999 resultados para Desnutrição - Fatores de risco


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OBJETIVO: Estimar a freqncia do consumo de frutas e hortalias e fatores associados. MTODOS: Foram estudados 54.369 indivduos com idade >18 anos, entrevistados pelo sistema de Vigilncia de Fatores de Risco e Proteo para Doenas Crnicas por Inqurito Telefnico (VIGITEL) nas capitais brasileiras e Distrito Federal, em 2006. Os indicadores do consumo alimentar foram: consumo regular (>5 dias/semana) de frutas e hortalias e consumo adequado (>5 vezes/dia). Calculou-se a prevalncia dos indicadores e intervalos de confiana, estratificada por sexo. Para analisar a associao das variveis sociodemogrficas foram calculados odds ratio bruta e ajustada por sexo, idade, escolaridade e estado civil. RESULTADOS: Menos da metade dos indivduos referiu consumo regular de fruta (44,1%) ou hortalias (43,8%), enquanto 23,9% referiram consumo regular de frutas e hortalias em conjunto; o consumo adequado foi referido por 7,3% dos entrevistados. O consumo de frutas e hortalias variou entre as cidades estudadas, foi maior entre as mulheres e aumentou com a idade e escolaridade. CONCLUSES: Iniciativas de promoo do consumo de frutas e hortalias devem atender a populao como um todo, especialmente s cidades das regies Norte e Nordeste, aos jovens, aos homens e aos estratos populacionais com baixa escolaridade.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia da prtica de atividades fsicas por adultos e sua associao com fatores sociodemogrficos e ambientais. MTODOS: Foram utilizados dados do Sistema de Vigilncia de Fatores de Risco e Proteo para Doenas Crnicas por Inqurito Telefnico coletados em 2006. Os 54.369 adultos entrevistados residiam em domiclios com linha telefnica fixa nas capitais brasileiras e Distrito Federal. A prtica de atividades fsicas foi considerada nos domnios do lazer, trabalho, atividade domstica e deslocamento. As variveis estudadas incluram caractersticas sociodemogrficas dos indivduos e ambientais das cidades; a associao com as atividades fsicas foi analisada segundo sexo. RESULTADOS: As propores de indivduos ativos foram de 14,8% no lazer, 38,2% no trabalho, 11,7% no deslocamento e 48,5% nas atividades domsticas. ndices superiores a 60% de inativos no lazer foram observados em dez capitais. Os homens foram mais ativos que as mulheres em todos os domnios, exceto nas atividades domsticas. A proporo de indivduos ativos decresceu com o aumento da idade. A escolaridade associou-se diretamente com a atividade fsica no lazer. Os homens ativos no deslocamento tiveram maior chance de ser ativos no lazer, enquanto que as pessoas inativas no trabalho tiveram maior chance de serem ativas no lazer. A existncia de local para praticar atividades fsicas prximo residncia associou-se atividade fsica no lazer. CONCLUSES: Os resultados obtidos so importantes para o monitoramento dos nveis de atividades fsicas no Brasil. Para a promoo das atividades fsicas, deve-se considerar as diferenas entre homens e mulheres, as diferenas nas faixas etrias e nos nveis de escolaridade. Deve-se investir principalmente na promoo das atividades fsicas no lazer e como forma de deslocamento e em locais adequados para a prtica prximos s residncias.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de excesso de peso e obesidade e fatores associados. MTODOS: Foram analisados dados referentes a indivduos com idade >18 anos entrevistados pelo sistema de Vigilncia de Fatores de Risco e Proteo para Doenas Crnicas por Inqurito Telefnico (VIGITEL), realizado nas capitais brasileiras e Distrito Federal em 2006. Para 49.395 indivduos, o ndice de massa corporal (IMC) foi utilizado para identificar excesso de peso (IMC 25-30 kg/m) e obesidade (IMC >30 kg/m). Prevalncia e razes de prevalncia foram apresentadas segundo variveis sociodemogrficas, escolaridade e condio de sade/comorbidades e auto-avaliao da sade, estratificadas por sexo. Utilizou-se regresso de Poisson para anlises brutas e ajustadas por idade. RESULTADOS: A prevalncia de excesso de peso foi de 47% para os homens e 39% para as mulheres, e de obesidade, 11% para ambos os sexos. Observou-se associao direta entre excesso de peso e escolaridade entre homens, e associao inversa entre mulheres. Obesidade foi mais freqente entre os homens que viviam com companheira e no esteve associada com escolaridade ou cor da pele. As prevalncias de excesso de peso e obesidade foram mais altas entre mulheres negras e que viviam com companheiro. A presena de diabetes, hipertenso arterial sistmica e dislipidemias, bem como considerar sua sade como regular ou ruim, tambm foram referidas pelos entrevistados com excesso de peso ou obesidade. CONCLUSES: Enquanto cerca de um de cada dois entrevistados foram classificados com excesso de peso, obesidade foi referida por um de cada dez entrevistados. Variveis socioeconmicas e demogrficas, bem como morbidades referidas, foram associadas com excesso de peso e obesidade. Esses resultados foram similares queles encontrados em outros estudos brasileiros.

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OBJETIVO: Analisar a freqncia de hipertenso arterial sistmica auto-referida e fatores associados. MTODOS: Estudo baseado em dados do sistema de Vigilncia de Fatores de Risco e Proteo para Doenas Crnicas por Inqurito Telefnico (VIGITEL), coletados em 2006 nas capitais brasileiras e Distrito Federal. Estimou-se a freqncia de hipertenso arterial sistmica entre 54.369 adultos, estratificada por sexo, regio geogrfica, variveis sociodemogrficas e comportamentais e morbidades auto-referidas. Foram calculadas os odds ratios brutos de hipertenso e ajustados para variveis do estudo. RESULTADOS: A freqncia de hipertenso auto-referida foi de 21,6%, maior entre mulheres (24,4% versus 18,4%), menor nas regies Norte e Centro-Oeste e maior na Sudeste. A freqncia de hipertenso aumentou com a idade, diminuiu com a escolaridade, foi maior entre negros e vivos e menor entre solteiros. A chance de hipertenso, ajustada para variveis de confuso, foi maior para os indivduos com excesso de peso, diabetes, dislipidemia e de eventos cardiovasculares. CONCLUSES: Cerca de um quinto da populao referiu ser portadora de hipertenso arterial sistmica. As altas freqncias de fatores de risco modificveis indicam os segmentos populacionais alvos de interveno, visando preveno e controle da hipertenso.

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OBJETIVO: Avaliar a prevalncia de cesariana em hospitais brasileiros. MTODOS: Estudo transversal com dados do Sistema Global de Dados para a Sade Materna e Perinatal, da Organizao Mundial da Sade, para os estados de So Paulo, Pernambuco e Distrito Federal. Analisaram-se dados de 15.354 mulheres que tiveram parto entre setembro/2004 e maro/2005, segundo caractersticas sociodemogrficas e reprodutivas e do hospital. Foram realizadas anlises bivariada - com clculos de razes de prevalncia e respectivos intervalos de confiana- e multivariada por regresso de Poisson. RESULTADOS: A razo de prevalncia de cesarianas foi significativamente maior entre mulheres com maior idade, entre as casadas/unidas, e com maior ndice de massa corporal. As condies apresentadas durante a gravidez ou parto, como diagnstico de HIV da parturiente, maior peso e permetro ceflico do recm-nascido, e maior nmero de consultas de pr-natal, se associaram maior razo de prevalncia de cesariana. Na anlise de regresso mostraram associao direta com o desfecho: maior idade e escolaridade da parturiente; presena de hipertenso/eclmpsia, doenas crnicas e de outras condies mdicas; maior permetro ceflico do recm-nascido, ser primpara, ter tido cesariana na ltima gravidez, e ter recebido analgesia peridural ou raquidiana durante o trabalho de parto. Embora a proporo de cesarianas tenha sido maior nos hospitais com ndice de complexidade alto, a diferena no foi estatisticamente significante, assim como para as demais caractersticas dos hospitais. CONCLUSES: As condies da gravidez, do recm-nascido e as caractersticas sociodemogrficas e reprodutivas da parturiente associaram-se independentemente realizao de cesariana. O ndice de complexidade hospitalar no esteve associado, provavelmente pela homogeneidade da amostra de hospitais.

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OBJETIVO: Analisar as tendncias temporais de durao do aleitamento materno exclusivo e os fatores de proteo. MTODOS: Foram analisadas as prevalncias de amamentao total e o aleitamento materno exclusivo de lactentes aos quatro meses de idade. Os dados foram obtidos de inquritos populacionais realizados em 1991, 1997 e 2006, com 935, 2.081 e 1.568 crianas, respectivamente. Os dados foram coletados por entrevista realizada com o responsvel pela criana. As prevalncias foram analisadas por regresso de Poisson em relao a: condies ambientais, comportamentais e socioeconmicas, variveis maternas e fatores biolgicos da criana. RESULTADOS: A durao mediana do aleitamento total elevou-se de 89 dias (1991) para 106 dias (1997) e, finalmente, 183 dias (2006). A mediana do aleitamento materno exclusivo manteve-se estacionria em torno de 30 dias entre 1997 e 2006. Na anlise multivariada, das dez variveis analisadas, apenas a escolaridade e idade maternas, situao do domiclio e a criana ser do sexo feminino se mantiveram no modelo explicativo final. CONCLUSES: Apesar do aleitamento total ter tido importante aumento de durao, o mesmo no ocorreu com a durao do aleitamento materno exclusivo.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de hospitalizaes e identificar caractersticas associadas internao hospitalar. MTODOS: Estudo transversal de base populacional realizado com indivduos de ambos os sexos, de 20 a 69 anos, residentes na zona urbana de Pelotas, RS, entre 1999 e 2000. Foi utilizado questionrio padronizado e pr-codificado. Foi realizada anlise estratificada entre os sexos e controle de fatores de confuso por meio de Regresso de Poisson. Foram includas na anlise variveis socioeconmicas, demogrficas, hbitos de vida, morbidades e consulta com mdico no ltimo ano. RESULTADOS: Dos 1.916 indivduos, 146 (7,6%, IC95%:6,4;8,8) haviam sido hospitalizados no ltimo ano desde a entrevista. Entre os homens, as caractersticas que se mostraram associadas a internao foram: idade de 50 anos ou mais, entre cinco e sete anos de escolaridade, ex-fumantes, distrbios psiquitricos menores e consulta com mdico no ltimo ano. Entre as mulheres com idade entre 60 e 69 anos, entre cinco e sete anos de escolaridade e consulta mdica no perodo de um ano antes da entrevista, ocorreram maiores prevalncias de hospitalizao. As mulheres que consumiam menos de 30 g/dia de lcool mostraram menor freqncia de hospitalizao. A prevalncia de internao por causas sensveis ateno primria foi de 13,0% (IC 95%: 7,6;18,5). CONCLUSES: Homens e mulheres apresentaram prevalncias semelhantes de internao hospitalar. Foi encontrada associao entre escolaridade e internao, mas no entre renda e internao.

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OBJETIVO: Avaliar a validade de predio do Instrumento de Predio de Risco de Admisso Hospitalar Repetida da hospitalizao de idosos. MTODOS: Estudo de coorte de base populacional com seguimento de seis meses com 515 idosos (> 60 anos de idade) no-institucionalizados, atendidos pela Estratgia Sade da Famlia na cidade de Progresso, RS, em 2005. Os idosos responderam a oito perguntas objetivas, que foram reunidas em modelo de regresso logstica para estimar seu risco de admisso hospitalar futura, por estratos de risco. Anlise de sobrevida e a curva Receiver Operating Characteristics foram empregadas para aferir a validade do instrumento. RESULTADOS: Dos entrevistados, 56,1% eram mulheres e 10,1% foram hospitalizados. O grupo de risco alto teve freqncia de internao hospitalar 6,5 vezes superior em relao ao grupo de risco baixo. CONCLUSES: O instrumento efetivo ao predizer o risco de hospitalizao dos idosos atendidos pela Estratgia Sade da Famlia do Sistema nico de Sade.

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O objetivo do estudo foi comparar os resultados de investigaes de acidentes aeronuticos brasileiros do Centro de Investigao e Preveno de Acidentes Aeronuticos (Cenipa) com os do sistema de anlise e classificao de fatores humanos (Human Factors Analysis and Classification System - HFACS). Foram analisados e comparados os relatrios finais de 36 investigaes de acidentes aeronuticos ocorridos entre 2000 e 2005, no estado de So Paulo. Foram mencionados 163 fatores contribuintes dos acidentes aeronuticos nos relatrios do Cenipa, enquanto 370 foram identificados por meio do HFACS. Conclui-se que as anlises do Cenipa no contemplaram fatores organizacionais associados aos acidentes areos.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de anemia e identificar seus fatores associados em crianas de seis a 59 meses. MTODOS: Estudo transversal com dados da III Pesquisa Estadual de Sade e Nutrio/Pernambuco em amostra representativa de 1.403 crianas para as reas urbana e rural. A anemia foi diagnosticada pela dosagem da hemoglobina. A anlise multivariada foi realizada a partir de um modelo hierrquico, utilizando a regresso de Poisson, com varincia robusta para estimar a razo de prevalncia em funo de variveis: biolgicas, de morbidade e estado nutricional da criana, socioeconmicas, de habitao, de saneamento e fatores maternos. RESULTADOS: A prevalncia ponderada de anemia foi de 32,8%: 31,5% na rea urbana e 36,6% na rural. Na rea urbana, as variveis que se associaram significantemente anemia foram: escolaridade materna, bens de consumo, nmero de crianas menores de cinco anos no domiclio, tratamento da gua de beber, idade e anemia materna e idade da criana. Na rea rural, apenas a idade materna e a idade da criana associaram-se de modo significante anemia. CONCLUSES: A prevalncia de anemia nas crianas pernambucanas semelhante nas reas urbana e rural. Os fatores associados anemia apresentados devem ser considerados no planejamento de medidas efetivas para o seu controle.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de violncia por parceiro ntimo contra mulheres e identificar fatores associados. MTODOS: Estudo transversal com 504 mulheres de 15 a 49 anos, em cinco unidades bsicas e distritais de sade em um municpio paulista em 2008. Foram realizadas entrevistas face a face com uso de questionrio com 119 questes, sobre informaes sociodemogrficas, sade reprodutiva, percepo sobre papis de gnero no relacionamento conjugal e experincia de violncia. Anlises univariada e mltipla por regresso logstica foram realizadas. RESULTADOS: Mais de um tero das mulheres sofreu violncia pelo parceiro ntimo. Na anlise mltipla os fatores positivamente associados violncia foram: morar em casa alugada, ter sofrido abuso sexual na infncia, parceiro agredido fisicamente na infncia, o uso de lcool pela entrevistada e pelo parceiro, uso de drogas e percepo sobre o temperamento do parceiro. CONCLUSES: As variveis identificadas compuseram um modelo preditivo que pode ser utilizado para avaliar o risco de sofrer violncia pelo parceiro ntimo.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de violncia entre adolescentes e jovens adultos e identificar fatores associados. MTODOS: Estudo transversal com amostragem aleatria sistemtica de 699 estudantes do ensino fundamental e mdio da rede pblica urbana de Barra do Garas, MT, em 2008. Questionrio autopreenchvel foi aplicado em sala de aula sem a presena do professor. O desfecho "comportamento violento" foi definido como (1) uso de arma de fogo ou branca, e/ou (2) agresses contra si e ou terceiros, e/ou (3) tentativa de suicdio. As variveis independentes analisadas foram idade, gnero, condio socioeconmica, uso de lcool, uso de drogas psicoativas, atividade sexual e relacionamento com os pais. Foram realizadas anlises univariadas e regresso mltipla ajustada para efeito de agregado. RESULTADOS: A prevalncia de violncia foi de 18,6%, variando segundo a idade: de 10,1% no grupo de dez e 11 anos; 20,2% dos 12 aos 19 anos; e 4,5% dos 20 e 21 anos. Os fatores associados ao comportamento de violncia foram uso de lcool (RP = 2,51, IC95% 1,22;5,15), uso de drogas psicoativas (RP = 2,10, IC95%1,61;2,75), gnero masculino (RP = 1,63, IC95% 1,13;2,35) e relaes insatisfatrias entre os pais (RP = 1,64, IC95% 1,25;2,15). CONCLUSES: Os resultados indicam alta prevalncia de violncia entre os adolescentes na faixa etria de 12 a 19 anos, sobretudo entre os usurios de lcool e drogas, do sexo masculino, de famlia cujos pais no possuem relaes satisfatrias. Embora sem significncia estatstica no modelo final de regresso, a defasagem escolar e nvel socioeconmico devem ser considerados em aes educativas de preveno ao comportamento de violncia entre estudantes.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de bronquite aguda, rinite e sinusite em crianas e adolescentes e identificar fatores associados. MTODOS: Estudo transversal, de base populacional. Foi realizado inqurito domiciliar com 1.185 crianas e adolescentes de So Paulo, SP, de 2008 a 2009. Os participantes foram selecionados a partir de amostragem probabilstica, estratificada por sexo e idade e por conglomerados em dois estgios. Para anlise ajustada foi realizada regresso mltipla de Poisson. RESULTADOS: Dos entrevistados, 7,3% referiram bronquite aguda, 22,6% rinite e 15,3% sinusite. Aps anlise ajustada, associaram-se bronquite aguda auto-referida: idade de zero a quatro anos (RP = 17,86; IC95%: 3,65;90,91), cinco a nove anos (RP = 37,04; IC95%: 8,13;166,67), dez a 14 anos (RP = 20,83; IC95%: 4,93;90,91), referir ter alergia (RP = 3,12; IC95%: 1,70;5,73), cor da pele preta/parda (RP = 2,29; IC95%: 1,21;4,35) e morar em domiclio com um a trs cmodos (RP = 1,85; IC95%: 1,17;2,94); rinite auto-referida: idade dez a 14 anos (RP = 2,77; IC95%: 1,60;4,78), 15 a 19 anos (RP = 2,58; IC95%: 1,52;4,39), referir ter alergia (RP = 4,32; IC95%: 2,79;6,70), referir ter asma (RP = 2,30; IC95%: 1,30;4,10) e morar em apartamento (RP = 1,70; IC95%: 1,06;2,73); sinusite auto-referida: idade cinco a nove anos (RP = 2,44; IC95%: 1,09;5,43), dez a 14 anos (RP = 2,99; IC95%: 1,36;6,58), 15 a 19 anos (RP = 3,62; IC95%: 1,68;7,81), referir ter alergia (RP = 2,23; IC95%: 1,41;3,52) e apresentar obesidade (RP = 4,42; IC95%: 1,56;12,50). CONCLUSES: As doenas respiratrias foram mais prevalentes em grupos populacionais com caractersticas definidas, como grupo etrio, doenas auto-referidas, tipo de moradia e obesidade.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de quedas em idosos e analisar fatores associados. MTODOS: Estudo transversal com 420 idosos (60 anos ou mais) residentes em Juiz de Fora, MG, em 2010. Foi realizado inqurito domiciliar e descrita a ocorrncia de queda nos ltimos 12 meses. Para a anlise dos fatores associados ao desfecho, foi construdo um modelo terico de determinao com trs blocos hierarquizados. As variveis foram ajustadas entre si dentro de cada bloco; aquelas com nvel de significncia < 0,20 foram includas no modelo de regresso de Poisson e ajustadas ao nvel superior ao seu, com o nvel de 5% de significncia. RESULTADOS: A prevalncia de quedas entre os idosos foi de 32,1% (IC95% 27,7;36,9). Entre aqueles que sofreram queda, 53% tiveram uma nica queda e 19% tiveram fratura como conseqncia. Maior parte das quedas (59%) ocorreu no domiclio do idoso. A ocorrncia de quedas associou-se com idade avanada, sexo feminino, necessidade de auxlio para locomoo e diagnstico auto-referido de osteoporose. CONCLUSES: As quedas so freqentes entre idosos. O conhecimento dos fatores associados ocorrncia desse evento pode auxiliar na elaborao de estratgias de preveno e servios de sade adequados.

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OBJETIVO: Analisar as caractersticas dos atendimentos decorrentes de quedas em servios de urgncia e emergncia e identificar fatores associados. MTODOS: Estudo transversal com 12.617 atendimentos decorrentes de quedas registrados no Sistema de Vigilncia de Violncias e Acidentes, coletados em 23 capitais e Distrito Federal, de setembro a novembro de 2009, por meio de uma amostra por conglomerado. Foi utilizada a tcnica de anlise de correspondncia, por permitir a observao conjunta de um grande nmero de variveis qualitativas. RESULTADOS: A maior parte das vtimas foi do sexo masculino (56,5%), faixa etria de 0 a 19 anos (45,7%) e declarados no brancos (62,2%). A maioria das quedas ocorreu na residncia (54,6%) e via pblica (17,4%); 14,3% foram relacionadas ao trabalho. Os tipos predominantes foram "queda no mesmo nvel" (57,0%) e "queda de escada/degrau" (15,6%). A maioria das leses foi classificada como entorse, luxao, contuso, corte e lacerao (68,3%). Quedas dentre as crianas associaram-se ocorrncia na residncia; com os adolescentes na escola; e jovens na prtica esportiva. Quedas em adultos estiveram associadas ao local de trabalho, queda de andaimes, telhados, escada/degrau e buracos e uso de lcool. As quedas no mesmo nvel resultaram em leses de menor gravidade, em membros inferiores e superiores, e as quedas de andaime e telhado se associaram com leses de maior gravidade e internaes. CONCLUSES: Os resultados mostram que estratgias para a preveno das quedas devem ser implantadas particularmente em residncias, escolas e ambientes de trabalho.