999 resultados para Doenças cardiovasculares Fatores de risco - Teses
Resumo:
FUNDAMENTO: At o momento, nenhum registro brasileiro foi desenhado para documentar a prtica clnica em relao ao atendimento de pacientes de alto risco cardiovascular em uma representativa e ampla amostra de centros investigadores, incluindo hospitais pblicos e privados em mbito nacional. Sendo assim, este estudo permitir identificar os hiatos na incorporao de intervenes com benefcio comprovado em nosso meio. OBJETIVO: Elaborar um registro dedicado aferio da prtica clnica brasileira no que se refere ao atendimento do paciente cardiovascular classificado como de alto risco. MTODOS: Estudo observacional do tipo registro, prospectivo, visando documentar a prtica clnica atual aplicada a nvel ambulatorial para pacientes de alto risco cardiovascular, classificados quando da presena de uma das variveis: evidncia de doena arterial coronariana, doena cerebrovascular, vascular perifrica, em diabticos ou no diabticos; ou na presena de pelo menos trs dos seguintes fatores de risco cardiovascular: hipertenso arterial sistmica, tabagismo ativo, dislipidemia, idade superior a 70 anos, nefropatia crnica, histria familiar de doena arterial coronariana e ou doena carotdea assintomtica. Os pacientes sero coletados em 43 centros de todas as regies brasileiras, incluindo hospitais pblicos e privados, assim como em unidades bsicas de atendimento a sade, e revisados clinicamente at um ano aps a incluso. RESULTADOS: Os resultados sero apresentados um ano aps o incio da coleta (setembro de 2011), e consolidados, aps a reunio da populao e dos objetivos almejados posteriormente. CONCLUSO: A anlise deste registro multicntrico permitir projetar uma perspectiva horizontal do tratamento dos pacientes acometidos da doena cardiovascular no Brasil.
Resumo:
FUNDAMENTO: O uso macio da Terapia Antirretroviral (TARV) na populao com vrus da imunodeficincia adquirida (HIV) coincidiu com um aumento das doenças cardiovasculares, causa importante de morbimortalidade nesse grupo. OBJETIVO: Determinar a frequncia de aterosclerose carotdea e avaliar a associao entre os nveis dos biomarcadores e o espessamento da camada mdio-intimal carotdea em indivduos HIV positivos, atendidos em servios de referncia para HIV em Pernambuco. MTODOS: Corte transversal com 122 pacientes HIV positivos. Considerou-se aterosclerose carotdea subclnica o aumento da espessura da camada mdia intimal da cartida comum > 0,8 milmetros ou placas no ultrassom de cartidas. Os biomarcadores inflamatrios analisados foram IL6, IL1-β, TNF-α, PCR-ultrassensvel, sVCAM-1 e sICAM-1. RESULTADOS: Dos 122 pacientes analisados, a maioria era de homens (60,7%), com > 40 anos (57,4%), em uso de TARV (81,1%). A prevalncia de aterosclerose foi de 42,6% (52 casos). Pacientes com idade acima de 40 anos e Framingham intermedirio ou alto apresentaram maior chance de desenvolver aterosclerose na anlise univariada. Idade acima de 40 anos (OR = 6,57 IC 2,66 -16,2; p = 0,000), sexo masculino (OR = 2,76 IC 1,12-6,79; p = 0,027) e a condio de sndrome metablica (OR = 2,27 IC 0,94-5,50; p = 0,070) mostraram-se associados aterosclerose na anlise multivariada. Nveis elevados de citocinas inflamatrias e molculas de adeso no mostraram associao com a presena de aterosclerose. CONCLUSO: No houve associao entre os biomarcadores inflamatrios, molculas de adeso e presena de aterosclerose carotdea. Entretanto, evidenciou-se em homens, pessoas com mais de 40 anos, portadores de escore de Framingham intermedirio/alto ou sndrome metablica maior chance de aterosclerose subclnica.
Resumo:
FUNDAMENTO: A menopausa pode levar a alteraes na sade feminina, com mudanas no estado oxidativo de mulheres ps-menopausadas, para as quais so limitadas as informaes relativas influncia da hormonioterapia (HT) sobre as atividades das enzimas antioxidantes. OBJETIVO: Avaliar a influncia da HT sobre a atividade da catalase, concentraes de lipdeos e lipoprotenas, protena de transferncia de colesteril ster, substncias reativas ao cido tiobarbitrico, nitratos, protena C-reativa ultrassensvel e espessura da cartida em mulheres ps-menopausadas. MTODOS: Foram alocadas 94 mulheres para um de quatro grupos com ou sem HT. O ltimo grupo foi subdividido em mulheres sendo tratadas com estrgeno e outras com estrgeno mais progestgeno. Foram realizadas medidas de parmetros bioqumicos plasmticos e da espessura da ntima-mdia da cartida. RESULTADOS: A HT antagonizou a reduo na atividade da catalase aps a menopausa, mas no teve efeito sobre os nveis da protena de transferncia de colesteril ster, substncias reativas ao cido tiobarbitrico, perxido lipdico, nitrato e protena C reativa ultrassensvel, nem sobre a espessura da ntima-mdia da cartida. A anlise multivariada mostrou que a HT baseada em estrgeno atenuou a relao entre os fatores de risco cardiovasculares e a espessura da ntima-mdia da cartida comum. CONCLUSO: Este estudo mostra que a HT em mulheres ps-menopausadas produz efeitos antioxidantes e antiaterosclerticos benficos por melhorar as concentraes sricas de lipdios e lipoprotenas, aumentar a atividade da catalase srica e atenuar a associao entre os fatores de risco cardiovasculares e a aterosclerose precoce.
Prescrio de terapias baseadas em evidncias para pacientes de alto risco cardiovascular: estudo REACT
Resumo:
FUNDAMENTO: Dados de atendimento ambulatorial ao paciente de alto risco cardiovascular no Brasil so insuficientes. OBJETIVO: Descrever o perfil e documentar a prtica clnica do atendimento ambulatorial de pacientes de alto risco cardiovascular no Brasil, no que diz respeito prescrio de terapias baseadas em evidncias. MTODOS: Registro prospectivo que documentou a prtica clnica ambulatorial de indivduos de alto risco cardiovascular, que foi definido como a presena de um dos seguintes fatores: doena arterial coronariana, cerebrovascular e vascular perifrica; diabetes; ou aqueles com pelo menos trs dos seguintes fatores: hipertenso arterial, tabagismo, dislipidemia, maiores 70 anos, histrico familiar de doena arterial coronariana, nefropatia crnica ou doena carotdea assintomtica. Foram avaliadas caractersticas basais e a taxa de prescrio das intervenes medicamentosas e no medicamentosas. RESULTADOS: Foram includos 2.364 pacientes consecutivos, sendo 52,2% do gnero masculino, idade mdia de 66,0 anos ( 10,1). Dentre os pacientes includos, 78,3% utilizavam antiplaquetrios, 77,0% estatinas e, dos pacientes com histria de infarto do miocrdio, 58,0% receberam betabloqueadores. O uso concomitante destas trs classes foi de 34%. No atingiram as metas preconizadas pelas diretrizes 50,9% dos hipertensos, 67% dos diabticos e 25,7% dos dislipidmicos. Os principais preditores de prescrio de terapias com benefcio comprovado foram centro com cardiologista e histrico de doena arterial coronariana. CONCLUSO: Este registro nacional e representativo identificou hiatos importantes na incorporao de terapias com benefcio comprovado, oferecendo um panorama real dos pacientes de alto risco cardiovascular.
Resumo:
FUNDAMENTO: Associaes inversas entre a ingesto de micronutrientes e desfechos cardiovasculares foram demonstradas previamente na populao geral. OBJETIVO: Revisar sistematicamente o papel de micronutrientes no desenvolvimento/presena de desfechos cardiovasculares em pacientes com diabetes. MTODOS: Foi realizada uma busca nas bases de dados Medline, Embase e Scopus (Janeiro/1949-Maro/2012) por estudos observacionais que avaliaram micronutrientes antioxidantes e desfechos cardiovasculares em pacientes com diabetes e, em seguida, os dados foram selecionados e extrados (dois revisores independentes). RESULTADOS: Dos 15658 estudos identificados, cinco foram includos, sendo trs de caso-controle e dois de coorte, com um acompanhamento de 7-15 anos. Uma metanlise no foi realizada devido aos diferentes micronutrientes antioxidantes (tipos e mtodos de medio) e os desfechos avaliados. Os micronutrientes avaliados foram: vitamina C (dieta e/ou suplementao), cromo e selnio em amostras de unha, e α-tocoferol e zinco no soro. A ingesto de > 300 mg de vitamina C a partir de uplementos esteve associada a um risco aumentado de doena cardiovascular, doena arterial coronariana (DAC) e acidente vascular cerebral (RR 1,69-2,37). Altos nveis de α-tocoferol no soro foram associados a um risco 30% inferior de DAC em outro estudo (RR 0,71, IC 95% 0,53-0,94). Entre os minerais (zinco, selnio e cromo), foi observada uma associao inversa entre o zinco e a DAC: nveis inferiores a 14,1 μmol/L foram associados a um risco aumentado para DAC (RR 1,70, IC 95% 1,21-2,38). CONCLUSO: A informao disponvel sobre essa questo escassa. Estudos prospectivos adicionais so necessrios para elucidar o papel desses nutrientes no risco cardiovascular de pacientes com diabetes.
Resumo:
Fundamento: A síndrome metabólica é um transtorno complexo representado por um conjunto de fatores de risco cardiovascular. A adoção de um estilo de vida saudável está fortemente relacionada à melhora da Qualidade de Vida e interfere de forma positiva no controle dos fatores de risco presentes nessa condição clínica. Objetivo: Avaliar o efeito de um programa de modificação do estilo de vida sobre o Escore de Risco Cardiovascular Global de Framingham em indivíduos com síndrome metabólica. Método: Trata-se de uma subanálise de um ensaio clínico randomizado, controlado, cegado, com duração de três meses. Os participantes foram randomizados em quatro grupos: intervenção nutricional + placebo (INP), intervenção nutricional + suplementação de ácidos graxos ômega 3 (3 g/dia de óleo de peixe) (INS3), intervenção nutricional + atividade física + placebo (INEP) e intervenção nutricional + atividade física + suplementação de ácidos graxos ômega 3 (INES3). O Escore de Risco Cardiovascular Global de Framingham de cada indivíduo foi calculado antes e após a intervenção. Resultados: Participaram do estudo 70 indivíduos. Observou-se uma redução da média do escore após a intervenção de forma geral (p < 0,001). Obteve-se uma redução para risco intermediário em 25,7% dos indivíduos. Após a intervenção, observou-se redução significativa (p < 0,01) da "idade vascular", sendo esta mais expressiva nos grupos INP (5,2%) e INEP (5,3%). Conclusão: Todas as intervenções propostas produziram efeito benéfico para a redução do escore de risco cardiovascular. O presente estudo reforça a importância da modificação do estilo de vida na prevenção e no tratamento das doenças cardiovasculares.
Resumo:
Ser revisto o Estado da Arte do Conhecimento sobre o impacto das questes relacionadas com a idade e a nutrio, que promovam a sade e reduzem o risco das doenças mais comuns em idosos, particularmente as doenças cardiovasculares.
Resumo:
Idosos apresentam prevalncia aumentada de Hipertenso Arterial Sistmica - HAS alm de multiplicidade de fatores de risco cardiovasculares adicionais relacionados a maus hbitos de vida. Este um estudo transversal que teve como objetivos comparar e correlacionar marcadores bioqumicos e antropomtricos e hbitos de vida indicadores de risco cardiovascular em idosos hipertensos e predominantemente saudveis, sedentrios e praticantes de atividade fsica. A amostra foi composta por 322 idosos, e distribuda em 2 grupos: G1: hipertensos e G2: predominatemente saudveis. A coleta de dados constou de anamnese e avaliaes bioqumica (perfil lipdico e Protena C-Reativa - PCR) e antropomtrica (ndice de Massa Corprea - IMC, Circunferncia da Cintura - CC, Circunferncia abdominal - CA e Relao Cintura- Quadril - RCQ). Na anlise dos dados utilizou-se estatstica descritiva, Teste t de Student, anlise de varincia (ANOVA One-Way) e correlao de Pearson. Os resultados mostram que no G1: 100% eram hipertensos, sendo que 31,55% eram diabticos e hipertensos e 0% era exclusivamente diabtico, no G2: 28,86% eram hipertensos, sendo que 13,40% eram diabticos e hipertensos, 5,15% eram exclusivamente diabticos e 65,99% no apresentam qualquer processo patolgico ativo. Com relao aos hbitos e estilo de vida, no G1: 58,22% eram sedentrios; 2,6% fumantes e 1,7% etilistas. No G2: 5,15% eram sedentrios; 7,21% fumantes e 8,24% etilistas. Com relao ao estado nutricional, verificou-se que no G1: 10,52% dos homens apresentaram Sobrepeso - SP e 14,03% Obesidade - OB, j entre as mulheres, 25,59% apresentaram SP e 20,23% OB. No G2: 6,06% dos homens apresentaram SP e 9,09% OB, e entre as mulheres, 15,87% apresentaram SP e 22,22% OB. Na anlise da RCQ, apresentaram valores acima dos recomendados: 24,56% dos homens e 82,14% das mulheres do G1 e 12,12% dos homens e 74,60% das mulheres do G2. Com relao a CC e CA, apresentaram valores indicativos de risco, respectivamente: no G1 (52,63% e 29,82% dos homens e 91,66% e 87,5% das mulheres) e no G2 (9,09% e 9,09% dos homens, e 80,95% e 55,55% das mulheres). Com relao idade, as freqncias de SP e OB no G1(n=225) foram: SP (A1=11,11%, A2=8%, A3=1,77%), OB (A1=8,44%, A2=8,88%, A3=1,33%), e no G2(n=97) foram: SP (A1= 5,15%, A2= 5,15%, A3= 2,06%) e OB (A1=9,27%, A2=7,21%, A3=0%). Na comparao entre G1 e G2 observou-se diferena estatsticamente significativa entre as seguintes mdias: IMC: [G1=27,23 e G2=23,26 x (p=0,0344)]; CA: [G1=99,09 e G2=89,51 (p<0,0001)]; CC: [G1=93,64 e G2=86,37 (p<0,0001)] e RCQ: [G1=93,64 e G2=86,37 (p<0,0001)]. Na correlao, verificou-se associao considerada como fraca positiva (p<0,05) entre PCR e as variveis antropomtricas e o perfil lipdico. Os resultados apontam para maior freqncia e intensidade de fatores de risco cardiovasculares adicionais a hipertenso em mulheres em relao aos homens, nas faixas etrias relativamente mais jovens, A1 e A2, em relao a mais velha, A3, e no grupo de idosos hipertensos, G1, em relao ao de idosos predominantemente saudveis, G2. Observou-se correlao, considerada fraca positiva (r>0,30), entre PCR, perfl lipdico e variveis antropomtrica (p<0,05). Esta tese apresenta uma relao de interface multidisciplinar, tendo o seu contedo uma aplicao nos campos da Fisioterapia, Educao Fsica, Medicina, Nutrio e da Bioqumica
Resumo:
Estudos tm demonstrado elevada prevalncia de fatores de risco cardiovascular em adolescentes a redor do mundo, entretanto, possvel que esses fatores de risco se comportem de modo diferente em diferentes localidades. Objetivos: Examinar a prevalncia do sobrepeso/obesidade e sua associao com outros fatores de risco cardiovasculares, em adolescentes, da cidade do Natal-Brasil. Mtodos: Estudo observacional de delineamento transversal, realizado em 626 adolescentes (10 a 19 anos) de ambos os sexos. Foram estudadas as variveis: peso, idade, gnero, cor, escolaridade, renda familiar, hbitos de vida, histria familiar, peso, estatura, ndice de massa corporal, relao cintura/quadril, presso arterial, perfil lipdico, Glicose e Insulina de jejum e ps Dextrosol. Resultados: Foram avaliados 273 (43,6%) adolescentes do sexo masculino e 353 (56,4%) feminino. 26,4% dos adolescentes apresentaram sobrepeso/obesidade. A presena de obesidade familiar foi relatada por mais de 30 % da nossa amostra. Na anlise de regresso logstica mltipla; Idade, renda familiar, percentil de presso sistlica, histria familiar de hipertenso e obesidade, triglicerdeos, HDL colesterol, e HOMA RI mostraram-se associados com sobrepeso/obesidade. A relao cintura quadril apresentou-se mais elevada nas mulheres, e encontramos 10,9 % dos adolescentes com percentil de presso sistlica (PAS) 95, e 7,4 % com percentil de presso diastlica (PAD) 95. As dosagens de triglicerdeos, colesterol HDL e HOMA-RI alterados foram mais prevalentes nos que apresentavam IMC aumentado. As alteraes do xi colesterol total, triglicerdios, glicemia ps dextrosol e HOMA teste, tiveram maior prevalncia no gnero feminino. Na regresso logstica binria, foram observadas associaes do sobrepeso / obesidade com idade; OR 0,85, IC de 95% (0,78-0,92); p<0,001, presso arterial sistlica; OR 2,65, IC de 95% (1,18- 5,94); p< 0,020, renda familiar; OR 2,34, IC de 95% (1,53-3,58); p< 0,001, histria familiar de hipertenso arterial; OR 1,76, IC de 95% (1,15-2,71); p< 0,009, histria familiar de obesidade; OR 1,50, IC de 95% (1,09-2,27); p< 0,04, aumento dos trigliceridios; OR 2,74, IC de 95% (1,69-4,43); p< 0,001, reduo do colesterol; HDL OR 0,58, IC de 95% (0,38-0,87); p< 0,009 e o aumento do HOMA OR 3,16, IC de 95% (1,64 - 6,02); p<0,001. Concluso: A prevalncia de fatores de risco cardiovascular em Natal Brasil se constitui em grave problema de sade pblica, atingindo nveis que se igualam ou at superam os de outras cidades tanto no Brasil, como em outros pases
Resumo:
OBJETIVO: Analisar a freqncia de hipertenso arterial sistmica auto-referida e fatores associados. MTODOS: Estudo baseado em dados do sistema de Vigilncia de Fatores de Risco e Proteo para Doenças Crnicas por Inqurito Telefnico (VIGITEL), coletados em 2006 nas capitais brasileiras e Distrito Federal. Estimou-se a freqncia de hipertenso arterial sistmica entre 54.369 adultos, estratificada por sexo, regio geogrfica, variveis sociodemogrficas e comportamentais e morbidades auto-referidas. Foram calculadas os odds ratios brutos de hipertenso e ajustados para variveis do estudo. RESULTADOS: A freqncia de hipertenso auto-referida foi de 21,6%, maior entre mulheres (24,4% versus 18,4%), menor nas regies Norte e Centro-Oeste e maior na Sudeste. A freqncia de hipertenso aumentou com a idade, diminuiu com a escolaridade, foi maior entre negros e vivos e menor entre solteiros. A chance de hipertenso, ajustada para variveis de confuso, foi maior para os indivduos com excesso de peso, diabetes, dislipidemia e de eventos cardiovasculares. CONCLUSES: Cerca de um quinto da populao referiu ser portadora de hipertenso arterial sistmica. As altas freqncias de fatores de risco modificveis indicam os segmentos populacionais alvos de interveno, visando preveno e controle da hipertenso.
Resumo:
RESUMO: OBJETIVO: Investigar fatores sociodemogrficos, de risco ou de proteo para doenças crnicas no transmissveis (DCNT) que se associem ao aumento do ndice de massa corporal (IMC) aps os 20 anos de idade. MTODOS: Estudo transversal com 769 mulheres e 572 homens do Sistema Municipal de Monitoramento de Fatores de Risco para DCNT, 2005, Florianpolis, SC. O aumento do IMC foi definido em percentagem, pela diferena entre o IMC em 2005 e aos 20 anos. RESULTADOS: Desde os 20 anos, o aumento do IMC foi superior a 10% para a maioria dos indivduos. Nas anlises mltiplas, o aumento do IMC foi associado a aumento da idade, baixo nvel educacional (mulheres), ser casado (homens), no trabalhar, baixo nvel de percepo de sade, presso alta, colesterol/triglicerdeos elevados (homens), realizao de dieta, sedentarismo e ex-tabagismo (mulheres). CONCLUSES: Estratgias de sade para prevenir o ganho de peso em nvel populacional devem considerar principalmente os fatores sociodemogrficos.
Resumo:
Trata-se de um estudo prospectivo, que analisou fatores preditivos relacionados com a evoluo da sepse e choque sptico em pacientes portadores de doenças oncolgicas linfoproliferativas e tumoraes slidas que foram admitidos na Unidade de Terapia Intensiva Peditrica do Hospital Ophir Loyola e validou o escore PRISM III para predizer a evoluo dos mesmos. Foram includos os pacientes na faixa etria de 30 dias a 16 anos internados no perodo de dezembro de 2007 a maro de 2008 e que sobreviveram nas primeiras 24 horas. Os dados dos pacientes, constando parmetros epidemiolgicos, clnicos, laboratoriais, tratamento realizado e evoluo para bito ou alta foram coletados atravs de uma ficha clnica, assim como o escore PRISM coletado nas primeiras 24 horas de admisso na unidade. Realizou-se a anlise estatstica de regresso logstica, atravs das variveis epidemiolgicas, clnicas e laboratoriais. Os resultados demonstraram que a idade mdia dos pacientes foi de 72,8 meses, sendo que 66,18% do sexo masculino, com mdia de tempo de internao de 12,10 dias, e a maior porcentagem (69,12%) procedente do interior do estado e de outros estados. A causa mais frequente de admisso foi a sepse (41,18%), mais da metade apresentou neutropenia febril (55,88%) e precisaram de drogas inotrpicas-vasoativas (55,88%), utilizaram ventilao mecnica 47,06%, evoluindo para o bito em 51,47% dos casos. A anlise de regresso logstica univariada evidenciou como fator de risco significante para o bito o tempo de internamento, utilizao de drogas inotrpicas-vasoativas e ventilao mecnica. A anlise do bito em relao ao escore PRISM III tambm foi significante. A anlise multivariada apresentou como mais significativos fatores de risco de bito a utilizao de drogas inotrpicas-vasoativas, o uso de ventilao mecnica e o escore PRISM III. O incio precoce do tratamento intensivo para crianas com cncer apresentando sepse e choque sptico pode ser um fator capaz de influenciar a mortalidade desses pacientes.
Resumo:
Ps-graduao em Ginecologia, Obstetrcia e Mastologia - FMB
Resumo:
Introduo: a sndrome metablica (SM) desempenha papel fundamental na origem das doenças cardiovasculares. Estudos sobre a SM no Brasil ainda so recentes, e em regies mais isoladas como na Amaznia, o seu comportamento epidemiolgico ainda desconhecido. O estudo objetivou estimar a prevalncia da SM e fatores associados em adultos da Amaznia Brasileira. Mtodos: realizou-se no perodo de 2012 a 2013 um estudo transversal de base populacional, com a participao de 787 adultos selecionados aleatoriamente da rea urbana de quatro cidades do estado do Par, Amaznia Oriental Brasileira. Os participantes foram submetidos a avaliao antropomtrica, laboratorial e interrogados sobre o estilo de vida. A sndrome metablica foi definida pelo critrio clnico harmonizado - Joint Interim Statement, sendo utilizada a regresso logstica mltipla para verificar o potencial de associao dos fatores de risco com a presena da SM. Resultados: A prevalncia geral da SM foi de 34,1% (IC 95%= 30,8-37,4), aumentando linearmente com aumento do ndice de massa corporal e idade. A partir da faixa etria de 40-49 anos a SM atingiu aproximadamente metade das mulheres (46,0%), enquanto que os homens s experimentaram prevalncia similar na quinta dcada de vida (43,3%). O HDL-c baixo (64,4%) e a obesidade abdominal (58,9%) so mais elevadas nas mulheres (p < 0,0001), j para os homens, a presso arterial elevada significativamente superior (p < 0,0009). Foram mais propensos a ter SM quem estava na faixa etaria de 4059 anos (odds ratio [OR]= 3,35 [IC 95%= 2,30-4,90]); ou 60 anos (OR= 5,80 [3,63-9,27]); ou com sobrepeso (OR= 4,17 [2,77-6,29]); ou obeso (OR= 8,82 [5,56-13,98]). Concluso: A populao estudada experimenta elevado risco cardiometablico, nescessitando de esforos governamentais para o controle da SM e dos fatores de risco relacionados, especialmente da obesidade.