999 resultados para gógica na formação inicial


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A formação de professores é um processo complexo que deve não só ir ao encontro das necessidades reais dos contextos educativos como também exigir que sejam ouvidos todos os participantes. No entanto, no Ensino Superior a participação de estudantes na construção do desenho curricular é pouco valorizada. Neste estudo, pretendemos analisar o que pensam os estudantes de Licenciaturas em Educação Básica, em Portugal, sobre o contributo da arte contemporânea para a sua formação e para a sua futura profissão. Essa etapa constitui-se determinante pois acreditamos que o processo de ensino-aprendizagem só ganha sentido se os estudantes puderem refletir sobre ele com vista a perspectivar o seu futuro. Trata-se, assim, de uma investigação de natureza quantitativa em que se utilizou o inquérito por questionário. Os resultados evidenciaram que os estudantes valorizaram a arte contemporânea para a sua formação e para o desenvolvimento da sua prática profissional, apontando competências específicas da área.

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Esta comunicação procura refletir e apresentar algumas propostas metodológicas e recursos científico-pedagógicos que visam responder a uma questão que exige resposta urgente: Como compatibilizar as exigências do ensino e aprendizagem da literatura com o défice de competência leitora e de memória textual dos nossos estudantes do ensino superior, nomeadamente na formação inicial de professores?Nesta comunicação divulgamos um estudo de caso que visou conhecer como os candidatos a professores fizeram a sua própria sensibilização para o texto literário, na família e na escola. Os resultados que aqui se apresentam dão conta da memória textual comum a um grupo de 117 candidatos a professores de Educação Básica (Educadores de Infância e Professores do 1º e 2º ciclos do Ensino Básico) e permitem desenhar um corpus comum à maioria destes candidatos a professores, bem como as formas de que se revestiu a recepção. Na análise dos dados apresentados, sublinhar-se-ão aspectos como os tipos de leitura, os suportes utilizados, a constituição do corpus literário e os produtos culturais directa ou indirectamente relacionados com este corpus. Propor-se- ão metodologias, estratégias e recursos a implementar na formação de professores, que visam uma Educação Literária fundamental destinada a capacitar os futuros professores para o exercício da sua formação.

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A educação, a escola, os professores e os alunos têm vindo a adaptar-se às transformações que ocorrem na sociedade, declinando muitos dos paradigmas educativos tradicionais, inovando a forma de ensinar e de aprender com e através das novas tecnologias. Ao nível da formação inicial de professores é fundamental preparar os futuros professores para as inovações educativas e tecnológicas emergentes. Mas estarão os alunos, futuros professores, recetivos a uma nova visão da educação? Mais tecnológica, digital, colaborativa e centrada no desenvolvimento de competências para uma cidadania ativa, informada, esclarecida, crítica e criativa que seja capaz de dar resposta aos problemas e desafios da sociedade do século XXI? Nesta comunicação, pretende-se partilhar algumas práticas, experiências e reflexões da formação inicial de professores, para uma discussão de ideias sobre a formação de futuros professores inovadores com TIC.

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Os fenómenos migratórios têm contribuído para a configuração de uma realidade sociocultural diversa que marca as sociedades do século XXI. Portugal não é exceção, sendo um dos países onde mais aumentou proporcionalmente a imigração legal permanente, fenómeno coexistente com a emigração da sua população. Neste contexto de migrações reconfiguram-se identidades, não apenas para os migrantes mas também para os autóctones, cuja (re)construção balança entre a semelhança e a diferença. Sem esta relação, a identidade fica comprometida, pois ela existe fundamentalmente pelo reconhecimento dos outros. A liberdade cultural e linguística é também uma dimensão do desenvolvimento humano, pelo que tem vindo a ganhar proeminência a promoção da diversidade linguística e cultural, e a consequente educação intercultural, que se assume como espaço privilegiado de reflexão e ação. Defende-se que a verdadeira integração dos imigrantes terá de ser multilingue e não pode ser realizada apagando as suas diferenças, nem obrigando-os a abandonar as suas línguas nativas e culturas. O domínio da Língua Portuguesa é uma das vias mais poderosas para a integração dos estrangeiros a residir em Portugal, tanto como garantia da autonomia individual que faculta o exercício de uma cidadania ativa, como de harmonia social ao nível coletivo. A escola portuguesa, atenta a este facto, vê reconhecida, por parte do Ministério da Educação, a Língua Portuguesa como fator de integração. Todavia, esse reconhecimento contrasta com a indiferença perante as línguas maternas dos alunos estrangeiros, ignorando-se, assim, um importante elemento das suas pertenças identitárias. Neste âmbito, alguns autores afirmam que a escola portuguesa nem sempre tem praticado uma verdadeira educação intercultural, adotando, pelo contrário, parte das características hegemónicas da cultura dominante, o que se traduz, por conseguinte, no esmagamento simbólico (coletivo) das culturas minoritárias. O nosso estudo usa as Representações Sociais como formas de conhecimento prático que permitem a compreensão do mundo e a comunicação, proporcionando coerência às dinâmicas sociais. Procurámos fazer, através delas, uma leitura da valorização da diversidade linguística e cultural na escola, uma vez que as Representações Sociais que se têm do Outro justificam a forma como se interage com ele e imprimem direção às relações intra e intergrupais. A investigação que aqui apresentamos procura dar primazia à “voz” do aluno como fonte de conhecimento, aos fenómenos, a partir das experiências interindividuais e intergrupais, e à forma como as pessoas experienciam e interpretam o mundo social que constroem interativamente. Para esse efeito, recolhemos dados através de entrevistas semidiretivas individuais junto de dez alunos autóctones e dez alunosestrangeiros de uma mesma escola. Complementarmente, realizámos entrevistas aos Encarregados de Educação de oito dos alunos entrevistados, quatro de cada grupo, aos cinco Diretores de Turma desses alunos e ao Diretor da escola. Do ponto de vista metodológico, a presente investigação desenvolveu-se de acordo com uma abordagem de natureza qualitativa, relacionada com um paradigma fenomenológico-interpretativo – os fenómenos humanos e educativos apresentam-se, na sua complexidade, intimamente relacionados e a sua compreensão exige a reconciliação entre a epistemologia e o compromisso ético. Procurando uma leitura global dos resultados obtidos, e à semelhança de alguns estudos, a nossa investigação demonstra que, ao não se promover proativamente uma educação intercultural – designadamente a sua função de crítica cultural e o combate a estereótipos e preconceitos que essencializam as diferenças do Outro culturalmente diverso –, a escola não prepara os alunos para a sociedade contemporânea, culturalmente diversa, dinâmica e com um elevado nível de incerteza, nem para uma abordagem positiva e frontal dos conflitos em toda a sua complexidade. À escola impõem-se ainda muitos desafios relativos às muitas diversidades que acolhe no seu seio, de forma a que todos aqueles que constituem a comunidade escolar – designadamente os alunos, sejam eles estrangeiros ou autóctones – se sintam parte integrante dela, respeitados tanto pelas suas raízes, como pelas múltiplas pertenças dinamicamente em (re)construção, como, ainda, pelos seus projetos de futuro. A informação, por si só, não promove a ação. Revela-se necessária a adoção de estratégias de intervenção que concretizem a informação nas práticas escolares quotidianas, que promovam encontros positivamente significativos, que favoreçam a igualdade social e o reconhecimento das diferenças e, ainda, que previnam atitudes discriminatórias. Para essas estratégias de intervenção serem uma constante no quotidiano das nossas escolas, a didática intercultural deve ser incentivada e operacionalizada, tanto na prática pedagógica como na formação inicial e contínua dos professores.

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Este estudo tem como objetivo traçar um possível perfil profissional do docente de Educação Especial, fazendo uma referência à Educação Inclusiva e Professores Inclusivos, incidindo nas suas motivações, formação (inicial, contínua e especializada), avaliação, supervisão, teoria do peer coaching, funções e competências. Tendo em conta que vivemos na era da Escola Inclusiva, que prima pela diversidade, o estudo visa refletir sobre o papel do Professor Inclusivo e do Docente de Educação Especial em particular, ou seja, sobre as suas motivações, formações e competências, relevantes para um bom desempenho e sucesso educativo. No que concerne as motivações, o presente estudo pretendeu perceber o que leva um docente a optar pela realização de um curso de pós-graduação/Especialização em Educação Especial, podendo essa motivação ser de caráter intrínseco ou extrínseco. Pretendeu, também, perceber como os docentes são preparados, via formação inicial, para lidar com a Inclusão e de que forma a formação contínua e especializada aliada a uma avaliação e supervisão são determinantes para um bom desempenho profissional. Estes fatores permitiram traçar um possível perfil do docente de educação especial, atendendo a determinadas competências pessoais e profissionais. Foi aplicado um inquérito por questionário aos docentes de Educação Especial, sendo a amostra composta por 177 inquiridos. O estudo permitiu concluir que os docentes optam pela realização do curso de especialização em Educação Especial, partindo de uma motivação extrínseca, sendo o principal motivo a “não colocação no grupo de origem”, concluindo que os motivos que levam à realização do referido curso influenciam as boas práticas de lecionação. Concluiu-se, também, que é necessário que o docente invista no seu desenvolvimento profissional e que o perfil profissional deve ter em conta determinadas competências pessoais e profissionais.

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A Reorganização Curricular, formalmente estabelecida pelo Decreto-lei nº6/2001, de 18 de Janeiro, propõe novos desafios aos professores e educadores e impõe mudanças nos seus referenciais de formação inicial, em particular entre os que se encontram já há alguns anos no sistema educativo. Neste breve texto, procura-se apresentar algumas questões relacionadas com esta problemática que traduzem alguns anseios e preocupações com que os profissionais de Educação se debatem no âmbito da Reorganização Curricular, particularmente, no que diz respeito à problemática da literacia, sendo apresentado o esboço de uma investigação em curso neste domínio.

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Um dos desafios mais interessantes que se colocam, atualmente, na formação, inicial e contínua, de professores, decorre da necessidade de promover um, urgente e construtivo, diálogo entre as culturas escolares e não escolares que coexistem nos percursos de vida dos estudantes. A presente reflexão centra-se no, necessário e profícuo, diálogo que é necessário estabelecer, reforçar e valorizar entre, os diferentes mas concomitantes e complementares, universos existenciais e de aprendizagem que coexistem em cada pessoa, particularmente nas que, em determinado momento das suas vidas, percorrem trajetórias formais de qualificação académica e/ou profissional, acompanhadas por docentes e/ou formadores.

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O sistema educativo de Timor-Leste tem assistido, desde o momento da independência do país, a uma reorganização e a um desenvolvimento no sentido de aperfeiçoar os níveis de formação e de qualificação dos cidadãos timorenses. A intencionalidade é a de permitir o progresso social, económico, tecnológico e cultural de que o país precisa. Neste quadro, a formação inicial e contínua de professores assume um papel fulcral para o cumprimento das metas estabelecidas, sendo este o contexto principal onde a minha atividade profissional se desenvolveu. Este estudo situou-se na supervisão e colaboração de práticas letivas com uma professora de ensino básico, do sexto ano, no ensino das ciências, tendo por base os pressupostos teóricos da educação em ciências. O estudo que foi desenvolvido numa Escola Básica Central, em Díli, Timor- Leste, tem por base os pressupostos inerentes à supervisão, designadamente: os encontros de pré observação, observação e pós-observação, sustentados pela colaboração da investigadora no processo de desenvolvimento profissional da professora participante Os principais objetivos do estudo centraram-se em identificar e compreender quais as conceções da professora participante no estudo relativamente ao ensino das ciências e, simultaneamente, a implementação de práticas de ensino relacionadas com a didática das ciências, assumindo como referencial que as conceções em ciências que os professores possuem têm implicações no modo como ensinam (Praia, Cachapuz & Pérez, 2002). Mais especificamente, pretendeu-se analisar e compreender a forma como a professora responsável pelo ensino da disciplina de estudo do meio no numa turma do 6º ano desenvolve as suas atividades letivas . A disciplina de estudo do meio contém conteúdos da área das ciências da natureza e das ciências sociais, no entanto, este estudo desenvolveu-se apenas no âmbito das ciências naturais, por se tratar da minha área específica de formação e aquela que escolhi para aprofundar os meus conhecimentos. A investigação desenvolvida assumiu o paradigma qualitativo/interpretativo e enquadrou-se num design de estudo de caso. Para Coutinho & Chaves (2002), um aluno, um professor, uma turma, uma escola, a prática de um professor ou uma política educativa são apenas alguns exemplos de variáveis educativas para as quais o estudo de caso é a metodologia que melhor se aplica. A recolha de informação para a investigação realizou-se no decorrer dos encontros de preparação das atividades letivas, da observação de aulas e do registo realizado, dos encontros pós-observação, das entrevistas e da análise documental de interesse sobre o tema.

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Na formação inicial de Enfermagem os ensinos clínicos são um momento de consolidação de saberes teóricos e simultaneamente um momento de aquisição de saberes práticos em contexto real de trabalho. Este momento de formação é supervisionado por Enfermeiros da prática clínica que assumem um importante papel no processo de formação dos estudantes de enfermagem. Para consolidar este processo de ensino/aprendizagem a Ordem dos Enfermeiros desenvolveu um extenso trabalho que visa a certificação de Enfermeiros Supervisores, em que propõe que os Licenciados em Enfermagem, realizem um período de Exercício Profissional Tutelado, acompanhados por esse mesmo Enfermeiro Supervisor. Para que esse período ocorra é necessário a convergência de dois fatores, um é a existência de um Enfermeiro Supervisor certificado pela Ordem dos Enfermeiros, outro é a certificação do serviço onde esse exercício profissional tutelado decorra, num espaço onde exista Certificação de Serviço com Idoneidade Formativa certificada pela Ordem dos Enfermeiros. Para que tal aconteça é necessário que o supervisor e o serviço cumpram os critérios preconizados pela Ordem dos Enfermeiros. Este trabalho surge com o objetivo de certificar o Serviço de Medicina Interna do Hospital de São Bernardo como unidade de saúde com Idoneidade Formativa certificada pela Ordem dos Enfermeiros para o Exercício Profissional Tutelado, naquele que é inerente ao Modelo de Desenvolvimento Profissional proposto pela Ordem dos Enfermeiros

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Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Universidade Federal da Paraíba, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Programa Multiinstitucional e Inter-regional de Pós-Graduação em Ciências Contábeis, 2009.

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Na origem deste processo de estágio pedagógico como professor de educação física estiveram ideias e princípios que desenvolvi durante o meu processo de formação inicial, os quais começo por fundamentar. A fundamentação teórica das minhas opções educativas vai ao encontro das orientações dos Programas Nacionais de Educação Física (PNEF), que referem que a educação física deve contribuir para a realização dos efeitos globais educativos visados em cada nível de ensino, e que a atividade dos alunos na disciplina e os seus efeitos devem ser entendidos de forma integrada quanto aos domínios motor, cognitivo e sócio-afetivo. Para além das práticas de organização e gestão do processo de ensino e aprendizagem (planeamento, avaliação e condução do ensino) de uma turma do décimo ano, este relatório incide sobre práticas relacionadas com a investigação e inovação pedagógica, a participação na escola, e as relações com a comunidade. A compatibilização do controlo geral da turma com a avaliação e com o foco em tarefas individualizadas foi o meu principal desafio relativamente às competências de organização e gestão do processo de ensino e de aprendizagem. Os resultados do trabalho com uma turma acabam por validar a metodologia utilizada e as ideias que fundamentaram essa mesma metodologia.

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Este trabalho tem como base o testemunho de experiências efectuadas ao longo de um ano lectivo, com um grupo de crianças que frequentam a educação Pré-Escolar, numa instituição situada na cidade de Coimbra. Através da leitura do presente documento, é possível conhecerem-se algumas das experiências chave educativas, bem como as aprendizagens que surgiram para a formação inicial de uma futura educadora. Neste sentido, importa referir que um educador deve estar em constante formação e aprendizagem, de forma a facultar às crianças momentos de completa aprendizagem, captando a sua atenção e de maneira a que o grupo dirija as actividades, pois estas devem partir do interesse e curiosidade dele. Para se chegar ao produto final deste trabalho foi necessário passar por várias fases, nomeadamente de observação, acção, reflexão e respectiva avaliação, de modo a consolidar os conhecimentos para que a prática estivesse sustentada em aspectos relevantes e importantes para este processo construtivo.

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Este relatório surge com o objetivo de descrever, analisar e projetar todas os impactos produzidos no Estágio Pedagógico efetuado na Escola Secundária da Amadora, no ano letivo 2012/2013. Esta atividade de estágio encontra-se integrada no segundo ano do Mestrado de Ensino de Educação Física no Ensino Básico e Secundário, da Faculdade de Motricidade Humana, com vista à preparação para a futura carreira de Professor de Educação Física. Todas as atividades desenvolvidas tiveram como referência o Guia de estágio e as suas quatro Áreas de Intervenção: Organização e Gestão do Ensino e da Aprendizagem, Inovação e Investigação Pedagógica, Participação na Escola e Relação com a Comunidade. Assim, através deste relatório pretende-se alcançar todos os impactos na formação inicial do futuro professor e na formação dos seus alunos, procurando responder a duas questões: Que professor sair deste processo? Que alunos se pretende formar? Assim passar-se-á a uma análise de três diferentes características desenvolvidas tanto pelo professor estagiário, como pelos seus alunos: Conhecimentos e competências, autonomia e responsabilidade. Finaliza-se este relatório com uma reflexão crítica, procurando articular as diferentes conclusões retiradas deste processo.

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A necessidade de um profissional reflexivo é a base que sustenta a realização deste relatório de estágio. A reflexão sobre a ação permite que o professor possa melhorar o seu processo de ensino-aprendizagem conduzindo a uma melhoria tanto no seu desempenho como nodos seus alunos. Para além de reflexivo o professor deve procurar inovar a sua ação. Com isto, torna-se essencial que saiba ser crítico e fundamentar as suas decisões cientificamente definindo as suas ideias com base em pressupostos científicos que também deverão ser questionados por si. A participação na escola e comunidade através de atividades como desporto escolar ou a direção de turma pressupõem que o professor tenha uma formação inicial devidamente abrangente que lhe permita abordar da melhor forma os vários desafios da comunidade escolar. Como professor estagiário todas estas componentes que formam um "bom professor" foram experienciadas neste processo de supervisão pedagógica. Torna-se imperativo que este processo finda com uma reflexão crítica que abranja todas as áreas de desenvolvimento de competências do professor.

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Este relatório final teve como base o processo de estágio pedagógico desenvolvido no ano letivo de 2014/2015 na Escola Secundária Professor José Augusto Lucas, o qual se insere no Mestrado em Ensino da Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário. O estágio pedagógico em Educação Física é um momento decisivo na formação inicial dos professores, sendo o primeiro contacto com a prática docente em situação real de ensino. Desta forma, o presente relatório procura descrever o processo formativo que proporcionou esse confronto com a realidade, numa perspetiva crítica e reflexiva, e sempre que possível projetiva. Esta análise tem por base as atividades desenvolvidas na minha intervenção pedagógica ao nível do planeamento, avaliação e condução do ensino, através do relato das dificuldades e estratégias encontradas para superá-las. No entanto, o estágio pedagógico não se restringe à atividade do professor no contexto de sala de aula e pretendo ainda refletir sobre a minha ação no acompanhamento e trabalho de direção de turma, no trabalho de investigação-ação, nas atividades desenvolvidas no núcleo de Desporto Escolar, bem como nas atividades de cariz variado no seio da comunidade escolar.