1000 resultados para Haiti História 1937
Resumo:
OBJETIVO: verificar a prevalncia e as caractersticas clnicas de casais com história de abortos de repetio e anormalidade cromossmica atendidos em nosso servio. MTODOS: foram avaliados retrospectivamente todos os casais encaminhados de janeiro de 1975 a junho de 2008 por história de abortos de repetio. Foram includos no estudo somente aqueles casais, em que a anlise cromossmica feita com o caritipo por bandas GTG foi realizada com sucesso. Foram coletados dados clnicos referentes s suas idades, bem como o nmero de abortamentos, natimortos, crianas polimalformadas, nativivos por casal e resultado do exame de caritipo. Para comparao da frequncia das alteraes cromossmicas encontradas em nosso estudo com as da literatura, bem como entre os diferentes subgrupos de nossa amostra, foi utilizado o teste exato de Fisher (p<0,05). RESULTADOS: a amostra foi composta de 108 casais. As idades variaram de 21 a 58 anos entre os homens (mdia de 31,4 anos) e de 19 a 43 anos entre as mulheres (mdia de 29,9 anos). O nmero de abortos oscilou de dois a nove (mdia de 3,2). Alteraes cromossmicas foram observadas em um dos parceiros em dez casais (9,3%) e corresponderam, respectivamente, a trs casos (30%) de translocao recproca [dois de t(5;6) e um de t(2;13)], dois (20%) de translocao Robertsoniana [um de der(13;14) e um de der(13;15)], cinco (50%) de mosaicismo (mos) [dois casos de mos 45,X/46,XX, um de mos 46,XX/47,XXX, um de mos 46,XY/47,XXY e um de mos 46,XY/47,XYY] e um (10%) de inverso cromossmica [inv(10)]. Em um dos casais, a parceira apresentava duas alteraes concomitantes: t(2;13) e der(13;14). Anormalidades cromossmicas foram verificadas em 5% dos casais com história de dois abortamentos, em 10,3% com trs abortos e 14,3% com quatro ou mais abortos. CONCLUSES: a frequncia de anormalidades cromossmicas verificada neste estudo (9,3%) foi similar da maior parte dos trabalhos realizados nos ltimos 20 anos, a qual variou de 4,8 a 10,8%. Contudo, nos chamou a ateno o alto percentual de pacientes com mosaicismo. Acreditamos que este achado possa estar associado ao maior nmero de metfases rotineiramente analisadas no presente servio.
Resumo:
20 x 27 cm
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OBJETIVO: avaliar a evoluo de gestaes gemelares monocorinicas diamniticas com e sem sndrome de transfuso feto-fetal (STFF), acompanhadas de forma expectante. MTODOS: estudo retrospectivo no qual as gestaes sem e com STFF e com as formas leve (estgio I de Quintero) e grave (estgios II, III, IV e V de Quintero) da doena foram comparadas quanto a parto pr-termo extremo, comprometimento neurolgico e alta dos gmeos do berrio. Os gmeos pr-termo extremo que tiveram ou no STFF foram comparados quanto ocorrncia de comprometimento neurolgico. Foram utilizados os testes do χ2 ou exato de Fisher. RESULTADOS: quinze entre 149 gestaes gemelares monocorinicas diamniticas apresentaram STFF, 11 (11/15-73,3%) na forma grave e 4 (4/15-26,7%) no estgio I. O parto pr-termo extremo foi mais frequente (p<0,001) nos casos com (11/15 - 73,3%) do que sem a doena (25/134 - 18,7%) e mais comum (p=0,033) em casos graves (10/11 - 91,1%) do que leves (1/4 - 25,0%). O comprometimento neurolgico de pelo menos um gmeo foi mais frequente nos casos com (5/8=62,5%) do que sem (9/134=6,7%) a doena (p<0,001). A alta do berrio de pelo menos um gmeo foi mais comum (p<0,001) nos casos sem a doena (132/134=98,5% versus 8/15=53,0%). O dano neurolgico em pelo menos um gmeo foi mais frequente (p=0,04) na forma grave (5/5=100%) do que leve (1/4=25%) da doena. A alta de ambos os gmeos do berrio foi mais comum (p=0,004) no estgio I (4/4=100%) do que na doena grave (1/11=9,0%). Entre os 47 gmeos pr-termo extremo, o dano neurolgico foi mais frequente (p=0,001) naqueles que tiveram (6/6-100%) do que entre os que no tiveram STFF (11/41-26,8%). CONCLUSES: casos com transfuso feto-fetal acompanhados de forma expectante tm prognstico perinatal ruim, com elevada mortalidade neonatal e altos ndices de comprometimento neurolgico entre as sobreviventes.
Resumo:
20 x 27 cm
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kuv., 11 x 18 cm
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kuv., 23 x 39 cm
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kuv., 15 x 22 cm
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kuv., 18 x 27 cm
Resumo:
kuv., 22 x 29 cm
Resumo:
kuv., 20 x 30 cm
Resumo:
kuv., 20 x 30 cm
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OBJETIVO: Compreender a vida sexual e reprodutiva de mulheres tratadas de cncer de mama. MTODOS: Foram entrevistadas 139 mulheres com diagnstico h pelo menos seis meses, selecionadas aleatoriamente em um servio de reabilitao. As entrevistas foram feitas entre 2006 e 2010. Todas eram usurias do SUS, pacientes de um hospital regional e moradoras da regio DRS XIII-Ribeiro Preto, Estado de So Paulo. As entrevistadas foram visitadas em seu domiclio onde foi aplicado um questionrio face a face que abordava questes relativas s caractersticas sociodemogrficas, da doena e da vida reprodutiva e sexual, para esta ltima aplicou-se o instrumento ndice de Funo Sexual Feminina (IFSF). A anlise estatstica incluiu o teste do χ, o teste exato de Fisher e o teste t de Student, anlise multivariada por regresso logstica e anlise fatorial e alfa de Cronbach. RESULTADOS: A maioria teve entre 2 e 3 filhos e 80% utilizaram algum mtodo anticoncepcional. Cerca de metade das mulheres tiveram relao sexual no ltimo ms, 45,3% interromperam as relaes sexuais durante o tratamento e 25,9% no interromperam. Houve relato de diminuio da frequncia sexual, embora metade das entrevistadas tenha retomado a vida sexual nos primeiros seis meses aps o tratamento. Pouco mais de metade apresentou insatisfao sexual. Encontrou-se vida sexual ativa associada idade menor que 40 anos e a ter parceiro. No foi encontrada associao entre vida sexual ativa e ao diagnstico e tipos de tratamento. CONCLUSO: A atividade sexual de mulheres tratadas para cncer de mama no est associada aos tratamentos, mas idade e oportunidade de ter sexo.
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23 x 27 cm
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OBJETIVO: Descrever desfechos obstétricos e frequência de trombofilias em gestantes com óbito fetal de repetição após a 20a semana de gravidez. MÉTODOS: Avaliação de desfechos obstétricos em uma série de casos de gestantes com óbito fetal de repetição após a 20a semana de gestação, acompanhadas de 2001 a 2013. A atividade de antitrombina, atividade da proteína C e S, presença de fator V de Leiden, presença da mutação do gene de protrombina e presença de síndrome antifosfolípide foram avaliadas nessas pacientes. RESULTADOS: Foram incluídas 20 pacientes que tinham óbito fetal de repetição. Trombofilias foram encontradas em 11 delas, sendo 7 diagnosticadas como síndrome antifosfolípide, 3 como deficiência de proteína S e 1 como mutação do gene da protrombina. Todas foram tratadas com heparina subcutânea (heparina não fracionada ou enoxaparina) e 14 delas com ácido acetilsalicílico (AAS) durante toda a gestação. Complicações obstétricas ocorreram em 15 pacientes e incluíram: restrição de crescimento fetal intrauterino (25%), placenta prévia (15%), índice de líquido amniótico diminuído (25%), pré-eclâmpsia grave (10%), sofrimento fetal (5%) e óbito fetal (5%). A idade gestacional média do parto foi de 35,8±3,7 semanas e o peso dos recém-nascidos foi, em média, de 2.417,3±666,2 g. CONCLUSÃO: A pesquisa de trombofilias deve ser realizada em todas as gestantes com óbitos fetais de repetição após a 20a semana de gestação, como forma de identificar possíveis fatores causas passíveis de tratamento.