999 resultados para Cirurgia cardíaca
Resumo:
As úlceras por pressão constituem um dos principais indicadores da qualidade do cuidado na assistência perioperatória. Este é um estudo longitudinal, do tipo série de casos, com o objetivo de estimar a incidência de úlceras por pressão em pacientes submetidos a cirurgias de médio e grande portes; classificá-las segundo estágio e localização, verificar a associação das variáveis sexo, idade, índice de massa corpórea, comorbidades, posição cirúrgica, tempo cirúrgico, anestesia e uso de dispositivos de posicionamento com a presença ou ausência de úlceras por pressão. Os dados foram coletados em 2007, em São Paulo, com 199 pacientes, dos quais 20,6% apresentaram úlceras por pressão, 98,6% nos estágios I e II, com localização predominante no tronco frontal (35,1%). As variáveis: posição, tempo cirúrgico, anestesia geral e uso de dispositivos apresentaram associação estatística significativa. Concluiu-se que a incidência de úlceras por pressão em pacientes cirúrgicos é elevada, demandando ações que visem à redução desse tipo de lesão.
Resumo:
O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência de mediastinite pós-cirúrgica com o intuito de contribuir para a assistência de enfermagem. Para tanto, foi realizada a análise de 896 prontuários de pacientes submetidos à operação cardíaca com esternotomia no Pronto Socorro Cardiológico de Recife-PE,no período de junho de 2007 a junho 2009. As variáveis consideradas foram: sexo, idade, tipo de operação, antecedentes pessoais, tempo de internamento hospitalar, uso de antibióticos e cultura de ferida operatória. Observou-se alta letalidade por mediastinite (33,3%). Vários fatores de risco foram identificados no estudo, tais como: hipertensão arterial sistêmica (80,9%); tabagismo (61,9%); diabetes mellitus (42,8%) e obesidade (33,3%), sendo a maioria (76,2%) em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio. Conclui-se que a mediastinite é uma infecção grave que necessita de supervisão contínua da enfermagem e medidas preventivas para o diagnóstico precoce e a diminuição da mortalidade.
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A ansiedade e a preocupação dos pacientes decorrentes da obscuridade das informações relacionadas ao procedimento cirúrgico ortognático despertou o desenvolvimento deste estudo, que objetivou identificar as necessidades de informação do paciente sobre o cuidado pós-operatório da cirurgia ortognática. Trata-se de pesquisa exploratória qualitativa, que utilizou como método de coleta de dados o grupo focal com pacientes em pós-operatório de cirurgia ortognática de um ambulatório de cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial. Os dados foram submetidos à análise de conteúdo para identificação das falas significativas para o alcance do objetivo. Entre os assuntos mais abordados, destacaram-se o longo tempo de recuperação e as dificuldades relacionadas à alimentação, higienização e redução dos sinais e sintomas pós-operatórios. Comentários relacionados à autoimagem e à satisfação com os resultados da cirurgia apontam para a necessidade de exploração em futuros estudos.
Diagnósticos de enfermagem, fatores relacionados e de risco no pós-operatório de cirurgia bariátrica
Resumo:
Objetivou-se com esta pesquisa identificar os principais diagnósticos, fatores relacionados e de risco da classe resposta cardiovascular/pulmonar, propostos pela NANDA, versão 2009-2011. Trata-se de estudo de série de caso, descritivo, realizado com vinte pacientes submetidos à cirurgia bariátrica em hospital público de Fortaleza-CE, Brasil. Duas enfermeiras especialistas em unidade de terapia intensiva coletaram os dados por meio de entrevista, exame físico e leitura do prontuário, que foram analisados a partir de estatística descritiva e mapeamento cruzado. Os diagnósticos de enfermagem identificados com frequência maior que 50% foram: débito cardíaco diminuído (75%), padrão respiratório ineficaz (65%), resposta disfuncional ao desmame ventilatório (55%) e perfusão tissular periférica ineficaz (75%), dos quais 14 eram fatores relacionados e cinco, de risco. Reconhece-se a necessidade de outros estudos para melhor definir o perfil diagnóstico dessa clientela e, assim, direcionar a assistência de enfermagem para a detecção precoce de complicações.
Resumo:
O presente trabalho trata-se de pesquisa quase experimental para avaliar o impacto na redução do absenteísmo de usuários agendados para cirurgia eletiva, quando submetidos à confirmação de presença por telefone. O estudo foi conduzido no Centro Cirúrgico do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu, durante trinta dias, perfazendo 89 usuários. Os resultados indicaram a efetividade da intervenção, que reduziu o absenteísmo em 30%. Recomenda-se sua implementação na antevéspera da cirurgia, possibilitando novas tentativas para encontrar o usuário no domicílio e convocação de outro. A criação de um núcleo de atendimento poderia constituir um canal de comunicação entre instituição e usuário, permitindo a confirmação da presença da pessoa e a oportunidade de sanar dúvidas sobre o tratamento e comunicar eventuais impedimentos à cirurgia. O núcleo demandaria um profissional com habilidade e conhecimento do serviço, uma vez que os usuários requerem orientações sobre o tratamento durante o contato telefônico.
Resumo:
Estudo exploratório-descritivo, desenvolvido com o objetivo de construir afirmativas de diagnósticos e intervenções de enfermagem para pacientes portadores de insuficiência cardíaca congestiva. Para tanto, foram identificados na CIPE® 53 termos do eixo foco, que nortearam a construção dessas afirmativas utilizando as diretrizes do Conselho Internacional de Enfermeiros e a ISO 18.104. Foram construídas 92 afirmativas de diagnósticos de enfermagem, que depois de normalizadas, passaram a 66 e foram separadas de acordo com o modelo fisiopatológico, assim distribuídas: 13 para taquicardia, 20 para dispneia, 19 para edema e 14 para congestão. Para essas afirmativas construíram-se 234 intervenções, levando em consideração os termos do Modelo de Sete Eixos da CIPE®, a literatura da área e a experiência clínica das autoras. Espera-se que as afirmativas de diagnósticos e intervenções de enfermagem elaboradas possam favorecer a avaliação de indivíduos portadores de ICC e a construção de um subconjunto terminológico da CIPE®.
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Pesquisa de natureza qualitativa que teve como objetivos caracterizar pessoas com Insuficiência Cardíaca (IC) segundo perfil sócio-demográfico, de saúde e de tratamento e analisar o conhecimento sobre a doença e tratamento. Foram entrevistados 42 pacientes com IC, em um hospital de cardiologia de São Paulo, foi utilizado questionário semiestruturado e análise de conteúdo dos dados. Predominou sexo masculino, idade maior que 45 anos, classe funcional II, comorbidades associadas e tratamento farmacológico. Da análise de conteúdo emergiram as categorias: conhecimento sobre a doença e conhecimento do tratamento. O conhecimento é ilustrativo, diagnóstico e explicativo, sendo atribuídos muitos significados à doença. A maioria desconhece nome, dose e frequência de uso dos medicamentos. O tratamento não farmacológico está relacionado às orientações dos profissionais de saúde sobre alimentação, sal e ingesta hídrica. Os resultados abrem perspectivas para intervenções educativas sistematizadas que possam contribuir para um melhor enfrentamento e manejo da doença.
Resumo:
El registre precís de l´aturada cardíaca intrahospitalària seguint les recomanacions segons l´estil Utstein i mesurar els intèrvals de temps entre les diferents accions és difícil. L´estudi demostra que l'ús d'una gravadora amb temporitzador incorporat durant les maniobres de ressussitació cardiopulmonar en l´aturada cardíaca intrahospitalària permet el registre de més ítems per pacients i el càlcul dels intèrvals de temps entre les diferents accions durant les maniobres de reanimació cardiopulmonar de forma precisa i objectiva. Estudi observacional prospectiu entre gener de 2008 i desembre de 2009. S´inclouen pacients hospitalitzats i no hospitalitzats atesos per l´equip d´aturada cardíaca.
Resumo:
Este trabalho está inserido no âmbito do curso de complemento de licenciatura em enfermagem, tendo como tema “A pessoa submetida a cirurgia: Pertinência da consulta pré-operatória de enfermagem”, que traduz a consciência de uma necessidade clara da equipa de Enfermagem no Bloco Operatório do Hospital Dr. Baptista de Sousa, tentando retratar as vivências, com base nos conhecimentos e experiências de longos anos de profissão. Constitui nossa intenção de propor melhorias do desempenho das equipas de Enfermagem, proporcionando maior satisfação aos utentes/família. Trata-se de um trabalho que se orienta pelos pressupostos de um estudo exploratório a partir da colheita de dados através de levantamento de dados relativos à cirurgia, entrevistas às equipas do bloco operatório, aos utentes/família, e observações no pré-operatório do referido Hospital. O estudo decorreu durante o mês de Novembro de 2012, com o objectivo de demostrar a importância da consulta pré-operatória no preparo psico-socio-espiritual e emocional do utente/família, possibilitando-os a tomada de decisões. A pergunta de partida elaborada foi, “Até que ponto uma consulta pré-operatória de enfermagem contribui para a resolução das necessidades humanas fundamentais dos utentes /família?” e serviu de fio condutor para o desenvolvimento e conclusão do estudo. O trabalho encontra-se estruturado no primeiro momento, num enquadramento teórico resultante da revisão bibliográfica para perceber a influência desta na planificação e intervenção da enfermagem, apoiando a reflexão baseada no modelo de Virgínia Henderson – Necessidades Humanas Fundamentais (NHF´s). No segundo momento, avaliar os dados obtidos, que permitiu identificar e compreender a importância da assistência sistematizada para este procedimento tão relevante que é a cirurgia, possibilitando, através do cuidado integral, a reabilitação do utente.
Resumo:
Este trabalho enquadra-se no âmbito do curso de Licenciatura em Enfermagem na Universidade do Mindelo tendo como tema "A Enfermagem Perioperatória: Abordagem Pré e Pós-Operatória ao Utente Intervencionado em Cirurgia Ambulatória", suscitando a importância da prestação de cuidados perioperatórios de qualidade baseada na personalização e individualização das intervenções de enfermagem ao utente intervencionado em cirurgia ambulatória, de acordo com as suas necessidades físicas, psicológicas, emocionais e sociais. Com o desenvolvimento e a expansão que se assiste actualmente na cirurgia ambulatória torna-se um desafio e uma oportunidade para a enfermagem perioperatória desenvolver e implementar intervenções de enfermagem de qualidade que satisfaçam e que dê resposta às crescentes necessidades tanto do utente, bem como da pessoa significativa do utente no contexto das cirurgias ambulatórias. Trata-se de um trabalho desenvolvido através do método de Revisão da Literatura Alargada em fontes bibliográficas pertinente relacionadas com o tema em estudo publicadas no limite temporal do ano 2006 a 2014, com o objectivo de identificar as intervenções de enfermagem perioperatória nos períodos pré e pós-operatório na abordagem ao utente intervencionado em cirurgia ambulatória. O trabalho está estruturado em quatro capítulos, e para melhor organizar e compreender as intervenções de enfermagem nos períodos pré e pós-operatório ao utente intervencionado em cirurgia ambulatória, adoptou-se como modelo teórico as Necessidades Humanas Fundamentais de Virginia Henderson. A revisão da literatura alude como o desenvolvimento da cirurgia ambulatória tem vindo a ser impulsionado pelos recentes avanços e descobertas de novos agentes anestésicos e o desenvolvimento de técnicas cirúrgicas minimamente invasivas, exigindo da enfermagem perioperatória a capacidade de adaptação de forma a dar resposta e implementar intervenções de acordo com as necessidades do utente e da intervenção cirúrgica, garantindo a continuidade dos cuidados após a alta.
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El trabajo actual describe las características demográficas y clínicas de una cohorte de 91 pacientes ingresados por parada cardíaca extrahospitalaria con un primer ritmo desfibrilable, y en situación de coma a su llegada al hospital. Se han identificado como principales predictores de mala evolución neurológica la elevación de enolasa y la aparición de actividad epileptiforme. Mediante análisis estadístico se ha conseguido estratificar el riesgo de mala evolución neurológica, lo que podría ser de utilidad clínica en el manejo de estos pacientes.”
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Encara que habitualment es realitza sota anestèsia general, la cirurgia de la mama es pot dur a terme mitjançant un bloqueig paravertebral toràcic (BPVT). Amb les avantatges conegudes de l’anestèsia regional i les que ens aporta l’ecografia per aconseguir millor eficàcia i seguretat del bloqueig, presentem una sèrie de 43 casos emmarcats en una nova guia clínica del servei d’anestesiologia. Els resultats indiquen que el BPVT ecoguiat és altament segur i aconsegueix un molt bon control del dolor postoperatori, amb requeriments mínims de rescat analgèsic, i amb nul•la incidència de nàusees i vòmits postoperatoris.
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Introducción y objetivo: El espasmo es la complicación más habitual en los cateterismos por arteria radial. Su frecuencia oscila entre el 10-30% y puede ser un factor limitante que impida la realización del cateterismo por esa vía. El objetivo de este estudio es evaluar con un nuevo protocolo de sedo-analgesia la reducción de la frecuencia del espasmo radial y la disminución de la ansiedad del paciente. Material y método: Estudio aleatorizado y prospectivo de 300 pacientes sometidos a cateterismo radial. Se randomizaron dos grupos, el Grupo I (n=150) con la pauta de sedación habitual (10mg diazepam sl) y el Grupo II (n=150) con una pauta de sedación con 2 mg de Midazolam + 0,035 mg/kg de Cloruro Mórfico y en caso de procedimientos de más de 45 minutos se añadía Fentanilo a 1 mcgr/kg. Resultados y conclusión: No se observaron diferencias significativas entre los dos grupos estudiados en cuanto a las características basales. La edad media de la población fue de 65 ± 11 años; 223 pacientes (74%) fueron hombres y el índice de masa corporal (IMC) medio 27,7 ± 3,8. Los pacientes del Grupo II presentaron reducción significativa del espasmo respecto a los del Grupo I (9,3% frente a 22,6%; p=0,002). También se objetivó una reducción significativa del dolor (2,05 frente a 2,77; p=0,007). La pauta sedo-analgésica propuesta demostró ser eficaz en la reducción del espasmo radial y del dolor durante el cateterismo.
Resumo:
Antecedentes: La parada cardiorrespiratoria es uno de los principalesproblemas sanitarios en los países desarrollados, además de por la mortalidadproducida, por las importantes repercusiones neurológicas posteriores quepresentan las personas que sobreviven. Hasta un 64% de los supervivientespuede presentar secuelas de gravedad, y tan solo un 1,4% queda exento dealgún tipo de alteración neurológica. Distintos ensayos clínicos, muestran quela hipotermia inducida ligera, es decir, el descenso controlado de latemperatura corporal mejora la supervivencia y los daños neurológicos en lospacientes adultos inconscientes tras una resucitación cardiopulmonar. Sinembargo, no está del todo claro cuáles son los pacientes más indicados pararecibir la terapia, la técnica de inducción ideal, la temperatura objetivo, suduración y la tasa idónea de recalentamiento.Objetivos: El objetivo del estudio es conocer la técnica de hipotermiaterapéutica como cuidado posresucitación tras sufrir una parada cardíaca.Metodología: Para ello, se realizó una búsqueda bibliográfica a través de lassiguientes bases de datos: CSIC, Medline PubMed, CINAHL, BibliotecaCochrane, Cuiden Plus, Dialnet, Scopus y ScienceDirect. Finalmente, seaceptaron 8 artículos que pertenecían a los criterios de inclusión: revisionessistemáticas, ensayos clínicos, revisiones bibliográficas y documentos deconsenso tras consejo de expertos, en español o inglés, publicados desde elaño 2005 hasta el año 2013 cuyos sujetos de estudio son adultos.Resultados: en la actualidad, se recomienda que los pacientes adultosinconscientes, con recuperación de la circulación espontánea tras una paradacardíaca extrahospitalaria, deben ser enfriados a 32-34ºC durante un periodode 12-24 horas cuando el ritmo inicial sea fibrilación ventricular. Se establecen4 periodos de tratamiento: inducción (desde el ingreso en la unidad hasta quese alcanzan los 33ºC), mantenimiento (desde el logro de los 33ºC hasta 24horas después), recalentamiento (12 horas de incremento de la temperatura,hasta alcanzar los 37ºC) y estabilización térmica (12 horas posteriores aalcanzar los 37ºC). Los métodos de inducción y mantenimiento de la hipotermiason diversos y se establecen dos grupos: técnicas invasivas y no invasivas.Palabras clave: hipotermia inducida, parada cardíaca, técnicas enfriamiento