893 resultados para Década de sessenta


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O fenômeno religioso neopentecostal tem crescido consideravelmente nos últimos anos no Brasil, com isso aumenta o interesse de pesquisadores em compreender a sua lógica de funcionamento. O foco desse trabalho não é o estudo isolado de um caso, mas sim a analise do contexto social que permite o florescimento dessa vertente do cristianismo. Assim, estudo a relação entre religião e o mundo do trabalho, partindo do pressuposto de que existe certa afinidade eletiva entre o neopentecostalismo e o toyotismo. O recorte do objeto de estudo está focado no Brasil, a partir dos anos de 1990. Essa escolha ocorre pelas mudanças políticas e econômicas pelas quais o país passou e passa com o neoliberalismo. O mundo do trabalho, na contemporaneidade, caracteriza-se por nova reestruturação produtiva, na transformação do fordismo ao toyotismo, considero que essa mudança é substancial para as recentes formas de trabalho. Constatei que o discurso neopentecostal está em afinidade eletiva com essas metamorfoses, dando sentidos axiológicos aos atuais aspectos do trabalho. O primeiro capítulo aborda o toyotismo no Brasil a partir da década de 1990, ressaltando a transformação do fordismo para o trabalho flexível. O capítulo dois ressalta o fenômeno neopentecostal em seu crescimento contemporâneo e define os conceitos sobre religião que nortearam a pesquisa. Por fim, o capítulo três, mostra a relação entre essas duas áreas, da forma que a ética neopentecostal está em afinidades eletivas com o toyotismo.

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A presente dissertação é resultado de uma pesquisa acerca de um cisma pentecostal na Convenção Batista Brasileira, na década de 1960. No foco do conflito encontra-se um Movimento de Renovação Espiritual, que defendia uma experiência de êxtase religioso, designada de batismo com o Espírito Santo, como confirmação da relação do crente com Deus. A progressiva adesão de comunidades batistas a tal proposta transformou-a numa rede alternativa de poder que causou instabilidade nas relações de poder no interior da denominação batista no Brasil. A pesquisa reconstrói os embates decisivos deste episódio e ofereceu uma interpretação a partir das teorias de Michel Foucault e Michel de Certeau, na medida em que tenta decifrar os mecanismos institucionais de controle em confronto com as táticas das redes de poder. No contexto histórico brasileiro de efervescência não só religiosa, os mecanismos de vigilância da Convenção Batista Brasileira mostraram-se insuficientes para a manutenção da unidade ameaçada, uma vez que puniu os grupos opositores com a exclusão.(AU)

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Este trabalho tem por finalidade descrever o movimento wesleyano como um movimento carismático e de renovação. Através de pesquisas bibliográficas, conhecer historicamente o surgimento e o caminhar desse, com ênfase no Movimento Metodista, considerando a experiência religiosa de João Wesley e a repercussão de seu trabalho em todo o mundo. Após essa etapa introdutória, a pesquisa foi concentrada na trajetória do Movimento Metodista no Brasil, levando em conta a tese de Antônio Gouvêa Mendonça, de que o trajeto do protestantismo tenha seguido o mesmo rumo da expansão do café e, dessa forma, perceber os caminhos até focar o Estado do Paraná e especificamente a cidade de Londrina; para tanto, buscou-se documentos históricos da implantação da Igreja Metodista em Londrina, incluindo as divisões ideológicas, as circunstâncias sócio-econômicas e políticas, ocorridas durante esse início. A seguir pesquisa-se o surgimento do movimento de avivamento na Igreja de Londrina levando em conta a postura pastoral que teve a denominação, enquanto instituição, frente ao movimento carismático, que ocorria no Brasil, analisando as atas e documentos existentes, a fundamentação bíblica e o que foi discutido, acatado e implantado no Colégio Episcopal da Igreja Metodista, sobre o tema. O cuidado em colocar esse documento, chamado de Carta Pastoral, prende-se ao fato de que o mesmo foi ponto fundamental para manter a unidade da Igreja e evitar o que antes ocorrera - * divisões. Dedicou-se também ao cuidado de preservação deste documento, haja vista a possibilidade de extinção e conseqüente esquecimento da posição outrora tomada pela Igreja. Finalizou-se buscando conhecer, a origem, o conceito e vivência, bem como o ambiente onde o avivamento ocorreu. Analisou-se a dimensão de crescimento e expansão nas décadas futuras, observando assim se houve ou não um crescimento qualitativo e numérico, como conseqüência de tal fenômeno. Possibilita-se assim, que outros pesquisadores aprofundem o assunto, uma vez que o trabalho foi delimitado a apenas uma década e a Igreja em Londrina, necessitando assim mais pesquisas onde o mesmo fenômeno aconteceu em outras regiões do Brasil.(AU)

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No catolicismo popular, o devoto encontra formas próprias de manifestar a sua fé, distante muitas vezes da ortodoxia da Igreja. Os ex-votos são um exemplo claro dessa apropriação de alguns elementos da tradição católica e a sua aplicação no cotidiano religioso do fiel. A revista Ave Maria desde a sua origem no ano de 1898 incentivou os leitores a testemunharem os favores recebidos de Deus por intermédio de algum santo. Nasceu assim na revista o gênero graças alcançadas, que são cartas de fiéis manifestando milagres recebidos. Após o Concílio Vaticano II, final da década de 1960, a Igreja Católica, sobretudo da América Latina, tentou purificar a fé. As práticas devocionais, como a fé nos santos, as promessas e os ex-votos foram claramente combatidos. Neste período a revista Ave Maria suprime os ex-votos midiáticos impressos. A compreensão do processo comunicacional relacionado a este fato é o objetivo dessa pesquisa. A metodologia será composta de pesquisa bibliográfica e documental.

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Este trabalho, cujo tema é A comunicação e o mercado editorial infantil brasileiro na década de 1990 , descreveu e analisou o panorama editorial infantil do país no período indicado sob a perspectiva da comunicação. O problema de pesquisa proposto, tendo em vista a conjuntura política, social e econômica da época, tem o intuito de responder se houve, de fato, um desenvolvimento substantivo no mercado editorial infantil na década de 1990 ou, se este desenvolvimento foi apenas aparente. Correlatamente, constatar quais as estratégias de comunicação mercadológicas utilizadas no período e de que maneira elas contribuíram para o fomento desse mercado. Para garantir o caráter sistemático e científico deste trabalho, foi utilizado o método qualitativo. Muito embora, a presença do método quantitativo também tenha sido necessária, sobretudo no que tange ao comportamento de vendas do mercado editorial brasileiro na década de 1990. Como tipo de pesquisa, o estudo descritivo analítico foi o que melhor se enquadrou com os objetivos pretendidos, assim, além de um apurado levantamento bibliográfica, foi realizada uma pesquisa de campo por meio de questionários semi-estruturados e entrevistas. Dessa forma, pôde-se, a partir desses dados, traçar o cenário do mercado editorial infantil da época relacionando-o à sua cadeia produtiva.(AU)

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O presente trabalho tem como objetivo o estudo da rebeldia negra nos anos antecedentes a escravidão e suas conseqüências, tanto social como educacional. O fato da Província de São Paulo ter se tornado uma grande exportadora de café fez dela um forte centro escravocrata. Não se pode negar a influência de quatro séculos de escravidão, nem tão pouco seus efeitos sobre a nação. Em 13 de maio de 1888 fora decretada a abolição, e esta medida lançou nas ruas uma multidão de negros livres sem qualquer perspectiva de futuro. Não foram preparados para viver em liberdade, a sociedade não estava organizada para recebê-los como trabalhadores livres e pagar por seu trabalho. Ao olhar de muitos eram tidos como preguiçosos, vadios e desordeiros. Nunca foram tratados como iguais, mas sim como uma raça medíocre e inferior, onde a imoralidade e os excessos chegam a um ponto irreversível, caso não sejam controlados. Diante dessa situação, fazia-se necessário traçar planos para conter os excessos e o furor da grande massa de libertos soltos pelas ruas, torna-se de extrema urgência a utilização de meios diversos a fim de manter o controle social, inculcando na mente da população negra os malefícios causados pelas revoltas, o dever de trabalhar, o abandono dos vícios. Para tanto, os intelectuais, políticos e os grandes exportadores (que representavam o poder econômico da época), passam a utilizar-se de diversos meios para propagação dos valores republicanos, jornais, conferências políticas, boletins e também o sistema educacional. Por meios de livros de leitura, artigos em revistas educacionais, adição de novas disciplinas no currículo escolar e até mesmo a ação do professor em sala de aula visavam a docilização dos costumes do povo. Os republicanos que assumiram o poder político do país não estavam apenas preocupados em educar os poucos que tinham acesso à escolarização, mas também, através do exemplo, educar e acalmar os ânimos dos negros vadios e preguiçosos que não podiam freqüentar a escola. Daí resulta tamanha preocupação com o estabelecimento de regras, organização, respeito e punições no ambiente escolar recém reestruturado (AU)

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Fil: Simonoff, Alejandro. Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación; Argentina.

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Durante la década de 1930 se inicia en la Argentina, una etapa que por sus rasgos se la ha denominado "década infame". Basada en un sistema de fraude, corrupción y debilitamiento de las instituciones se pusieron en vigencia mecanismos ilegítimos de poder. En el orden provincial, particularmente a mediados de esta década se implementó durante el gobierno del Dr. M. Fresco, una etapa que se orientó a la puesta en marcha de un andamiaje político educativo que como argumenta la Dra Bejar, percibía al Estado como un agente de imposición ideológica, que intentaba conformar una sociedad compacta y homogénea con profundo sentimiento moral y religioso. El Estado sería el responsable de fijar los nuevos rumbos de la educación y de la sociedad, siguiendo el discurso nacionalsocialista propio de Italia particularmente. En este sentido un fuerte control ideológico se puso en práctica, recayendo en diversos grupos del mundo académico: docentes universitarios pero en particular aquellos relacionados a la educación media y primaria. La "educación patriotera"; la incorporación de "lo militar" a la vida escolar fue notable; expresándose en actos, textos y programas. Por tanto las instrucciones hacia los docentes se convirtieron en comunicados de órdenes más que en instructivos orientadores. En este sentido los textos escolares fueron unos de los dispositivos fundamentales de adoctrinamiento para los docentes, alumnos y padres, pero también la Revista de Educación que como órgano oficial imprimió y legitimó en la cultura escolar, sentidos y representaciones sobre las prácticas escolares. El objetivo de este artículo se orientará a ofrecer en sentido interpretativo nuevos aportes al trabajo ya realizado por otros autores sobre como actuó el Estado en esta década a través de uno de sus dispositivos de control: los textos escolares, analizando algunos temas que perduraron con una intencionalidad explícita o no de moralización y adoctrinamiento. El otro gran dispositivo: la Revista de Educación que como expresión del Estado, cumplió un activo y permanente rol en la formación de los docentes y se introdujo como arbitraria fuente de inculcación del Aparato Ideológico. En la recuperación documental de este último dispositivo como mecanismo de poder se orientará este trabajo

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Dentro de la experiencia de investigación que a partir del año 2013 me toca dirigir, se encuentra una línea particular, relacionada con la estética y los cuerpos, que sugiere la indagación de agrupamientos particulares, relacionados con las prácticas corporales con sentido estético y artístico. En ese sentido, para nuestro equipo, se torna de interés reconocer, entre otros asuntos, como a partir de determinadas construcciones de la sensibilidad corporal, algunos grupos adquieren identidades propias, originales, muchas veces para la generación de nuevas tendencias culturales y otras en respuesta a contextos que desafiaron su integridad y núcleo más profundo. Esta presentación se propone indagar algunos de esos contextos, en este caso, la construcción de una cultura corporal propia de los jóvenes judíos en la década del 30 en nuestro país. La Segunda guerra Mundial y la vida de los Jóvenes Judíos Europeos en ese período, tuvo una fuerte relación con las actividades: Deportivas, militantes, de la Resistencia política y muchas veces, de militancia en la Resistencia armada. La década del 30 fue la antesala de esa construcción, como si forjar templanza en la competencia deportiva fuera el preludio de lo que la historia adivinaba para la década siguiente. ¿Cómo se estructuraron sus estéticas corporales, sus inclinaciones de moda e indumentaria, y relaciones sociales? ¿Cómo ?saltan? de las canchas deportivas Macabeas o de la Juventud Socialista, a la decisión de involucrar sus cuerpos en la defensa de identidades, culturas, Historias? Estos interrogantes, buscan respuestas en algunos principios de la cultura Judía europea y su culto a la vida. Asimismo, en continuidad con un artículo y ponencia anteriormente presentado en este congreso, se inicia una tarea de comparación con la imagen corporal y marcial del soldado alemán, típica y coincidente con muchos modos del ser corporal en la formación militar europea y la de algunos grupos juveniles de la época, en particular, la de jóvenes júdios y deportistas en la República Argentina

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El trabajo reflexiona sobre el impacto del proceso revolucionario rioplatense en los pueblos indígenas que mantenían su soberanía política y territorial en el espacio pampeano y chaqueño. Para ello, es esencial no limitar el estudio al grado de integración o de enfrentamiento de estos pueblos con respecto a los ejércitos patriotas sino intentar una mirada amplia que se inicie con una caracterización de los vínculos interétnicos previos para percibir los cambios y continuidades más generales que pudieran haberse producido.

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El trabajo reflexiona sobre el impacto del proceso revolucionario rioplatense en los pueblos indígenas que mantenían su soberanía política y territorial en el espacio pampeano y chaqueño. Para ello, es esencial no limitar el estudio al grado de integración o de enfrentamiento de estos pueblos con respecto a los ejércitos patriotas sino intentar una mirada amplia que se inicie con una caracterización de los vínculos interétnicos previos para percibir los cambios y continuidades más generales que pudieran haberse producido.

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Fil: Simonoff, Alejandro. Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación; Argentina.