803 resultados para alloxan diabetes mellitus


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Estudos epidemiológicos observaram que glicemias pós-prandiais (GPPs) elevadas são fator principal na ocorrência de doenças cardiovasculares. Sabe-se que a hemoglobina glicada (HbA1C) reflete a glicemia média dos últimos 2-3 meses, entretanto é controversa a contribuição relativa da glicemia de jejum (GJ) e GPP para o valor da HbA1C. OBJETIVO: Avaliar a contribuição da GJ e GPPs para o valor da HbA1C em pacientes com diabetes melito tipo 2 (DM2). MÉTODOS: Participaram 53 indivíduos com DM2, estáveis e em tratamento com antidiabéticos orais (n= 27) e/ou insulina (n= 26). Cada paciente comparecia a 3 visitas a intervalos de 2 meses. em cada visita era medida a GJ, as GPPs (2h pós-desjejum: GPD e pós-almoço: GPA) e a HbA1C, sendo fornecido o desjejum e o almoço segundo seus hábitos alimentares. Mediu-se a glicose plasmática pela glicose-oxidase e a HbA1C, pela cromatografia de troca iônica. Realizou-se a análise das associações pelo coeficiente de correlação de Spearman, com P< 0,05. RESULTADOS: A HbA1C correlacionou-se melhor em cada visita ao longo do estudo com a GPD (r: 0,66­0,48), a glicemia média (r: 0,64­0,41), a área abaixo da curva glicêmica (r : 0,64­0,46) e a GPP média (r: 0,59­0,41). CONCLUSÕES: A GPD mostrou-se um parâmetro eficaz adicional no monitoramento glicêmico dos pacientes com DM2.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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In this study, morphometric measures of placental terminal villi and villous vessels were compared in overt, as well as gestational diabetes mellitus, and mild hyperglycemia diagnosed by oral 100 g glucose tolerance test (100 g-OGTT) and glucose profile (GP). At delivery (gestational age >= 34 weeks) a total of 207 placentas were assigned to a control group (n = 56) or to one of three groups complicated by mild hyperglycemia (n = 5 1), gestational diabetes (n = 59) and overt diabetes (n = 4 1). Placenta samples were randomly selected for blind morphometric assessment with an image analyser. Morphometric measures obtained included area and number of terminal villi and their respective villous vessels. Statistical analyses were performed using the chi-square test, ANOVA and stepwise regression (p <= 0.05). Glycemic means were 86.2 mg/dL in controls, 98.9 mg/dL in mild hyperglycemia, 114.1 mg/dL in gestational diabetes and 122.1 mg/dL in overt diabetes. Our results show that abnormal maternal glycemic levels may change the placental morphometric characteristics related to materno-fetal exchanges. (C) 2007 Elsevier B.V.. All rights reserved.

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OBJETIVO: Verificar a freqüência com que ocorria intolerância à glicose (diabetes melito e tolerância à glicose diminuída) em mulheres cuja gestação foi acompanhada e avaliada quanto à tolerância à glicose. MÉTODOS: Num período de até 12 anos da gestação-alvo, de um total de 3.113 gestantes acompanhadas em um serviço de obstetrícia, 551 foram selecionadas por meio de um processo randômico, proporcional à representação dos grupos. Foram avaliadas 529, assim constituídas: 250 normotolerantes à glicose, grupo IA; 120 com hiperglicemia diária, grupo IB; 72 com o teste oral de tolerância à glicose alterado, grupo IIA; e 87 com o teste oral de tolerância à glicose alterado e hiperglicemia diária, grupo IIB. A avaliação constava da medida da glicemia de jejum, que entre 110 e 125 mg/dL, era seguida pelo teste oral de tolerância à glicose. RESULTADOS: A freqüência de ocorrência de diabetes foi 1,6, 16,7, 23,6 e 44,8% nos grupos IA, IB, IIA e IIB, respectivamente (IA <[IB=IIA]diabetes. CONCLUSÃO: Glicemias (perfil glicêmico) elevadas assim como o teste oral de tolerância à glicose alterado durante a gestação são igualmente eficazes em predizer o futuro desenvolvimento de diabetes materno; quando ambos os testes são alterados, tal prognóstico se agrava significativamente.

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CONTEXTO E OBJETIVO: A falta de consenso sobre os protocolos de rastreamento e diagnóstico do diabetes gestacional, associada às dificuldades na realização do teste oral simplificado do diabete gestacional (o teste de tolerância a 100 g de glicose, considerado padrão-ouro) justificam a comparação com alternativas. O objetivo deste trabalho é comparar o teste padrão-ouro a dois testes de rastreamento: associação de glicemia de jejum e fatores de risco (GJ + FR) e o teste oral simplificado de tolerância a 50 g de glicose (TTG 50 g), com o teste de tolerância a 100 g de glicose (TTG 100 g). TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo de coorte longitudinal, prospectivo, realizado no Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Universitário da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. MÉTODOS: 341 gestantes foram submetidas aos três testes. Calcularam-se os índices de sensibilidade (S), especificidade (E), valores preditivos (VPP e VPN), razões de probabilidade (RPP e RPN) e resultados falsos (FP e FN), positivos e negativos da associação GJ + FR e do TTG 50 g em relação ao TTG 100 g. Compararam-se as médias das glicemias de uma hora pós-sobrecarga (1hPS) com 50 e 100 g. Na análise estatística, empregou-se o teste t de Student, com limite de significância de 5%. RESULTADOS: A associação GJ + FR encaminhou mais gestantes (53,9%) para a confirmação diagnóstica que o TTG 50 g (14,4%). Os dois testes foram equivalentes nos índices de S (86,4 e 76,9%), VPN (98,7 e 98,9%), RPN (0,3 e 0,27) e FN (15,4 e 23,1%). As médias das glicemias 1hPS foram semelhantes, 106,8 mg/dl para o TTG 50 g e 107,5 mg/dl para o TTG 100 g. CONCLUSÕES: Os resultados da eficiência diagnóstica associados à simplicidade, praticabilidade e custo referendaram a associação GJ + FR como o mais adequado para o rastreamento. A equivalência das glicemias de 1hPS permitiram a proposição de um novo protocolo de rastreamento e diagnóstico do diabete gestacional, com menores custo e desconforto.

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A proposição foi realizada, no período pós-operatório imediato, em 40 ratos Wistar, distribuídos por sorteio em doi grupos: grupo NC, vinte ratos correspondentes ao grupo controle, não diabético, submetidos a operação simulada e o grupo PT, 20 ratos correspondentes ao grupo diabético que recebeu transplante de pâncreas heterotópico de ratos Wistar normais. Durante sete dias, antes do transplante, e 1, 3, 6, 12, 24, 48, 72, 96 horas após, determinava-se a glicose sanguínea, a insulina plasnática e o glucagon. Estes parâmetros eram obtidos também do grupo NC. Diabetes mellitus experimental era induzida pela administração intravenosa de aloxana. O grupo PT era imunosuprimido com ciclosporina A. O grupo NC apresentou níveis normais de glicose sanguínea, de insulina plásmica e de glucagon, durante todo o experimento. Foi encontrada nítida hiperinsulinemia no sangue venoso periférico do grupo PT. A insulina plasmática era significantemente maior no grupo PT comparada ao grupo NC começando 72 horas após o transplante. O glucagon plasmático, elevado no período pré-transplante, não se alterou após o transplante. Apesar de hiperinsulinemia e hiperglucagonemia, os níveis de glicose sanguínea eram elevados 6 horas após o transplante e mantiveram-se normais após este período. Considerando-se os níveis de glicose sanguínea 12 horas pós-transplante, não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos PT e NC, até o sacrifício.

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OBJETIVO: Conhecer os efeitos do diabetes e o impacto de seu tratamento medicamentoso em curto e longo prazo sobre os vasos da coróide e membrana de Bruch. MÉTODOS: Foram estudados 30 ratos Wistar, divididos em 3 grupos experimentais: grupo controle (GC), grupo diabético (GD) e grupo diabético tratado (GT), estudados 1 mês (momento M1) e 12 meses (momento M2) após o início do experimento. O diabetes foi induzido por aloxana endovenosa, na dose de 42 mg/kg. O GT foi tratado com hipoglicemiante oral (acarbose) e insulina subcutânea. Após o sacrifício, os olhos foram preparados para exame ao microscópio eletrônico de transmissão, interessando a ultra-estrutura da membrana de Bruch e os vasos da coróide. RESULTADOS: O exame ultra-estrutural da coróide dos ratos diabéticos mostrou depósitos na membrana de Bruch, acúmulo de vesículas, glicogênio e corpos densos no citoplasma das células endoteliais. O grupo mais afetado foi de ratos diabéticos de 12 meses (GDM2). Os animais com menor intensidade de alterações foram os ratos tratados por 12 meses (GTM2). CONCLUSÃO: Os ratos diabéticos desenvolveram alterações degenerativas na membrana de Bruch e vasos da coróide. Estas alterações foram mais evidentes nos animais submetidos à doença crônica, mas também ocorreram agudamente. O tratamento a curto prazo não foi capaz de evitar os processos degenerativos. A longo prazo, o tratamento inibiu a progressão destes processos.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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The activities of the enzymes aspartate aminotransferase (AST), alanine aminotransferase (ALT), alkaline phosphatase (ALP), lactate dehydrogenase (LD), creatine kinase (CK), amylase (AMS) and angiotensin converting enzyme (ACE) have been used to assess the toxic effects of xenobiotics that have hypoglycaemic action in hepatic, pancreatic, renal and muscle tissue. Using a validated experimental model of diabetes mellitus in rats, we ascertained whether this syndrome itself affected the serum activities of these enzymes over a 53-day period. Levels of hepatic enzymes AST, ALT and ALP were higher in the streptozotocin (STZ)diabetic rats (group D), but were controlled by insulin therapy (group DI). AMS was reduced in group D and unchanged in group DI rats. Proteinuria was detected 1 day after STZ administation and partially controlled by insulin (group DI); its early presence in group D rats, and the lack of any change in serum ACE in this group, indicates that proteinuria is the better marker for microangiopathy. Microscopic examination of liver, kidney, heart and skeletal muscles (soleus and extensor digitorum longus) revealed various alterations in group D rat tissues, which were less pronounced in group DI. The liver, pancreas and kidney tissue-damage was consistent with the altered serum levels of AST, ALT, ALP and AMS and proteinuria. We conclude that: (i) rigorous control is required when these serum-enzyme levels are used as indicators of tissue toxicity in experimental diabetes, and (ii) LD, CK and bilirubin serum levels, which are unaffected by diabetes, can be used when testing effects of xenobiotics on tissues.

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OBJETIVO: Avaliar morfológica e funcionalmente a tireóide de pacientes com diabetes mellitus (DM) acompanhados ambulatorialmente no Hospital das Clínicas de Botucatu. MÉTODOS: No período de 1996 a 1998, a todo paciente com DM, exceto os com tireopatia prévia, era solicitada dosagem sérica de T4L, TSH, anti-TPO e TRAb e ultra-sonografia (US) da tireóide. Diagnosticou-se tireopatia quando havia dois ou mais parâmetros séricos ou a US alterados. Procedeu-se igualmente com pacientes ambulatoriais da mesma Instituição, sem DM e não-tireopatas prévios (controle). RESULTADOS: Os 256 pacientes com DM apresentaram maior freqüência de tireopatias que os 75 controles (51,6% vs. 38,7%; P<0,05). Entre os com tireopatias, ambos os grupos não diferiram quanto ao estado funcional da tireóide. Entre os pacientes com DM com e sem tireopatias, os primeiros apresentaram maior freqüência de mulheres, de DM tipo 2 e de história familiar de tireopatia. CONCLUSÕES: A elevada prevalência de tireopatias na população com DM conduz à recomendação de avaliação tireoidiana em todo paciente com DM.

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The influence of moderate physical training on serum growth hormone (GH), insulin-like growth factor -1 (IGF-1) and binding protein ( IGFBP-3) in experimental diabetic rats was investigated. Male Wistar rats were divided into 4 groups, sedentary control (SC), trained control (TC), sedentary diabetic (SD) and trained diabetic (TD). Experimental diabetes was induced of Alloxan (35mg/b.w.) the training program consisted by swimming 5 days/week, 1 h/day, supporting a load of 2.5% b.w., during 6 weeks. Then, the rats were sacrificed and blood was collected for determinations of serum glucose, insulin, GH, IGF-1 and IGFBP-3. Samples of liver were used to evaluate glycogen, protein and DNA contents. The results were analyzed by ANOVA, and Bonferroni test and the significance level was set at 2.5%. Diabetes decreased serum GH, IGF-1, IGFBP-3 and liver glycogen stores in SD group. Physical training promoted increase in serum IGF-1 in both TC and TD groups (SC=82 +/- 15; TC= 1 03 +/- 13; SD=77 +/- 16; TD= 112 +/- 29 ng/ml) and liver glycogen store in TD group when compared to SD (SC=5.2 +/- 1.2; TC= 6.2 +/- 1; SD=2 +/- 0.5; TD=5 +/- 1.8 mg/100mg). Therefore, physical training contributes to the increase in liver glycogen content and to rise of insulin-like growth factor level in diabetic rats. It was concluded that moderate physical training promotes important adaptations related to GH-IGF-1 axis in diabetic organisms.

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The aim of this study was to examine the influence of moderate swimming training on the GH/IGF-1 growth axis and tibial mass in diabetic rats. Male Wistar rats were allocated to one of four groups: sedentary control (SC), trained control (TC), sedentary diabetic (SD) and trained diabetic (TD). Diabetes was induced with alloxan (35 mg/kg b.w.). The training program consisted of a 1 h swimming session/day with a load corresponding to 5% of the b.w., five days/week for six weeks. At the end of the training period, the rats were sacrificed and blood was collected for quantification of the serum glucose, insulin, GH, and IGF-1 concentrations. Samples of skeletal muscle were used to quantify the IGF-1 pepticle content. The tibias were collected to determine their total area, length and bone mineral content. The results were analyzed by ANOVA with P < 0.05 indicating significance. Diabetes decreased the serum levels of GH and IGF-1, as well as the tibial length, total area and bone mineral content in the SD group (P < 0.05). Physical training increased the serum IGF-1 level in the TC and TD groups when compared to the sedentary groups (SC and SD), and the tibial length, total area and bone mineral content were higher in the TD group than in the SD group (P < 0.05). Exercise did not alter the level of IGF-1 in gastrocnemius muscle in nondiabetic rats, but the muscle IGF-1 content was higher in the TD group than in the SD group. These results indicate that swimming training stimulates bone mass and the GH/IGF-1 axis in diabetic rats. (c) 2006 Elsevier Ltd. All rights reserved.

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Background: Determinants of public healthcare expenditures in type 2 diabetics are not well investigated in developing nations and, therefore, it is not clear if higher physical activity decreases healthcare costs. The purpose of this study was to analyze the relationship between physical activity and the expenditures in public healthcare on type 2 diabetes mellitus treatment.Methods: Cross-sectional study carried out in Brazil. A total of 121 type 2 diabetics attended to in two Basic Healthcare Units were evaluated. Public healthcare expenditures in the last year were estimated using a specific standard table. Also evaluated were: socio-demographic variables; chronological age; exogenous insulin use; smoking habits; fasting glucose test; diabetic neuropathy and anthropometric measures. Habitual physical activity was assessed by questionnaire.Results: Age (r = 0.20; p = 0.023), body mass index (r = 0.33; p = 0.001) and waist-to-hip ratio (r = 0.20; p = 0.025) were positively related to expenditures on medication for the treatment of diseases other than diabetes. Insulin use was associated with increased expenditures. Higher physical activity was associated with lower expenditure, provided medication for treatment of diseases other than diabetes (OR = 0.19; p = 0.007) and medical consultations (OR = 0.26; p = 0.029).Conclusions: Type 2 diabetics with higher enrollment in physical activity presented consistently lower healthcare expenditures for the public healthcare system.

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The present study aimed to verify action of alloxan in metabolic and immune parameters after 24 and 192 hours of the injection in Wistar rats. Thus, eight rats were fasted and received monohidrated alloxan Sigma (32 mg/kg body weight) via endovenous. Glycemia and trglyceridemia analyzes were performed before and 192 hours after alloxan application. After 24 hours, alloxan application increased water intake and decreased body mass, food intake and leucocytes counting. 192 hours after alloxan application, there was a recuperation in food intake and leucocytes counting. on the other hand, in this period there was an increase of glycemia and water intake and reduction of body mass. These results indicate that some of diabetic signs caused by alloxan occur in short-term after drug administration.