884 resultados para mole cricket
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O presente estudo teve como objetivos avaliar cefalometricamente as alterações esqueléticas, dentárias e de tecidos moles, no sentido sagital e vertical em pacientes submetidos à expansão rápida da maxila assistida cirurgicamente. A amostra constituiu-se de 51 telerradiografias em norma lateral de 17 pacientes adultos, brasileiros, sendo 6 do sexo masculino e 11 do sexo feminino, com idade média de 24 anos e 1 mês e severa deficiência transversa da maxila. As telerradiografias foram obtidas no início do tratamento (T1), após o procedimento de ERMAC (T2), e após três meses de contenção com o próprio aparelho disjuntor (T3). A partir da análise e discussão dos resultados, observouse rotação da maxila e da mandíbula no sentido horário, havendo, como conseqüência, aumento da AFAI. Após 3 meses de contenção, houve recidiva considerando-se o aumento da AFAI. Houve extrusão dos incisivos superiores, na qual foi mantida no período de contenção. Durante a contenção, houve também retrusão dos incisivos superiores. Considerando-se aos molares superiores, houve extrusão após a expansão, acompanhada de uma recidiva com menor magnitude quando comparada ao efeito da expansão obtida. Não houve alteração dos tecidos moles quanto a espessura nasal e houve retrusão do lábio superior, lábio inferior e pogônio mole, acompanhando a parte esquelética. Houve aumento do ângulo nasolabial.
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O presente estudo teve como objetivos avaliar cefalometricamente as alterações esqueléticas, dentárias e de tecidos moles, no sentido sagital e vertical em pacientes submetidos à expansão rápida da maxila assistida cirurgicamente. A amostra constituiu-se de 51 telerradiografias em norma lateral de 17 pacientes adultos, brasileiros, sendo 6 do sexo masculino e 11 do sexo feminino, com idade média de 24 anos e 1 mês e severa deficiência transversa da maxila. As telerradiografias foram obtidas no início do tratamento (T1), após o procedimento de ERMAC (T2), e após três meses de contenção com o próprio aparelho disjuntor (T3). A partir da análise e discussão dos resultados, observouse rotação da maxila e da mandíbula no sentido horário, havendo, como conseqüência, aumento da AFAI. Após 3 meses de contenção, houve recidiva considerando-se o aumento da AFAI. Houve extrusão dos incisivos superiores, na qual foi mantida no período de contenção. Durante a contenção, houve também retrusão dos incisivos superiores. Considerando-se aos molares superiores, houve extrusão após a expansão, acompanhada de uma recidiva com menor magnitude quando comparada ao efeito da expansão obtida. Não houve alteração dos tecidos moles quanto a espessura nasal e houve retrusão do lábio superior, lábio inferior e pogônio mole, acompanhando a parte esquelética. Houve aumento do ângulo nasolabial.
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O propósito neste estudo foi determinar a posição de repouso da língua em indivíduos com oclusão dentária normal e respiração nasal, por meio de telerradiografias em norma lateral realizadas após a ingestão de bário. A amostra foi composta por 66 radiografias de indivíduos brancos com oclusão dentária normal, sendo 26 do sexo masculino e 40 do sexo feminino, na faixa etária de 12 a 21 anos de idade, procedentes de escolas da região do Grande ABC Paulista. O critério utilizado para diagnóstico da oclusão normal foi As Seis Chaves para a Oclusão Normal preconizadas por Andrews (1972), devendo estar presentes no mínimo quatro das seis chaves, sendo obrigatória a presença da primeira chave de oclusão que é a da relação interarcos. As radiografias foram obtidas com o indivíduo em posição natural da cabeça após a ingestão de contraste de sulfato de bário para evidenciar o controle da língua. Posteriormente foi feito o desenho anatômico das estruturas pesquisadas, marcados os pontos cefalométricos, traçadas as linhas e os planos, e por último obtidas as seguintes medidas lineares: comprimento e altura da língua, distância do dorso da língua na sua porção média até o palato duro e a distância entre a ponta da língua e a incisal do incisivo inferior. Por meio dos resultados encontrados verificou-se que não existe um padrão único de posicionamento de repouso da língua dentro da cavidade oral, em pacientes respiradores nasais, variando muito sua distância até a incisal dos incisivos inferiores, bem como até o palato duro, havendo uniformidade apenas no fato da língua tocar o palato mole em todos os indivíduos da amostra. Não houve relação estatisticamente significante entre a posição de repouso da língua e os biotipos faciais e nem dimorfismo sexual.
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O propósito neste estudo foi determinar a posição de repouso da língua em indivíduos com oclusão dentária normal e respiração nasal, por meio de telerradiografias em norma lateral realizadas após a ingestão de bário. A amostra foi composta por 66 radiografias de indivíduos brancos com oclusão dentária normal, sendo 26 do sexo masculino e 40 do sexo feminino, na faixa etária de 12 a 21 anos de idade, procedentes de escolas da região do Grande ABC Paulista. O critério utilizado para diagnóstico da oclusão normal foi As Seis Chaves para a Oclusão Normal preconizadas por Andrews (1972), devendo estar presentes no mínimo quatro das seis chaves, sendo obrigatória a presença da primeira chave de oclusão que é a da relação interarcos. As radiografias foram obtidas com o indivíduo em posição natural da cabeça após a ingestão de contraste de sulfato de bário para evidenciar o controle da língua. Posteriormente foi feito o desenho anatômico das estruturas pesquisadas, marcados os pontos cefalométricos, traçadas as linhas e os planos, e por último obtidas as seguintes medidas lineares: comprimento e altura da língua, distância do dorso da língua na sua porção média até o palato duro e a distância entre a ponta da língua e a incisal do incisivo inferior. Por meio dos resultados encontrados verificou-se que não existe um padrão único de posicionamento de repouso da língua dentro da cavidade oral, em pacientes respiradores nasais, variando muito sua distância até a incisal dos incisivos inferiores, bem como até o palato duro, havendo uniformidade apenas no fato da língua tocar o palato mole em todos os indivíduos da amostra. Não houve relação estatisticamente significante entre a posição de repouso da língua e os biotipos faciais e nem dimorfismo sexual.
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A rickettsial bacterium in the genus Wolbachia is the cause of a unidirectional reproductive incompatibility observed between two major beetle pests of maize, the western corn rootworm, Diabrotica virgifera virgifera, and the Mexican corn rootworm, D. v. zeae. These subspecies are allopatric except for two known regions of sympatry in Texas and Mexico. We demonstrate that populations of D. v. virgifera, with the exception of two populations in southern Arizona, are infected with a strain of Wolbachia. Populations of D. v. zeae are not infected. Treatment of D. v. virgifera with tetracycline eliminated the Wolbachia and removed the reproductive incompatibility. Similar patterns of reproductive incompatibility exist among taxa of the cricket genus Gryllus. Gryllus assimilis, G. integer, G. ovisopis, G. pennsylvanicus, and G. rubens are infected with Wolbachia whereas G. firmus is usually not. Populations of G. rubens and G. ovisopis carry the same Wolbachia strain, which is distinct from that of G. integer. G. pennsylvanicus is infected with two Wolbachia strains, that found in G. rubens and one unique to G. pennsylvanicus. Moreover, a proportion of G. pennsylvanicus individuals harbors both strains. Wolbachia may have influenced speciation in some members of the genus Gryllus by affecting the degree of hybridization between species. Given that Wolbachia infections are relatively common in insects, it is likely that other insect hybrid zones may be influenced by infections with Wolbachia.
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The mechanoelectrical-transduction channel of the hair cell is permeable to both monovalent and divalent cations. Because Ca2+ entering through the transduction channel serves as a feedback signal in the adaptation process that sets the channel’s open probability, an understanding of adaptation requires estimation of the magnitude of Ca2+ influx. To determine the Ca2+ current through the transduction channel, we measured extracellular receptor currents with transepithelial voltage-clamp recordings while the apical surface of a saccular macula was bathed with solutions containing various concentrations of K+, Na+, or Ca2+. For modest concentrations of a single permeant cation, Ca2+ carried much more receptor current than did either K+ or Na+. For higher cation concentrations, however, the flux of Na+ or K+ through the transduction channel exceeded that of Ca2+. For mixtures of Ca2+ and monovalent cations, the receptor current displayed an anomalous mole-fraction effect, which indicates that ions interact while traversing the channel’s pore. These results demonstrate not only that the hair cell’s transduction channel is selective for Ca2+ over monovalent cations but also that Ca2+ carries substantial current even at low Ca2+ concentrations. At physiological cation concentrations, Ca2+ flux through transduction channels can change the local Ca2+ concentration in stereocilia in a range relevant for the control of adaptation.
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Studies on transglutaminases usually focus on the polymerization of protein substrates by intermolecular Nɛ(γ-glutamyl)lysine bridges, without considering the possibility that the monomeric protein units, themselves, could also become crosslinked internally. Both types of crosslinks are produced in the reaction of fibrinogen with red cell transglutaminase. We isolated the transglutaminase-modified, mostly monomeric form (92–96%) of fibrinogen with a Nɛ(γ-glutamyl)lysine content of ≈1.6 moles/mole of fibrinogen. The preparation was fully clottable by thrombin, but the rates of release of fibrinopeptides and clotting times were delayed compared with control. Hybrid Aα⋅γ type of crosslinking, the hallmark of the reaction of the transglutaminase with fibrinogen, occurred by bridging the Aα(408–421) chain segment of the protein to that of γ(392–406). Rotary shadowed electron microscope images showed many monomers to be bent, and the crosslinks seemed to bind the otherwise flexible αC domain closer to the backbone of fibrinogen.
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Morphological specialization for a specific role has, until now, been assumed to be restricted to social invertebrates. Herein we show that complete physical dimorphism has evolved between reproductives and helpers in the eusocial naked mole-rat. Dimorphism is a consequence of the lumbar vertebrae lengthening after the onset of reproduction in females. This is the only known example of morphological castes in a vertebrate and is distinct from continuous size variation between breeders and helpers in other species of cooperatively breeding vertebrates. The evolution of castes in a mammal and insects represents a striking example of convergent evolution for enhanced fecundity in societies characterized by high reproductive skew. Similarities in the selective environment between naked mole-rats and eusocial insect species highlight the selective conditions under which queen/worker castes are predicted to evolve in animal societies.
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Chemical modification of proteins is a common theme in their regulation. Nitrosylation of protein sulfhydryl groups has been shown to confer nitric oxide (NO)-like biological activities and to regulate protein functions. Several other nucleophilic side chains -- including those with hydroxyls, amines, and aromatic carbons -- are also potentially susceptible to nitrosative attack. Therefore, we examined the reactivity and functional consequences of nitros(yl)ation at a variety of nucleophilic centers in biological molecules. Chemical analysis and spectroscopic studies show that nitrosation reactions are sustained at sulfur, oxygen, nitrogen, and aromatic carbon centers, with thiols being the most reactive functionality. The exemplary protein, BSA, in the presence of a 1-, 20-, 100-, or 200-fold excess of nitrosating equivalents removes 0.6 +/- 0.2, 3.2 +/- 0.4, 18 +/- 4, and 38 +/- 10, respectively, moles of NO equivalents per mole of BSA from the reaction medium; spectroscopic evidence shows the proportionate formation of a polynitrosylated protein. Analogous reaction of tissue-type plasminogen activator yields comparable NO protein stoichiometries. Disruption of protein tertiary structure by reduction results in the preferential nitrosylation of up to 20 thus-exposed thiol groups. The polynitrosylated proteins exhibit antiplatelet and vasodilator activity that increases with the degree of nitrosation, but S-nitroso derivatives show the greatest NO-related bioactivity. Studies on enzymatic activity of tissue-type plasminogen activator show that polynitrosylation may lead to attenuated function. Moreover, the reactivity of tyrosine residues in proteins raises the possibility that NO could disrupt processes regulated by phosphorylation. Polynitrosylated proteins were found in reaction mixtures containing interferon-gamma/lipopolysaccharide-stimulated macrophages and in tracheal secretions of subjects treated with NO gas, thus suggesting their physiological relevance. In conclusion, multiple sites on proteins are susceptible to attack by nitrogen oxides. Thiol groups are preferentially modified, supporting the notion that S-nitrosylation can serve to regulate protein function. Nitrosation reactions sustained at additional nucleophilic centers may have (patho)physiological significance and suggest a facile route by which abundant NO bioactivity can be delivered to a biological system, with specificity dictated by protein substrate.
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Previous investigations from our laboratory showed that the genomes of plants, like those of vertebrates, are mosaics of isochores, i.e., of very long DNA segments that are compositionally homogeneous and that can be subdivided into a small number of families characterized by different GC levels (GC is the mole fraction of guanine+cytosine). Compositional DNA fractions corresponding to different isochore families were used to investigate, by hybridization with appropriate probes, the gene distribution in vertebrate genomes. Here we report such a study on the genome of a plant, maize. The gene distribution that we found is most striking, in that almost all genes are present in isochores covering an extremely narrow (1-2%) GC range and only representing 10-20% of the genome. This gene distribution, which seems to characterize other Gramineae as well, is remarkably different from the gene distribution previously found in vertebrate genomes.
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VIP21/caveolin is localized to both caveolae and apical transport vesicles and presumably cycles between the cell surface and the Golgi complex. We have studied the lipid interactions of this protein by reconstituting Escherichia coli-expressed VIP21/caveolin into liposomes. Surprisingly, the protein reconstituted only with cholesterol-containing lipid mixtures. We demonstrated that the protein binds at least 1 mol of cholesterol per mole of protein and that this binding promotes formation of protein oligomers. These findings suggest that VIP21/caveolin, through its cholesterol-binding properties, serves a specific function in microdomain formation during membrane trafficking.
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Several lines of evidence indicate that immunoglobulin-bound prolactin found in human serum is not a conventional complex between an anti-prolactin antibody and prolactin but a different type of association of prolactin with the Fab portion of IgG heavy chains. The complex of prolactin with IgG was purified from serum by anti-human prolactin affinity chromatography and was shown to contain close to 1 mole of N epsilon-(gamma-glutamyl)lysine crosslinks per mole of complex, a characteristic feature in structures crosslinked by transglutaminase. Interestingly, the complex caused a proliferation of cells from a subset of patients with chronic lymphocytic leukemia, while it was inactive in a cell proliferation prolactin bioassay. By contrast, human prolactin stimulated the proliferation of cells in the bioassay but had no effect on the complex-responsive cells from the patients. Competition studies with prolactin and free Fc fragment of IgG demonstrated a necessity for engaging both the prolactin and the immunoglobulin receptors for proliferation. More importantly, competition for the growth response by free prolactin and IgG suggests both possible reasons for the slow growth of this neoplasm as well as avenues for control of the disease.
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O amido é um ingrediente com grande versatilidade de aplicação, e as sementes de jaca, fruto bem difundido, porém pouco aproveitado no Brasil, contêm uma quantidade considerável de amido, sendo ainda fonte de ferro e proteínas. Dessa maneira, os objetivos desse projeto foram a obtenção da farinha de sementes de jaca das variedades mole e dura, a extração do amido utilizando diferentes solventes, e a caracterização de suas propriedades físico-químicas, estruturais e funcionais, bem como a caracterização reológica de dispersões/géis de amido em cisalhamento estacionário e oscilatório. A extração alcalina do amido, além de reduzir significativamente o conteúdo de lipídeos e proteínas, deixando o amido mais puro, promoveu um aumento no teor de amilose e influenciou diretamente as características de inchamento e solubilidade, que apresentaram aumento significativo a partir da temperatura de 70 °C. O aumento da temperatura ocasionou aumento no poder de inchamento e solubilidade, que foi mais pronunciado para a variedade dura, porém esses valores ainda foram considerados baixos (< 17%). Os amidos de sementes de jaca apresentaram grânulos lisos, arredondados e em forma de sino, com formato mais truncado para o amido extraído com hidróxido de sódio. O diâmetro médio dos grânulos de amido foi menor para a extração alcalina, mas sempre com comportamento monomodal. Foi observado um padrão de difração de Raios-X do tipo A para todas as amostras estudadas, e o índice de cristalinidade foi maior para os amidos de sementes de jaca dura, com uma redução estimada em 70% para os amidos obtidos por extração alcalina. A temperatura de gelatinização dos amidos de semente de jaca foi considerada alta (70-100 °C). Os amidos de sementes de jaca dura obtidos na extração com água apresentaram maiores valores de viscosidade de pico e de Breakdown, que representa menor resistência mecânica. A extração com solução de NaOH 0,1 M aumentou a tendência a retrogradação de ~36% (extração aquosa) para 64% e 45% dos amidos de sementes de jaca das variedades mole e dura, respectivamente. Todas as amostras apresentaram comportamento pseudoplástico (n < 1) nas concentrações e temperaturas estudadas, e as dispersões e/ou géis de amido obtidos pela extração alcalina com NaOH apresentaram menor tixotropia e maiores valores de viscosidade. Os modelos Lei da Potência e Herschel Bulkley apresentaram ótimos ajustes aos pontos experimentais (R² ~0,998) para as amostras com 2 e 6 % de amido, respectivamente, porém para a concentração de 5%, o melhor modelo foi função da variedade do fruto usado na obtenção do amido. A dependência das propriedades reológicas com a temperatura foi analisada pela equação de Arrhenius e a energia de ativação foi baixa (15-25 kJ/mol). Quanto ao comportamento viscoelástico, as amostras com 5 e 6% de amido apresentaram comportamento de gel fraco e o aumento da concentração desse polissacarídeo produziu um aumento na elasticidade do material. Os módulos de armazenamento (G\') associados à elasticidade do gel de amido aumentaram durante o seu resfriamento nos ensaios de varredura de temperatura, o que pode ser relacionado à recristalização da amilose durante esse processo e mantiveram-se praticamente constantes no aquecimento isotérmico a 80 °C, sugerindo boa estabilidade térmica do gel. A farinha isolada da semente de jaca pode ser considerada fonte de fibras e apresentou elevados teores de proteínas (~14-16%) e ferro (~85-150 mg/kg). A distribuição do tamanho de partículas da farinha apresentou comportamento bimodal, com grânulos arredondados, presença de fibras e uma matriz proteica envolvendo os grânulos de amido. As propriedades de pasta revelaram maior pico de viscosidade para a farinha de semente de jaca mole. As características encontradas sugerem que os amidos de semente de jaca poderiam ser aplicados na produção de filmes biodegradáveis, e a farinha da semente de jaca poderia ser utilizada em substituição parcial à farinha convencional na fabricação de bolos e biscoitos.
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A doença periodontal (DP) corresponde a um grupo de doenças inflamatórias que acomete as estruturas periodontais de proteção e de suporte e pode levar à perda dentária. A etiologia está relacionada à placa dentobacteriana que leva à produção de grande quantidade de citocinas pró-inflamatórias importantes na destruição tecidual. A angiotensina (Ang) II também pode contribuir para a inflamação e destruição tecidual no periodonto agindo como mediador chave. A utilização de drogas que atuem na cascata do sistema renina-angiotensina (SRA) poderia interferir no estado de saúde ou inflamação do tecido mole, na perda óssea alveolar e na expressão gênica dos componentes do SRA e mediadores inflamatórios. Portanto, o objetivo do presente trabalho foi investigar se o ramipril, um inibidor da enzima conversora de angiotensina (ECA), altera a progressão da DP induzida experimentalmente em ratos. Foi utilizado o modelo de indução da DP por colocação de ligadura ao redor do primeiro molar inferior direito de ratos. Os grupos com 10 animais cada, foram divididos em tratados com ramipril (via gavagem 10 mg/kg/dia) ou água (veículo) durante 14 e 21 dias e o grupo Sham submetido à indução fictícia da DP. Outros quatro grupos foram submetidos ao pré-tratamento com ramipril durante os períodos de 7 e 14 dias e após a indução da DP e tratados por 14 ou 21 dias. As metodologias de avaliação foram: extração de RNA total, transcrição reversa seguida de reação em cadeia da polimerase quantitativa (RTqPCR), análises histológica e da perda óssea alveolar. Os dados foram analisados por meio de gráficos e os resultados foram submetidos à análise unidirecional de variância (ANOVA) e representaram médias e respectivos desvios-padrão. Diferenças entre os grupos foram consideradas estatisticamente significativas quando p < 0,05. Com base nos resultados obtidos pode-se concluir que o ramipril foi capaz de reduzir a progressão da perda óssea no grupo tratado por 21 dias (DP-21d-Rami), entretanto houve aumento do processo inflamatório, além de alteração da expressão de RNAm de ECA-2 e do receptor Mas, alguns mediadores do processo inflamatório, como COX2 e VEGF, e os receptores VEGF-R1 e VEGF-R2.