Desenvolvimento e validação de metodologia para determinação de resíduos de pesticidas piretróides por HPLC em feijão

Um método rápido utilizando cromatografia liquida (LC) foi desenvolvido para determinação simultânea de 7 pesticidas piretróides (bifentrina, cipermetrina, fenpropatrina, fenvalerato, permetrina, lambda-cialotrina, e deltametrina). Os resíduos são extraídos com acetona e a partição realizada de acordo com o método multi-resíduos DFG-S19, substituindo diclorometano por acetato de etila/ciclohexano (1+1) e purificação usando cromatografia de permeação a gel com uma coluna Biobeads SX3 e acetato de etila/ciclohexano (1+1) como eluente. A separação por LC é realizada com uma coluna LiChrospher 100 RP-18 e acetonitrila/água (8+2) como fase móvel. Os pesticidas são detectados em 212nm. As recuperações dos 7 pesticidas piretróides em amostras de feijão fortificadas em 0,010; 0,100; e 1,000 mg/kg ficaram entre 71-105%. A diferença particular deste método é o limite de quantificação, os quais ficaram entre 0,004-0,011 mg/kg, abaixo de muitos outros métodos de LC descritos na literatura. A cromatografia a gás (GC) com detector de captura de elétrons é mais sensível que a LC, mas o método com LC facilita a identificação dos picos. A GC apresenta muitos picos enquanto a LC apresenta apenas um para a maioria dos piretróides. A análise com LC é uma boa alternativa para a determinação de resíduos de piretróides em feijão. Durante o ano de 2005, um total de 48 amostras de feijão comercializadas na cidade de São Paulo, foram analisadas. Nenhum resíduo de pesticida piretróide foi detectado nas amostras.

Tuta absoluta (Meyrick, 1917) (Lepidoptera: Gelechiidae): adequação de uma dieta artificial e avaliação do seu controle biológico com Trichogramma pretiosum Riley em tomateiro

Tuta absoluta (Meyrick, 1917) é uma das pragas-chave da cultura do tomate e outras solanáceas na América do Sul e atualmente também na Eurásia e África. Devido aos grandes prejuízos que causa à cultura, são principalmente usados inseticidas para o seu controle. Entretanto, na busca de estratégias mais sustentáveis, cada dia adquire maior importância o uso do controle biológico, como uma das estratégias do manejo integrado de pragas. Para o desenvolvimento destas estratégias é fundamental desenvolver um método de criação de T. absoluta em laboratório, em dieta artificial, sem necessitar do hospedeiro natural, muitas vezes difícil de ser obtido e mantido em laboratório, e, de grande importância para produzir parasitoides específicos para esta praga. Dentre os parasitoides mais usados para ovos de lepidópteros está Trichogramma pretiosum Riley 1879 que é usado no controle biológico aplicado desta praga. Tendo como foco principal T. absoluta, neste trabalho foram pesquisados 1) a seleção de uma dieta artificial para este lepidóptero baseando-se em características físicas e químicas, avaliando o seu desempenho por várias gerações em laboratório, e 2) avaliação de aspectos biológicos e reprodutivos de T. pretiosum parasitando ovos de T. absoluta e aspectos físicos da planta (tricomas) para compreender o controle biológico desta praga no tomateiro. Foi encontrado que uma dieta à base de germe-de-trigo, caseína e celulose é apropriada para a criação deste lepidóptero, já que o inseto mostrou adaptação à mesma no transcorrer das gerações com base em características biológicas e de tabela de vida; adicionalmente, os ovos provenientes de T. absoluta alimentada com dieta artificial são comparáveis aos da dieta natural, no parasitismo de T. pretiosum. Com relação ao controle biológico foi demonstrado que este parasitoide desenvolvido em ovos de T. absoluta, diminui seu tamanho e desempenho com o transcorrer das gerações, apresentando menor capacidade de voo do que os insetos produzidos em A. kuenhiella, sendo necessária a liberação de altas densidades de parasitoides por ovo da praga. Foi observado que, embora o parasitismo de T. pretiosum de ovos de T. absoluta seja melhor em variedades com poucos tricomas, uma alta densidade destas estruturas não impede o controle da praga alvo dependendo da disposição destas estruturas. O controle biológico de T. absoluta com T. pretiosum tem uma ação momentânea, sendo necessárias liberações frequentes devido ao fato de os parasitoides desenvolvidos na praga serem menos competitivos com aqueles provenientes do hospedeiro alternativo que apresenta ovos maiores do que T. absoluta.

Contribution à l’étude de la dynamique des espèces végétales envahissantes face aux fluctuations des précipitations et des températures dans la plaine de Sidi Bel Abbes (Algérie)

Le développement des mauvaises herbes dans la plaine de Sidi Bel Abbes (Algérie) constituent un facteur agroécologique déterminant sur la qualité de la récolte et des rendements. L’impact sur les agrosystèmes reste important et est tributaire de deux paramètres climatiques : précipitations et températures. Lutter efficacement contre les mauvaises herbes dans les agrosystèmes exige une connaissance de leur dynamisme. Les mauvaises herbes se développent en relation avec les précipitations et présentent un spectre différent chaque année. Une connaissance des espèces à forte présence constitue une base fondamentale pour diminuer leur présence. Cerner le spectre de développement des principales espèces végétales nuisibles dans les céréales et l’appréciation de leur dynamisme est le but de cette étude. Le développement des mauvaises herbes dans les céréales reste un problème préoccupant et sa prise en charge pour organiser une lutte efficace passe par une compréhension de la dynamique phytoécologique.

Aspects physionomiques de la végétation halo résistante et halophile du Nord et du Sud de l’Algérie occidentale

On se propose, à travers cette étude de cartographier la végétation halo résistante et halophile de deux zones de l’Algérie occidentale l’une au Nord (région de Hammam Boughrara) et l’autre au Sud (région du Chott El-Gharbi). Une comparaison de ces deux zones d’un point de vue physionomique a été menée, afin de mettre en évidence la diversité phytoécologique de ces peuplements. Les données bioclimatiques montrent que les zones d’étude sont toutes deux caractérisées par une longue période de sécheresse estivale variant de 6 à 7 mois. D’un autre côté, l’approche édaphique montre une texture limono-sableuse à sableuse aussi bien au Nord qu’au Sud. Par contre la salinité est nettement plus accentuée au Sud atteignant 1350 μ.S/cm. La carte physionomique de la végétation de la zone nord fait apparaitre la dominance de formations pures à Tamarix gallica L. (27,13%) ou à Atriplex halimus L. (37,99%), et de formations en mosaïques, où les deux genres se trouvent mêlés (16,87%). Au niveau de la zone sud deux grandes unités physionomiques se distinguent: les groupements à Salsola vermiculata L. (24 %) et les groupements à Lygeum spartum L. (6 %). Les groupements à Artemisia herba– alba Asso. occupent par contre de petites surfaces (2 %) de qualité moyenne à médiocre. Les peuplements à Arthrocnemum glaucum (Del.) Ung. quant à eux, se répartissent tout autour de la daya du Chott El-Gharbi, où la salinité est à son maximum, en constituant un tapis végétal assez dense (1 %).

Diversité floristique du peuplement à Pistacia atlantica Desf. dans la région de Béchar (Sud-ouest algérien)

La conservation des groupements à Pistacia atlantica dans la région de Béchar est actuellement menacée par une forte pression humaine et animale. Ce travail consiste à proposer une analyse phyto-écologique fine en se basant sur la dynamique de végétation et les inventaires floristiques. Les explications sont étayées par une analyse statistique (AFC) afin de mieux cerner les facteurs écologiques prépondérants. Nous savons très bien que Pistacia atlantica est une espèce d’avenir pour l’Algérie occidentale, son adaptation au stress écologique lui permet une dynamique et une remontée biologique certaine. Cette espèce peut vivre dans des endroits très secs, de 700 à 1200m d’altitude où la pluviométrie ne dépasse guère les 100 mm/an, avec une température maximale de 42°C et un quotient pluviothermique (Q2) supérieur à 7. La diversité floristique du groupement à Pistacia atlantica est très particulière du fait de sa caractérisation biologique, systématique et phytogéographique. Cet examen fait ressortir l’importance des espèces Saharienne-Endémiques grâce à une adaptation et une résistance plus favorables sous bioclimat typiquement saharien.

Balkan Vegetation Database: historical background, current status and future perspectives

The Balkan Vegetation Database (BVD; GIVD ID: EU-00-019; http://www.givd.info/ID/EU-00- 019) is a regional database that consists of phytosociological relevés from different vegetation types from six countries on the Balkan Peninsula (Albania, Bosnia and Herzegovina, Bulgaria, Kosovo, Montenegro and Serbia). Currently, it contains 9,580 relevés, and most of them (78%) are geo-referenced. The database includes digitized relevés from the literature (79%) and unpublished data (21%). Herein we present descriptive statistics about attributive relevé information. We developed rules that regulate governance of the database, data provision, types of data availability regimes, data requests and terms of use, authorships and relationships with other databases. The database offers an extensive overview about studies on the local, regional and SE European levels including information about flora, vegetation and habitats.

Zooplankton abundance and vertical fluxes of sedimentary matter and chemical elements in the White Sea from 15 to 24 June, 2000

A multidisciplinary oceanographic survey of the White Sea was carried out in the Gorlo Straight, Basin, and Kandalaksha Bay regions including estuaries of Niva, Kolvitza and Knyazhaya rivers. Hydrophysical study in the northern part of the Basin revealed long-lived step-like structures and inversions in vertical profiles of temperature and salinity, which formed due to tidal mixing of saline and cold Barents Sea waters and warmer White Sea waters in the Gorlo Straight. Biological studies revealed the main features of spatial distribution, as well as qualitative and quantitative composition of phyto- and zooplankton in all studied areas; tolerance of main zooplankton species to fresh water influence in estuaries was shown. Study of suspended matter in estuaries clearly demonstrated physicochemical transformations of material supplied by the rivers. Data on vertical particle flux in the deep part of the Kandalaksha Bay showed difference between the upper and near-bottom layers, which could result from sinking of spring phytoplankton bloom products and supply of terrigenic suspended matter from the nepheloid layer formed by tidal currents.

Phytoplankton abundance measured on water samples from rivers of the Lena Delta in 2010

The Lena Delta in Northern Siberia is one of the largest river deltas in the world. During peak discharge, after the ice melt in spring, it delivers between 60-8000 m**3/s of water and sediment into the Arctic Ocean. The Lena Delta and the Laptev Sea coast also constitute a continuous permafrost region. Ongoing climate change, which is particularly pronounced in the Arctic, is leading to increased rates of permafrost thaw. This has already profoundly altered the discharge rates of the Lena River. But the chemistry of the river waters which are discharged into the coastal Laptev Sea have also been hypothesized to undergo considerable compositional changes, e.g. by increasing concentrations of inorganic nutrients such as dissolved organic carbon (DOC) and methane. These physical and chemical changes will also affect the composition of the phytoplankton communities. However, before potential consequences of climate change for coastal arctic phytoplankton communities can be judged, the inherent status of the diversity and food web interactions within the delta have to be established. In 2010, as part of the AWI Lena Delta programme, the phyto- and microzooplankton community in three river channels of the delta (Trofimov, Bykov and Olenek) as well as four coastal transects were investigated to capture the typical river phytoplankton communities and the transitional zone of brackish/marine conditions. Most CTD profiles from 23 coastal stations showed very strong stratification. The only exception to this was a small, shallow and mixed area running from the outflow of Bykov channel in a northerly direction parallel to the shore. Of the five stations in this area, three had a salinity of close to zero. Two further stations had salinities of around 2 and 5 throughout the water column. In the remaining transects, on the other hand, salinities varied between 5 and 30 with depth. Phytoplankton counts from the outflow from the Lena were dominated by diatoms (Aulacoseira species) cyanobacteria (Aphanizomenon, Pseudanabaena) and chlorophytes. In contrast, in the stratified stations the plankton was mostly dominated by dinoflagellates, ciliates and nanoflagellates, with only an insignificant diatom component from the genera Chaetoceros and Thalassiosira (brackish as opposed to freshwater species). Ciliate abundance was significantly coupled with the abundance of total flagellates. A pronounced partitioning in the phytoplankton community was also discernible with depth, with a different community composition and abundance above and below the thermocline in the stratified sites. This work is a first analysis of the phytoplankton community structure in the region where Lena River discharge enters the Laptev Sea.

Effects of mirex, methoxychlor, and malathion on development of crabs /

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Ambient water quality criteria for heptachlor /

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Insecticide application equipment for the control of insects of public health importance /

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Toxicological profile for pyrethrins and pyrethroids /

"Prepared by Syracuse Research Corporation under contract no. 205-1999-00024; prepared for U.S. Dept. of Health and Human Services, Public Health Service, Agency for Toxic Substances and Disease Registry."

Toxicological profile for methoxychlor /

"ATSDR/TP-39/11"--On spine.

Toxicological profile for heptachlor/heptachlor epoxide /

ATSDR/TP-92/11.

References to the use of ethylene oxide for pest control,

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