1000 resultados para Distúrbio da reprodução


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A temperatura ambiente e o teor de lipídio no corpo do juvenil do segundo estádio (J2) de Meloidogyne sp. afetam seu parasitismo no hospedeiro. Assim, neste trabalho estudou-se a relação do teor de lipídio corporal e da temperatura com o período de incubação do J2 de Meloidogyne javanica em água e o parasitismo em soja. O teor de lipídio no J2 diminuiu significativamente em cada período de incubação no intervalo de 2 a 12 dias. Entretanto, a patogenicidade dos J2 foi mantida até 12 dias de incubação, porém com redução de 67,36%, 82,75% e 86,09% no número de J2 penetrados, fêmeas e massa de ovos, respectivamente. Em outro ensaio, os J2 foram incubados em água com temperaturas fixas de 5 ºC, 10 ºC e 28 ºC, e por 10 horas em temperaturas variadas de 5 ºC ou 10 ºC complementadas com 14 h a 28 ºC. A patogenicidade em soja foi realizada a cada 5 dias de incubação durante 20 dias. O aumento do período de incubação dos J2 de M. javanica nas temperaturas contínuas de 5 e 28 ºC reduziram a penetração, número de fêmeas, massas de ovos, total de ovos e ovos por grama de raiz. A incubação contínua dos J2 a 10 ºC por qualquer período não afetou a penetração e proporcionou pequena redução no número de fêmeas e na reprodução ao longo dos 20 dias de incubação. Quando os J2 foram expostos a 28 ºC por 14 h as variáveis avaliadas comportaram-se semelhantemente à exposição contínua de 24 h a 28ºC.

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Comparou-se a capacidade reprodutiva de duas populações de Meloidogyne paranaensis, originárias de plantas de soja (Mp-s) e de cafeeiro (Mp-c), em diferentes hospedeiros. A população Mp-s apresentou maior capacidade reprodutiva que a Mp-c, apresentando fator de reprodução superior em tomateiro e em duas cultivares de soja, porém em cafeeiro a Mp-c reproduziu melhor. Em tomateiro 'Santa Clara', ambas reproduziram significativamente mais que nos outros hospedeiros e não houve diferença entre as cultivares de soja 'MS/BR 34' e 'Fepagro RS 10'. Contudo, maior número de populações deverá ser estudado.

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O sistema plantio direto é utilizado em extensas áreas agrícolas do Brasil, condição que pode propiciar o aumento dos danos causados pelos fitonematóides na cultura principal, na dependência da reação das plantas utilizadas como coberturas vegetais. O capim-colonião (Panicum maximum) e as braquiárias (Brachiaria spp.) podem ser utilizadas em áreas infestadas por Meloidogyne incognita e M. javanica, pois não são hospedeiras dessas espécies, mas sua resposta ao nematóide Pratylenchus brachyurus tem sido pouco estudada. Por essa razão, dois experimentos de casa de vegetação foram realizados, com o objetivo de caracterizar a reação de cinco espécies e um híbrido de braquiária [Brachiaria decumbens, B. brizantha, B. humidicola, B. dyctioneura, B. ruziziensis e capim 'Mulato' (B. ruziziensis x B. brizantha)] e dois cultivares de P. maximum ('Mombaça' e 'Tanzânia') ao nematóide P. brachyurus. Os experimentos foram semelhantes, diferindo pela origem dos isolados de P. brachyurus, Pb20 oriundo de raízes de quiabeiro e Pb24 de algodoeiro. A população final dos nematóides do substrato e das raízes foi avaliada 118 dias após a inoculação para Pb20 e 131 dias para Pb24. Os resultados mostraram que todas as poáceas testadas hospedam P. brachyurus, mas em diferentes graus. Capim-colonião e capim 'Mulato' mostraram ser bons hospedeiros de P. brachyurus, com fator de reprodução (FR = Pf/Pi) entre 4,96 e 12,17 para Pb20 e entre 10,38 e 13,18 para Pb24, devendo assim ser evitados como coberturas vegetais em campos infestados com esse nematóide. Por seu turno, B. dyctioneura provou ser mau hospedeiro de P. brachyurus, com FR = 1,01 - 1,32.

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Objetivou-se neste trabalho, acompanhar pela microscopia eletrônica de varredura, os processos de infecção, colonização e reprodução de diferentes isolados de Colletotrichum spp. em plântulas de cafeeiro. Plântulas da cultivar Rubi produzidas por cultura de embrião foram inoculadas com 5µL de suspensão de esporos ajustada para 10(6) conídios mL-1, na região do hipocótilo e folhas, após ferimento com agulha entomológica. Os isolados avaliados foram Colletotrichum gloeosporioides (IH), obtido de ramos e (IF) de folhas de planta de café com sintomas de mancha manteigosa, C. dematium (ID) de cafeeiro sadio e C. gloeosporioides (IM) de casca de manga com sintomas de antracnose. Duas horas após as inoculações (HAI), fragmentos de folhas e hipocótilos foram transferidos para microtubos de 1,5mL contendo solução fixadora de Karnovsky modificado. As demais amostras foram coletadas 3, 5, 12, 16, 24, 48, 72, 96, 114 e 144 HAI. Os conídios de todos os isolados aderiram preferencialmente nas depressões dos órgãos inoculados, formando um septo e germinando cinco HAI (C. gloeosporioides) e doze HAI (C. dematium) emitindo tubos germinativos, tanto nas extremidades como lateralmente. Apressórios globosos, trilobulados, em forma de pé e de vírgula foram produzidos apenas por C. dematium (ID), 12 HAI; enquanto que C. gloeosporioides (IF), produziu apressórios globosos 24 HAI; os demais isolados não produziram apressórios. C. gloeosporioides isolados IH, IF e IM produziram células conidiogênicas 48 HAI. Acérvulos foram produzidos 72 HAI, por C. gloeosporioides (IH) e 96 horas por C. dematium. O isolado IM colonizou tecidos de plantas de cafeeiro, produzindo conidióforos, no entanto, sem produção de acérvulo. Os isolados mais agressivos foram IH e IF.

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Ao evidenciar que as relações estabelecidas por homens e mulheres com o meio concreto engendram o real, a dialética torna exequível a revolução do status quo por possibilitar a compreensão de que o mundo é sempre resultado da práxis humana, seja ela marcada por relações de dominação que reificam e fetichizam a prática social, seja marcada por relações que operam a humanização dos homens e mulheres. Ao romper com os fetiches, ou seja, ao perceber que os objetos não devem sujeitá-los, homens e mulheres avançam de encontro à reificação, alçando-se a possibilidade de revolucionar suas condições de existência. Assim, o rompimento da pseudoconcreticidade ocorre no momento em que se evidencia que a realidade social se concretiza por meio das condições de produção e reprodução da existência social das pessoas, que é em nossa sociedade marcada pela luta de classes. Este processo de rompimento exige um esforço construtor de uma interpretação do real que vá para além de uma representação caótica do todo, típico das vivências cotidianas. Este artigo postula que o método materialista histórico dialético pode auxiliar neste processo. Partindo desta constatação, elabora-se reflexão sobre este método de análise do real.

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O juvenil do segundo estádio (J2) de Meloidogyne spp. gasta sua reserva energética corporal de formas diferentes sob condições variadas de temperatura e umidade do solo, chegando à incapacidade de parasitismo vegetal. Desta forma, objetivou-se neste trabalho estudar o efeito da incubação de J2 de M. incognita em solo com níveis de umidade e temperaturas diferentes, além do borbulhamento da suspensão do inóculo na infectividade desses J2 em tomateiro. A infectividade dos J2 armazenados no solo em tomateiros decresceu significativamente entre as temperaturas estudadas durante o período de seis dias. Maior (P<0,01) infectividade ocorreu com J2 armazenados no solo a 8 ºC e menor a 28 ºC. Também o decréscimo da umidade do solo de 30% para 5% causou redução significativa na infectividade. Dentre as temperaturas do solo estudadas, apenas a 28 ºC ocorreu redução da infectividade, quando se usou solo seco comparado com o úmido, chegando a aproximadamente 98% de redução a partir de 4 dias de armazenamento. A imobilização dos J2 mantidos em água aumentou com o período de armazenamento, com o aumento da temperatura e com o borbulhamento da água. A infectividade dos J2 armazenados na água decresceu com o aumento da temperatura e com o borbulhamento, porém a 8 ºC o borbulhamento não afetou a imobilização dos J2.

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Foram estudados os efeitos de quatro proporções de esterco de curral no solo, 0, 20, 33 e 50% (V:V), e três níveis de inóculo de Meloidogyne spp. (3.000, 6.000 e 9.000 J2 por planta) na concentração de fenóis em raízes de tomateiro, no desenvolvimento das fêmeas, nas células gigantes induzidas por esses patógenos e na infecção e reprodução de Pasteuria penetrans. O experimento foi conduzido em casa-de-vegetação, em delineamento inteiramente ao acaso com doze repetições, sendo avaliado 50 dias após a inoculação das plantas. O tamanho médio das fêmeas do nematóide foi maior quando as plantas foram inoculadas com 3.000 J2. Maior percentual de fêmeas infectadas por P. penetrans foi observado quando não se utilizou esterco no substrato ou quando as plantas foram inoculadas com 3.000 J2. As plantas inoculadas com 9.000 J2 e cultivadas no substrato com 20% de esterco foram as que produziram mais endósporos. A concentração de fenóis nas raízes aumentou à medida que se acrescentou esterco de curral ao substrato. As células gigantes de plantas cultivadas no substrato com 33 e 50% de esterco apresentaram menores número, tamanho e quantidade de núcleos. O aumento da proporção de esterco de curral ao substrato causou aumento nas concentrações de fenóis nas raízes, fato que foi deletério às células gigantes, prejudicial ao desenvolvimento do nematóide e à reprodução de P. penetrans.

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Neste trabalho, objetivou-se estudar o efeito do período de armazenamento no teor de lipídios de juvenis do segundo estádio (J2) de M. incognita com endósporos de P. penetrans na infectividade e reprodução em tomateiro. Suspensões de M. incognita contendo ou não endósporos de P. penetrans aderidos à cutícula foram armazenadas por 0, 3, 6, 9 e 12 dias, a 28ºC. Após cada período de estocagem, determinou-se a concentração de lipídios neutros corporais por meio da análise de imagem dos J2 coloridos com o corante "Oil Red O". Em seguida, 1.000 J2 foram inoculados em mudas de tomateiros. Após 28 dias, avaliou-se o número de fêmeas parasitadas, número de endósporos/fêmea, número de galhas, massas de ovos e de ovos/g de raiz. O teor de lipídio dos J2 reduziu-se com o aumento do período de estocagem. Porém, maiores perdas ocorreram nos J2 sem endósporos de P. penetrans. A proporção entre as perdas dos J2 com e sem P. penetrans foi pequena e decrescente com o período de estocagem. Entretanto, a desproporção foi grande entre 3 e 6 dias de armazenamento dos J2 com e sem P. penetrans com relação aos parâmetros reprodução e número de galhas, indicando consumo de fontes alternativas ao lipí dio neutro de energia p elo J2 parasitado. Mas o período de armazenamento sempre reduziu a reprodução e número de galhas formadas em tomateiros por J2 com e sem P. penetrans. A perda dessas fontes de energia, ao que tudo indica, leva muitos J2 a morrer antes de chegar ao estádio adulto, pois o número de fêmeas parasitadas reduz-se com o armazenamento, além de propiciar menor produção de endósporos por fêmea. O J2 parasitado por P. penetrans necessita encontrar rapidamente a raiz e não permanecer no solo por mais de 6 dias antes de parasitar a planta.

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O objetivo do presente trabalho foi verificar a resistência ao nematóide Meloidogyne mayaguensis em oito porta-enxertos de tomateiro considerados resistentes à Meloidogyne incognita, M. javanica e M. arenaria, comercializados no Brasil. Os porta-enxertos testados foram: 'Guardião', 'Helper-M', 'Anchor-T', 'Dr. K', 'Kagemuscha', 'TMA 809', 'Magnet' e 'He-Man'. O experimento constou de 9 tratamentos (8 porta-enxertos e a cultivar Rutgers utilizada como padrão de suscetibilidade), com 6 repetições, sendo cada parcela constituída por 1 planta por vaso, mantidas em casa de vegetação. As plantas foram inoculadas com 5.000 ovos e eventuais juvenis infectantes de M. mayaguensis. O experimento seguiu o delineamento inteiramente casualizado. Aos 60 dias da inoculação procederam-se as avaliações, quando foram avaliados os índices de galhas e massas de ovos, número de nematóides no solo e na raiz, peso do sistema radicular e o fator de reprodução. Todos os porta-enxertos estudados demonstraram-se suscetíveis a M. mayaguensis.

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Este trabalho teve por objetivo avaliar o efeito de produtos naturais na expressão da resistência a Meloidogyne incognita em plantas de tomate produzidos organicamente. Os indutores Rocksil, Quitosana, Neemseto e Biopirol foram aplicados 5, 10 e 15 dias, em tratamentos independentes, antes da inoculação do patógeno através da pulverização foliar, utilizando-se duas dosagens para cada indutor. A inoculação do nematoide foi realizada 30 dias após o plantio, usando-se 5000 ovos/ planta. Avaliando-se o número de ovos e o fator de reprodução, 30 dias após a inoculação, observou-se que todos os tratamentos diferiram estatisticamente da testemunha, impedindo o aumento da população inicial do patógeno. Dentre os indutores, o indutor silicatado Rocksil foi o que apresentou os melhores resultados para o controle da meloidoginose em todas as épocas de aplicação e em todas as dosagens. Contudo, plantas tratadas com o produto apresentaram baixos pesos de parte aérea sugerindo que houve um custo adaptativo de resistência. Considerando-se o fator de reprodução não foram observadas diferenças estatísticas quando comparadas a dosagem e época de aplicação entre os indutores, com exceção da Quitosana aplicada aos 5 dias antes da inoculação e do Neemseto aplicado aos 15 dias antes da inoculação do nematóide.

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Estudou-se, in vitro e in vivo a atividade nematicida dos extratos aquosos de vedélia (Sphagneticola trilobata), erva-de-touro (Tridax procumbens), cravo-de-defunto (Tagetes patula), girassol mexicano (Tithonia diversifolia), botão de ouro (Unxia suffruticosa) e zínia (Zinnia peruviana), sobre Meloidogyne incognita. Os extratos foram preparados na proporção de 1,0g do material seco e triturado para 10mL de água destilada e armazenados por 24h, sendo seguidamente utilizados nos experimentos. Nos testes in vitro, foram depositados 4,0mL do extrato bruto e 2,0mL de uma suspensão aquosa contendo 200 ovos do nematóide em placas de Petri de 5cm de diâmetro e, quinze dias após, procedeu-se a contagem do número de juvenis eclodidos e dos ovos remanescentes para o cálculo das porcentagens de eclosão. Nos testes in vivo, os extratos foram aplicados, separadamente, via pulverização foliar, tratamento de raiz e vertido no solo, semanalmente durante 60 dias. Como testemunha utilizou-se apenas água nos dois experimentos. No ensaio in vitro observou-se que todos os extratos foram eficientes na redução da eclosão de juvenis de M. incognita quando comparados à testemunha, as porcentagens de redução foram 89,96%, 91,13%, 92,48%, 92,72%, 93,2% e 97,48% para erva-de-touro, cravo-de-defunto, girassol mexicano, vedélia, botão de ouro e zínia, respectivamente, e no ensaio in vivo, que os tratamentos não exerceram nenhum efeito sobre o peso do sistema radicular dos tomateiros, no entanto, observou-se que os resultados diferiram entre as espécies utilizadas e a forma de aplicação do extrato na avaliação do peso fresco da parte aérea das plantas. Quanto ao fator de reprodução, observou-se que nenhum dos extratos apresentou diferença estatística em relação à testemunha, no entanto, quando se compara as diferentes formas de aplicação dos mesmos, observa-se que houve diferença estatística quando os extratos de erva de touro e girassol mexicano foram aplicados via pulverização foliar e no tratamento de raiz, contudo, não houve diferença quando estes extratos foram aplicados em forma de rega no solo.

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Haste verde em soja é uma síndrome que mantém as hastes primárias e secundárias da soja verdes, mesmo após a maturação fisiológica da semente. Retenção foliar é a manutenção das folhas verdes por um período mais longo, após maturação da semente. Sua ocorrência na cultura da soja tem sido atribuída a utilização de alguns fungicidas empregados no controle do complexo de doenças foliares em soja, principalmente ferrugem e doenças de final de ciclo. No entanto, vários fatores podem contribuir para a ocorrência deste distúrbio nas plantas. Os principais são: deficiência de potássio, desequilíbrio nutricional, stresse hídrico (excesso ou falta), stresse de temperaturas altas, ataque de pragas, principalmente percevejos, cultivares sensíveis, ocorrência de antracnose e aplicação de alguns fungicidas. Devido à escassez de informações sobre o assunto é comum atribuir qualquer distúrbio fisiológico a aplicação de fungicidas. O adequado manejo da cultura desde nutrição equilibrada, controle integrado de pragas e doenças, atenção para exigência hídrica, térmica e foperiódica da planta são fatores importantes para evitar ou reduzir ao máximo o aparecimento desta síndrome. Trabalhos objetivando interação entre estes fatores e cultivares, utilização de fungicidas são necessários para maiores informações sobre o assunto.

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Este trabalho teve como objetivo avaliar a resistência de 14 variedades de crisântemos aos nematoides Meloidogyne incognita, M. javanica e M. enterolobii. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, constando de 15 tratamentos e 4 repetições, por espécie de nematoide. Cada parcela foi constituída por uma planta por vaso, mantidas em casa de vegetação e inoculadas com 5.000 ovos e eventuais juvenis de M. incognita, M. javanica e M. enterolobii. Após 60 dias, os índices de massas de ovos, número de nematoides por grama de raiz e o fator de reprodução foram avaliados. As variedades apresentaram imunidade a M. incognita, M. javanica e M. enterolobii, exceto 'Capello Vermelho' e 'White Reagon', que foram respectivamente suscetível e resistente a M. incognita.

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A utilização de gramíneas forrageiras em sistemas de integração lavoura-pecuária tem sido cada vez mais frequente no Brasil. Entretanto, alguns genótipos forrageiros podem hospedar fitonematoides, contribuindo para manter populações elevadas destes organismos no solo. Objetivando-se avaliar a reação de acessos e cultivares de Brachiaria spp. (B. ruziziensis, B. brizantha cvs. BRS Piatã e BRS Paiaguás, B. humidicola cv. BRS Tupi, e os genótipos B4 e HBGC 331) e Panicum maximum (cvs. Tanzânia-1 e Massai e os genótipos PM32, PM36, PM45 e PM46) à Pratylenchus brachyurus, realizou-se este trabalho. Como testemunhas utilizaram-se o milho BRS 2020 (suscetível) e milheto ADR 300 (resistente) à P. brachyurus. Os experimentos foram conduzidos em casa de vegetação, na Embrapa Gado de Corte, Campo Grande-MS, em blocos casualizados com sete repetições, de maio a setembro de 2011 e de março a maio de 2012. Utilizaram-se cinco plantas por vaso, que foram inoculadas com 1.000 espécimes de P. brachyurus. Após 90 dias, avaliaram-se as populações de nematoides na raiz e no solo, com a finalidade de obtenção da população final dos nematoides e o fator de reprodução (FR). Determinou-se ainda a reação dos genótipos em relação à porcentagem de redução do FR. Com exceção de B. humidicola cv. BRS Tupi, com FR de 0,98 e 0,44, no primeiro e segundo experimentos, respectivamente, todos os materiais avaliados permitiram a multiplicação do nematoide. Em relação à porcentagem de redução do FR, apenas a B. humidicola cv. BRS Tupi e o milheto ADR 300 foram classificados como moderadamente resistentes, com reduções de, no máximo 90,58% e 94,73%, no primeiro e segundo experimento, respectivamente. Entre os genótipos de forrageiras estudados a maioria mostrou-se suscetível à P. brachyurus, apesar de variação do grau de suscetibilidade entre os mesmos. Dessa forma, em áreas com histórico de presença de P. brachyurus, a B. humidicola cv. BRS Tupi pode ser indicada nos sistemas de integração e/ou em rotação de culturas, como estratégia de manejo para a redução populacional de P. brachyurus.

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A ação de produtos naturais sobre fitopatógenos tem sido investigada visando-se avaliar sua eficácia no controle alternativo de doenças, principalmente na agricultura orgânica. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito dos óleos essenciais de alecrim pimenta (Lippia sidoides) e capim citronela (Cymbopogonwinterianus) no controle de Meloidogyne incognita raça 2, em tomate (Solanumlycopersicum) e celósia (Celosia plicata). Para tanto, conduziu-se ensaio em esquema fatorial 6 x 2, com cinco repetições. O ensaio foi realizado em casa de vegetação do Setor de Fitossanidade do Departamento de Fitotecnia/CCA/UFC, no período de abril a junho de 2007. As mudas utilizadas neste ensaio foram transplantadas para vasos plástico contendo 2 kg de solo estéril, nos quais, 24 horas após o transplantio, foram inoculados com 4.000 ovos/J2 de M. incognita, raça 2, exceto as testemunhas negativas. Em 50% do número de vasos, aplicou-se, logo em seguida, 100 ml das soluções de cada óleo essencial em cada vaso na concentração de 2,5 ml L-1. Esperaram-se mais 48 horas para aplicação da mesma quantidade nos vasos restantes. Este volume corresponde a 60% da capacidade de campo desse substrato, que foi previamente calculada. A avaliação final do ensaio deu-se aos 45 dias após a inoculação. Analisou-se em relação ao nematoide: número de galhas (NG), número de ovos (NO), índice de massas de ovos (IMO), fator de reprodução (FR), redução no fator de reprodução (RFR). Quanto ao desenvolvimento das plantas mensurou-se: altura da planta, massa fresca e seca da parte aérea e massa fresca do sistema radicular. Verificou-se que a reprodução do nematoide, mostrou-se menos eficiente em tomate. Os óleos essenciais empregados reduziram a taxa reprodutiva do nematoide em 83 e 29%, em tomate e celósia, respectivamente. As épocas de aplicação dos óleos essenciais diferiram quanto à reprodução do nematoide, para número de galhas e fator de reprodução.