1000 resultados para identidades ideologías
Resumo:
En las últimas décadas ha incrementado considerablemente el contacto y la heterogeneidad de lenguas, culturas e identidades. La movilidad humana se ha convertido en una de las características estructurales de nuestras sociedades (Bauman, 1998) y la pluralización de las formas de vida (Berger y Luckman, 1997) en una de sus más destacadas consecuencias. El estudio que presentamos tiene el objetivo de explorar la función de la lengua en relación a la construcción narrativa de la identidad. Para ello se presentan diez historias de vida según la adaptación de la entrevista elaborada por Dan P. McAdams (2006). El análisis de los datos empíricos se ha realizado mediante el programa informático Atlas.ti (Muñoz, 2005). Se concluye que básicamente la lengua ejerce, en los sujetos entrevistados, tres funciones que responden a tres necesidades. Por un lado está la lengua familiar, identitaria o materna. Por otro, la lengua de intercomunicación sociolaboral que permite la comunicación en el trabajo o en los distintos escenarios socioculturales y, finalmente, la lengua de interconexión global, actualmente el inglés, presente en Internet y en los escenarios internacionales
Resumo:
Este artigo busca demonstrar como o conceito de competência - que surgiu em diferentes campos das ciências sociais - entrou na área da educação, em estreita relação com o aparecimento das pedagogias invisíveis. Contrapondo-se a ele, definiu-se o conceito de desempenho, articulado agora com as pedagogias visíveis. Analisam-se as diferenças existentes na utilização desses conceitos, decorrentes do fato de que diferentes fundamentos os alicerçam. Mostra-se, também, a relação entre as diversas formas de desempenho e competência nos contextos educacionais mais amplos (que abrangem processos escolares e não-escolares) e a construção de identidades, indicando como este último processo, tido como dinâmico, é perpassado por resistências e oposições. Por último, procura-se identificar, na fase atual do capitalismo, o processo de construção de identidades privilegiado pela educação escolar, bem como seus conflitos com outros processos análogos que se dão fora da escola. A presença desses conflitos abre, no entanto, a possibilidade de uma reavaliação crítica das instituições escolares e dos princípios e dos aspectos focalizados em seus discursos.
Resumo:
Com o objetivo de conhecer as formas cotidianas de produção do fracasso escolar mais acentuado entre meninos nas séries iniciais do ensino fundamental, o artigo baseia-se em estudo desenvolvido entre 2002 e 2003 com o conjunto das crianças e professoras de 1ª a 4ª séries de uma escola pública do Município de São Paulo. Busca compreender os processos que têm conduzido um maior número de meninos do que meninas, e, dentre eles, uma maioria de meninos negros e/ou provenientes de famílias de baixa renda, a obter conceitos negativos e a ser indicados para atividades de recuperação. Conclui pela necessidade de discutir a cultura escolar como fonte importante na construção das identidades de meninos e meninas, seja na reprodução de estereótipos e discriminações de gênero, raça e classe, seja na construção de relações mais igualitárias.
Resumo:
Este artículo se propone revisar la historia de la escuela moderna en América Latina, utilizando conceptos de las teorías postestructuralistas sobre la identidad y su constitución paradójica. Poniendo en cuestión la hipótesis de que la expansión de la escuela fue un movimiento ascendente y progresivo, analiza cómo se construyó la equivalencia discursiva entre igualdad y homogeneización en el espacio educativo latinoamericano, y cómo esta equivalencia congeló a las diferencias como amenaza o deficiencia. A partir de dos ejemplos (las pedagogías normalizadoras y el uso de delantales en las escuelas argentinas), discute los efectos de la producción de estas identidades, y plantea desafíos para una rearticulación más democrática de la propuesta escolar.
Resumo:
Este artigo analisa processos de construção/reconstrução da identidade negra e suas implicações para a educação, a partir das narrativas e histórias de vida de sujeitos envolvidos em curso de pós-graduação lato sensu sobre "Raça e etnia em educação", desenvolvido em universidade pública brasileira. Três objetivos norteiam o trabalho. De um lado, procura-se avançar subsídios para pensar sobre o multiculturalismo, seus desafios e possibilidades de contribuição para a afirmação identitária a partir da ótica de um marcador adequado - no caso, raça/etnia. De outro, busca-se vislumbrar fatores determinantes na construção da identidade negra, a partir das narrativas dos atores em foco. Por último, tenta-se incorporar o multiculturalismo como estratégia de pesquisa que desafie narrativas dominantes e se construa sobre a pluralidade de vozes e histórias de identidades culturais marginalizadas.
Resumo:
Este artigo discute as contraposições de autores no que se refere à produção do conhecimento e sua disseminação em contextos caracterizados como modernos ou pós-modernos, trazendo uma reflexão sobre questões ligadas aos saberes e à pesquisa em educação. Mostra que o emprego dos termos pós-modernidade e pós-moderno não encontra consenso entre os que se preocupam com a compreensão do momento histórico contemporâneo em suas diferentes manifestações. A posição assumida nessa discussão é a de que se está em transição: não se saiu totalmente das asas da modernidade e nem se está integralmente em outra era. Discute-se, então, a presença, na reflexão e na pesquisa em educação, de algumas perplexidades diante de movimentos sociais complexos que têm sido historicamente construídos, debatendo-se sobre o que conservar na educação, que modismos evitar, quais valores, práticas e identidades são, em princípio, dignos de respeito e por que, entre tantas questões. Mostra-se que a forma de tratar os problemas e analisá-los tem mudado. Num período de transição, em que estruturações e desestruturações, normatizações e transgressões imbricam-se dialeticamente, colocam-se desafios consideráveis à pesquisa em educação, para que se compreeenda a tessitura das relações no ensinar e no aprender, bem como a heterogeneidade contextual em que tais relações ocorrem.
Resumo:
Este artigo examina as crescentes demandas por acesso ao ensino superior em período em que se assiste a um deslizamento do debate sobre igualdade de oportunidades do plano da educação obrigatória para o terreno da educação superior. Representando os interesses dos novos grupos de concluintes de educação básica, proliferaram, a partir do final dos anos 90, dentro de movimentos sociais voltados para segmentos desassistidos da população, cursos preparatórios ao ensino superior, gratuitos e sem fins lucrativos. No âmbito das universidades públicas do Estado de São Paulo, igualmente sensíveis às urgências sociais da inclusão, registram-se também ações favoráveis ao acesso e à permanência desses segmentos sociais nos cursos oferecidos. O artigo analisa as ambigüidades e as aberturas presentes em programas preparatórios ao ensino superior, tomando como referência o Programa Pró-Universitário, voltados aos alunos da série terminal da educação básica, pertencentes à rede estadual de ensino, desenvolvido pela Universidade de São Paulo em parceria com a Secretaria de Estado da Educação. Traz uma análise do perfil dos alunos participantes e uma reflexão sobre os efeitos desse tipo de iniciativa sobre a relação dos jovens com o saber e sobre a construção de suas identidades. Sugere que a ação afirmativa para a inclusão de jovens dos segmentos populares em instituições públicas de ensino superior requer uma proposta educativa na qual a socialização e a aprendizagem estejam intimamente ligadas. O domínio dos saberes preparatórios aos exames de acesso deixa de ser considerado apenas pelo valor instrumental e adquire outros significados como uma nova maneira de ver o mundo, relacionar-se consigo mesmo e com o outro.
Resumo:
O artigo pretende discutir a globalização e a identidade no contexto da escola e do currículo, como dois espaços posicionais que configuram as políticas de ensino, concretamente ao nível da organização escolar. Defendemos que a globalização contribui de modo efectivo, contrariamente ao que a construção das identidades escolares pressupõe, não só para o reforço da homogeneização escolar, incluindo as práticas curriculares, como também para o reforço da noção de currículo como facto. Os resultados que se apresentam dizem respeito às práticas de elaboração de projectos educativos (político-pedagógicos) configurando a existência de projectos que são trabalhados escolarmente pelos professores numa lógica normativa e num ritual de cumprimento de macrodecisões, mesmo que a sua justificação seja feita na base da autonomia das escolas e de identidades curriculares locais.
Resumo:
Este artigo resulta de pesquisa etnográfica desenvolvida em Portugal, Brasil e Canadá sobre a atividade profissional dos assistentes sociais e se centra nos aspectos relacionados ao saber que se mobiliza na interação junto às populações. A atividade profissional dos assistentes sociais responde a problemas vividos por indivíduos de forma singular, mas que decorrem do funcionamento das estruturas socioeconômicas e políticas e de seus sistemas que influenciam percursos, modos e condições de vida de pessoas, grupos e identidades individuais e coletivas. A resposta a esses problemas da ação exige um saber profissional proveniente de uma estrutura sociocognitiva específica que está na base da forma identitária que se constrói e reconstrói pela reflexão individual e coletiva e pela afirmação da autonomia profissional na ação. Os profissionais trabalham em tensão permanente, intrínseca à própria ação, para reinventar e adaptar procedimentos difíceis de codificar e formalizar no cruzamento de relações sociais complexas com lógicas individuais e coletivas diversas e mesmo antagônicas. Tensões, conflitos e limites nos contextos de interação com as populações são fatores de complexificação e de incerteza no saber. Mas, para agir nessas condições, o profissional precisa de algum padrão de regularidade e de generalidade que se constituem como procedimentos profissionais de seu saber de ação, como mostra este artigo.
Resumo:
Com base na teoria do discurso, analiso a noção de democracia, a partir de suas relações com a representação, em um espaço de identidades não fixas e de políticas pós-fundacionais. Defendo que toda representação implica a constituição mútua entre representante e representado, na qual é impossível haver uma pura transparência. Na democracia, é impossível escapar à representação, mas é possível inserir sua análise em uma contingência radical. Cotejo essa conclusão com as atuais políticas de currículo para a educação básica no Brasil. Argumento que, a despeito de não se poder concluir homogeneamente quanto à democracia nas políticas de currículo, permanecem sendo mascaradas as contingências das políticas pautando a política pela tentativa de reduzir traduções contextuais e, com isso, minimizando as potencialidades democráticas.
Resumo:
La constitución subjetiva en nuestra sociedad contemporánea debe ser abordada dentro de la compleja trama de relaciones intersubjetivas y desde diferentes formulaciones teóricas. La construcción del sujeto involucra la existencia de un "otro", que le da sentido a su existencia y a la constitución/adquisición de identidades sociales/colectivas. Ese proceso se aborda en términos de representaciones sociales, como expresión del sentido común, que se desarrollan en complejos procesos que involucran estabilidad de largo alcance y antinomias -themata- que definen las situaciones de tensión, inherentes y propias, del devenir del sentido común. Se considerarán cuatro procesos psicosociales: 1) La Identidad como producto intersubjetivo. 2) La Representación social como expresión de la identidad. 3) Los themata como constitutivos de la Representación social. 4) La interdependencia simbólica Yo/Otros. Se ilustrará con ejemplos de dos investigaciones, en Ciers-ed y en Universidad de Buenos Aires sobre educación
Resumo:
Discussão e problematização das ações de informação no contexto da chamada sociedade global, que põe em cena dilemas, conflitos e paradoxos, sacudindo as cidades, redesenhando a geografia do mundo e desvelando aos nossos olhos a exacerbação da intolerância materializada em guerras civis e étnicas. Diante do processo mais amplo de desindustrialização, das novas modalidades de trabalho, precário e irregular, alguns desafios se impõem: como desenhar e direcionar políticas de informação que venham a dar conta de uma imensa massa de excluídos, desempregados, exilados, marginalizados? No plano coletivo, existiriam agenciamentos que viessem a dar conta das novas subjetividades coletivas e das múltiplas identidades em jogo? Diante desse globalismo, é preciso problematizar outros valores e colocar em pauta novas formas de cidadania. A nova revolução deverá ser ética e estética.
Resumo:
Es un estudio etnográfico que tuvo como objetivo analizar las relaciones de poder y dominación desde la perspectiva freireana en la enseñanza de la enfermería y su repercusión en la conformación de una identidad profesional subordinada. Participaron docentes y estudiantes de una de las escuelas universitarias de enfermería españolas y enfermeras asistenciales. Los datos fueron obtenidos por triangulación de métodos: observación participante y no participante y entrevistas. Se registraron en un cuaderno de notas de campo o en cinta magnetofonica y se analizaron mediante el método de las comparaciones constantes. Los resultados muestran mecanismos mediante los cuales las ideologías dominantes en la formación de profesionales de la salud dan forma y contenido a la subjetividad de profesoras y estudiantes dirigiéndolas hacia la conformidad y subordinación para con las prácticas establecidas en las instituciones sanitárias.
Resumo:
El asesoramiento educativo ha sido objeto de gran atención pero a menudo es concebido como una cuestión metodológica basada en modelos que van desde la transmisión estricta de conocimientos a la colaboración entre iguales. El asesoramiento no sólo es una cuestión de sólidos procedimientos sino que también ha de atender el bienestar de las personas. Para ello es importante poder tomar en consideración los procesos de recuperación de los temas como la integración curricular o las identidades y culturas docentes. Además, la mirada de la autora se detiene en el espacio demarcado por la relación entre la escuela y quienes trabajan en ella. Una escuela que necesita abrirse al entorno y que abra vías reales de participación a la comunidad. Desde este lugar la autora expone las dificultades que atraviesa el asesoramiento en las escuelas ligadas a la necesidad de actualizar el sentido del currículum. Así el poder dar sentido a lo que hacemos y a la revisión de nuestros propósitos no es un atributo que llega mágicamente del exterior sino que resulta de un largo entramado de intercambios de opiniones que nos permiten jugar entre lo nuevo y lo viejo, lo conocido y lo desconocido, lo deseable y lo posible, etc. El asesoramiento no surge, pues, de la transmisión sino de la implicación, y constituye una de las tareas más relevantes de la formación del profesorado.
Resumo:
Es un estudio etnográfico que tuvo como objetivo analizar las relaciones de poder y dominación desde la perspectiva freireana en la enseñanza de la enfermería y su repercusión en la conformación de una identidad profesional subordinada. Participaron docentes y estudiantes de una de las escuelas universitarias de enfermería españolas y enfermeras asistenciales. Los datos fueron obtenidos por triangulación de métodos: observación participante y no participante y entrevistas. Se registraron en un cuaderno de notas de campo o en cinta magnetofonica y se analizaron mediante el método de las comparaciones constantes. Los resultados muestran mecanismos mediante los cuales las ideologías dominantes en la formación de profesionales de la salud dan forma y contenido a la subjetividad de profesoras y estudiantes dirigiéndolas hacia la conformidad y subordinación para con las prácticas establecidas en las instituciones sanitárias.