972 resultados para verb “dever”
Resumo:
Na literatura consultada, verifica-se que, nos últimos anos, a grande parte das experiências e investigações desenvolvidas na área da Museologia refere-se ao papel do museu centrado na questão da sua dimensão pedagógica, sendo que, em geral, concebe-se essa dimensão, como a mera reprodução dos conteúdos transmitidos em sala de aula, utilizando o espaço do museu e as suas coleções. Salienta-se que, na maioria das vezes, os programas educativos desenvolvidos pelos museus com a rede escolar, não passam de atividades eventuais, ao mesmo tempo em que as ações museológicas de pesquisa, conservação, exposição e documentação, têm sido ineficazes no sentido de fornecer o suporte necessário para a construção de uma nova prática pedagógica. Neste sentido, objetiva-se com a presente pesquisa, analisar e sugerir a possibilidade de realização de uma nova prática pedagógica no museu, através de uma análise de historicidade do objeto museal, que deverá embasar todo o processo documental, entendido como suporte básico para a realização da comunicação no museu. No presente trabalho, considera-se a historicidade a partir das teias de relações que são estabelecidas, através de uma manifestação cultural, isto é, o processo de produção do homem em determinado momento histórico, dando significado ao espaço-tempo do contexto primário e museológico no qual o objeto museal está inserido. (Dissertação de Mestrado defendida no Departamento de Museologia da UFBA).
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Cada vez mais o dia a dia do indivíduo é um stress constante, não tendo normalmente tempo para realizar de forma adequada e correcta os seus hábitos diários. Por vezes, essa falta de rotina diária, nomeadamente nas mudanças horárias constantes para efectuar as refeições, a fraca qualidade de alimentos que ingere, a escassez de líquidos, bem como a diminuta reserva de tempo para realizar as suas necessidades fisiológicas, leva a que perturbações digestivas se desenvolvam e ocorram. No surgimento de tais perturbações, maioritariamente, o indivíduo afectado desloca-se a uma farmácia com o objectivo de lhe resolver o problema em questão. Cabe assim, ao farmacêutico avaliar e indicar qual será a melhor opção para os sinais e sintomas que cada utente poderá apresentar. Desta forma, o farmacêutico irá seguir os vários passos que um correcto atendimento perante o utente deverá conter, colocando diversas questões a este com o intuito de averiguar e assegurar qual a patologia que poderá estar iminente, bem como certificar-se que a indicação farmacêutica e a respectiva dispensa, será a mais correcta para tal situação. As várias etapas em que o farmacêutico se rege, encontram-se normalmente em protocolos de intervenção farmacêutica, indicando todos os aspectos a ter em conta em cada patologia, as medidas não farmacológicas e farmacológicas e os aspectos aquando de referenciação ao médico. Direccionado através de todos estes tópicos, o farmacêutico irá realizar a indicação terapêutica mais adequada a cada situação, melhorando o estado patológico do utente. Pretende-se com esta revisão bibliográfica demonstrar como o farmacêutico deverá actuar perante o utente, proporcionar um maior conhecimento e entendimento de algumas perturbações digestivas, de forma a que a informação prestada ao doente seja a mais correcta, e demonstrar ao farmacêutico quais as opções terapêuticas de não prescrição médica disponíveis na sua farmácia, de modo a encontrar e indicar a melhor solução para cada situação específica.
O elemento revolucinário na cidade industrial de Hard Times: do utilitarismo ao valor do senso comum
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Na sequência da leitura que fazem da obra Hard Times, Edwin Percy Whipple e John Ruskin acusam Charles Dickens de não compreender a filosofia utilitarista e de revelar falta de rigor no tratamento dos assuntos que a esta filosofia dizem respeito. Este artigo procura demonstrar que Dickens não pretende apresentar uma teoria político-económica completa e precisa através de Hard Times. O autor procura mostrar a necessidade da entrada da fantasia na cidade industrial e utilitarista de Coketown e esta obra deverá ser observada como um veículo de reflexão e de crítica, bem como um movimento revolucionário, na medida em que resulta de um exercício artístico que sugere uma nova ordem e que permite uma transmissão de ideias cujo valor deverá ser considerado, ainda que possam revelar a simplicidade do senso comum.
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Ao longo dos meses de estágio acompanhei diversos procedimentos médicos veterinários, sendo que a maior parte deles diziam respeito à área da reprodução equina. A Raça Puro Sangue Lusitano (PSL) é a mais importante raça portuguesa autóctone de equinos. Contudo, não existem muitos estudos no que respeita à sua eficiência reprodutiva. Este trabalho pretende fazer um estudo sobre o efeito da idade da égua e do tipo de cobrição (natural e inseminação artificial - IA) na taxa de fertilidade de éguas PSL, através do cálculo das diferentes taxas de gestação. Neste estudo, verificou-se que a percentagem de éguas gestantes no final da época reprodutiva foi de 90%, encontrando-se dentro dos valores esperados (71% - 96%). Os dados foram recolhidos durante a época reprodutiva de 2011/2012 e permitiram-me elaborar um estudo retrospectivo para melhor perceber a prática do maneio reprodutivo equino e a influência de alguns parâmetros na taxa de fertilidade das éguas. Relativamente aos diferentes tipos de sémen, verificou-se que a taxa de fertilidade em éguas cobertas por cobrição natural (n=14) foi de 78,6% e por IA (n=36) foi de 94,4%, resultado que se situa dentro dos valores esperados. No que respeita à IA, a taxa de fertilidade com sémen fresco (n=16) foi de 93,8%, com sémen refrigerado (n=19) foi de 94,7% e com sémen congelado (n=1) foi de 100%. Os valores para sémen fresco e refrigerado encontram-se dentro do esperado, sendo que para sémen congelado este é muito superior aos valores reportados na bibliografia, visto ser o tipo de sémen com menores taxas de fertilidade. Este facto deve-se, provavelmente, à dimensão da amostra, e ao facto de o sémen congelado ser de elevada qualidade. Neste estudo verificamos também que não há relação estatística entre a idade das éguas e a taxa de gestação, contrariamente ao que é referido na bibliografia, o que se deverá provavelmente ao tamanho da amostra (n=50).
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Background: The computational grammatical complexity ( CGC) hypothesis claims that children with G(rammatical)-specific language impairment ( SLI) have a domain-specific deficit in the computational system affecting syntactic dependencies involving 'movement'. One type of such syntactic dependencies is filler-gap dependencies. In contrast, the Generalized Slowing Hypothesis claims that SLI children have a domain-general deficit affecting processing speed and capacity. Aims: To test contrasting accounts of SLI we investigate processing of syntactic (filler-gap) dependencies in wh-questions. Methods & Procedures: Fourteen 10; 2 - 17; 2 G-SLI children, 14 age- matched and 17 vocabulary-matched controls were studied using the cross- modal picturepriming paradigm. Outcomes & Results: G-SLI children's processing speed was significantly slower than the age controls, but not younger vocabulary controls. The G- SLI children and vocabulary controls did not differ on memory span. However, the typically developing and G-SLI children showed a qualitatively different processing pattern. The age and vocabulary controls showed priming at the gap, indicating that they process wh-questions through syntactic filler-gap dependencies. In contrast, G-SLI children showed priming only at the verb. Conclusions: The findings indicate that G-SLI children fail to establish reliably a syntactic filler- gap dependency and instead interpret wh-questions via lexical thematic information. These data challenge the Generalized Slowing Hypothesis account, but support the CGC hypothesis, according to which G-SLI children have a particular deficit in the computational system affecting syntactic dependencies involving 'movement'. As effective remediation often depends on aetiological insight, the discovery of the nature of the syntactic deficit, along side a possible compensatory use of semantics to facilitate sentence processing, can be used to direct therapy. However, the therapeutic strategy to be used, and whether such similar strengths and weaknesses within the language system are found in other SLI subgroups are empirical issues that warrant further research.
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Introdução: No Brasil, desde a constituição de 1988, a creche passou a ser um direito da criança, um dever do Estado e uma opção da família. Considerando que o desenvolvimento infantil é um processo complexo resultante da interação do potencial biológico com o ambiente social e cultural no qual a criança está inserida, as creches se constituem como fator ambiental que influencia o desenvolvimento das habilidades cognitivas, motoras e sociais das crianças. Assim, conhecer situações que possam comprometer o desenvolvimento de crianças inseridas em creches é fundamental para a elaboração de políticas e estratégias que contribuam para melhorar a qualidade dos serviços ofertados por estas instituições. Objetivo: verificar a prevalência de atraso no desenvolvimento neuropsicomotor em lactentes inseridos em creches públicas na cidade de João Pessoa/PB e analisar fatores associados ao desenvolvimento infantil. Metodologia: de março a junho de 2012 realizou-se um estudo seccional nas turmas de berçários dos Centros de Referência em Educação Infantil (CREI) da Rede Municipal de Ensino da Cidade de João Pessoa/PB com a população de crianças na faixa etária entre 6 e 18 meses, e suas respectivas mães (biológicas ou substitutas). O desfecho estudado foi o desenvolvimento neuropsicomotor avaliado pelo Teste de Triagem do Desenvolvimento de Denver II. Variáveis explicativas de natureza biológica, materna, social e demográfica foram investigadas a partir de questionário aplicado a mãe/responsável, da avaliação da caderneta de saúde da criança e por um formulário sobre a creche por meio da observação do ambiente físico e pela entrevista com gestores.
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The word tyche (plural tychai) denotes an ancient Greek concept encompassing many aspects of fortune – chance, fate, luck, occurrence, even achievement, success, and wealth – both good and bad. As a personification of that concept, the goddess Tyche came to symbolize the fate and fortune of rulers and through them their cities; she thus emerged as the preeminent city goddess throughout the Hellenistic and Roman worlds. Her name is etymologically related to the verb tynchanein (“to hit, meet with, be favored with, happen accidentally”). The connection between the noun and verb is so close that it is difficult to distinguish in Greek literature between the deity and the abstraction.
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This paper considers the issue raised by Brown (2008) regarding whether nouns are ‘privileged’ in memory over verbs during listening tasks, and whether attention to nouns, at least in the early stages of L2 learning, is a desirable strategy to be taught to learners, as Brown suggests it might be. The question of verb/noun recognition was explored in the present study using data from 30 lower-intermediate learners of French in England. Learners completed a listening task on two occasions, six months apart, producing recall protocols for short oral passages in French. We also explored learners’ attentional strategy use by asking them to report on this in writing immediately after the recall task. An analysis of verbs and nouns recognised indicated that verb recognition was lower than that of nouns, and that progress in verb recognition over six months was negligible. A qualitative analysis of learners’ strategy use indicated that learners with a more balanced verb/noun recognition profile took a broader focus, tending to focus their attention consciously at phrase/sentence level rather than at word level. These findings are discussed in terms of the development of listening skills over time, and the implications of this for L2 listening pedagogy.
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Dual-system models suggest that English past tense morphology involves two processing routes: rule application for regular verbs and memory retrieval for irregular verbs (Pinker, 1999). In second language (L2) processing research, Ullman (2001a) suggested that both verb types are retrieved from memory, but more recently Clahsen and Felser (2006) and Ullman (2004) argued that past tense rule application can be automatised with experience by L2 learners. To address this controversy, we tested highly proficient Greek-English learners with naturalistic or classroom L2 exposure compared to native English speakers in a self-paced reading task involving past tense forms embedded in plausible sentences. Our results suggest that, irrespective to the type of exposure, proficient L2 learners of extended L2 exposure apply rule-based processing.
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A fragmentary tablet from Vindolanda (Tab. Vindol. II, 213) contains an occurrence of the verb interpretari (‘interpret’, ‘explain’, ‘mediate’) in an apparently commercial context, relating to the grain supply for the Roman fort. This usage is paralleled in a text on a wooden stilus tablet from Frisia in the Netherlands. ‘Interpreters’ and their activities make rather infrequent appearances in the Latin epigraphic and documentary records. In the Danubian provinces, interpreters (interpretes) are attested as army officers and officials in the office of the provincial governor. ‘Interpreters’, in both Latin and Greek inscriptions and papyri, often, however, play more ambiguous roles, not always connected with language-mediation, but also, or instead, with mediation in commercial transactions
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In this paper we study Dirichlet convolution with a given arithmetical function f as a linear mapping 'f that sends a sequence (an) to (bn) where bn = Pdjn f(d)an=d.
We investigate when this is a bounded operator on l2 and ¯nd the operator norm. Of particular interest is the case f(n) = n¡® for its connection to the Riemann zeta
function on the line 1, 'f is bounded with k'f k = ³(®). For the unbounded case, we show that 'f : M2 ! M2 where M2 is the subset of l2 of multiplicative sequences, for many f 2 M2. Consequently, we study the `quasi'-norm sup kak = T a 2M2 k'fak kak
for large T, which measures the `size' of 'f on M2. For the f(n) = n¡® case, we show this quasi-norm has a striking resemblance to the conjectured maximal order of
j³(® + iT )j for ® > 12 .
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This paper investigates the acquisition of syntax in L2 grammars. We tested adult L2 speakers of Spanish (English L1) on the feature specification of T(ense), which is different in English and Spanish in so-called subject-to-subject raising structures. We present experimental results with the verb parecer “to seem/to appear” in different tenses, with and without experiencers, and with Tense Phrase (TP), verb phrase (vP) and Adjectival Phrase (AP) complements. The results show that advanced L2 learners can perform just like native Spanish speakers regarding grammatical knowledge in this domain, although the subtle differences between both languages are not explicitly taught. We argue that these results support Full Access approaches to Universal Grammar (UG) in L2 acquisition, by providing evidence that uninterpretable syntactic features can be learned in adult L2, even when such features are not directly instantiated in the same grammatical domain in the L1 grammar.
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This study used ERP (event-related potentials) to examine both the role of the L1 and the role of individual differences in the processing of agreement violations. Theories of L2 acquisition differ with regard to whether or not native-like acquisition of L2 features is possible (Schwartz and Sprouse, 1994, 1996; Tsimpli and Mastropavlou, 2007), and the results of previous ERP studies are inconsistent when it comes to whether or not native-like processing is observed in response to L2 agreement violations (e.g., Sabourin, 2003; Tokowicz and MacWhinney, 2005). Furthermore, studies of learners in early stages of L2 acquisition have found variability in the emergence of native-like responses (e.g., McLaughlin et al., 2010; Tanner et al., 2009), but sources of variability have not been investigated. The current study examines responses to gender and number agreement violations in English-speaking learners of Spanish (n=24). Stimuli targeted agreement in three conditions: subject-verb agreement (el barco flota/*flotan), which is similar in Spanish and English; number agreement on adjectival predicates (la isla rocosa/*rocosas), a context in which agreement is not instantiated in English; and gender agreement on adjectival predicates (la isla rocosa/*rocoso), which is unique to Spanish. Grammaticality judgments and ERP responses were also tested for correlations with aptitude scores on the Modern Languages Aptitude Test (MLAT; Carroll and Sapon, 1959) and the Raven Advanced Progressive Matrices (Raven, 1965). Results are in line with theories that claim native-like processing is acquirable, since learners demonstrated similar ERP responses to a control group of native Spanish-speakers (n=8) with regard to all three agreement types. Additionally, the MLAT (but not the Raven) was significantly correlated with sensitivity to number violations, both in terms of grammaticality judgments and ERP amplitudes, indicating a role for verbal but not nonverbal aptitude in L2 processing.
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Different theoretical accounts of second language (L2) acquisition differ with respect to whether or not advanced learners are predicted to show native like processing for features not instantiated in the native language (L1). We examined how native speakers of English, a language with number but not gender agreement, process number and gender agreement in Spanish. We compare agreement within a determiner phrase (órgano muy complejo “[DP organ-MASC-SG very complex-MASC-SG]”) and across a verb phrase (cuadro es auténtico “painting-MASC-SG [VP is authentic-MASC-SG]”) in order to investigate whether native like processing is limited to local domains (e.g. within the phrase), in line with Clahsen and Felser (2006). We also examine whether morphological differences in how the L1 and L2 realize a shared feature impact processing by comparing number agreement between nouns and adjectives, where only Spanish instantiates agreement, and between demonstratives and nouns, where English also instantiates agreement. Similar to Spanish natives, advanced learners showed a P600 for both number and gender violations overall, in line with the Full Transfer/Full Access Hypothesis (Schwartz and Sprouse, 1996), which predicts that learners can show native-like processing for novel features. Results also show that learners can establish syntactic dependencies outside of local domains, as suggested by the presence of a P600 for both within and across phrase violations. Moreover, similar to native speakers, learners were impacted by the structural distance (number of intervening phrases) between the agreeing elements, as suggested by the more positive waveforms for within than across-phrase agreement overall. These results are consistent with the proposal that learners are sensitive to hierarchical structure.
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It is widely assumed that the British are poorer modern foreign language (MFL) learners than their fellow Europeans. Motivation has often been seen as the main cause of this perceived disparity in language learning success. However, there have also been suggestions that curricular and pedagogical factors may play a part. This article reports a research project investigating how German and English 14- to 16-year-old learners of French as a first foreign language compare to one another in their vocabulary knowledge and in the lexical diversity, accuracy and syntactic complexity of their writing. Students from comparable schools in Germany and England were set two writing tasks which were marked by three French native speakers using standardised criteria aligned to the Common European Framework of Reference (CEF). Receptive vocabulary size and lexical diversity were established by the X_lex test and a verb types measure respectively. Syntactic complexity and formal accuracy were respectively assessed using the mean length of T-units (MLTU) and words/error metrics. Students' and teachers' questionnaires and semi-structured interviews were used to provide information and participants' views on classroom practices, while typical textbooks and feedback samples were analysed to establish differences in materials-related input and feedback in the two countries. The German groups were found to be superior in vocabulary size, and in the accuracy, lexical diversity and overall quality – but not the syntactic complexity – of their writing. The differences in performance outcomes are analysed and discussed with regard to variables related to the educational contexts (e.g. curriculum design and methodology).