825 resultados para miocárdio atordoado
Resumo:
A Hipertensão Arterial Sistêmica ainda é uma das mais importantes causas de morbimortalidade no mundo. O controle adequado da pressão arterial tem sido alvo de pesquisas e interesse na comunidade médica. Representa um importante problema de saúde pública, devido a sua grande prevalência na população brasileira e por ser fator de risco para doenças como o Acidente Vascular Encefálico e o Infarto Agudo do Miocárdio. Na pesquisa realizada na Estratégia de Saúde da Família Belvedere, município de Pará de Minas, ficou evidenciado um problema (nó critico): a não adesão ao tratamento medicamentoso. Partiu-se do pressuposto de que, apesar das várias divulgações e campanhas em veículos de comunicação a respeito da hipertensão arterial sistêmica e seus fatores de risco, as pessoas portadoras dessa enfermidade, ainda apresentam sérias dificuldades em lidar com a mesma, e que tais dificuldades são decorrentes de questões culturais e sociais. A atual pesquisa confirma os resultados das conclusões relatadas nas referências bibliográficas levantadas. Os indicativos estudados evidenciam que o sedentarismo, a não adesão ao tratamento e os hábitos inadequados de alimentação são causas do aumento e manutenção dos casos de hipertensão arterial, tal comportamento, se repete também na Estratégia de Saúde da Família Belvedere em Pará de Minas. Observou-se ainda, que o controle da pressão arterial não se relaciona apenas aos hábitos de vida saudável e seu tratamento medicamentoso, mas também, com a conscientização do paciente sobre a sua própria enfermidade, às co-morbidades relacionadas e a co-responsabilidade do paciente, com seu próprio tratamento. Trata-se de enfatizar, o trabalho de conscientização e de orientação do uso correto de medicamentos conforme prescrição, como também mudanças consideráveis na postura desses pacientes que venham a propiciar maior adesão dos mesmos, ao tratamento e, consequentemente, melhorias nas condições dos níveis de saúde. Para o sucesso do tratamento, observa-se a necessidade, do comprometimento do paciente, co-participação com seu tratamento medicamentoso, e ainda, que o mesmo, se convença que mudanças de hábitos de vida, contribuem, em grande parcela, para que não haja complicações referentes a hipertensão.
Resumo:
O município Ribeirão das Neves está situado a 32 km da capital do estado Minas Gerais (MG). É parte da Região Metropolitana de Belo Horizonte, da qual ocupa 4,1% da área. Tem uma população estimada de 322.659 habitantes. Em relação à saúde, os moradores são atendidos por 76 unidades do Sistema Único de Saúde, em três macrorregionais: o distrito de Justinópolis, a regional Centro e a regional Veneza. A Equipe de Saúde da Família Fazenda Castro atende, no Bairro Metropolitano, área II da regional Veneza, a 1.154 famílias cadastradas e um total de 4.563 pessoas. Nessa população, 383 pessoas são hipertensas. A hipertensão arterial é um importante fator intermediário das doenças cardiovasculares e sem tratamento acelera o desenvolvimento de insuficiência cardíaca, doenças coronárias, angina, infarto agudo do miocárdio, acidentes vasculares cerebrais hemorrágicos e trombóticos e insuficiência renal. Devido à alta porcentagem de pacientes com esse diagnóstico e em nossa área de abrangência foi proposto um projeto de intervenção para melhoria da atenção e da qualidade de vida das pessoas com hipertensão arterial na comunidade atendida pela equipe. Esse trabalho apresenta um diagnóstico da situação de saúde da comunidade, e a caracterização da hipertensão arterial como problema prioritário. Como metodologia é apresentada o Planejamento Estratégico Situacional. Esse trabalho apresenta uma revisão bibliográfica sobre Estratégia Saúde da Família, hipertensão arterial sistêmica, hipertensão arterial: fatores de risco / estilo de vida. Na proposta de intervenção são apresentadas ações sobre quatro nós críticos, ou fatores causais do problema prioritário: (1) hábitos e estilos de vida inadequados; (2) baixo nível de informação da comunidade sobre a hipertensão arterial; (3) deficiente estrutura dos serviços de saúde e (4) inadequado processo de trabalho da equipe de saúde para atenção às pessoas com hipertensão arterial.
Resumo:
As doenças cardiovasculares são as principais causas de óbitos em grande parte do mundo, além de gerar grandes prejuízos à qualidade de vida, devido à morbidade causada pelos eventos não fatais. Geram custos médicos e sociais de grande vulto. A hipertensão arterial sistêmica é considerada o principal fator de risco para o desenvolvimento de eventos cardiovasculares, como infarto agudo do miocárdio, acidente vascular encefálico e doença renal terminal. A partir desse dado, considerando a elevada prevalência da hipertensão arterial em nível mundial, associado a baixos índices de controle, torna-se um sério problema de saúde pública. A adesão ao tratamento medicamentoso e não medicamentoso considerado fator primordial para o controle dos níveis tensionais, não apresenta índices que gostaríamos de observar. É exatamente, a não adesão ao tratamento proposto a principal causa do descontrole dos níveis tensionais pelos pacientes hipertensos. O fato de a hipertensão arterial sistêmica ser uma doença crônica e assintomática dificulta a plena adesão dos pacientes. Assim, são necessários esforços adicionais pelo sistema de saúde no intuito de conscientizar os usuários da importância do tratamento e das mudanças dos hábitos de vida que auxiliam no controle da patologia. A atenção básica de saúde deve considerar o controle da pressão arterial dos seus usuários como uma das prioridades. Diante desse contexto, a proposta de intervenção sobre a realidade atual do controle dos pacientes hipertensos foi considerada justificável pela equipe de saúde da família do PSF Santo Antônio em Mariana/MG, através da busca de propostas que visam melhorar o controle da doença
Resumo:
A presente proposta de intervenção surge como tentativa de enfrentamento do problema da hipertensão arterial sistêmica em adultos atendidos na Unidade Básica de Saúde de Ponte Dos Ciganos, localizada na zona rural do município de Coração de Jesus-MG. Tal doença é uma condição clínica multifatorial, caracterizada por níveis elevados da pressão arterial, frequentemente ligada ao aparecimento de doenças do coração, a exemplo do infarto do miocárdio e insuficiência cardíaca, causadora, ainda, de acidente vascular cerebral, insuficiência renal, cegueira, amputação de membros e, até mesmo, óbito do indivíduo hipertenso. Por desenvolver-se, na maioria das vezes, de maneira crônica e assintomática, o diagnóstico e tratamento da hipertensão arterial sistêmica são comumente negligenciados, devendo ser propostas ações resolutivas e pertinentes para a sua redução e controle e, consequentemente, das diversas patologias a ela associadas. Para tanto, foi realizado uma proposta de intervenção baseada em uma revisão narrativa da literatura de publicações obtidas através do Consenso Brasileiro de Hipertensão Arterial, VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão, Biblioteca Virtual em Saúde, do Scientific Electronic Library Online e do Programa AGORA do Núcleo de Educação em Saúde Coletiva e das propostas de TIMERMAN, BERTOLAMI e FERREIRA. O controle da hipertensão arterial demanda diferentes ações a nível individual e coletivo e a presente proposta de intervenção pode contribuir para o controle desse problema na comunidade assistida.
Resumo:
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) e o diabetes mellitus tipo 2 (DM2) constituem os principais fatores de risco populacional para as doenças cardiovasculares. Infarto agudo do miocárdio, acidente vascular encefálico, insuficiência renal e edema agudo de pulmão são alguns exemplos dessas patologias, importantes causas de morbimortalidades. Geram altos custos econômicos e estão intimamente relacionadas com os descontroles pressórico e glicêmico dos pacientes que se apresentam todos os dias nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) do Brasil. O controle adequado dessas comorbidades deve ser prioridade para as equipes de Saúde da Família. Apesar da exaustiva abordagem do tema, estudos realizados, guidelines produzidos, em muitas UBS as equipes de Saúde da Família não conseguiram efetivar o controle desses importantes fatores de risco na população adscrita. A UBS Cristais, em Nova Lima, Minas Gerais, é um retrato do que ocorre em outras partes do país. Este trabalho propõe um plano de intervenção a ser aplicado junto à equipe e pacientes com o objetivo de melhorar o controle das doenças crônicas HAS e DM2. Obedece ao Planejamento Estratégico Situacional (PES), em que são definidos como nós críticos (1) o pouco investimento da equipe de Saúde da Família na abordagem de doenças crônicas, especialmente HAS e DM2; (2) a ausência de um plano de cuidados para acompanhamento diferenciado de pessoas com doenças crônicas não transmissíveis, especialmente HAS e DM 2; (3) a ausência de atividades, com a comunidade, de promoção e prevenção em saúde que abordem hipertensão, diabetes, bem como hábitos saudáveis de vida e superação de fatores de risco. Para cada um deles é apresentado um projeto, definindo ações, resultados esperados, responsáveis e processo de avaliação e acompanhamento. Também foi realizada pesquisa bibliográfica nas bases de dados LILACS, Cochrane, SciELO, e publicações do Ministério da Saúde, com os descritores (palavras-chave) relacionados.
Resumo:
A dislipidemia é definida como distúrbio que altera os níveis séricos dos lipídeos. Assim como a hipertensão, também é um importante fator de risco para ocorrência de doenças cardiovasculares e cerebrovasculares que, no caso das dislipidemias, são consequências diretas da aterogênese - processo inflamatório endoarterial insidioso que pode culminar em eventos cardiovasculares agudos e de elevada morbimortalidade, como o infarto agudo do miocárdio e o acidente vascular cerebral. A falta de conhecimento sobre o distúrbio, suas causas e complicações, dificulta o controle dos níveis lipêmicos nos pacientes da Equipe de Saúde da Família Belvedere, em Montes Claros - Minas Gerais. Aplicada a metodologia do Planejamento Estratégico Situacional apresenta-se o problema prioritário "Tratamento da dislipidemia e prevenção da aterosclerose", abordado em seus três nós críticos relatados: nó crítico 1: processo de educação para a saúde, com foco na dislipidemia; nó crítico 2: reorganização do processo de trabalho da equipe de saúde; e nó crítico 3: proposição de ações que ajudem o paciente dislipidêmico a superar os fatores de risco e estabelecer estilo de vida saudável. Para cada um deles é apresentado um projeto /operação que define os resultados e produtos esperados, quem são os atores e suas responsabilidades, que recursos são necessários ou críticos, quem os controla, se há ações estratégicas e como deverá ser o processo de gestão e acompanhamento. O trabalho apresenta, ainda, revisão bibliográfica sobre dislipidemia e Atenção Primária à Saúde.
Resumo:
A presente proposta de intervenção surge como tentativa de enfrentamento do problema da hipertensão arterial sistêmica (HAS) em adultos com idade entre 30 e 40 anos atendidos no Programa Saúde da Família da Unidade Básica de Saúde São Lucas na cidade de Uberlândia - Minas Gerais. A HAS é uma condição clínica multifatorial que se caracteriza por altos níveis da pressão arterial, ligada ao aparecimento de doenças do coração, como exemplo o infarto do miocárdio e insuficiência cardíaca. Pode causar ainda acidente vascular cerebral, insuficiência renal, cegueira, amputação de membros e, até mesmo, óbito do indivíduo hipertenso. Por desenvolver-se, na maioria das vezes, de maneira crônica e assintomática, o diagnóstico e tratamento da hipertensão arterial sistêmica são comumente negligenciados, devendo ser propostas ações resolutivas e pertinentes para a sua redução e controle e, consequentemente, das diversas patologias a ela associadas. Para tanto, foi realizada uma proposta de intervenção baseada em uma revisão narrativa da literatura de publicações dos últimos 10 anos, obtidas através da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Pubmed, RIMA, SciELO e EBSCO. Assim, tendo em vista que o controle da hipertensão arterial demanda diferentes ações a nível individual e coletivo e que principalmente deve pautar em proporcionar empoderamento para que o usuário tenha um cuidado continuado, a presente proposta de intervenção pode contribuir para o controle desse problema na comunidade assistida.
Resumo:
As dislipidemias, também conhecidas como hiperlipidemias ou hiperlipoproteinemia, estão relacionadas com o aumento de lipídeos sanguíneos, especialmente do colesterol e triglicerídeos (TGs), o que predispõe ao aparecimento da arteriosclerose, constituindo um fator de risco relevante para ocorrência de eventos cardiovasculares como infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, insuficiência vascular periférica, entre outros. Nesse sentido, o objetivo do trabalho foi propor um Plano de Intervenção focado em ações educativas voltadas para redução e controle das Dislipidemias na população adscrita ao PSF Centro, município Cruzília, Minas Gerais. Os "nós críticos" que envolvem as hiperlipoproteinemia na comunidade estudada são: o alto índice de sedentarismo; excesso de ingestão de álcool e tabagismo; hábitos nutricionais inadequados; alta incidência de sobrepeso e obesidade e baixo nível de conhecimento sobre o tema. Dados da Secretaria de Saúde, da Unidade Básica de Saúde, consultas médicas, acolhimento e exames laboratoriais em específico o lipidograma foram fundamentais para confirmação do problema. A intervenção será realizada por meio de ações educativas, envolvendo palestras, dinâmicas de grupos, visitas domiciliares, orientações individuais e capacitações. O Plano de Intervenção focado na prevenção das Dislipidemias torna-se um grande desafio para nós profissionais de saúde, porém, pensamos que a educação em saúde envolvendo a população e com o apoio de outros segmentos da sociedade, sinaliza mudanças na prevenção das Doenças Cardiovasculares (DCV) a partir da diminuição e controle das mesmas.
Resumo:
A Hipertensão Arterial Sistêmica é a mais frequente das doenças cardiovasculares. É também o principal fator de risco para as complicações mais comuns como acidente vascular cerebral e infarto agudo do miocárdio e um problema grave de saúde pública no Brasil e no mundo, sendo um dos mais importantes fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, cerebrovasculares e renais. Modificações de estilo de vida são de fundamental importância no processo terapêutico e na prevenção da hipertensão. A alimentação adequada, sobretudo quanto ao consumo de sal, controle do peso, prática de atividade física, tabagismo e uso excessivo de álcool são fatores de risco que devem ser adequadamente abordados e controlados, sem o que, mesmo doses progressivas de medicamentos não resultarão alcançar os níveis recomendados de pressão arterial. O objetivo deste trabalho foi elaborar um projeto de intervenção, sobre os fatores de riscos da hipertensão arterial, na área de abrangência da Estratégia de Saúde da Família Vila Amaury, no Município Campo Belo, Minas Gerais. Por meio do Diagnostico Situacional, foi possível conhecer melhor a área de saúde e identificar os principais problemas, sendo eles: alta incidência de pacientes com Hipertensão Arterial Sistêmica. O desenvolvimento de pequenas ações educativas se faz essencial dentro do plano proposto.
Resumo:
A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é considerada um grave problema de saúde pública global, devido a sua alta prevalência e baixas taxas de controle. É uma doença multifatorial, sendo caracterizada por uma pressão sistólica maior ou igual a 140mmhg e uma pressão diastólica maior ou igual a 90mmhg. A HAS associa-se a várias complicações como: acidente vascular encefálico, doença arterial periférica, insuficiência cardíaca, doença renal crônica, infarto agudo do miocárdio e doença arterial coronariana, causando 9,4 milhões de mortes a cada ano em todo o mundo. Dessa forma, devido às consequências causadas pela doença, o objetivo desse trabalho foi elaborar um projeto de intervenção sobre a HAS, na área de abrangência da "Unidade Básica de Saúde Dona Sra. Aparecida Conceição Ferreira" no município de Uberaba e identificar os principais fatores de risco presentes nos pacientes. Para o desenvolvimento desse plano foi utilizado o Método do Planejamento Estratégico Situacional. A pesquisa é de caráter narrativo, em que foram levantados dados de caráter qualitativo, fundamentado na literatura cientifica em questões consideradas amplas ou abertas. Os dados coletados foram colocados em uma planilha eletrônica do Excel 2010 e posteriormente foram submetidos à análise estatística por meio do programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS versão 13.0). Para obter as informações necessárias, foram utilizados os prontuários individuais e familiares, além dos dados recolhidos pelo Sistema de Informação da Atenção Básica e no Plano Municipal de Saúde do Município. A pressão arterial, o peso corporal e a circunferência abdominal também foram avaliados e monitorados nos pacientes. Portanto por meio desse projeto de intervenção pretende-se oferecer uma melhora na qualidade de vida dos pacientes participantes do projeto
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A Hipertensão Arterial e o Diabetes Mellitus constituem os principais fatores de risco para as doenças do aparelho circulatório. Entre as complicações mais frequentes decorrentes desses agravos encontram-se o Infarto Agudo do Miocárdio, o Acidente Vascular Encefálico, a Insuficiência Renal Crônica, as amputações de pés e pernas, a cegueira definitiva, os abortos e as mortes perinatais. No Brasil, as doenças crônicas não transmissíveis representam cerca de metade de todos os óbitos ocorridos e as doenças cardiovasculares e o Diabetes Mellitus tem destacada posição nesses coeficientes de morbimortalidade. Isso ocorre em decorrência da baixa adesão destes usuários ao tratamento e às orientações pra melhora da qualidade de vida. Definimos como objetivo da nossa intervenção a Melhoria na atenção aos adultos portadores de Hipertensão Arterial Sistêmica e/ou Diabetes Mellitus da Unidade Saúde da Família José Araújo no município de Ananindeua/ Pará. Tendo como objetivos específicos: Ampliar a cobertura aos hipertensos e/ou diabéticos; Melhorar a adesão do hipertenso e/ou diabético ao programa; Melhorar a qualidade do atendimento ao paciente hipertenso e/ou diabético realizado na unidade de saúde; Melhorar o registro das informações; Mapear hipertensos e diabéticos de risco para doença cardiovascular e Promover a saúde. A partir da análise situacional de todas as áreas de atuação da unidade, identificamos o foco da intervenção, realizamos o projeto com ações nos quatro eixos pedagógicos, monitoramento e avaliação; organização e gestão do serviço; engajamento público; qualificação da prática clínica e iniciamos a intervenção que teve duração de quatro meses. Através da coleta de dados em ficha espelho e planilha para monitoramento da assistência aos hipertensos e diabéticos, pudemos reconhecer e avaliar a qualidade do atendimento prestado a fim de buscar melhorias quanto à busca ativa dos faltosos e melhorar a adesão ao tratamento medicamentoso e não medicamentoso. Obtivemos resultados importantes para nossa região. Realizamos o monitoramento de mais de 90% dos hipertensos e 100% dos diabéticos cadastrados, assim como 100% na busca ativa dos faltosos às consultas na unidade. Graças à disposição de uma equipe comprometida e o apoio de alguns setores tais como: Supervisão Técnica de Saúde, gerente e funcionários da unidade José Araújo, realizamos um trabalho importante que superou nossas expectativas e nos deu forças para superar cada obstáculo, servindo como base para as próximas intervenções já iniciadas este ano.
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A hipertensão arterial sistêmica e a diabetes melittus são os principais fatores de risco para acidente vascular cerebral e infarto agudo do miocárdio, além da doença renal crônica terminal. Planalto é uma cidade de pequeno porte do norte do Rio Grande do Sul e tem uma população de 10.500 habitantes, desses, fazem acompanhamento na USF do município 2.010 hipertensos e 574 diabéticos. Foi proposta uma intervenção nos meses de outubro a dezembro de 2013 para melhorar o atendimento prestado aos usuários portadores destas doenças crônicas. O projeto abarcou quatro eixos pedagógicos – qualificação da prática clínica; organização e gestão do serviço; avaliação e monitoramento; e engajamento público – os quais permitiram uma qualificação integral nas ações propostas pelo do programa. Durante a intervenção foram cadastrados 610 hipertensos e 162 diabéticos, o que correspondeu a uma cobertura de 30,3% e 28,2% respectivamente. Houve uma melhora significativa do atendimento a esses usuários, com taxas de quase 100% em exames clínicos em dia, exames complementares atualizados, estratificação de risco cardiovascular e orientações sobre alimentação saudável, prática de atividade física e malefícios do tabagismo. Ao final, é possível afirmar que ocorreu uma melhora significativa na qualidade do atendimento prestado à este público alvo, bem como uma divulgação para a comunidade.
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A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e o Diabetes Mellitus (DM) se constituem como as principais Doenças Crônicas Não-Transmissíveis (DCNT) geradoras de possíveis complicações como infarto agudo do miocárdio (IAM), acidente vascular encefálico (AVE) e síndrome metabólica. Mediante as repercussões cotidianas, laborais e de lazer, prevenir e/ou controlá-las são atividades fundamentais a serem iniciadas na Atenção Primária em Saúde. Em conformidade com a Análise Situacional, verificou-se a necessidade de qualificar a atenção ao hipertenso e diabético no Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diabéticos na Unidade Básica de Saúde (UBS) Dona Luzia Tenório Ramos em Coari, Amazonas, considerando-se para a intervenção os objetivos de aumento da cobertura e da adesão, qualificação da atenção, registro das informações, mapeamento dos usuários de risco cardiovascular e promoção saúde, assim como, utilizaram-se indicadores para avaliar a evolução da intervenção ao longo dos três meses que ocorreu entre novembro de 2013 e janeiro de 2014. Como resultados, atenderam-se 105 hipertensos e 28 diabéticos, alcançando-se coberturas de 64% e 59,6%, respectivamente, com melhorias em atividades como busca ativa, orientações direcionadas à promoção de saúde, realização de exame clínico, mapeamento de risco cardiovascular e prescrição de medicamentos. Entretanto, a fim de atingir um maior número de usuários e maior qualidade e regularidade nas atividades deve haver um maior esforço coletivo, envolvendo equipe, gestão e usuários, propiciando, assim, a consolidação da assistência e atenção ao hipertenso e/ou diabético na unidade.
Resumo:
A hipertensão arterial afeta de 11 a 20% da população adulta com mais de 20 anos sendo responsável por cerca de 85% dos acidentes vasculares encefálicos (AVE) e 40% dos infartos do miocárdio. Já o diabetes mellitus acomete cerca de 7,6% da população e é responsável, com frequência, porinvalidez parcial ou total do indivíduo, com graves repercussões para o indivíduo, sua família e a sociedade. A possibilidade de associação das duas doenças é da ordem de 50%, o que requer, na grande maioria dos casos, o manejo das duas patologias em um mesmo usuário. Desta forma, a intervenção ao Programa de Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus na Unidade de Saúde da Família de Rio Bonito do município de Nova Friburgo – RJ teve por objetivo melhorar a atenção aos adultos com hipertensão arterial sistêmica e/ou diabetes mellitus da Unidade de Saúde da Família de Rio Bonito, no município de Nova Friburgo – RJ e envolveu um total de 141 hipertensos e 22 diabéticos da unidade, de um universo de 1085 pessoas(população adscrita). Durante 16 semanas, entre 2013 e 2014, a atenção ao hipertenso e ao diabético foi reorganizada. Para tal, foi realizada capacitação da equipe e aumento da oferta de serviços, alcançando busca ativa de todos os usuários faltosos às consultas, e também todos os hipertensos e diabéticos desta área tiveram orientação nutricional e sobre a prática de atividades físicas, bem como sobre os riscos do tabagismo e do etilismo. Com relação ao exame clínico e exames complementares, 111 hipertensos estavam com os exames e chegamos a 116 no final do período. Sobre os diabéticos, 16 estavam com exames em dia, chegamos a 18 no final do estudo eram 17. Além disso, todos os usuários tiveram estratificação de risco atualizada e nenhum deles passou por avaliação odontológica (embora tenham recebido orientação). Passamos a nos entender como parte do processo e chamamos o usuário a entender-se também, o que melhorou a efetividade do trabalho, a adesão ao tratamento e aumentou o vínculo entre a equipe e a comunidade.
Resumo:
A hipertensão e o diabetes representam um grande desafio à Saúde Pública. São de incidência e prevalência crescentes e de alta morbi-mortalidade. Se não tratadas adequadamente podem levar a complicações como acidente vascular cerebral, infarto agudo do miocárdio, insuficiência renal, amputações de membros, cegueira e morte. O objetivo geral deste trabalho foi melhorar a atenção ao hipertenso e diabético na Unidade de Saúde Itaboa, em Campo Largo, PR. Durante 16 semanas toda a equipe da unidade envolveu-se em um projeto de intervenção nesta área, focou em objetivos específicos (ampliar cobertura, melhorar a adesão, a qualidade do atendimento, a qualidade dos registros, mapear hipertensos e diabéticos de risco e promoção de saúde), estabeleceu metas e definiu ações, sempre buscando atender a quatro eixos principais: monitoramento e avaliação, organização e gestão do serviço, engajamento público e qualificação profissional. Foi criado o Programa de Atenção à Hipertensão e ao Diabetes da Unidade de Saúde Itaboa. Houve várias mudanças na rotina do serviço. A maioria das metas foi alcançada. 334 hipertensos (23,8% da população hipertensa estimada) e 119 diabéticos (34,4% da população diabética estimada) foram cadastrados ao Programa. Também houve 7,0% de aumento dos cadastros de hipertensos no Sistema de Informação em Atenção Básica, alcançando 50% de cobertura dos hipertensos da área adstrita, bem como 9,2% de aumento dos cadastros dos diabéticos, alcançando 53,4% de cobertura dos diabéticos. Houve um aumento de 27% na capacidade de produção das agentes comunitárias de saúde, superando temporariamente o limite recomendado pelo Ministério da Saúde que é de 750 usuários por agente. Constataram-se ainda as taxas de controle dos hipertensos (68,7%) e dos diabéticos (56,3%). Apesar das limitações, a intervenção promoveu uma melhora substancial na qualidade de atendimento ao hipertenso e diabético. A maioria das ações previstas foi incorporada à rotina da unidade de saúde.