1000 resultados para mistura em tanque
Resumo:
Foi estudada a adição de resíduo de panificação (RP) em substituição ao milho, na dieta de novilhos Holandeses. Foram aplicados quatro tratamentos, correspondendo, respectivamente, à adição de 0%, 10%, 20% e 30% de RP na mistura de concentrados, em substituição ao milho. A alimentação fornecida foi ração completa, peletizada, contendo 30% de feno de Coast-cross (Cynodon dactylon L.) como volumoso. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com quatro tratamentos e cinco repetições, para um total de 20 animais. Foram avaliados o consumo de matéria seca, conversão alimentar, ganho de peso, perímetro torácico e altura da cernelha. Avaliou-se a incidência de diarréia, por meio de observação diária das fezes. O experimento iniciou quando os animais atingiram 90 kg de peso vivo médio, e durou 120 dias. Os resultados não mostraram diferença estatística significativa entre os tratamentos em relação aos parâmetros estudados. A adição do RP causou redução de 3,74%, 7,44% e 10,90% no custo de alimentação, respectivamente nos níveis 10%, 20% e 30% de RP, em comparação com a dieta-controle. O RP é uma fonte alternativa viável para a alimentação e redução dos custos de criação dos novilhos.
Resumo:
Dados hiperespectrais coletados no Brasil pelo sensor AVIRIS (Airborne Visible/Infrared Imaging Spectrometer) foram utilizados para a caracterização espectral de uma típica cena agropastoril e para testar o uso da técnica Spectral Feature Fitting (SFF) na identificação de minerais argilosos na imagem. Utilizou-se um modelo linear de mistura espectral, usando como membros de referência a vegetação verde e seca, a água, e os solos Nitossolo Vermelho, Latossolo Vermelho e Neossolo Quartzarênico órtico. Na identificação dos minerais, foram selecionados espectros de referência da biblioteca espectral do JPL/NASA. Os espectros dos pixels e das referências foram normalizados pelo método do contínuo espectral, entre 2.100 e 2.330 nm, e depois comparados quanto à similaridade com o uso da técnica SFF. A caulinita predomina na cena, cuja identificação remota é dependente do tipo de solo e das proporções dos componentes da cena no interior do pixels. Os melhores resultados foram obtidos em solos de reflectância intermediária a alta e em pixels com valor de abundância da fração solo superior a 70%. Isto ocorreu devido, respectivamente, à menor quantidade de substâncias opacas nestes solos e à redução nos pixels dos efeitos espectrais da lignina-celulose. Estes fatores tendem a mascarar as bandas de absorção das argilas.
Resumo:
Este trabalho teve o objetivo de avaliar a utilização do nitrogênio da uréia e a influência da palhada na produtividade de soqueira de cana-de-açúcar. O experimento foi instalado no campo, num solo Podzólico Vermelho-Amarelo no Município de Piracicaba, SP, com dois tratamentos: mistura de vinhaça e uréia aplicada em toda a área sobre o solo coberto com palhada; uréia enterrada em sulcos nos dois lados das linhas da cana-de-açúcar, com prévia aplicação de vinhaça sobre o solo sem palhada. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com quatro repetições. Foram realizadas comparações de produtividade da cultura, do acúmulo de N pela parte aérea, da utilização do N da uréia pela cultura ao final do ciclo. O desenvolvimento vegetal foi representado por curvas de acúmulo de massa de material seco e pelos índices fisiológicos de taxa de produção de matéria seca e taxa de crescimento relativo, que foram semelhantes nas condições, com ou sem a presença da palhada de cana-de-açúcar. Do N total acumulado na parte aérea da soqueira de cana-de-açúcar, 10 a 16% foram absorvidos do fertilizante. A eficiência de utilização do N da uréia pela soqueira de cana foi em média de 17%, e não houve diferenças entre os tratamentos.
Resumo:
A micropropagação e a inoculação de fungos micorrízicos arbusculares (FMA) podem melhorar a qualidade de mudas produzidas comercialmente. Essas técnicas permitem a produção de plantas homogêneas e de alta qualidade em curtos períodos de tempo, mas isso exige o conhecimento da interação entre fungos e plantas, substratos e técnicas de aclimatização e inoculação. Foi realizado um estudo em condições controladas a fim de desenvolver procedimentos para aclimatizar e inocular FMA nos porta-enxertos de macieira (Malus spp.) Marubakaido, vigoroso e com forte sistema radicular, e M.9, nanizante e com sistema radicular pouco desenvolvido. Plantas oriundas de micropropagação foram imersas em ácido indolebutírico (5miM) e transferidas para substrato à base de solo, a fim de serem enraizadas ex vitro. Antes ou após o enraizamento, inoculou-se uma mistura de isolados de Scutellospora pellucida, Glomus etunicatum e Glomus sp. A fase de enraizamento durou 21 dias, e após 51 e 81 dias avaliaram-se colonização micorrízica, altura, peso da matéria fresca e seca da parte aérea e relação entre raiz e parte aérea das plantas. A colonização micorrízica variou entre 50% e 70% para ambos porta-enxertos, tendo efeito positivo sobre o crescimento do porta-enxerto Marubakaido, enquanto o porta-enxerto M.9 teve seu desenvolvimento inibido pela presença dos FMA.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar um método prático para manejar a água de irrigação na cultura da alfafa (Medicago sativa). O estudo foi desenvolvido em um Latossolo Vermelho-Amarelo, e as variáveis estudadas foram: a evaporação do tanque classe A (ECA), a precipitação pluvial (PRP) e a capacidade do solo de armazenar água (CAD). Os tratamentos constituíram-se de três regimes hídricos aplicados: H1: testemunha, sem irrigação; H2: irrigação complementar em um determinado período da cultura, quando ECA - PRP ³ 30 mm, a partir da emissão do primeiro afilho secundário; H3: irrigação complementar em determinado período da cultura, quando ECA - PRP > ou = 20 mm, durante todo o ciclo da planta. Verificou-se que o método ECA - PRP = 20 a 30 mm é compatível com a CAD desse solo, e que também pode-se aumentar a eficiência da água aplicada na alfafa sem provocar queda no rendimento de forragem.
Resumo:
Na busca de alternativas ao controle químico do caruncho Zabrotes subfasciatus (Coleoptera:Bruchidae), avaliou-se, em feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.), o efeito de três genótipos, cv. Carioca e duas linhagens contendo a proteína arcelina (Arc1 e Arc3), e da adição nos grãos armazenados de óleo de soja (Glycine max Merrill); óleo de nim (Azadirachta indica A. Juss.), munha (resíduo de trilha da colheita), calcário dolomítico e terra de formigueiro, comparativamente aos grãos não tratados e ao controle químico com malathion 500 CE. O experimento foi realizado no laboratório da Embrapa-Centro Nacional de Pesquisa de Arroz e Feijão, localizado no Município de Santo Antônio de Goiás, GO, em condições não controladas. Na linhagem Arc1, constatou-se maior proteção aos danos do caruncho, observando-se redução do número de ovos e de adultos emergidos e da porcentagem de sementes danificadas em relação à Arc3 e à cv. Carioca. Quando os grãos foram tratados com malathion, óleo de nim e óleo de soja, observou-se menor número de ovos e de adultos emergidos e redução de danos, e não houve diferença na porcentagem de sementes danificadas entre o malathion e o óleo de nim. A mistura das sementes com terra de formigueiro conferiu baixa proteção ao caruncho, enquanto os tratamentos com munha e calcário dolomítico não apresentaram eficiência na redução da progênie e dos danos de Z. subfasciatus.
Resumo:
A arquitetura do sistema radicular tem implicações na capacidade da planta de obter nutrientes e água do solo; aspecto, este, não muito considerado nos estudos de desenvolvimento vegetal. O objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento do sistema radicular de dois porta-enxertos micropropagados de macieira (Malus spp.), em razão da associação micorrízica. Foram utilizados um porta-enxerto vigoroso e com grande capacidade de enraizamento (Marubakaido) e outro ananicante e com sistema radicular pouco desenvolvido (M.9). As plantas oriundas de micropropagação foram transferidas para substrato à base de solo, a fim de serem enraizadas ex vitro. Antes ou após o enraizamento, inoculou-se uma mistura de três isolados de fungos micorrízicos arbusculares ou um filtrado com a biota não-micorrízica do inoculante. Aos 51 e 81 dias, avaliaram-se o número e o comprimento de eixos radiculares e das raízes de ordem 1, 2, 3 e 4. A inoculação micorrízica antes do enraizamento aumentou o número e o comprimento de raízes do porta-enxerto Marubakaido, porém, o portaenxerto M.9 teve o número e o comprimento de raízes diminuído quando a inoculação micorrízica ocorreu antes da fase de enraizamento.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar, em casa de vegetação, o comportamento de espécies herbáceas em relação ao excesso de Cd e Zn no solo. O gradiente de contaminação foi estabelecido a partir de mistura de solo contaminado com solo sem contaminação em diferentes proporções. As sementes foram semeadas em tubetes contendo 250 mL de solo, e após 90 dias as plantas foram colhidas e avaliadas. A maioria das espécies apresentou redução no crescimento com aumento da contaminação do solo e elevadas concentrações de Cd e Zn na matéria seca da parte aérea (MSPA), na mistura com 15% de solo contaminado. A espécie Pffafia sp. mostrou-se tolerante à contaminação, crescendo em misturas de solo contendo até 90 mg kg-1 de Cd e 1.450 mg kg-1 de zinco. Além disso, apresentou concentração superior a 100 mg kg-1 de Cd na MSPA, sendo considerada hiperacumuladora desse metal. Sida glaziovii, Bidens pilosa, Rhynchelytrum repens, Cenchrus echinatus e Nicandra physaloides, por sua vez, foram severamente afetadas pela contaminação, ao contrário de Trifolium repens, Euchlaena mexicana, Cynodon dactylon, Avena strigosa, Cenchrus ciliares e Cyperus sp. que apresentaram crescimento satisfatório. As espécies avaliadas mostram-se promissoras para estudos adicionais sobre a reabilitação de áreas contaminadas com metais pesados.
Resumo:
Avaliou-se a influência da irrigação e do genótipo na produção de castanha em cajueiro-anão-precoce (Anacardium occidentale L.) durante três anos. Foram estudados três clones (CP 09, CP 76 e CP 1001) e quatro regimes hídricos (testemunha sem irrigação e intervalos de irrigação de um, três e cinco dias). O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, em parcelas subsubdivididas, com quatro repetições, com os regimes hídricos nas parcelas, os clones nas subparcelas, cada uma com quatro plantas, e os anos de produção nas subsubparcelas. A quantidade de água aplicada nos três tratamentos irrigados baseou-se na evaporação do tanque classe A. Em relação à produção de castanha, os clones de cajueiro-anão-precoce não apresentaram comportamento diferencial em resposta à irrigação; os clones CP 09 e CP 76 mostraram-se superiores ao CP 1001 quanto à estabilidade de safra; independentemente do regime hídrico estudado, o clone CP 76 mostrou-se menos produtivo do que os clones CP 09 e CP 1001.
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O objetivo deste trabalho foi desenvolver medidas adequadas para o manejo da brusone (Pyricularia grisea), integrando a resistência da cultivar, práticas culturais e o controle químico. Foram realizados dois experimentos no campo, um no plantio direto (PD) e outro no plantio convencional (PC), nos anos agrícolas 1998/1999 e 1999/2000. Os tratamentos, num total de 16, em esquema fatorial 2(4), consistiram de duas cultivares, Carajás e Primavera, duas doses de N, 30 e 60 kg ha-1, sementes não tratadas e tratadas com fungicida pyroquilon e parcelas sem pulverização e com duas pulverizações, na parte aérea das plantas, da mistura dos fungicidas benomyl e difenoconazole. A incidência e a severidade da brusone nas folhas e nas panículas foram significativamente menores no PD em relação ao PC. A cultivar Primavera apresentou maior suscetibilidade à brusone nas folhas, independentemente do sistema de plantio. A dose de 60 kg ha-1 de N contribuiu para aumento da brusone nas folhas, no PD e no PC, no segundo ano. As pulverizações com a mistura de fungicidas reduziram a severidade da brusone nas panículas nos dois sistemas de plantio. A produtividade foi maior no PC do que no PD e a cultivar Carajás foi superior à Primavera.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi estimar a biomassa sustentável de juvenis de pirarucu Arapaima gigas (Cuvier, 1829) mantidos em tanquesrede de pequeno volume. Durante 200 dias os peixes foram estocados em quatro tanques-rede de 1 m³, cada um com biomassa inicial total de 0,84±0,14 kg (21 peixes/tanque-rede). Os tanquesrede foram colocados em um viveiro de 50 m² com renovação constante de água. Os índices do fator de condição, da conversão alimentar, do crescimento específico e do ganho de biomassa revelaram que a biomassa sustentável de juvenis de pirarucu para a criação intensiva em tanques-rede de 1 m³ foi de aproximadamente 29 kg. O comprimento alcançado pelo peixe, no espaço reduzido do tanque-rede, é um fator limitante para manter bons índices zootécnicos.
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O objetivo deste trabalho foi testar a eficiência do alimento vivo como dieta inicial no treinamento alimentar de juvenis de pirarucu, Arapaima gigas. Foram usados dois tratamentos, Artemia sp. e mistura de zooplâncton nativo. O ganho de peso, a porcentagem de comedores e a sobrevivência não apresentaram diferença estatística significativa entre os tratamentos (p>0,05). A dieta inicial, à base de alimento vivo, é eficiente no treinamento alimentar de juvenis de pirarucu.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi selecionar e avaliar bactérias diazotróficas isoladas de abacaxizeiro (Ananas comosus (L.) Merril) no desenvolvimento de cultivares micropropagadas da mesma espécie em casa de vegetação. Plantas da cultivar Perolera foram submetidas à inoculação com Asaia bogorensis (AB219) e cultivadas em tubetes, durante 145 dias, com as misturas: casca de arroz carbonizada, folha de carnaubeira triturada e vermicomposto; casca de arroz carbonizada, pó da casca do coco maduro e vermicomposto; casca de arroz carbonizada, vermiculita e vermicomposto. Plantas da cultivar Primavera receberam inóculos com o AB219 e bactérias relacionadas a Burkholderia cepacia (AB202 e AB213), enquanto plantas das cultivares Pérola e Smooth Cayenne receberam AB219 e AB213, sendo cultivadas, por 140 dias, em tubetes com a mistura de vermicomposto e vermiculita. A colonização dos abacaxizeiros pelas bactérias diazotróficas foi confirmada. As plantas da cultivar Perolera cresceram melhor em casca de arroz carbonizada, vermiculita e vermicomposto e responderam positivamente ao AB219. Já as plantas da cultivar Primavera não apresentaram resposta significativa à inoculação com AB219, AB202 e AB213. Houve incremento de 23,1% a 38,5% na matéria seca de raízes das plantas da cultivar Pérola na presença de AB213 e AB219, respectivamente. A presença de AB213 incrementou em 15,2% a matéria seca da parte aérea das plantas da cultivar Smooth Cayenne. Os resultados revelam a eficiência de bactérias diazotróficas na promoção do crescimento de abacaxizeiros.
Resumo:
O potencial de fungos ectomicorrízicos na promoção do crescimento das plantas e o controle da micorrização podem alavancar a exploração comercial desses fungos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência de isolados de fungos ectomicorrízicos na colonização radicular, absorção de P e no crescimento de mudas de Eucalyptus dunnii, sob diferentes doses de fósforo. O inóculo dos isolados fúngicos INRA-Cou (Paxillus involutus), UFSC-Hg93 (Hysterangium gardneri), UFSC-Pt116 (Pisolithus microcarpus) e UFSC-Ch163 (Chondrogaster angustisporus) foi produzido assepticamente numa mistura turfa-vermiculita-meio de cultura. As plantas foram cultivadas num substrato de igual composição, suplementado com macro e micronutrientes, e diferentes doses de fósforo: 0, 0,25, 0,50, 1,00, 2,00, 4,00 e 8,00 mg por planta. Os isolados UFSC-Pt116 e UFSC-Ch163 promoveram maior colonização radicular, absorção de P e crescimento das plantas, medido pela altura e massa de matéria seca. A colonização micorrízica foi inibida pelo aumento das doses de fósforo. As doses de 0,50 e 1,00 mg de P por planta mostraram-se mais adequadas em compatibilizar a colonização radicular com um bom crescimento das mudas. Os isolados UFSC-Ch163 e UFSC-Pt116 são promissores em um programa de micorrização controlada de E. dunnii.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi determinar a densidade de estocagem mais adequada para a fase de recria de juvenis de tambaqui (Colossoma macropomum) em tanque-rede. Foram utilizados 12 tanques-rede de 1 m³ cada, com peixes distribuídos nas densidades de 200, 300, 400 e 500 peixes/m³ em três repetições. Os peixes foram alimentados seis vezes por semana em três refeições diárias com ração comercial com 36% de proteína bruta, durante 60 dias. Foram analisados o crescimento em peso e em comprimento, o coeficiente de variação do comprimento, a taxa de crescimento específico e a glicose sanguínea aos 30 e 60 dias de criação. Ao final do experimento, foram analisados os seguintes parâmetros de produtividade: sobrevivência, conversão alimentar aparente, ganho de peso e produção por área. Os parâmetros físico-químicos da água foram avaliados a cada sete dias. O crescimento em peso e em comprimento, aos 60 dias, foi maior na densidade de 200 peixes/m³ do que na de 500 peixes/m³. O coeficiente de variação, a taxa de crescimento específico e a glicose não diferiram entre as densidades aos 30 e 60 dias. A sobrevivência final, a conversão alimentar aparente e o ganho de peso foram iguais em todas as densidades. A produção por área foi significativamente maior nas duas maiores densidades. Os resultados indicaram que a densidade de 400 peixes/m³ é a mais adequada para recria de juvenis de tambaqui em tanque-rede.