925 resultados para Cuidadores de idosos


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O objetivo deste estudo foi identificarmos as mudanças na percepçao da imagem corporal de idosos praticantes de musculaçao. Como metodologia, foi feito um estudo transversal, e aplicadas três perguntas sobre auto percepçao da imagem corporal. Observamos que a musculaçao, de alguma forma, auxilia na melhora da imagem corporal, pois houve uma melhora desta comparando antes e depois do início da prática de musculaçao. Concluímos que a musculaçao pode sim ter um resultado benéfico para a autoimagem corporal

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O objetivo deste estudo foi identificarmos as mudanças na percepçao da imagem corporal de idosos praticantes de musculaçao. Como metodologia, foi feito um estudo transversal, e aplicadas três perguntas sobre auto percepçao da imagem corporal. Observamos que a musculaçao, de alguma forma, auxilia na melhora da imagem corporal, pois houve uma melhora desta comparando antes e depois do início da prática de musculaçao. Concluímos que a musculaçao pode sim ter um resultado benéfico para a autoimagem corporal

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O objetivo deste estudo foi identificarmos as mudanças na percepçao da imagem corporal de idosos praticantes de musculaçao. Como metodologia, foi feito um estudo transversal, e aplicadas três perguntas sobre auto percepçao da imagem corporal. Observamos que a musculaçao, de alguma forma, auxilia na melhora da imagem corporal, pois houve uma melhora desta comparando antes e depois do início da prática de musculaçao. Concluímos que a musculaçao pode sim ter um resultado benéfico para a autoimagem corporal

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O presente trabalho iniciou com objetivo de identificar a importância do enfermeiro na promoção da qualidade de vida dos idosos institucionalizados. Perante os idosos é fácil identificar, que a maioria preferia estar em casa com a família ou mesmo sozinho no seu espaço onde, mesmo com limitações sentia-se autónomo capaz de realizar tarefas simples do dia-a-dia e conviver com a sociedade a qual esteve acostumado a vida inteira. Mas, ao considerar as condições específicas dos idosos, cabe as instituições oferecer uma assistência qualificada focando nas suas necessidades. Mostra-se imprescindível que estas tenham um vínculo com os serviços de saúde para terem acesso a uma equipe multiprofissional qualificada que os possa orientar e ajudar no trabalho ligado a terceira idade. Para a realização do mesmo optou-se por um estudo de carácter investigativo, baseado numa abordagem qualitativa descritiva. A população do estudo é constituída por 4 enfermeiros de um centro de saúde em São Vicente (SV) e 8 idosos do lar da terceira idade da Cruz Vermelha (CVL) de SV e o instrumento de colheita de dados foi entrevistas semiestruturada, para os enfermeiros e os idosos. O tratamento dos dados foi efetuado através de análise dos mesmos. Com os resultados podemos verificar que o enfermeiro tem um desempenho crucial dentro da instituição na medida em que este é dotado de qualificação e conhecimentos levando a um aumento da qualidade de vida dos idosos institucionalizados. No que toca a cuidados de saúde, o enfermeiro deve ter um papel ativo na instituição, voltada a educação e interação com os idosos em que a convivência social fora da instituição é um elo para aumento da qualidade de vida. Através das entrevistas podemos observar a importância do enfermeiro na promoção da qualidade de vida dos idosos na instituição e também constatou-se que os idosos assumem ter uma boa relação com a instituição, os restantes residentes e funcionários.

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Estudámos a prevalência e gravidade sintomatológica em 300 idosos institucionalizados com e sem declínio cognitivo. Depois analisámos as relações entre sintomatologia e declínio, e o papel preditivo de variáveis relevantes no declínio cognitivo. No total, 48,7% dos idosos tem sintomas ansiosos e 70,0% sintomas depressivos. As médias sintomatológicas são altas, especialmente entre os idosos com declínio cognitivo. Existe correlação significativa entre a sintomatologia e o declínio, mas somente os idosos deprimidos correm risco aumentado de sofrer de declínio cognitivo. Estes resultados realçam a importância de prevenir, diagnosticar e tratar o declínio cognitivo, os sintomas ansiosos e depressivos em idosos institucionalizados.

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Introdução: Muitos estudos sobre o envelhecimento, mais especificamente, sobre o declínio cognitivo, enfatizam que uma das funções mentais prejudicadas é a atenção. Também tem sido apontada uma clara associação entre o declínio e a ansiedade e os sintomas de depressão. A associação entre declínio e as variáveis demográficas tem sido encontrada, em particular, uma correlação significativa com a idade. Pretendemos explorar as associações entre a atenção seletiva avaliada pelo Teste de Stroop (Stroop Respostas Corretas_ Leitura, Stroop Respostas Corretas_Cor, Diferença entre Stroop Respostas Corretas_Leitura e Stroop Repostas Corretas_Cor, Stroop Rácio Leitura: divisão das respostas corretas pelo tempo; Stroop Rácio Cor: divisão das respostas corretas pelo tempo e Diferença entre Stroop Rácio Leitura e Stroop Rácio Cor) e o declínio cognitivo avaliado pelo MoCA (como uma variável estratificada por idade e escolaridade e dicotomizada, e como variável contínua), numa amostra de idosos institucionalizados. No caso de obtermos resultados significativos pretende-se verificar o valor preditivo dos resultados obtidos com o teste Stroop (seis variáveis) para o declínio cognitivo (MoCA dicotomizado: ausência/presença de declínio cognitivo), controlando a ansiedade e os sintomas de depressão e as variáveis sociodemográficas, caso encontremos associações significativas entre estas variáveis e declínio cognitivo. Metodologia: A amostra incluiu 140 idosos (média de idades, M = 78,4; Desvio-padrão, DP = 7,48; variação = 60 - 97) sob resposta social em instituições do Distrito de Coimbra que aceitaram responder voluntariamente ou cujos cuidadores concederam o consentimento a uma bateria de testes (incluindo questões sociodemográficas, o MoCA, o Geriatric Anxiety Inventory/GAI, a Geriatric Depression Scale/GDS e o teste de Stroop). Resultados: Da nossa amostra, 52 idosos (37, 1%) apresentam declínio cognitivo versus 88 (62, 9%) que não o apresentam. No que diz respeito às seis variáveis Stroop, o Stroop Respostas Corretas_Leitura apresentou uma média/M = 82, 2 (DP = 32, 47), o Stroop Respostas Corretas_Cor uma M de = 31, 2 (DP = 27, 88), a Diferença entre Stroop Respostas Corretas_Leitura e Stroop Repostas Corretas_Cor uma M de = 50, 34 (DP = 31, 60), o Stroop Rácio_Leitura uma M de = 0, 69 (DP = 0, 27) e o Stroop Rácio_Cor uma M de 0, 26 (DP = 0, 23), a diferença entre Stroop Rácio_Leitura e Stroop Rácio_Cor uma M de = 0, 43 (DP = 0, 26). O MoCA dicotomizado encontrou-se associado ao Stroop Respostas Corretas_Leitura, Stroop Respostas Corretas_Cor, Stroop Rácio_Leitura e Stroop Rácio_Cor. Mostrou-se, também, associado ao GDS e revelou uma associação estatisticamente significativa com a variável sociodemográfica escolaridade×profissão. A idade e escolaridade não foram testadas, uma vez que estratificámos a variável MoCA de acordo com a idade e a escolaridade. O GDS, o Stroop Rácio_Leitura e o Stroop Rácio_Cor mostraram-se preditoras de declínio cognitivo, na regressão logística realizada. Conclusão/Discussão: Mesmo que apenas transversalmente, os resultados confirmam a literatura, uma vez que se verificou associação entre Stroop Respostas Corretas_Leitura, o Stroop Respostas Corretas_Cor, o Stroop Rácio_Leitura e o Stroop Rácio_Cor e o declínio cognitivo, ou seja, confirmou-se que a atenção seletiva é menor quando o idoso revela declínio cognitivo. Embora não se tenha verificado associação entre o MoCA dicotomizado e as diferenças calculadas entre as Respostas Corretas (Stroop Respostas Corretas_Leitura e Stroop Respostas Corretas_Cor) e os Rácios (Stroop Rácio_Leitura e Stroop Rácio_Cor), corroborámos a associação com o GDS. As análises preditivas confirmaram o papel preditivo da atenção seletiva e da sintomatologia depressiva para a presença de declínio cognitivo. Será relevante intervir junto da população idosa, através de reabilitação cognitiva, para melhorar a sua habilidade atencional (atenção seletiva) e, assim, eventualmente reduzir a sintomatologia depressiva e ansiosa e retardar o declínio cognitivo.

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O presente estudo teve como objectivo principal conhecer melhor aspectos relacionados com a sexualidade na 3ª idade. A escala utilizada foi construída por nós, tornando-se num elemento chave para esta pesquisa. A escala de atitudes face à sexualidade no idoso foi relacionada com algumas características sociodemográficas: género, idade, estado civil, escolaridade e religião. Da análise realizada ressaltam evidências de uma atitude conservadora face às questões da sexualidade na 3ª idade. Através de uma amostra de 120 idosos com idades compreendidas entre os 60 e os 97 anos de idade, constatámos que os homens e as mulheres distinguem-se significativamente no que respeita às atitudes face à sexualidade, exibindo os homens uma atitude global mais positiva e liberal (M = 25.82). Os resultados evidenciaram um efeito significativo da variável escolaridade sobre o nível cognitivo, revelando que quanto maior a escolaridade do idoso na nossa amostra, maior é o nível cognitivo. Relativamente ao estado civil, os casados revelaram uma atitude global mais positiva perante a sua sexualidade (M = 31.98) comparativamente aos viúvos (M = 27.26) e aos divorciados (M = 23.67). A religião apenas se mostrou associada com a escala de atitudes face ao cristianismo, evidenciando aqueles que são praticantes, uma atitude mais positiva em relação ao cristianismo. Na nossa amostra, também podémos constatar que quanto maior é o nível cognitivo, mais positiva é a atitude face à sexualidade. Com base nos pontos de corte do MMSE verificou-se que 75% dos idosos da nossa amostra não apresentava qualquer défice cognitivo. Comparados os grupos, sem e com défice cognitivo, constatou-se que o grupo de idosos sem défice cognitivo exibe uma atitude mais positiva face à sexualidade que o grupo com défice cognitivo. Pretendemos que de alguma forma este estudo contribua para dar a conhecer as atitudes dos idosos face à sua sexualidade bem como esperamos que os nossos resultados permitam uma reflexão sobre possíveis estratégias de intervenção no sentido de promover uma sexualidade bem vivida por esta faixa etária. / The present study aimed to better understand the main aspects related to sexuality in the 3rd age. The scale used was built by us, becoming a key element in this research. The scale of attitudes towards sexuality in the elderly was related to sociodemographic characteristics: gender, age, marital status, education and religion. From the analysis point out evidence of a conservative approach in relation to issues of sexuality in the 3rd age. Using a sample of 120 elderly aged 60 and 97 years old, found that men and women differ significantly with regard to attitudes towards sexuality, men showing a more positive overall attitude and liberal (M = 25.82). The results showed a significant effect on the education variable cognitive level, revealing that the higher the education of the elderly in our sample, the higher the cognitive level. With regard to marital status, married people showed a more positive overall attitude towards their sexuality (M = 31.98) compared to widowed (M = 27.26) and divorced (M = 23.67). The only religion was associated with the scale of attitudes to Christianity, showing those who are practitioners, a more positive attitude toward Christianity. In our sample, we can also see that the higher the cognitive level, the more positive attitude towards sexuality. Based on the MMSE cutoffs found that 75% of older people in our sample did not show any cognitive deficit. Comparing the groups with and without cognitive impairment, it was found that the group of elderly people without cognitive impairment display a more positive attitude towards sexuality that the group with cognitive impairment. We intend that somehow this study contributes to publicize the attitudes of the elderly compared to their sexuality and we expect our results allow a discussion on possible intervention strategies to promote a sexuality lived well by this age group.

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Um envelhecimento bem-sucedido tem como referência critérios sociais, psicológicos e fisiológicos. O presente trabalho tem como principal objetivo proceder ao rastreio dos sintomas psicopatológicos e de bem-estar numa amostra de idosos da ilha de Santa Maria, Açores. Foram inquiridos 54 idosos (15 do sexo masculino e 39 do sexo feminino) com idades compreendidas ente os 55 e 98 anos (M = 77,6 e Dp = 11,1) beneficiários de resposta social em duas instituições de Vila do Porto: o Recolhimento de Santa Maria Madalena (Residência e Apoio Domiciliário) e Santa Casa da Misericórdia (Lar e Residência). Os resultados obtidos foram comparados com dados preliminares do Projeto “Trajetórias de Envelhecimento” do ISMT. Constatou-se que a amostra de idosos da ilha de Santa Maria apresenta maior défice cognitivo, maior sintomatologia ansiosa e depressiva, menor satisfação com a vida e mais afetos negativos do que a amostra do ISMT. Não se verificam diferenças entre os sexos, sendo a idade e o nível de escolaridade as variáveis sociodemográficas que mais interferem na trajetória de envelhecimento. Os mais velhos e com menor escolaridade apresentam maior défice cognitivo. O aumento da idade está ainda relacionado com um aumento dos afetos negativos Estes resultados são preocupantes e sugerem a urgência de uma intervenção terapêutica planeada e especialmente desenhada para esta população, pois o facto de viverem numa ilha, com maior isolamento social e menor oferta de respostas sociais, parece prejudicar a sua saúde mental e a sua qualidade de vida.

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Introdução: A consequência resultante da prestação contínua de cuidados é denominada de “sobrecarga” ou “exaustão” do cuidador informal, que resulta de problemas de ordem física, psicológica, emocional, social e financeira experimentados pelos familiares que cuidam de pessoas idosas com dependência. Metodologia: O principal objectivo deste estudo é avaliar a sobrecarga e estratégias de coping do cuidador informal de idosos dependentes, através de instrumentos de avaliação: Escala de Sobrecarga do Cuidador (ESC), (Sequeira, 2007, 2010) para avaliar a sobrecarga do cuidador informal; Índice para Avaliação das Maneiras como o prestador de cuidados enfrenta as dificuldades (CAMI), (Sequeira, 2007,2010) avalia a forma como cada prestador de cuidados resolve/atenua as dificuldades percepciona e; o Índice de Barthel que avalia as actividades básicas da vida diária do idoso. O presente estudo é não experimental, transversal, descritivo - correlacional com recurso à técnica de análise quantitativa. Trata-se de uma amostra de conveniência, constituída por um total de 46 cuidadores informais de idosos dependentes. Destes, 23 foram provenientes da UCCI, os restantes 23 cuidadores foram seleccionados na zona de residência da investigadora. A população - alvo deste estudo é constituída por cuidadores de ambos os sexos, sendo maioritariamente do sexo feminino (87%) com média de 58,41 anos (DP= 12,49) de idade. Resultados: Quanto mais idade tem o idoso menor é a percepção de sobrecarga subjectiva do cuidador; quanto melhor for o estado de saúde menor é a sobrecarga autopercebida do cuidador; a maior parte dos cuidadores tem a percepção de alguma eficácia das estratégias utilizadas; quanto mais estratégias o cuidador utiliza para superar as suas dificuldades na prestação de cuidados ao idoso menor é a sobrecarga da relação interpessoal com o idoso; quanto mais estratégias a este nível maiores são as expectativas do cuidador no referente aos cuidados prestados ao idoso. Conclusão: Será importante potenciar, nos cuidadores informais, os mecanismos de coping e desenvolver as competências para o cuidar, resultando em benefícios terapêuticos mais do que os que se baseiam em modelos patológicos, que visam a diminuição da sobrecarga.

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Enquadramento: Nos últimos anos, tem-se verificado na nossa sociedade, um aumento progressivo da institucionalização de idosos. Ao entrar para uma instituição, o Idoso é levado a viver um mundo à parte, perdendo a sua individualidade e consequentemente entrar num processo de isolamento que poderá contribuir para níveis elevados de insatisfação com a vida. As situações de (in)dependência, as alterações verificadas nas estruturas familiares, as razões que levam ao internamento e ainda as relações e formas de ocupação dos tempos livres têm sido variáveis apontadas por vários investigadores como determinantes na satisfação com a vida dos Idosos. Objectivos: Identificar a satisfação com a vida em Idosos Institucionalizados e sua relação com variáveis sociodemográficas e psicossociais. Métodos: O modelo de investigação adoptado, é do tipo quantitativo, não experimental, descritivo, transversal e correlacional. Participaram no estudo 62 idosos. O instrumento de colheita de dados utilizado integrava os grupos: Factores Pessoais, Factores Situacionais, Índice de Actividades de Lazer, Escala de Avaliação de Actividades da Vida Diária e a Escala para Medida da Satisfação com a Vida. Resultados: A população estudada é maioritariamente feminina, com idades superiores aos 80 anos, sendo predominantemente viúvos. Trata-se de pessoas letradas, reformadas por limite de idade, possuindo recursos económicos baixos. Estão na instituição por preferência e iniciativa própria. Na sua maioria são bastante autónomos e no que diz respeito às actividades de lazer, as mais praticadas são: “passear”, “conversar com os amigos” e “ver televisão”. Os resultados da escala de medida da satisfação com a vida revelam que a maioria dos Idosos está muito satisfeito com a vida, porém não se obtiveram correlações estatísticas significativas entre esta e as variáveis sócio-demográficas e psicossociais (níveis de (in) dependência e actividades de laser).

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Enquadramento: O envelhecimento abarca muitas transformações, desencadeando variadas mudanças do organismo, nomeadamente problemas cognitivos. A intervenção através da Arteterapia tem-se revelado eficaz na conservação do funcionamento das funções cognitivas dos idosos, sendo este um tema de extrema importância na manutenção da sua qualidade de vida. Objectivos: Identificar características sócio-demográficas da amostra; verificar se a Intervenção de arteterapia produz efeitos nas funções cognitivas dos idosos; verificar se estes efeitos correspondem a melhorias nas funções cognitivas. Métodos: A investigação adoptada é do tipo qualitativo, quase-experimental, (ensaio de Campo) sem grupo de controlo, que decorreu durante 3 meses (de Fevereiro a Abril de 2011), com sessões de 2 horas, três vezes por semana. Participaram no estudo 6 idosos institucionalizados, do sexo feminino com uma média de idades de 85 anos. Foi aplicado um questionário caracterizador da amostra, o Mini-Mental State Examination (MMSE) (adaptado à população portuguesa) para a avaliação das funções cognitivas gerais, assim como o Teste da Figura Complexa de Rey, para avaliação da percepção visual e memória. Resultados: Existe uma melhoria em todos os itens avaliados, quando comparados os resultados pré-teste e pós-teste. Em suma, verificamos que a média de respostas correctas em todos os testes aplicados, antes da intervenção foi de 52,9% e após a intervenção foi de 69,8%. Desta forma apuramos um aumento global de 16,9% de respostas correctas, após a intervenção Arteterapeutica. O item onde os participantes demonstraram maiores dificuldades no momento anterior à intervenção, foi no exercício de reprodução de memória na Figura complexa de Rey, e na Atenção e Calculo e na Habilidade Construtiva (MMSE). No entanto, após a intervenção, as maiores subidas verificadas foram precisamente nestes dois últimos itens mencionados (30% e 33,3%, respectivamente). / Background: The aging encompasses many changes, triggering the body's various changes, including cognitive problems. Intervention through Art Therapy has proved effective in preserving the functioning of the cognitive functions of elderly people, and this is an issue of utmost importance in maintaining their quality of life. Objectives: To identify socio-demographic characteristics of the sample, verify that the art therapy intervention effect on cognitive function of older persons; verify that these effects correspond to improvements in cognitive functions. Methods: The research adopted is a qualitative, quasi-experimental (test field) with no control group, which ran for three months (February to April 2011), with sessions of two hours, three times a week. This study analyzed six institutionalized elderly female with a mean age of 85 years. A questionnaire was given characterization of the sample, the Mini-Mental State Examination (MMSE) (adapted to the Portuguese population) for the assessment of general cognitive function, as well as the Test of Rey Complex Figure, for evaluation of visual perception and memory. Results: The analysis of the results allows us to verify that there is an improvement in all evaluated items, when comparing pretest and posttest. In summary, we found that the average of correct answers in all tests, before the intervention was 52.9% and after the intervention was 69.8%, verifying an overall increase of 16.9% of correct answers, after the intervention. The item where participants demonstrated greater difficulties at the moment before the intervention was playing in the exercise of memory in the Rey Complex Figure, and attention and calculation ability and Constructive (MMSE). However, after the intervention, the highest increases were observed especially in these last two items mentioned (30% and 33.3% respectively).