970 resultados para taxa metabólica basal
Resumo:
A regulação da homeostasia intra e extra-celular da glicose está diretamente relacionada ao controle preciso da expressão dos genes que codificam as diferentes isoformas de proteínas transportadoras de glicose, as quais se expressam de maneira tecido-específica, em conseqüência do padrão de ativação dos fatores transcricionais reguladores de cada gene, em cada tipo celular. A síndrome metabólica (SM) abrange uma grande variedade de alterações fisiopatológicas, todas de repercussões sistêmicas, acometendo os mais distintos territórios do organismo, nos quais alterações nos transportadores de glicose presentes são observadas em maior ou menor grau. A presente revisão abordará as alterações na expressão de transportadores de glicose claramente demonstradas na literatura, cujas repercussões nos fluxos territoriais de glicose auxiliam na compreensão de mecanismos fisiopatológicos da SM, assim como dos tratamentos propostos para esta entidade.
Resumo:
A propagação do pessegueiro (Prunus persica) no Brasil é baseada na enxertia sobre porta-enxertos oriundos de sementes. Outros métodos de propagação de frutíferas poderiam ser utilizados para o pessegueiro visando obtenção de materiais de melhor qualidade. Neste trabalho objetivou-se avaliar o efeito do 2,6-di-hidroxiacetofenona aplicado previamente ao ácido indol-butírico em estacas semi-lenhosas de pessegueiro da cultivar Okinawa preparadas com diferentes tipos de corte basal. Foram coletados ramos do porta-enxerto Okinawa em dezembro de 2001 para o preparo das estacas sem folhas, com 12cm de comprimento, 7mm de diâmetro, quatro gemas e diferentes tipos de cortes basais (corte longitudinal, corte lateral e corte da casca) tratado-as na base com 0 e 300mg L-1 de 2,6-di-hidroxiacetofenona por 4h em aeração (oxigenação) e depois com 2500mg L-1 ácido indol-butírico por 5s. As estacas foram plantadas em bandejas de poliestireno expandido (72 células) com vermiculita fina e colocadas em casa de nebulização por 45 dias. A aplicação de 300mg L-1 de 2,6-DHAP e a realização de lesões nas bases das estacas foram eficientes para aumentar o enraizamento das estacas semi-lenhosas do pessegueiro Okinawa , demonstrando que estas técnicas podem ser utilizadas para a propagação de pessegueiro por estaquia.
Resumo:
O presente estudo teve por finalidade avaliar o efeito de um estimulante vegetal, Agrostemin, no desenvolvimento de plantas de soja (Glycine max (L.) Merrill cv. IAC-8), através de alguns parâmetros que compõem a análise de crescimento. O experimento foi conduzido em casa de vegetação. Foram estudados seis tratamentos, correspondentes às seguintes dosagens, épocas e formas de aplicação: testemunha (T1); 0,125g de Agrostemin/100g sementes (T2); 0,125g de Agrostemin/l00g sementes e pulverização foliar à 333 ppm (T3); 0,125g de Agrostemin/100g sementes e pulverização foliar à 500 ppm (T4); pulverização foliar à 333 ppm (T5) e pulverização foliar à 500 ppm (T6). Realizaram-se três épocas de coleta, à intervalos de 14 dias. O experimento foi em delineamento inteiramente casualizado. Os parâmetros estudados foram: razão de área foliar (RAF), taxa assimilatória líquida (TAL) e taxa de crescimento relativo (TCR). Dentre os resultados obtidos, concluiu-se que à medida que aumentou-se a concentração, diminuiram-se os parâmetros estudados, no intervalo 71-85.
Resumo:
Com base em um programa em linguagem Fortran, utilizando a técnica de simulação em computador e através das pressuposições do Modelo Estocástico Simples de Epidemia, é estabelecida uma conjectura a respeito de valores para a taxa de infecção para a difteria, a partir de ocorrência de casos em um domicílio de cinco pessoas.
Resumo:
Este trabalho analisa, de forma empírica, no período 1995-2005, os impactos de variações cambiais sobre os preços de exportação no Brasil, desagregados setorialmente, levando em consideração a inserção externa da economia em um contexto de ampliação da internacionalização e reestruturação produtiva. O cálculo dos coeficientes de pass-through é complementado por um exercício de análise fatorial, com o objetivo de verificar se é possível encontrar padrões setoriais definidos. Os resultados indicam maiores repasses em setores produtores de bens de menor conteúdo tecnológico em que o Brasil possui posição comercial relativamente forte, ao passo que parte dos setores produtores de manufaturados apresenta coeficientes de repasse cambial reduzido.
Resumo:
OBJETIVOS: Realizou-se um estudo transversal para avaliar a taxa de metabolismo de repouso (TMR) e condições socioeconômicas em 15 crianças escolares do sexo feminino; eutróficas (EU= estatura/idade 3 95% e peso/idade entre 90-110%) e 15 com desnutrição pregressa (DP= estatura/idade < 95% e peso/estatura entre 90-110%) moradoras em favelas no município de São Paulo. MÉTODOS: Avaliou-se a TMR por calorimetria indireta, e a situação socioeconômica por entrevista domiciliar. RESULTADOS: O grupo DP apresentou TMR mais alta quando expressa por unidade de peso corpóreo (EU= 40,5 Kcal/kg/dia; DP=44,4 Kcal/kg/dia, p<0,05) e por quilograma de massa magra (EU= 49,2 Kcal/kg/dia; DP=52,5 Kcal/kg/dia, p<0,05); e diferenças significantes para renda per capita, analfabetismo materno, número de parasitas por criança, número de ordem entre os filhos e número de irmãos. em análise multivariada as variáveis associadas à desnutrição foram renda per capita e analfabetismo materno. CONCLUSÕES: Embora os dois grupos tenham peso/estatura normais, a presença de baixa estatura leve foi acompanhada por alterações metabólicas e socioeconômicas típicas de um quadro de desnutrição.
Resumo:
A síndrome metabólica (SM) aumenta o risco de eventos cardiovasculares e o consumo adequado de frutas, verduras e legumes (FVL) está relacionado a sua prevenção. Objetivo: Identificar o consumo de FVL e sua relação com a SM e seus componentes em amostra populacional adulta. Estudo prospectivo de corte transversal com 636 indivíduos adultos, no período de 2004 a 2008. Foram realizadas avaliações antropométrica, clínica, dietética e bioquímica com todos participantes. A SM foi classificada pelo NCEP ATP-III, modificada para a glicose >100mg/dl. A regressão logística foi utilizada para verificar a razão de chance entre o consumo de FVL com a SM e seus componentes, e o nível de significância adotado foi de 5%. O consumo de frutas adequado se mostrou protetor para obesidade abdominal (OR: 0,77; IC: 0,38-0,93), hipertrigliceridemia (OR: 0,76; IC: 0,35-0,96) e presença de SM (OR: 0,78; IC: 0,39-0,96), e o consumo adequado de FVL apresentou efeito protetor para a presença de SM (OR: 0,79; IC: 0,41-0,95). A análise isolada do consumo adequado de verduras e legumes não mostrou efeitos de proteção/risco para a presença de SM e de seus componentes. O consumo adequado de FVL apresentou efeito protetor para a presença de SM e o consumo adequado de frutas exerceu efeito protetor tanto para a presença de SM e como de seus componentes.
Resumo:
A desnutrição protéico-energética constitui problema comum aos pacientes com insuficiência renal crônica, influenciando diretamente na sua morbi-mortalidade. A acidose metabólica tem papel no catabolismo protéico, ativando a via proteolítica proteasoma-ubiquitina, dependente de adenosina trifosfato, e conjuntamente com glicocorticóides induz uma maior atividade na desidrogenase que degrada os aminoácidos de cadeia ramificada. Esta revisão teve como objetivo descrever o mecanismo pelo qual a acidose metabólica nos pacientes com insuficiência renal crônica promove o catabolismo protéico, favorecendo assim a desnutrição, bem como avaliar os efeitos do uso de bicarbonato de sódio na correção da acidose e conseqüentemente redução do catabolismo protéico. Pesquisas mostram melhora da acidose pelo uso de bicarbonato de sódio e conseqüente redução do catabolismo protéico na insuficiência renal crônica, podendo ser esta uma conduta promissora na atenuação da desnutrição nestes pacientes.
Resumo:
Avaliou-se a relação entre os testes complementares (teste hiposmótico, teste de termorresistência lento e teste de reação acrossômica) e os testes de avaliações convencionais (aspectos físicos e morfológicos) de sêmen bovino congelado/descongelado e os índices de prenhez. Os valores médios da motilidade espermática progressiva retilínea avaliados pelo teste de termorresistência foram de 53,48 (pós-descongelamento), 43,69 (60 minutos), 35,88 (120 minutos) e 33,04% (180 minutos) e a porcentagem de células reativas ao teste hiposmótico foi de 37,89%. Correlação positiva e de média intensidade foi encontrada para a motilidade espermática progressiva retilínea pós-descongelamento e o teste hiposmótico (0,21). Entretanto, a correlação da motilidade aos 180 minutos com o teste hiposmótico foi alta (0,64). A porcentagem de células que tiveram acrossoma reagido pós-descongelamento foi de 9,85%, apresentando correlações negativas de média e alta intensidade (-0,25 e -0,46, respectivamente) com a motilidade espermática progressiva retilínea pós-descongelamento e após 3 horas de incubação. Não houve correlação dos testes complementares e da motilidade pós-descongelamento com a taxa de gestação. Nenhum parâmetro considerado isoladamente serviu para avaliar a capacidade fertilizante do sêmen congelado/descongelado.
Resumo:
O equino é um herbívoro não ruminante capaz de suprir grande parte ou a totalidade da sua demanda nutricional pela ingestão de gramíneas. Apresenta a região ceco-cólica bastante desenvolvida, sendo este o principal sítio de fermentação. Este processo também ocorre na região aglandular do estômago, porém a produção de ácidos graxos voláteis é inferior, quando comparado ao intestino grosso. O conhecimento do sítio de aproveitamento de cada ingrediente é de suma importância para a combinação dos mesmos, favorecendo o ótimo aproveitamento de cada um deles e evitando excessos que podem ser prejudiciais ao metabolismo do equino. O estudo atual do fracionamento de carboidratos, por mais que não seja adaptado a fisiologia e metabolismo dos equinos, nos fornece informações sobre as diferentes frações que o compõem e com isso pode-se inferir sobre a produção de energia por cada fração gerada. A manutenção de equinos em pastejo ou sob o fornecimento de feno ou alimentos volumosos é essencial para a manutenção da atividade e saúde do seu trato digestório. O aporte mínimo de 12% de FDN garante tal situação. Atualmente, com o objetivo de aumentar a disponibilidade de energia, ingredientes como a polpa cítrica, polpa de beterraba e casca de soja, vem sendo utilizados nas formulações. Estes ingredientes de fermentação mais rápida e fácil, são uma alternativa segura para elevar a concentração energética da dieta de equinos, por proporcionar a diminuição do aporte de amido na dieta de equinos. Sabe-se entretanto, que com a elevação na qualidade do volumoso, maiores concentrações de carboidratos solúveis e de rápida fermentação são encontrados disponíveis ao longo do trato digestório dos equinos levando a alguns distúrbios metabólicos como a laminite e a sensibilidade a insulina. Com o correto manejo dos animais em pastejo e conhecimento do ciclo da planta é possível minimizar tais problemas. Objetivou-se revisão da ação fisiológica e metabólica das diferentes frações fibrosas, em cada compartimento do trato digestório, bem como destacar os ingredientes volumosos com suas diversas frações, os quais possibilitam sugerir manejo alimentar adequado para os equinos.
Resumo:
The bioavailability of calcium from the kale (Brassica oleracea var. acephala) consumed as a complement of a basal rice and bean diet was studied. Three groups of diets, two controls and one experimental were fed to Wistar female rats. The protein source of the first control was casein and of the second, a mixture of bean and rice. To both groups, graded levels of CaCO3 were added. The experimental diet was similar to the second control, except that CaCO3 was substituted for kale supplying the same amount of calcio. At 35 days of experimental period, they were killed and the calcium and phosphorus were determined in the right femur. The results indicated that the calcium from the kale is better utilized than that of the CaCO3. There was no significant difference in the concentration of calcium in the soft tissues studied among three dietary groups. Considering the high concentration and availability of calcium from the kale its consumption as a complement of the basal rice and bean diet may be recommended as a cheap and good source of this mineral.
Resumo:
Several competing hypotheses attempt to explain how environmental conditions affect mass-independent basal metabolic rate (BMR) in mammals. One of the most inclusive and yet debatable hypotheses is the one that associates BMR with food habits, including habitat productivity. These effects have been widely investigated at the interspecific level under the assumption that for any given species all traits are fixed. Consequently, the variation among individuals is largely ignored. Intraspecific analysis of physiological traits has the potential to compensate for many of the pitfalls associated with interspecific analyses and, thus, to be a useful approach for evaluating hypotheses regarding metabolic adaptation. In this study, we investigated the effects of food quality, availability, and predictability on the BMR of the leaf-eared mouse Phyllotis darwini. BMR was measured on freshly caught animals from the field, since they experience natural seasonal variations in environmental factors ( and, hence, variations in habitat productivity) and diet quality. BMR was significantly correlated with the proportion of dietary plants and seeds. In addition, BMR was significantly correlated with monthly habitat productivity. Path analysis indicated that, in our study, habitat productivity was responsible for the observed changes in BMR, while diet per se had no effect on this variable.
Resumo:
Dopamine (DA) and zinc (Zn++) share common mechanisms in their inhibition of prolactin (PRL) secretion. Both substances are present in the same brain areas, where Zn++ is released together with DA, suggesting a modulatory effect of Zn++ on dopaminergic receptors. The aim of the present study was to evaluate the effect of Zn supplementation on basal and PRL secretion stimulated by metoclopramide (MCP), a dopaminergic antagonist. Seven healthy men were evaluated in controlled study, where MCP (5 mg) was given intravenously, before and after 3 months of oral Zn++ (25 mg) administration. Our results indicate that chronic Zn++ administration does not change basal or MCP-stimulated plasma PRL secretion suggesting that, in humans, Zn++ does not interfere on PRL secretion mediated through dopaminergic receptors.