Taxa de desenvolvimento de força em diferentes velocidades de contrações musculares

O objetivo deste estudo foi comparar a taxa de desenvolvimento de força (TDF) nas contrações isométrica e isocinética concêntrica a 60°.s-1 e 180°.s-1. Quatorze indivíduos do gênero masculino (idade = 23,1 ± 2,8 anos; estatura = 174 ± 31,3cm; massa corporal = 81 ± 12kg) realizaram inicialmente uma familiarização ao equipamento isocinético. Posteriormente, os indivíduos realizaram em ordem randômica cinco contrações isocinéticas máximas para os extensores do joelho a 60°.s-1 e 180°.s-1 para determinar o torque máximo concêntrico (TMC) e duas contrações isométricas máximas de 3s para determinar o torque máximo isométrico (TMI). O TMI (301,4 ± 56,0N.m) foi maior do que o TMC a 60°.s-1 (239,8 ± 42,2N.m) e 180°.s-1 (175,0 ± 32,5 N.m). O TMC a 60°.s-1 foi maior do que o TMC a 180°.s-1. Para os intervalos de 0-30ms e 0-50ms, a TDF na condição isométrica (1.196,6 ± 464,6 e 1.326,5 ± 514,2N.m.s-1, respectivamente) foi similar à TDF a 60°.s-1 (1.035,4 ± 446,2 e 1.134,3 ± 448,4N.m.s-1) e maior do que a 180°.s-1 (656,7 ± 246,6 e 475,2 ± 197,9N.m.s-1), sendo ainda que a TDF na contração concêntrica a 180°.s-1 foi menor do que a 60°.s-1. No intervalo de 0-100ms, a TDF da contração isométrica (1.248,8 ± 417,4N.m.s-1) foi maior que a obtida na contração isocinética rápida (909,2 ± 283,4N.m.s-1). A TDF obtida na contração isocinética lenta (1.005,4 ± 247,7N.m.s-1) foi similar à obtida na contração isométrica e na concêntrica isocinética rápida. No intervalo 0-150ms, a TDF isométrica (1.084,2 ± 332,1N.m.s-1) foi maior do que as concêntricas (60°.s-1 e 180°.s-1) (834,8 ± 184,2 e 767,6 ± 201,8N.m.s-1, respectivamente), não existindo diferenças entre estas duas últimas. Conclui-se que a TDF é dependente do tipo e da velocidade de contração, suportando a hipótese de que maiores velocidades de contração acarretam maior inibição do drive neural no início do movimento.

Análise espectral do sinal eletromiográfico do músculo eretor da espinha obtido do teste de Sorensen

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

Efeito agudo do alongamento estático na força muscular de mulheres idosas

O objetivo deste estudo foi investigar, em mulheres idosas, o efeito agudo do alongamento estático sobre a taxa de desenvolvimento de força pico (TDFP) e contração voluntária máxima (CVM). A amostra foi composta por 10 mulheres idosas (idade 68,5 ± 7,0 anos; peso 70,9 ± 8,1 kg; estatura 159,4 ± 6,0 cm; índice de massa corporal 28,0 ± 3,8 kg/m²). A TDFP e a CVM foram testadas no exercício Leg Press, antes e após as condições controle ou alongamento (três séries de 30 segundos de alongamento estático do quadríceps femoral), em dois dias diferentes (24 horas de intervalo). A TDFP foi determinada como a inclinação mais íngreme da curva, calculada dentro da janela regular de 20 ms (∆Força/∆Tempo), para os primeiros 200 ms após o início da força muscular. A CVM foi determinada como o maior ponto registrado na tentativa. em cada dia, apenas uma condição foi testada e a ordem de emprego para cada condição foi determinada aleatoriamente. A intensidade do alongamento foi determinada pelo limiar de dor muscular. Quatro avaliações pós-condições (pós-tratamento; 10; 20 e 30 minutos) foram realizadas para acompanhar o comportamento da força muscular. A ANCOVA 2x5, seguida do teste post-hoc de Scheffé, não mostrou interações, condição vs. momento, significativas (P > 0,05) para a TDFP e CVM. em conclusão, séries agudas de alongamento estático para o quadríceps femoral não afetam a capacidade de produzir força muscular rapidamente e máxima de mulheres idosas.

A proposta biomecânica para a avaliação de sobrecarga na coluna lombar: efeito de diferentes variáveis demográficas na fadiga muscular

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

Effect of a previous high intensity running exercise on isokinetic muscular strength in individuals with different training backgrounds

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

Manipulation of Rest Period Length Induces Different Causes of Fatigue in Vertical Jumping

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

Effects of a single habituation session on neuromuscular isokinetic profile at different movement velocities

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

Back extensor muscle fatigue at submaximal workloads assessed using frequency banding of the electromyographic signal

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

Lumbar muscles recruitment during resistance exercise for upper limbs

The aim of this study was to evaluate the EMG activity of lumbar multifidus (MU), longissimus thoracis (LT) and iliocostalis (IC) muscles during an upper limb resistance exercise (biceps curl). Ten healthy males performed maximal voluntary isometric contraction (MVC) of the trunk extensors, after this, the biceps curl exercise was executed at 25%, 30%, 35% and 40% one repetition maximum during 1 min, with 10 min rest between them. EMG root mean square (RMS) and median frequency (MFreq) were calculated for each lifting and lowering of the bar during the exercise bouts, to calculate slopes and intercepts. The results showed increases in the RMS and decreases in the MFreq slopes. RMS slopes were no different between muscles, indicating similar fatigue process along the exercise irrespective of the load level. MU and LT presented higher RMS irrespective of the load level, which can be related to the specific function during the standing position. on the other hand, IC and MU presented higher MFreq intercepts compared to LT, demonstrating possible differences in the muscle fiber conduction velocity of these muscles. These findings suggest that trunk muscles are differently activate during upper limb exercises, and the fatigue process affects the lumbar muscles similarly. (C) 2008 Elsevier Ltd. All rights reserved.

IMPROVEMENTS IN METABOLIC and NEUROMUSCULAR FITNESS AFTER 12-WEEK BODYPUMP (R) TRAINING

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

Effects of prolonged running performed at the intensity corresponding to the onset of blood lactate accumulation, on maximum isokinetic strength in active non-athletic individuals

OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi analisar os efeitos da corrida contínua prolongada realizada na intensidade correspondente ao início do acúmulo do lactato no sangue (OBLA) sobre o torque máximo dos extensores do joelho analisado em diferentes tipos de contração e velocidade de movimento em indivíduos ativos. MÉTODO: Oito indivíduos do gênero masculino (23,4 ± 2,1 anos; 75,8 ± 8,7 kg; 171,1 ± 4,5 cm) participaram deste estudo. Primeiramente, os sujeitos realizaram um teste incremental até a exaustão voluntária para determinar a velocidade correspondente ao OBLA. Posteriormente, os sujeitos retornaram ao laboratório em duas ocasiões, separadas por pelo menos sete dias, para realizar 5 contrações isocinéticas máximas para os extensores do joelho em duas velocidades angulares (60 e 180º.s-1) sob as condições excêntrica (PTE) e concêntrica (PTC). Uma sessão foi realizada após um período de aquecimento padronizado (5 min a 50%VO2max). A outra sessão foi realizada após uma corrida contínua no OBLA até a exaustão voluntária. Essas sessões foram executadas em ordem randômica. RESULTADOS: Houve redução significante do PTC somente a 60º.s-1 (259,0 ± 46,4 e 244,0 ± 41,4 N.m). Entretanto, a redução do PTE foi significante a 60º.s-1 (337,3 ± 43,2 e 321,7 ± 60,0 N.m) e 180º.s-1 (346,1 ± 38,0 e 319,7 ± 43,6 N.m). As reduções relativas da força após o exercício de corrida foram significantemente diferentes entre os tipos de contração somente a 180º.s-1. CONCLUSÃO: Podemos concluir que, em indivíduos ativos, a redução no torque máximo após uma corrida contínua prolongada no OBLA pode ser dependente do tipo de contração e da velocidade angular.

Differential distribution of some extracellular matrix fibers in an experimentally denervated rat megaileum

Absence of enteric neurons is associated with thickening of the intestinal muscularis externa in Chagas' disease. The thickening is due to hyperplasia and hypertrophy of the smooth muscle cells and increased extracellular matrix components. The influence of the nervous system on the structure of the smooth muscle cells and its associated matrix has been poorly investigated. An experimental model of denervation of the ileum in rats was performed by application of the surfactant agent benzalkonium chloride that selectively destroys the myenteric plexus. Three months later, ileal tissue samples were obtained and studied by histochemistry and transmission electron microsocopy. Sham operated rats were used as controls. The diameter of collagen fibrils was evaluated in electron micrographs. The histopathological analysis showed thickening of the muscular layer. The thin and weakly arranged collagen and reticulin fibers surrounding the smooth muscle cells, observed in control cases by Picrosirius polarization (PSP) stain method, corresponded to a population of loosely packed thin collagen fibrils of uniform diameters (mean = 29.16 nm) at the ultrastructural level. In contrast, the thick and strongly birefringent fibers around the muscle cells, observed in the treated group, stained by PSP, corresponded to densely packed thicker fibrils with large variation in diameter (mean = 39.41 nm). Comparison of the data demonstrated statistically significant difference between the groups suggesting that the replacement of loosely arranged reticulin fibers by fibrous tissue (with typical collagen fiber), may alter the biomechanical function resulting in impairment of muscular contraction. (c) 2007 Elsevier Ltd. All rights reserved.

Purification, crystallization and preliminary X-ray diffraction analysis of crotamine, a myotoxic polypeptide from the Brazilian snake Crotalus durissus terrificus

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

Evaluation of thermal compatibility between core and veneer dental ceramics using shear bond strength test and contact angle measurement

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

Flexural Strength of Glass-Infiltrated Zirconia/Alumina-Based Ceramics and Feldspathic Veneering Porcelains

Purpose: To compare the flexural strength of two glass-infiltrated high-strength ceramics and two veneering glass-ceramics.Materials and Methods: Four ceramic materials were tested: two glass-infiltrated high-strength ceramics used as framework in metal-free restorations [In-Ceram Zirconia IZ (Gr1) and In-Ceram Alumina IA (Gr2)], and two glass-ceramics used as veneering material in metal-free restorations [Vita VM7 (Gr3) and Vitadur-alpha (Gr4)]. Bar specimens (25 x 5 x 2 mm(3)) made from core ceramics, alumina, and zirconia/alumina composites were prepared and applied to a silicone mold, which rested on a base from a gypsum die material. The IZ and IA specimens were partially sintered in an In-Ceram furnace according to the firing cycle of each material, and then were infiltrated with a low-viscosity glass to yield bar specimens of high density and strength. The Vita VM7 and Vitadur-alpha specimens were made from veneering materials, by vibration of slurry porcelain powder and condensation into a two-part brass Teflon matrix (25 x 5 x 2 mm(3)). Excess water was removed with absorbent paper. The veneering ceramic specimens were then removed from the matrix and were fired as recommended by the manufacturer. Another ceramic application and sintering were performed to compensate the contraction of the feldspar ceramic. The bar specimens were then tested in a three-point bending test.Results: The core materials (Gr1: 436.1 +/- 54.8; Gr2: 419.4 +/- 83.8) presented significantly higher flexural strength (MPa) than the veneer ceramics (Gr3: 63.5 +/- 9.9; Gr4: 57.8 +/- 12.7).Conclusion: In-Ceram Alumina and Zirconia were similar statistically and more resistant than VM7 and Vitadur-alpha.