798 resultados para pueblos indígenas
Resumo:
As bactrias do gnero Chlamydia esto associadas diversas doenas, como cegueira, infeces genitais e pneumonia. Existem poucos dados sobre como a Chlamydia e o Treponema pallidum afetam indígenas na Amaznia brasileira. Este estudo objetivou determinar a soroprevalncia das infeces pela Chlamydia trachomatis, Chlamydia pneumoniae e Treponema pallidum nas aldeias indígenas Bakaj, Apyterewa, Xingu e Mrotdidjm, no municpio de Altamira, Par, Brasil. O estudo incluiu 270 amostras de sangue coletadas no ano de 2007. A deteco de anticorpos das classes IgM e IgG anti-Chlamydia foi realizada empregando-se o ensaio imunoenzimtico (ELISA), e selecionada de forma aleatria amostragem de 36, entre os positivos, para determinar a sorotipagem pela microimunofluorescncia. Para deteco de anticorpos anti-T. pallidum foi utilizado um teste treponmico (ELISA) e as amostras positivas foram submetidas a um teste no treponmico (RPR). A prevalncia geral de anticorpos anti-Chlamydia foi de 26,7%, com prevalncia de 100% para C. trachomatis entre as amostras testadas pela MIF. Para a C. pneumoniae a prevalncia foi de 61,1% e a prevalncia de anticorpos contra Treponema pallidum foi baixa. As bactrias do estudo circulam nas comunidades indígenas da Amaznia brasileira estudada, o que requer uma resposta urgente das autoridades de sade pblica, pois estas bactrias podem causar doenas graves, mas so sensveis a tratamento especfico, quando diagnosticadas adequadamente.
Resumo:
Esta dissertao tem como objetivo principal apresentar uma proposta para o ensino da lngua parkatj apoiada na tradio oral do povo de mesma denominao, com vistas a sua implantao na Escola Indgena Pmptykre Parkatj, da aldeia Parkatj, localizada na Terra Indgena Me Maria, altura do quilmetro 30 da rodovia BR 222, no municpio Bom Jesus do Tocantins. Com base em Severino (2007), caracteriza-se como uma pesquisa etnogrfica, por visar compreender a cotidianidade da aludida escola, no que se refere ao ensino e aprendizagem da lngua tradicional, e tambm como pesquisa bibliogrfica, tendo em vista a natureza das fontes utilizadas para sua tessitura. A pesquisa est vinculada Lingustica Aplicada, uma rea da INdisciplina ou transdisciplinar, segundo Moita Lopes (2006), pautada na democracia cognitiva por uma educao emancipadora, conforme Petraglia (2013). O texto est estruturado em quatro partes, alm da introduo e das consideraes finais. A primeira parte apresenta consideraes gerais sobre os Parkatj. A segunda parte trata de uma abordagem histrica acerca do desenvolvimento da lingustica indgena no contexto educacional brasileiro, com base nos acontecimentos observados desde o ano de 1540 at os dias atuais. A terceira parte rene algumas caractersticas de sociedades reguladas pela tradio oral, ou principalmente por meio dessa tradio, e, a partir de uma definio de cultura, apresenta reflexes sobre cultura oral e cultura escrita. A quarta parte trata do histrico da educao formal na aldeia parkatj e aborda informaes referentes ao protagonismo do povo de mesma denominao no momento contemporneo da mencionada escola. Ainda nesta ltima parte, a aludida proposta de ensino, que se intitula A tradio oral no ensino da lngua parkatj, apresentada, com o apoio de Queiroz e Pereira (2013), Belintane (2007; 2008), Calvet (2011) e de outros estudos levados a efeito por autores favorveis pujana da oralidade no ensino de lngua. A pesquisa destaca os velhos da aldeia, ndios de primeira gerao, como atores importantes no processo de ensino e aprendizagem da lngua tradicional na educao formal.
Resumo:
A disseminao das bactrias do gnero Chlamydia no Brasil, inclusive na regio Amaznica, pouco conhecida. Este estudo soroepidemiolgico incluiu 2.086 amostras de soro de populaes indígenas da Amaznia brasileira, empregando metodologia de triagem pela imunofluorescncia indireta para pesquisa de anticorpos. Usou-se o sorotipo L2 da C. trachomatis como substrato; a seguir, para os quinze sorotipos de C. trachomatis e para a C. pneumoniae, discriminou-se a sororreatividade pela microimunofluorescncia especfica. A prevalncia mdia de anticorpos para Chlamydia foi de 48,6%. Sua variao entre as comunidades indicou as que no tiveram contato com as bactrias e aquelas em que quase todos os testados tiveram. Por meio da titulao dos anticorpos IgG e a presena de IgM especfica nas amostras com ttulos altos viu-se que 6,1% dos infectados persistiam com a infeco, servindo de reservatrios disseminao das espcies de Chlamydia. Pela resposta C. trachomatis, evidenciou-se a circulao dos sorotipos A, B, Ba, D, E, G, H, I e L1. Ademais, constatou-se que h C. pneumoniae na regio. As duas espcies causariam impacto significativo no hospedeiro humano.
Resumo:
As instituies que tratam com as questes indigenistas esto presentes no cenrio poltico brasileiro, principalmente, a partir do Servio de Proteo aos ndios (SPI), a posteriori, a Fundao Nacional do ndio (FUNAI) estes de cunho nacional. A questo indgena no estado do Par ganha alguma visibilidade no governo municipal de Belm com o prefeito Edmilson Rodrigues (1997-2000, 2001-2004) e em seguida com a governadora Ana Julia Carepa (2007-2010). Dada as reformas no executivo estadual, a Secretaria de Justia torna-se Secretaria de Justia e Direitos Humanos, onde congregam demandas de varias minorias polticas entre elas uma coordenao que trata com a proteo e os direitos indígenas e das populaes tradicionais, na qual uma indgena esteve a frente durante o governo Ana Jlia. Apesar do espao favorecido pelo governo Ana Jlia, no foi possvel efetivar uma poltica indigenista de estado buscando entender o tema em termos locais. feita uma reviso histrica da relao entre Estado e ndios com vistas a fornecer um quadro das questes que tm norteado a interlocuo no aspecto institucional. Em seguida, a anlise da atuao poltica da Coordenao de Proteo dos Direitos dos Povos Indígenas e das Populaes Tradicionais (CPPITA) no interior da Secretaria de Justia e Direitos Humanos (SEJUDH) e desta com outros rgos do estado, dado o cenrio poltico democrtico.
Resumo:
O artigo avalia como a universidade brasileira est enfrentando os desafios curriculares para atender demanda de alunos ndios diante do recente acesso institucionalizado dos povos indígenas educao superior. Apresenta-se a trajetria da educao escolar indgena at a universidade ocorrida nos primeiros anos da dcada de 2000, aps as mudanas promovidas pela Constituio Federal de 1988, que reconheceu o direito indgena alteridade. A questo central levantada : o currculo da educao superior est em consonncia com a perspectiva multicultural? Mostra-se um retrato da situao brasileira, desenhado a partir de pesquisa documental feita em sites governamentais e no governamentais, alm de portais de notcia. Com discusses tericas em torno do que o currculo multicultural, destaca-se que, devido aos problemas relatados, a prtica de aes afirmativas para promover o acesso de indígenas ao ensino superior tem-se limitado a um multiculturalismo reparador. Expe-se tambm o resultado de pesquisa feita com discentes indígenas de um dos cursos mais procurados da Universidade Federal do Par, que revelou contradies e resignao: os entrevistados apontam a existncia de um etnocentrismo curricular, mas dizem que a formao satisfatria para o exerccio da profisso escolhida. Discute-se o fenmeno luz da semelhana com o multiculturalismo curricular norte-americano. Os resultados indicam que a igualdade no acesso educao no obtida simplesmente pela igualdade de acesso a um currculo hegemnico. Sugere-se pensar currculos que considerem as mltiplas identidades e diferenas de nossa sociedade, bom como o modo como estas so produzidas e reproduzidas constantemente por meio das relaes de poder.
Resumo:
Foi investigada a efetividade das Unidades de Conservao e das Terras Indígenas na conteno do desflorestamento na Amaznia Legal. A anlise dos dados foi processada em ambiente SIG (Sistema de Informaes Geogrficas) no programa ArcGis 9.3. O modelo estatstico desenvolvido para testar a efetividade das reas Protegidas se baseou na diferena entre o desflorestamento interno observado nas reas Protegidas e o desflorestamento interno nas reas Protegidas, estimado a partir do entorno de cinco quilmetros e de dez quilmetros das reas Protegidas. Verificou-se que, em rea de floresta, at o ano de 2007, as reas Protegidas ocupavam aproximadamente 40% da Amaznia Legal. As Unidades de Conservao de Proteo Integral ocupavam 7,5% da Amaznia Legal, as Unidades de Conservao de Uso Sustentvel ocupavam 11,2% da Amaznia Legal e as Terras Indígenas ocupavam 21% da Amaznia Legal. Foi observada uma diferena significativa na proporo de rea ocupada pelos tipos de reas Protegidas entre os estados da Amaznia Legal. Notou-se, ainda, que a proporo do desflorestamento interno nas Unidades de Conservao de Proteo Integral e nas Terras Indígenas foi menor do que nas Unidades de Conservao de Uso Sustentvel. A proporo do desflorestamento interno das reas Protegidas foi muito menor do que a proporo de desflorestamento externo essas reas, nos estados do Mato Grosso, Par e Rondnia. Segundo o modelo estatstico de efetividade, 62,3% das reas Protegidas analisadas eram efetivas na conteno do desflorestamento. Esse modelo constitui importante instrumento para direcionar o planejamento de polticas pblicas de conservao da Amaznia Legal, pois indica as reas Protegidas mais ameaadas pelo desflorestamento. imprescindvel estabelecer com urgncia a criao de mais reas Protegidas na Amaznia Legal e a consolidao das reas Protegidas existentes, j que no se sabe at quando essas reas conseguiro se manter sem o mnimo necessrio sua sustentao.
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A constituio das identidades tnico-culturais como uma questo terica para a Antropologia contempornea e o estatuto dos movimentos sociais indígenas no contexto do aparato de Estado.
Resumo:
A decadncia da minerao e o incio da ruralizao da sociedade. A poltica pombalina e a retomada doe aldeamentos oficiais. A segunda fase dos aldeamenlos: So Jos de Mossmedes, Nova Maria I, Carreto, Salinas ou Boa Vista e Estiva. O indgena e o capitalismo comercial em Gois nos sculos XVIII e XIX.
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Este estudo tem como base o trabalho sobre a tipologia lingustica desenvolvida pelos linguistas Edward L. Keenan e Bernard Comrie, formuladores de estratgias de formao da orao relativa e da Hierarquia de Acessibilidade. Em suas anlises, os autores buscam evidncias que confirmem a proposta de reviso feita pelo linguista Simon Cornelis Dik Hierarquia de Acessibilidade. Na obra, eles salientam que uma pesquisa de base tipolgico-funcional no se pode fiar em critrios puramente morfossintticos e procuram determinar em que medida as funes semnticas tm influncia na construo de oraes relativas. Apesar de se dedicar ao estudo de lnguas indígenas, esta obra no voltada para a Lingustica Indgena, uma vez que seu foco principal a caracterizao tipolgico-funcional da orao relativa. No entanto, os autores optaram por tomar como base de dados da anlise as lnguas indígenas brasileiras pelo fato de haver poucos estudos tipolgicos dedicados a elas. Dessa forma, acreditam poder contribuir tambm para o desenvolvimento da lingustica aplicada s lnguas nativas do pas
Resumo:
Ps-graduao em Agronomia (Horticultura) - FCA
Resumo:
Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento em Pesquisa (CNPq)
Resumo:
A presente monografia consiste em um estudo metalexicogrfico realizado sobre dois dicionrios bilngues de lnguas indígenas brasileiras, analisados atravs do filtro temtico da cosmologia, isto , com enfoque nos lexemas que exprimem os conhecimentos indígenas acerca do cu, dos fenmenos naturais e dos elementos sociolgicos associados. O levantamento dos dados lexicais serviu como base para a elaborao de um banco de dados de valioso emprego para futuros estudos, tanto no campo da lexicografia como no da cosmologia e etnografia
Resumo:
Ps-graduao em Agronomia (Horticultura) - FCA