999 resultados para EDUCAÇÃO EM SAÚDE BUCAL


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A formação em serviço realizada pelo programa de Residência Multiprofissional em Saúde (RMS) é uma estratégia educativa que visa a mudança do perfil dos profissionais da saúde para atuação no Sistema Único de Saúde (SUS). Dentre as profissões que compõem as residências, a terapia ocupacional foi eleita como foco deste estudo com o objetivo de conhecer e refletir sobre os desafios e tendências do processo de educação profissional e interprofissional na perspectiva de tutores, preceptores e residentes terapeutas ocupacionais. A metodologia eleita foi a abordagem qualitativa com realização de entrevistas e análise de conteúdo para a elaboração dos resultados e discussão. Foram realizadas 17 entrevistas em três programas de RMS de diferentes municípios do estado de São Paulo com cenários educativos realizados na atenção hospitalar e na atenção básica. Duas categorias empíricas foram identificadas nos resultados: (i) \"Residência multiprofissional de saúde como dispositivo de mudança\" dividida em duas subcategorias: \"Trabalho em equipe\" e \"Trabalho na perspectiva do SUS\" e (ii) \"Singularidades na formação do terapeuta ocupacional em RMS\" agrupada nas subcategorias: \"Particularidades da inserção profissional do terapeuta ocupacional nos cenários educativos\", \"Produção de identidades e a fragmentação da atuação do terapeuta ocupacional nas RMS\" e \"Terapia ocupacional e as práticas colaborativas e interprofissionais no SUS\". A pesquisa permitiu conhecer o potencial de mudanças dos programas de RMS em relação à formação dos residentes e à disseminação de práticas em saúde, colaborativas em equipe e sob a perspectiva do SUS. Os resultados apontaram a singularidade do processo formativo de terapeutas ocupacionais nas RMS que sofrem impactos pela insuficiente contratação de profissionais nos serviços, pelo desconhecimento do papel profissional do terapeuta ocupacional e pela fragmentação da atuação profissional nos cenários de prática; experiências que geram insegurança de residentes e profissionais quanto aos limites da atuação profissional e interprofissional no trabalho em equipe. O foco da terapia ocupacional nas atividades e cotidianos das pessoas no processo do cuidado em saúde e a mediação do cuidado de pessoas com deficiência e transtornos mentais foram identificados como contribuições da terapia ocupacional para as práticas colaborativas e interprofissionais no SUS. Conclui-se que o potencial de mudanças dos programas para a atuação dos residentes como futuros profissionais está diretamente relacionado com as estratégias pedagógicas desenvolvidas nos cenários educativos. A formação de terapeutas ocupacionais nas RMS depende das características dos cenários educativos, no que se refere a sua organização e interação interprofissional pré-existente, à suficiência do número de preceptores, à consolidação de fluxos assistenciais e ao (re)conhecimento da Terapia Ocupacional pelos demais profissionais dos serviços. Por fim, os participantes afirmaram a importância da RMS para a aprendizagem de saberes e práticas - próprios da profissão, comuns aos profissionais de saúde e construídos em equipe de forma colaborativa - com o propósito da qualificação do cuidado em saúde

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“Cuidar de Quem Cuida” foi um projecto de intervenção no âmbito da educação para a saúde, que teve como principal objectivo atender às necessidades do cuidador informal de crianças e jovens com dependência média a elevada na realização das actividades de vida diária, planeando e concretizando acções que visaram a autonomia, qualidade de vida e bem-estar do cuidador e família. A amostra foi constituída por 14 utentes inscritos no CSNM e USFB, com consultas médicas de especialidade no HPC e que cumpriram os critérios de inclusão: menor com grau de dependência média a elevada, cuidador desempregado e/ou com sobrecarga física ou emocional elevada e existência inadequada de factores influentes à adaptação da família à doença. Foram utilizados como instrumentos de colheita de dados: a entrevista individual inicial, índice para a avaliação das dificuldades do prestador de cuidados (CADI) e inquérito final de satisfação. O Projecto consistiu nas seguintes intervenções: sessões temáticas e grupo de apoio, página electrónica da rede social Facebook, visita domiciliar e parceria com a Escola Superior de Enfermagem de Coimbra. Os resultados obtidos, relativos ao CADI, evidenciam que os cuidadores são maioritariamente mulheres/mães, que apresentam níveis elevados de sobrecarga física, emocional e social, cujas maiores dificuldades percepcionadas são o deficiente apoio familiar e profissional e a escassez de recursos financeiros. Em relação às sessões temáticas/grupo de apoio, participaram 50% dos cuidadores e constatou-se o aparecimento de fenómenos sociais e de saúde como a coesão do grupo, a aquisição de comportamentos mais adequados, autoanálise e autoapreciação da sua situação de saúde e familiar. Por outro lado, 13 dos 14 participantes aderiram, activamente, à página electrónica. Todas as intervenções foram desenvolvidas no sentido do empowerment e de forma, a colmatar as dificuldades percepcionadas pelos cuidadores e famílias. Obtiveram-se ganhos efectivos em termos de saúde, nomeadamente maior capacidade de resiliência, modificação de comportamentos/atitudes inadequados e aquisição de mecanismos de coping eficazes, o que reforça a importância da implementação de projectos centrados da educação para a saúde e especificamente dirigidos a esta população-alvo.

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The interprofessional education still represents a great challenge for the health education. This paper aims at implementing the Interprofessional Cardiology Visit (VIC, acronym in Portuguese) as a teaching strategy for the interprofessional education in the undergraduate and graduate courses of UFRN (Federal University of Rio Grande do Norte, acronym in Portuguese). It is a prospective and exploratory study held from March 2013 to November 2014, in the cardiology department of HUOL (Portuguese acronym for Onofre Lopes University Hospital), including health professionals from the mentioned hospital (doctor, psycologist, physiotherapist, dentist, social assistant, nutritionist, pharmacist and nurse), undergraduate and graduate students from the health courses of UFRN. The study happened in three parts: interprofessional activity planning; Implementation of the activity “Interprofessional Cardiology Visit (VIC)”; and Activity evaluation, this last one was made through focus groups. The process of planning and implementation of the VIC was described during the implementation phase: 60 meetings in which 1324 participants discussed one specific patient per meeting. After each case presentation, an interprofessional discussion was held, pointing out each professional’s specific point of view towards improving the overall care of that discussed patient. From the focus group analysis, five categories emerged: Recognition of previous participations in interprofessional activities; Conceptual vision of interprofessional activities; Impacts of the VIC to the patient’s care; Contributions of VIC to the professional training; and Challenges of VIC continuation. The making and planning of VIC process has reached its goals, despite of some health professional’s participation not being systematic due to work overload, such as the nurses’ case, as well as schedule difficulties. The VIC was praised as a successful experience and considered an initiative with positive impact for improving the care of patients with heart diseases. It is clear, from analyzing the discourses, that the VIC is a strategy which positively impacts both the care and the teaching. However, some difficulties remain, such as the lack of human resources and the challenge of making it systematic.

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O cuidador informal é aquela pessoa sobre quem recai a responsabilidade pela prestação da maioria dos cuidados ligados ao doente dependente, sem que para isso tenha sido preparado. Cabe-nos a nós técnicos de saúde orientar, no sentido de apoio e ajuda a estes cuidadores informais que têm a seu cargo um doente dependente, de modo a desenvolver as competências que lhes permita superar as mudanças e consequentemente favorecer um processo de adaptação mais rápido e consciente, melhorando a sua Qualidade de Vida e a do doente. Através da implementação de intervenções específicas, Educação para a Saúde. Neste sentido, o presente trabalho passou pela criação de um Guia de Boas Práticas e pela elaboração de um Plano de Formação com o objectivo de estabelecer linhas de orientação para a educação para a saúde e normalizar procedimentos que garantam as boas práticas na prevenção de Úlceras de Pressão em particular

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O Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família (CEABSF) é uma realização da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), por meio do Núcleo de Educação em Saúde Coletiva da Faculdade de Medicina (Nescon), com a participação da Escola de Enfermagem, Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Faculdade de Educação e Faculdade de Odontologia. Direcionado a médicos, enfermeiros e cirurgiões- -dentistas integrantes de equipes de Saúde da Família e com uma turma especial para profissionais de Educação Física integrantes de Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF), o CEABSF tem seu sistema instrucional baseado na estratégia de Educação à Distância. É composto por um conjunto de Cadernos de Estudo e outras mídias disponibilizadas tanto em DVD – módulos e outros textos, e vídeos –, como na Internet – por meio de ferramentas de consulta e de interatividade, facilitadores dos processos de aprendizagem e tutoria, nos momentos presenciais e à distância. Os cadernos de estudo, são resultados do trabalho interdisciplinar de profissionais da UFMG, de outras universidades e do Serviço. Os autores são especialistas em suas áreas e representam tanto a experiência acadêmica, acumulada no desenvolvimento de projetos de formação, capacitação e educação permanente em saúde, como a vivência profissional. A perspectiva é de que esse Curso cumpra seu importante papel na qualificação os profissionais de saúde, com vistas à consolidação da estratégia Saúde da Família e ao desenvolvimento do Sistema Único de Saúde, universal e com maior grau de equidade.

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Esse módulo faz parte de um conjunto de três disciplinas do Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família (CEABSF), mais direcionados aos profissionais de Educação Física. A partir do entendimento de Educação Física como parte da atenção primária à saúde, serão abordadas as particularidades do grupo etário: Educação Física: atenção à saúde da criança e do adolescente. Para discutir o tema este módulo foi dividido em 4 seções: Seção 1 - Responsabilidades do profissional de educação física na Estratégia Saúde da Família; Seção 2 - Visão epidemiológica do sedentarismo; Seção 3 - Determinantes e condicionantes de saúde e relações com a atividade física para crianças e adolescentes; Seção 4 - Orientações e recomendações para a prática de atividade física para crianças e adolescentes

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Esse módulo faz parte de um conjunto de três disciplinas do Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família (CEABSF), mais direcionados aos profissionais de Educação Física. A partir do entendimento de Educação Física como parte da atenção primária à saúde, este módulo tem o objetivo de identificar a importância do Profissional de Educação Física como agente atuante na promoção da saúde e da qualidade de vida para os adultos. Para discutir o tema este módulo foi dividido em 3 seções: Seção 1: Responsabilidades do Profissional de Educação Física na Estratégia Saúde da Família - Seção 2: A atividade física no contexto da promoção da saúde e prevenção de doença no adulto - Seção 3: Orientações e recomendações para a prática de atividade física na vida adulta

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Nos países desenvolvidos, o envelhecimento da população ocorreu e foi acompanhado por melhorias nas condições gerais de vida, enquanto nos países em desenvolvimento, o processo do envelhecimento populacional acontece de forma rápida, sem tempo para uma reorganização social e da área de saúde adequada para atender às novas demandas emergentes (seguridade social, saúde, etc). No Brasil, é possível observar a busca por avanços no sentido de assegurar aos idosos condições adequadas para promover sua autonomia, integração e participação efetiva na sociedade. O objeto de estudo deste módulo é a atenção à saúde do idoso e a participação do Profissional de Educação Física como agente atuante na promoção da saúde e da qualidade de vida para os idosos

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Na parte geral, discutem-se os programas de hipertensão arterial, diabetes, tuberculose, hanseníase, atenção à pessoa portadora de deficiências físicas, tabagismo, prevenção de DST/AIDS e atenção à saúde bucal. Como no módulo anterior, apresenta as ações que todos os membros da equipe devem desenvolver, independente do fato de ser cirurgião dentista, enfermeiro ou médico. Essa parte traz também as ações que devem ser desenvolvidas para qualificar a atenção prestada à comunidade. Na parte específica, apresenta os programas voltados à atenção à saúde da mulher, como o preventivo de câncer de colo uterino e mama, bem como a importância da realização do prénatal, do planejamento familiar e, sobretudo, da abordagem do tema “violência contra as mulheres”, tão importante para a manutenção da saúde da mulher, entre outros enfoques. Quanto à saúde do homem, apresenta-se a recente Política de Atenção à Saúde do Homem, que foi implantada há pouco mais de três anos e cujo objetivo maior é trazer o homem à unidade de saúde para começar a cuidar-se. Em ambas as partes, mostram-se os dados de morbimortalidade no país e no estado.

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Este objeto começa introduzindo o conceito de que o trabalho integrado entre a equipe de saúde bucal e os agentes comunitários de saúde amplia a possibilidade do acesso das pessoas às ações de saúde bucal, pois tal parceria envolve o núcleo familiar com ações dirigidas aos problemas de saúde. Considera ainda que as ações de saúde bucal da criança feitas pelo ACS podem ocorrer através da visita domiciliar ou da participação nas atividades coletivas e propõe que o trabalho com os ACS seja organizado em três eixos de ações: capacitação técnica; visitas domiciliares; e ações de educação permanente, monitoramento e avaliação. Finaliza lembrando que o trabalho da equipe de saúde bucal com os ACS favorece a longitudinalidade do cuidado, permitindo um melhor acompanhamento das famílias da área de abrangência. Unidade 4 do módulo 5 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.

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Discute sobre tecnologias de informação e comunicação (TICs) e suas transformações na sociedade, nos mais diversos sistemas: educacional, de comunicação, de saúde etc., alterando até mesmo o significado de espaço e tempo. Apresenta um histórico da Educação a Distância (EaD), seu conceito e as gerações que a compõem

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O desenvolvimento e crescimento das crianças requer atenção especial no que tange à promoção e à assistência em saúde, sobretudo na atuação de profissionais da área da medicina, enfermagem e odontologia, que compõem a equipe saúde da família. Para contemplar o atendimento à saúde da criança de forma integral, que é o desejável quando se trata da atuação da Estratégia de Saúde da Família (ESF), é necessário promover seu acompanhamento no que diz respeito ao desenvolvimento saudável e crescimento; avaliação de riscos ambientais, socioeconômicos, nutricionais e biológicos, a fim de evitar o adoecimento; identificar as crianças mais vulneráveis e, desse modo, reduzir ou, até mesmo, evitar as hospitalizações. Deste modo o desenvolvimento dos planos de trabalho e avaliação no âmbito da atuação das equipes multiprofissionais, como é o caso da equipe saúde da família, requer atenção à saúde da criança de forma integral

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A atenção básica, para ser resolutiva, deve ter tanto capacidade ampliada de escuta (e análise) quanto estratégias para lidar com a complexidade de sofrimentos, adoecimentos, demandas e necessidades de saúde às quais as equipes estão constantemente expostas. Neste contexto, o 'acolhimento' é um dos temas que se apresenta com alta relevância e centralidade. Noções a respeito da elaboração de um plano de ações voltadas para o melhor atendimento de pacientes, enfatizando a importância da utilização da epidemiologia, a partir dos sistemas de informações disponíveis, como instrumento para o conhecimento dos principais agravos e, consequentemente, para prevenção e tratamento dos problemas bucais mais prevalentes. Fazem parte do processo de organização e classificação de risco dos pacientes a identificação de doenças, sejam elas crônicas não trasmissíveis (câncer, doenças cardiovasculares, doenças respiratórias crônicas, diabetes) ou trasmissíveis (AIDS, dengue, cólera, tuberculose, hanseníase). Além destes, existem também outros agravos como o sedentarismo, tabagismo, alcoolismo e imunizações de doenças infecciosas. Do ponto de vista odontológico, esses agravos devem ser levados em consideração para que o dentista responsável saiba os cuidados e necessidades que cada paciente deve ter. Outros problemas também fazem parte do cotidiano dos cirurgiões-dentistas, como a cárie dentária, doenças periodontais, traumatismo dental e até o câncer de boca

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A redução da mortalidade, a queda na fecundidade e o aumento da expectativa de vida são alguns dos processos incentivadores do envelhecimento da população, e isso tem criado novos desafios que exigem respostas urgentes. A atenção à saúde da pessoa idosa requer o desenvolvimento e o aperfeiçoamento da atenção básica em saúde no SUS, logo se percebe a importância das ações e estratégias a serem desenvolvidas no âmbito da atuação das equipes de Saúde da Família, envolvendo médicos, enfermeiros e dentistas que de forma integralizada devem compreender os principais agravos em saúde da pessoa idosa, reconhecendo situações de risco, além de identificar as ações de saúde relacionadas à pessoa idosa e assim favorecer a promoção de saúde

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Na atenção básica, a estética da saúde bucal é o principal motivo para o adolescente buscar atendimento. Assim, este material foca, entre os inúmeros desdobramentos que envolvem o tema apresentado, a oclusão e o escurecimento dentário, pois suas alterações podem influenciar sobremaneira a saúde