835 resultados para indole alkaloids


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Melanina é um polímero constituído por uma grande heterogeneidade de monômeros tendo como característica comum a presença de grupos indóis. Por outro lado, a eumelanina produzida pela oxidação enzimática da tirosina é um polímero mais simples constituído principalmente de monômeros 5,6-dihidroxindol (DHI) e de indol-5,6-quinona (IQ). Tirosinase é a enzima chave na produção de melanina, sendo que a sua atividade cinética é medida em função da formação do intermediário dopacroma. Nanopartículas (NPs) de sílica são partículas nanométricas compostas de oxido de silício e são obtidas pelo processo sol-gel desenvolvido por Stöber de hidrólise e condensação de tetraetilortosilicato (TEOS), usando etanol como solvente em meio alcalino. As NPs foram funcionalizadas com 3-Aminopropiltrietoxissilano (ATPES) e depois com glutaraldeído. Este último permitiu a imobilização da tirosinase na superfície da sílica. Caracterizamos as NPs antes e após a reação da enzima, a atividade catalítica da enzima ligada à NP e o mecanismos de formação de melanina na superfície da sílica. As NPs foram caracterizadas por espectrofotometria de absorção e de reflectância, termogravimetria e microscopia eletrônica. A síntese da NP de sílica retornou partículas esféricas com 55nm de diâmetro e a funcionalização da partícula mostrou modificar eficientemente a sua superfície. A imobilização da tirosinase por ligação covalente foi de 99,5% contra 0,5% da adsorção física. A atividade da tirosinase foi caracterizada pela formação de dopacroma. O Km da enzima imobilizada não sofreu alteração em comparação com a tirosinase livre, mas a eficiência catalítica - que considera a eficiência recuperada - foi de apenas 1/3 para a enzima ligada covalentemente, significando que 2/3 das enzimas ligadas não estão ativas. Obtivemos NPs revestidas com melanina a partir de oxidação de tirosina solubilizada em duas preparações: NP com tirosinase ligada covalentemente na superfície e NP funcionalizada com glutaraldeido dispersa em solução de DHI e IQ. O revestimento de melanina foi na forma de um filme fino com espessura ~1,9nm, conferindo perfil de absorção luminosa equivalente ao da própria melanina. Mostramos que o mecanismo de polimerização passa pela oxidação da tirosina pela tirosinase, que gera intermediários oxidados (principalmente DHI e IQ) que vão para solução (mesmo quando a tirosinase está ligada covalentemente na sílica). Estes intermediários ligam-se ao glutaraldeido e a superfície da sílica passa a funcionar como ambiente de polimerização da melanina.

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A espécie endêmica G. elliptica R. E. Fries não apresentava estudos fitoquímicos e biológicos detalhados na literatura. Assim, o objetivo desse trabalho foi avaliar a composição química e as propriedades biológicas dos óleos essenciais, extratos brutos, alcaloides totais, tortas, frações das tortas, amostras isoladas dessa espécie. O material vegetal foi coletado em Paranapiacaba (Santo André, SP, Brasil). O óleo essencial extraído das folhas por destilação à vapor apresentou um rendimento de 0,2%. A análise histológica das folhas encontrou óleo em células oleíferas localizadas no parênquima esponjoso. A composição do óleo (CG-EM) indicou espatulenol e óxido de cariofileno como compostos majoritários. Os alcaloides totais foram obtidos dos extratos brutos das folhas e dos galhos e analisados por CG-EM, identificando quatro aporfinas (nornuciferina, estefarina, corituberina e asimilobina) e duas protoberberinas (discretamina e caseadina). Os alcaloides totais foram fracionados em coluna cromatográfica ou por Extração em Fase Sólida e purificados por cromatografia em camada preparativa, originando duas amostras (Amostra 9 e 10). Na Amostra 9, foram identificados dois alcaloides aporfinicos nornuciferina e asimilobina (CG-EM e RMN-1H). Na Amostra 10, foram identificados (LC-EM/EM) cinco alcaloides aporfínicos (desidronantenina, glaunidina, liriodenina, N-óxido de oliverina e telikovina) e um alcaloide protoberberínico (caseadina). Caseadina, glaunidina, N-óxido de oliverina e telikovina não foram previamente identificados em Guatteria. Os resíduos dos extratos brutos livres de alcaloides foram fracionados pelo método de partição com solventes de polaridade crescente. Os extratos brutos e as frações acetato de etila e butanólicas de folhas e galhos apresentaram flavonoides (NP-PEG). Nos ensaios biológicos, a melhor atividade antioxidante (sequestro do radical DPPH) foi encontrada para a fração clorofórmica dos galhos (EC50=24,25±1,14 µg/mL) e a torta dos galhos (EC50=26,23±4,20 µg/mL). No ensaio antimicrobiano pelo método turbidimétrico a atividade mais importante foi obtida contra Staphylococcus aureus (ATCC 6538) para os alcaloides totais dos galhos (CIM/CBM=0,12±0,01/0,26 mg/mL) e das folhas (CIM/CBM=0,21±0,01/0,28 mg/mL), e fração hexânica das folhas (CIM/CBM=0,24±0,02/>1 mg/mL). Uma alta atividade antitumoral foi observada frente a células humanas de mama (MCF-7) para Amostra 10 (IC50=2,28±0,18 µg/mL), fração de acetato de etila das folhas (IC50=4,47±0,40 µg/mL), óleo essencial (IC50=7,01±0,23 µg/mL) e os alcaloides totais das folhas (IC50=9,32±0,36 µg/mL). Para as células de próstata (PC-3), foi encontrada atividade para a Amostra 10 (IC50=1,37±0,36 µg/mL) e o óleo essencial (IC50=5,32±0,35 µg/mL). A futura aplicação dos extratos e frações de G. elliptica como um agente antitumoral parece ser segura, pois mantiveram uma viabilidade celular maior do que 90% no ensaio de citotoxicidade com culturas de fibroblasto murino (BALB/c 3T3, ATCC CCL-163) nas concentrações onde a atividade antitumoral foi promissora (<30 µg/mL) contra MCF-7 e/ou PC-3.

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The aim of this work was to investigate the alkaloid patterns of Lapiedra martinezii and their relation to biogeography and phenology focused in a phylogenetic comparison. Plants from 14 populations of L. martinezii, covering almost its entire distribution area, were subjected to morphological, ecological, and phytochemical analysis. Experiments for different alkaloid-type content are proposed as a new tool for analysis of plant distribution. Several plants were transplanted for weekly observation of their phenological changes, and alkaloids from different plant organs were extracted, listed, and compared. The alkaloid pattern of L. martinezii comprises 49 compounds of homolycorine, lycorine, tazettine, haemantamine, and narciclasine types. The populations located in the north and south margins of the distribution area displayed alkaloid patterns different from those of the central area. Changes in these patterns during their phenological cycle may be related to a better defence for plant reproduction. L. martinezii is an old relict plant, and it has maintained some of the more primitive morphological features and alkaloid profiles of the Mediterranean Amaryllidaceae. The variations in alkaloid content observed could be interpreted in a phylogenetic sense, and those found in their phenological changes, in an adaptive one.

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In an attempt to reveal the relationships between alkaloid biosynthesis and phylogeny, we investigated by GC–MS the alkaloid patterns of 22 species and 3 hybrids (from 45 locations) from seven main sections of the genus Narcissus (Amaryllidaceae). The results indicate that the first alkaloids to evolve in the genus Narcissus were of the lycorine- and homolycorine-type. The alkaloid pattern of the Nevadensis section supports its recent separation from the Pseudonarcissus section. The plants of Narcissus pallidulus (Ganymedes section) show a predominance of Sceletium-type compounds, which are quite rare in the Amaryllidaceae family. Two successful evolutionary strategies involving alkaloid biosynthesis and leading to an expansion in taxa and occupied area were determined. Firstly, a diversification of alkaloid patterns and a high alkaloid concentration in the organs of the large Narcissus species (in the Pseudonarcissus section) resulted in an improved chemical defence in diverse habitats. Secondly, both plant size and alkaloid biosynthesis were reduced (in the Bulbocodium and Apodanthi sections) relegated to dry pastures and rocky places.

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The fungal parasite of nematode eggs Pochonia chlamydosporia is also a root endophyte known to promote growth of some plants. In this study, we analysed the effect of nine P. chlamydosporia isolates from worldwide origin on tomato growth. Experiments were performed at different scales (Petri dish, growth chamber and greenhouse conditions) and developmental stages (seedlings, plantlets and plants). Seven P. chlamydosporia isolates significantly (P < 0.05) increased the number of secondary roots and six of those increased total weight of tomato seedlings. Six P. chlamydosporia isolates also increased root weight of tomato plantlets. Root colonisation varied between different isolates of this fungus. Again P. chlamydosporia significantly increased root growth of tomato plants under greenhouse conditions and reduced flowering and fruiting times (up to 5 and 12 days, respectively) versus uninoculated tomato plants. P. chlamydosporia increased mature fruit weight in tomato plants. The basis of the mechanisms for growth, flowering and yield promotion in tomato by the fungus are unknown. However, we found that P. chlamydosporia can produce Indole-3-acetic acid and solubilise mineral phosphate. These results suggest that plant hormones or nutrient ability could play an important role. Our results put forward the agronomic importance of P. chlamydosporia as biocontrol agent of plant parasitic nematodes with tomato growth promoting capabilities.

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The western corn rootworm (WCR) is a major pest of maize that is well adapted to most crop management strategies. Breeding for tolerance is a promising alternative to combat WCR, but is currently constrained by a lack of physiological understanding and phenotyping tools. We developed dynamic precision phenotyping approaches using carbon-11 with positron emission tomography, root autoradiography and radiometabolite flux analysis to understand maize tolerance to WCR. Our results reveal that WCR attack induces specific patterns of lateral root growth which are associated with a shift in auxin biosynthesis from indole-3-pyruvic acid to indole-3-acetonitrile. WCR attack also increases transport of newly synthesized amino acids to the roots, including the accumulation of glutamine. Finally, the regrowth zones of WCR attacked roots show an increase in glutamine turnover which strongly correlates with the induction of indole-3-acetonitrile-dependent auxin biosynthesis. In summary, our findings identify local changes in the auxin flux network as a promising marker for induced WCR tolerance.

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Inaug.-diss.--Hannover.

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Mode of access: Internet.

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Contiene: Gulielmi Pisonis ... I. De Aëribus, aquis, & locis, II. De natura & cura morborum,Occidentali Indiae, imprimis Brasiliae, familiarum, III. De animalibus, aquatilibus, volatilibus, & terrestribus, edulibus, IV. De arboribus, fructibus, & herbis medicis atque alimentariis, nascentibus in Brasilia & regiones vicinis, V. De noxiis & venenatis, eorumque antidotis ... VII. Mantissa aromatica &c. posita post Bontii tractatus -- Georgii Margravii de Liepstadt I. Tractatus topographicus, & meteorologicus Brasiliae, cum eclipsis solaris, II. Commetariu de brasiliensium & chilensium indole & lingua &c.: 39 p. -- Iacobi Bontii ... Historiae Naturalis & Medicae Indiae Orientalis libri sex ... Commentarii quos auctor, morte en Indiis praeventus, indigestos reliquit a Gulielmo Pisone: 226, [2] p.

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v.I. Introduction. Alcohols, neutral alcoholic derivatives, sugars, starch and its isomers, vegetable acids, etc. 2d ed., rev. & enl.--v.II. Fixed oils, fats, waxes, glycerol, nitroglycerin and nitroglycerin explosives. Hydrocarbons, petroleum and coal-tar products, asphalt, phenols and creosotes. 2d ed., rev. & enl.--v. III, pt.I. Acid derivatives of phenols, aromatic acids, resins, and essential oils. Tannins, dyes, and colouring matters, writing inks. 2d ed., rev. & enl.--v. III, pt.II. Amines and ammonium bases, hydrarzines, bases from tar, vegetable alkaloids. 2d ed., rev. and enl. [1892] --v.III, pt.III. Vegetable alkaloids (concluded), non-basic vegetable bitter principles, animal bases, animal acids, cyanogen and its derivatives. 2d ed., rev. & enl. [1896]--v.IV. Proteids and albuminous principles, proteoïds or albuminoïds. 2d ed., rev. & enl. 1898.