998 resultados para Cintigrafia óssea
Resumo:
Avaliou-se o uso de biomaterial de origem bovina na regeneração de defeitos ósseos segmentares empregando-se 12 coelhos, fêmeas, da raça Norfolk, com idade de seis meses e pesos entre 3 e 4,5kg. Realizou-se falha segmentar bilateral de um centímetro de comprimento na diáfise do rádio, com inclusão do periósteo. No membro direito, o defeito foi delimitado por membrana de pericárdio liofilizada, contendo em seu interior mistura de proteínas morfogenéticas ósseas adsorvidas a hidroxiapatita, colágeno liofilizado e osso inorgânico. No membro esquerdo, o defeito não recebeu tratamento. Radiografias foram obtidas ao término do procedimento cirúrgico e aos sete, 30, 60, 90, 120 e 150 dias de pós-operatório. Após eutanásia de seis coelhos aos 60 dias e seis aos 150 dias de pós-cirúrgico, os resultados radiográficos e histológicos mostraram que a regeneração óssea foi inibida nos defeitos segmentares tratados com o biomaterial.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Descreve-se um surto de abscesso mandibular em ovelhas da raça Bergamácia no município de Botucatu, estado de São Paulo. do rebanho de 120 animais, 35 apresentaram aumento de volume mandibular com a presença de nódulos únicos, de consistência pétrea, de diferentes tamanhos, fistulados ou não e sem indicativos de inflamação dos tecidos moles adjacentes. Os animais eram criados em pasto de Panicum maximum cv. Tanzânia com água e sal mineral ad libitum e everminados, via oral, com pistolas dosificadoras. O material para diagnóstico microbiológico e antibiograma foi coletado de cinco animais acometidos, por punção e aspiração dos nódulos. Dos 35 animais acometidos, 19 foram submetidos ao exame radiográfico, um ao exame tomográfico e outro à biópsia óssea da região submandibular. O único ovino que morreu, encontrava-se em estado de caquexia provavelmente devido à localização do aumento de volume que afetou a implantação dos dentes molares daquela região impedindo a apreensão e mastigação adequadas levando a perda da condição corporal e morte. Ao exame necroscópico, observaram-se áreas de necrose caseosa na mandíbula direita de onde isolou-se Pseudomonas aeruginosa. O tratamento utilizado foi baseado na aplicação de iodeto de sódio a 10% por via intramuscular e antibioticoterapia segundo antibiograma com enrofloxacina por via intramuscular, porém com pouca eficácia. Diante do quadro clínico, dos dados de anamnese, da localização das lesões no tecido ósseo mandibular, do resultado do cultivo microbiológico, das alterações radiográficas e tomográficas foi feito o diagnóstico de abscesso mandibular causado por Pseudomonas aeruginosa.
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Durante 150 dias, 12 potras Quarto-de-Milha de 1 ano de idade permaneceram exclusivamente em pastagem de Brachiaria humidicola, num experimento inteiramente casualizado, com três tratamentos, nível 0 (recomendação do NRC, 1989); nível 50 (50% a mais do NRC); nível 100 (100% a mais do NRC), e quatro repetições. Como palatabilizante foram empregadas 270 g de açúcar. Realizaram-se biópsias na asa do osso do ílio de cada potra, no início e final do experimento, para avaliar a mobilização de Ca e a relação Ca:P. As amostras da gramínea, foram coletadas mensalmente para verificação do teor de oxalato e composição químico-bromatológica. Houve efeito de tempo na mobilização de Ca, P e da relação Ca:P (p<0,05), independentemente dos tratamentos. As médias dos três tratamentos, no início e final do período experimental foram, quanto aos teores de Ca, P e da relação Ca:P, respectivamente: 10,05, 5,22, 1,93:1 e 6,24, 4,06, 1,54:1. O teor do oxalato na gramínea variou de 1,18 a 2,00%. A utilização do nível de cálcio suplementar duas vezes superior ao recomendado pelo National Research Council não foi suficiente para impedir a mobilização deste mineral nos ossos de eqüinos pastejando Brachiaria humidicola por longos períodos.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
A EPO é um fator de crescimento glicoprotéico sintetizado pelas células adjacentes aos túbulos proximais renais regulada via mecanismo de feed back envolvendo a tensão de oxigênio tissular. Na baixa tensão de oxigênio arterial, a produção de EPO aumenta causando uma maior produção de eritrócitos na medula óssea. Devido ao pouco conhecimento da concentração de EPO sérica em equinos e a ausência de trabalhos sobre o efeito da idade e sexo sobre a sua concentração o trabalho teve como objetivo comparar a concentração sérica de eritropoietina em equinos da raça Árabe de sexos e idades diferentes. Foram utilizados 31 equinos da raça Árabe, com idades de seis a 12 meses (jovens) e acima de 24 meses (adultos), sendo 13 machos (seis jovens e sete adultos) e 18 fêmeas (oito jovens e 10 adultas), clinicamente sadios. As amostras de sangue foram colhidas por venipunção jugular e o soro armazenado até o momento do processamento. A concentração sérica de eritropoetina foi determinada pelo método de radioimunoensaio (RIA) utilizando kit comercial (EPO Trac TM125I RIA, Diagnostic Systems Laboratories, Webster, Texas, USA). Para análise estatística dos dados utilizou-se o Teste t de Student ao nível de 5% de significância (P<0,05). Não foram observadas diferenças significativas (P<0,05) quando se compararam os animais divididos entre sexos e as idades de seis a 12 meses (jovens) e acima de 24 meses (adultos). Conclui-se que a concentração de eritropoietina em equinos da raça Árabe independe do sexo e idade, e pode ser utilizada como valores de referência, porém ressalta-se a necessidade da obtenção de valores de referência para cada laboratório.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Em 12 fêmeas e 12 machos da raça Puro Sangue Inglês com idade média de 12 meses, avaliou-se os valores normais da densidade mineral óssea do carpo acessório em milímetros de alumínio (mmAl) até o momento do fechamento completo da epífise distal do rádio, por meio do método de densitometria óptica em imagens radiográficas. A avaliação foi realizada por meio de um programa computacional (software) especialmente desenvolvido para medida de densidade óptica em filmes de raios-X, o qual contém a imagem radiográfica do osso carpo acessório, região de partes moles adjacente ao carpo acessório e os degraus de uma escala de alumínio (phatom), que permitiu a medida de densidade mineral óssea, sendo esta a média aritmética da região de interesse determinada no osso carpo acessório correspondente ao valor em milímetros da escala. Os valores da densidade mineral óssea em mmAl do acessório do carpo em função da idade não apresentaram diferenças entre os sexos (p=0,86) permitindo que uma equação de reta fosse ajustada para ambos os sexos (densidade mineral óssea (DMO) mmAl = 3.109 + 0,056 x idade em meses), na faixa etária estudada.
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Há evidências de que o ultrassom (US) de baixa intensidade pode acelerar a regeneração óssea. Este trabalho objetivou verificar a ação do US no defeito ósseo, criado experimentalmente em tíbias de ratos sob ausência de carga. Vinte Rattus novergicus albinus, Wistar adultos, divididos em: G1 (n=10), grupo experimental de 15 dias sem suspensão, e G2 (n=10), grupo experimental de 15 dias suspenso pela cauda, foram submetidos à osteotomia em ambas as tíbias e à aplicação do US, frequência de 1,5 MHz, ciclo de trabalho 1:4, 30 mW/cm², nas tíbias direitas por 12 sessões de 20 minutos. Após o sacrifício, as tíbias foram submetidas à análise da Densidade Mineral Óssea (DMO). Os resultados demonstraram DMO de 0,139±0,018 g/cm² para tíbia tratada; 0,131±0,009 g/cm² para tíbia controle no G1; e no G2 registrou-se 0,120±0,009 g/cm² para tíbia tratada e 0,106±0,017 g/cm² para tíbia controle. Houve diferença significante entre os grupos nos quais o G2 apresentou menor DMO, o que demonstra que a suspensão prejudica a manutenção das propriedades ósseas, e entre as tíbias tratadas e controles do G2, demonstrando que o US acelerou o processo de reparo, concluindo que a impossibilidade do estímulo mecânico causada pela não deambulação em um processo de reparo ósseo pode ser minimizada pela ação do US. No G1, a aplicação do US não teve influência significante no aumento da DMO, talvez pelo fato dos animais já terem estímulo mecânico suficiente à formação óssea.
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O objetivo deste trabalho foi investigar os aspectos morfológicos da bulla tympanica após osteotomia ventral e lateral. Quarenta cães adultos foram distribuídos em dois grupos de 20 animais cada. No grupo A , os animais foram submetidos a osteotomia ventral da bulla tympanica e no grupo B, a osteotomia lateral da bulla tympanica. Cada grupo foi constituído de 2 subgrupos, de acordo com o período de observação: A1 e B1 (6 semanas), A2 e B2 (12 semanas). No exame macroscópico constatou-se que a concavidade de todas as bullae tympanicae operadas era semelhante às normais. Os estudos histológicos mostraram que a regeneração completa da bulla tympanica ocorreu em apenas alguns animais de cada subgrupo. A presença de tecido conjuntivo na área de osteotomia foi verificada na maioria das bullae tympanicae operadas, resultado estatisticamente significante. A análise histológica e a histomorfometria computadorizada não mostraram diferença significante quanto ao estágio de regeneração óssea em todos os subgrupos. Concluiu-se que uma área de ostetomia restrita não causou alterações significantes na conformação da bulla tympanica de cães submetida a osteotomia ventral ou lateral; e que a regeneração total da bulla tympanica geralmente não ocorreu antes de 12 semanas de pós-operatório.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Placa e espaçador de polímero derivado do óleo de mamona (PDOM) (Ricinus communis) foram avaliados clínica, radiográfica e histologicamente na tração linear, fixação e fusão vertebral cervical em 20 cães adultos, sem raça definida, pesando entre 17 e 22kg. Foram sacrificados quatro animais aos 10, 30, 60, 90 e 120 dias de pós-operatório. Após exposição da coluna cervical, por acesso ventral, o disco intervertebral de C4-C5 foi fenestrado e a abordagem ao canal medular foi feita por meio de fenda óssea. Um espaçador de PDOM foi colocado preenchendo o defeito ósseo. Os corpos vertebrais C4-C5 foram fixados com placa do mesmo material, utilizando-se dois parafusos corticais em cada corpo vertebral. Apenas um animal apresentou déficit neurológico no pós-operatório imediato. Radiograficamente as vértebras mostravam-se normais e alinhadas, sem colapso do espaço intervertebral, porém não houve neoformação óssea entre as vértebras. Ao exame mielográfico, não houve compressão da medula espinhal. Os implantes foram efetivos em manter a tração linear e fixação das vértebras cervicais e não ocorreu a fusão vertebral.