro a partir de 1960. Os pacientes foram classificados, de acordo com a forma clínica, em assintomáticos (forma indeterminada), cardíacos, portadores de "megas" ou com formas clínicas associadas. Foi observada uma prevalência de cardiopatia em 52,1% dos pacientes, de "megas" em 14,3% e de associação entre cardiopatia e "megas" em 10,7% e entre megaesôfago e megacolon em 10,9% dos casos. A forma indeterminada (assintomática) foi observada em 39% dos pacientes. A proporção de casos de cardiopatia aumentou progressivamente da 1ª a 5ª décadas de vida, enquanto a dos "megas" continuou aumentando até a 7ª década. Entretanto, em número de casos o pico de ambas as formas ocorreu na 4ª década. Não houve diferenças significativas de formas clínicas com relação ao sexo, apesar de uma discreta predominância de cardiopatia no sexo masculino e de "megas" no sexo feminino. Com relação à raça, entre os pacientes classificados como brancos, pretos e mestiços, não foi possível determinar a significância entre as diversas formas clínicas, por desconhecimento da constituição do universo da procedência de cada paciente. Embora o reduzido número de casos não possa ser considerado como representativo da prevalência das fomas clínicas nas regiões de origem dos pacientes, tomando-se os quatro Estados representados com maior número de casos, verificou-se que as proporções de cardiopatia e "megas" foram respectivamente de 65,7 e 20,1% nos casos procedentes da Bahia, de 55,7 e 14,7% nos de Minas Gerais, de 50,9 e 15% nos de Pernambuco e de 23,3 e 0% nos procedentes da Paraíba. O reduzido número de casos procedentes dos demais Estados não permitiu qualquer inferência de proporção entre as formas...
Resumo:
Foi realizado um estudo seccional de campo do tipo "caso controle" sobre a morbilidade da doença de Chagas em quatro áreas endêmicas no Brasil, duas no Estado de Minas Gerais, uma no Estado do Piauí e outra no Estado da Paraíba, incluindo 716 pares de indivíduos da mesma idade e sexo, cada par constando de um indivíduo com sorologia positiva e outro com sorologia negativa para a infecção chagásica. Com esse tipo de estudo procurou-se determinar o componente exclusivamente chagásico na morbidade da doença em diferentes áreas do país. O gradiente de manifestações clínicas e alterações eletrocardiográficas entre o grupo com sorologia positiva e outro com sorologia negativa, estudado em 264 pares na área de Iguatama-Paris e 274 em Virgem da Lapa, ambas em Minas Gerais, e em 109 pares estudados nas localidades de Colônia e Oitis, em Oeiras, Piauí e em 69 nos municípios de Aguiar e Boqueirão dos Cochos na Paraíba, mostra nitidas diferenças regionais na morbilidade da doença. Nas áreas de Minas Gerais, embora a transmissão natural da infecção estivesse interrompida há 15 e 5 anos, respectivamente, o grau de morbilidade cardiológica pelo componente chagásico, considerando apenas as alterações eletrocardiográficas mais expressivas e específicas, no momento do estudo, foi de aproximadamente 30%, enquanto em Oeiras, no Piauí e em Aguiar e Boqueirão dos Cochos, na Paraíba, mesmo com transmissão ativa da infecção, a morbidade cardiológica pelo componente chagásico foi inferior a 15 e 10%, respectivamente
Morbidade da doença de Chagas: III. Estudo longitudinal, de seis anos, em Virgem da Lapa, MG, Brasil
Resumo:
Um estudo longitudinal clínico, radiológico e eletrocardiográfico do tipo caso-controle realizado no município de Virgem da Lapa, Minas Gerais, Brasil, com o acompanhamento de 124 chagásicos crônicos durante seis anos, revelou que 62,1% dos pacientes permaneceram com o quadro inicial inalterado, a maioria deles na forma indeterminada, 32,3% evoluíram com progressão da doença e 5,6% tiveram normalização do eletrocardiograma. Os resultados mencionados, quando comparados aos obtidos no grupo controle composto de pares não chagásicos da mesma idade e sexo, demonstraram uma progressão de 27,4% maior entre os pacientes com sorologia positiva, o que representa o excesso de risco ou componente exclusivamente chagásico na evolução da doença. Não houve diferença de progressão da doença em relação ao sexo, porém ela foi mais precoce e sete vezes mais freqüente em relação à cardiopatia do que ao megaesôfago, ambas ocorrendo na maioria das vezes em grau leve ou moderada. Em 192 chagásicos e 188 não chagásicos observados na área, no referido período, houve uma mortalidade 3,6 vezes maior entre os chagásicos, com uma letalidade pela cardiopatia de 8,9%, sem diferença entre os sexos, porém mais precoce no sexo masculino. A morte súbita foi mais freqüente do que a morte por insuficiência cardíaca. O prognóstico foi bom para os pacientes da forma indeterminada e digestiva e reservado para os casos de cardiopatia, principalmente os de graus mais elevados.
Resumo:
Um estudo evolutivo do tipo caso-controle sobre a morbidade da doença de Chagas foi feito com indivíduos pareados por idade e sexo, utilizando-se duas avaliações, eletrocardiográficas e radiológicas com intervalo de dez anos. No primeiro estudo foram analizados 264 de indivíduos com sorologia positiva e outros tantos com sorologia negativa, e no último, foram obtidoas informações sobre 235 pacientes entre positivos e 216 entre os negativos dos quais foram reconstituídos e reexaminados 110 pares com a mesma metodologia inicial. A incidência da cardiopatia chagásica nos casos da forma inderteminada e o gravamento da forma cardíaca já instalada foi de 38,3 e 24%, respectivamente, no peíodo considerado. A evolução da doença como um todo foi progressiva em 34,5% dos casos, inalterada e, 57,3% e regressiva (normalização do ECG) em 8.2%. A mortalidade geral foi 23% no grupo chagásico e 10,6% no grupo controle, enquanto a letalidade por cardiopatia chagásica foi de 17% e por cardiopatias de outras etiologias no grupo controle foi de 2,3%. Não houve óbitos entre os 130 casos inicialmente na forma indeterminada nem entre seis casos de megaesôfogo. A mortalidade por doença de chagas foi duas vezes mais elevada no sexo masculino, com grande predominância no grupo etário de 30 a 59 anos de idade.
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The FIT trial was conducted to evaluate the safety and efficacy of 90Y-ibritumomab tiuxetan (0.4 mCi/kg; maximum dose 32 mCi) when used as consolidation of first complete or partial remission in patients with previously untreated, advanced-stage follicular lymphoma (FL). Patients were randomly assigned to either 90Y-ibritumomab treatment (n = 207) or observation (n = 202) within 3 months (mo) of completing initial induction therapy (chemotherapy only: 86%; rituximab in combination with chemotherapy: 14%). Response status prior to randomization did not differ between the groups: 52% complete response (CR)/CR unconfirmed (CRu) to induction therapy and 48% partial response (PR) in the 90Y-ibritumomab arm vs 53% CR/CRu and 44% PR in the control arm. The primary endpoint was progression-free survival (PFS) of the intent-to-treat (ITT) population. Results from the first extended follow-up after a median of 3.5 years revealed a significant improvement in PFS from the time of randomization with 90Y-ibritumomab consolidation compared with control (36.5 vs 13.3 mo, respectively; P < 0.0001; Morschhauser et al. JCO. 2008; 26:5156-5164). Here we report a median follow-up of 66.2 mo (5.5 years). Five-year PFS was 47% in the 90Y-ibritumomab group and 29% in the control group (hazard ratio (HR) = 0.51, 95% CI 0.39-0.65; P < 0.0001). Median PFS in the 90Y-ibritumomab group was 49 mo vs 14 mo in the control group. In patients achieving a CR/CRu after induction, 5-year PFS was 57% in the 90Y-ibritumomab group, and the median had not yet been reached at 92 months, compared with a 43% 5-year PFS in the control group and a median of 31 mo (HR = 0.61, 95% CI 0.42-0.89). For patients in PR after induction, the 5-year PFS was 38% in the 90Y-ibritumomab group with a median PFS of 30 mo vs 14% in the control group with a median PFS of 6 mo (HR = 0.38, 95% CI 0.27-0.53). Patients who had received rituximab as part of induction treatment had a 5-year PFS of 64% in the 90Y-ibritumomab group and 48% in the control group (HR = 0.66, 95% CI 0.30-1.47). For all patients, time to next treatment (as calculated from the date of randomization) differed significantly between both groups; median not reached at 99 mo in the 90Y-ibritumomab group vs 35 mo in the control group (P < 0.0001). The majority of patients received rituximab-containing regimens when treated after progression (63/82 [77%] in the 90Y-ibritumomab group and 102/122 [84%] in the control group). Overall response rate to second-line treatment was 79% in the 90Y-ibritumomab group (57% CR/CRu and 22% PR) vs 78% in the control arm (59% CR/CRu, 19% PR). Five-year overall survival was not significantly different between the groups; 93% and 89% in the 90Y-ibritumomab and control groups, respectively (P = 0.561). To date, 40 patients have died; 18 in the 90Y-ibritumomab group and 22 in the control group. Secondary malignancies were diagnosed in 16 patients in the 90Y-ibritumomab arm vs 9 patients in the control arm (P = 0.19). There were 6 (3%) cases of myelodysplastic syndrome (MDS)/acute myelogenous leukemia (AML) in the 90Y-ibritumomab arm vs 1 MDS in the control arm (P = 0.063). In conclusion, this extended follow-up of the FIT trial confirms the benefit of 90Y-ibritumomab consolidation with a nearly 3 year advantage in median PFS. A significant 5-year PFS improvement was confirmed for patients with a CR/CRu or a PR after induction. Effective rescue treatment with rituximab-containing regimens may explain the observed no difference in overall survival between both patient groups who were - for the greater part - rituximab-naïve.
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Cinquenta e nove pacientes chagásicos crônicos foram submetidos a xenodiagnósticos e hemocultura concomitantes para isolamento de amostras de Trypanosoma cruzi. O xenodiagnóstico foi composto de 40 ninfas de Panstrongylus megistrus, Triatoma infestans e Dipetalogylus megistus, Triatoma infestans e Dipetalogaster maximus num total de 120 triatomíneos. Os insetos foram dissecados em grupo de 10 por espécie e o conteúdo intestinal, agrupado, examinado após prévia trituração e homogeneização. O material negativo ao microscópio foi semeado em meio LIT e examinado após 20 dias. Vinte e nove pacientes foram parasitologicamente comprovados, sendo 15 apenas no xenodiagnóstico, quatro apenas com a hemocultura e 10 por ambos os métodos. Discutem-se as dificuldades para a comprovação parasitológica dos pacientes chagásicos crônicos, o valor da utilização simultânea de diferentes espécies de triatomíneos no xenodiagnóstico e a hemocultura, numa associação positiva favorável ao aumento da sensibilidade para o diagnóstico da doença de Chagas. A positividade de 49,2% obtida neste grupo de pacientes visualiza abordagens do tipo ensaio clínico-terapêutico e/ou epidemiológico (tipo caso-controle) com a finalidade de investigar uma possível associação entre amostras do T. cruzi e diferentes formas clínicas da doença de Chagas.
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In paralel with several other epidemiologic and entomologic data of 19 Municipalities of Espírito Santo State, Brazil, the feeding pattern of 222 Triatoma vitticeps is studied through precipitin tests. Very high levels of natural infection with Trypanosoma cruzi are observed in adult insects, in contrast with the abscence or minimum degrees of infection among nymphs and human individuals. The precipitin tests showed the contact of the insects with multiple blood sources, chiefly human and birds, followed by rodents and marsupials. The data suggest that T. vitticeps in spite of being highly antropophilic, become infected by T. cruzi in sylvatic ambient and occasionally invade houses. The species doesn't seem to be - at least until now - a good vector in the domestic cycle of Chagas' disease. Several factors seem to be involved in this conclusion, mainly the low density of the insect in the houses, its hardness to coloniza them, its slowness concerning to suction and defecation and possibly its low susceptibility to different T. cruzi strains.
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Although therapeutic advancements have made Hodgkin's lymphoma (HL) a largely curable disease, trends in HL mortality have been variable across countries. To provide updated information on HL mortality in the Americas, overall and 20-44 years age-standardized (world population) mortality rates from HL were derived for the 12 Latin American countries providing valid data to the World Health Organization database and with more than two million of inhabitants. For comparative purpose, data for the United States and Canada were also presented. Trends in mortality over the 1997 to 2008 period are based on joinpoint regression analysis. Declines in HL mortality were registered in all Latin American countries except in Venezuela. In most recent years, HL mortality had fallen to about 0.3/100,000 men and 0.2/100,000 women in Argentina, Brazil, Chile, Colombia, Ecuador and Guatemala, that is, to values similar to North America. Despite some declines, rates remained high in Cuba (1/100,000 men and 0.7/100,000 women), Costa Rica and Mexico as well as in Venezuela (between 0.5 and 0.6/100,000 men and between 0.3 and 0.5/100,000 women). In young adults, trends were more favorable in all Latin American countries except Cuba, whose rates remained exceedingly high (0.8/100,000 men and 0.6/100,000 women). Thus, appreciable declines in HL mortality were observed in most Latin America over the last decade, and several major countries reached values comparable to North America. Substantial excess mortality was still observed in Cuba, Costa Rica, Mexico and Venezuela, calling for urgent interventions to improve HL management in these countries.
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Autologous stem cell transplantation (ASCT) has been successfully used in HIV-related lymphoma (HIV-Ly) patients on highly active antiretroviral therapy. We report the first comparative analysis between HIV-Ly and a matched cohort of HIV(-) lymphoma patients. This retrospective European Group for Blood and Marrow Transplantation study included 53 patients (66% non-Hodgkin and 34% Hodgkin lymphoma) within each cohort. Both groups were comparable except for the higher proportion of males, mixed-cellularity Hodgkin lymphoma and patients receiving granulocyte colony-stimulating factor before engraftment and a smaller proportion receiving total body irradiation-based conditioning within the HIV-Ly cohort. Incidence of relapse, overall survival, and progression-free survival were similar in both cohorts. A higher nonrelapse mortality within the first year after ASCT was observed in the HIV-Ly group (8% vs 2%), predominantly because of early bacterial infections, although this was not statistically significant and did not influence survival. Thus, within the highly active antiretroviral therapy era, HIV patients should be considered for ASCT according to the same criteria adopted for HIV(-) lymphoma patients.
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Much has been learned about how HIV-induced immune dysfunction contributes to B cell hyperactivation, and potentially, to the pathogenesis of AIDS-lymphoma. However, further studies are needed to fully understand how HIV infection and immune dysfunction promote B cell hyperactivation and the development/growth of AIDS-lymphoma. In particular, studies are needed to define the role of HHV8 vIL6, IL6 receptor-expression, and lymphocyte surface stimulatory molecules, in promoting B cell hyperactivation or lymphoma cell growth.
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El paper del fenomen angiogènic en els diferents tumors sòlids ha estat l’objectiu de nombrosos estudis en els darrers anys. La importància d’aquest procés en les neoplàsies d’origen hematològic encara és bastant desconeguda. En aquest treball hem estudiat l’expressió immunohistoquímica del factor de creixement de l’endoteli vascular (VEGF) en els “tissue microarrays” (TMA) de 252 pacients diagnosticats de limfoma de Hodgkin tractats de forma homogènia (poliquimioteràpia esquema ADVD amb o sense radioteràpia) entre els anys 1978 i 2003. Els resultats s’han correlacionat amb l’evolució dels pacients i s’ha avaluat la seva importància en la supervivència lliure de malaltia i supervivencia global de la sèrie.