999 resultados para UFMG
Resumo:
Estudaram-se a composição centesimal do músculo Longissimuslumborum e a aceitação sensorial do músculo Longissimus thoracis, provenientes de ovelhas de descarte da raça Santa Inês, abatidas em distintos estágios fisiológicos. Foram utilizadas 21 ovelhas, distribuídas nos seguintes grupos: OL = ovelhas que permaneceram por 60 dias em lactação com seus respectivos cordeiros e que foram abatidas um dia após o desmame deles; OSC = ovelhas que permaneceram por 60 dias em lactação com seus respectivos cordeiros e mais um período aproximado de 30 dias sem os cordeiros e que, posteriormente, foram abatidas; e ONP = ovelhas que não pariram durante o ano. Os teores de proteína e de cinzas da carne ovina foram semelhantes entre os grupos experimentais, e os valores de umidade e de gordura da carne diferiram entre os grupos. Não houve diferença significativa na aceitação sensorial da carne, segundo os grupos. Concluiu-se que o abate de ovelhas de descarte em diferentes estágios fisiológicos promove alteração na composição centesimal, quanto ao teor de gordura e de umidade da carne, e que não há diferença da aceitação sensorial da carne, de acordo com os grupos experimentais.
Resumo:
The terminological performance of the descriptors representing the Information Science domain in the SIBI/USP Controlled Vocabulary was evaluated in manual, automatic and semi-automatic indexing processes. It can be concluded that, in order to have a better performance (i.e., to adequately represent the content of the corpus), current Information Science descriptors of the SIBi/USP Controlled Vocabulary must be extended and put into context by means of terminological definitions so that information needs of users are fulfilled.
Resumo:
Desde o final do século XX, as novas formas de produção documental e as novas tecnologias de informação apresentadas à Arquivística têm levado os profissionais da informação a repensar os conceitos e princípios arquivísticos postulados nos antigos manuais da área. Nesse contexto, destaca-se a produção arquivística canadense, que transformou o país em solo fértil para as discussões que circundam a disciplina na contemporaneidade, representando muito bem as necessidades colocadas pelos novos meios de produção documental aos arquivistas na sociedade da informação, redescobrindo princípios e (re) definindo conceitos, métodos e critérios para a criação, manutenção e uso de documentos em meio tradicional e eletrônico. Foi notadamente na década de 1980, que um novo paradigma se enunciou na área e, a partir dele, três correntes emergiram: a Arquivística Integrada - enunciada pela Escola de Québec - que propõe a reintegração da disciplina por meio do ciclo vital dos documentos e uma possível aproximação com a Ciência da Informação, graças à incorporação do termo informação orgânica registrada, como substituição ao termo documento de arquivo; a Arquivística Funcional ou Pós-Moderna, enunciada por Terry Cook - que propõe uma renovação e reformulação dos princípios e conceitos originais da disciplina, adotando a corrente Pós-moderna como pano de fundo; e a Diplomática Arquivística, enunciada primeiramente na Itália por Paola Carucci, mas desenvolvida e reformulada na América do Norte por Luciana Duranti, que busca, por meio do estudo da Diplomática, estabelecer critérios para a crítica textual dos documentos contemporâneos, garantindo ao método diplomático um posto fundamental na Arquivística contemporânea. A vista de tais aspectos, analisa-se, comparativamente, o universo epistemológico dessas três abordagens arquivísticas canadenses, enquanto perspectivas emergentes para a construção de uma disciplina contemporânea, capaz de dar conta dos novos processos de produção, organização e uso da informação orgânica registrada.
Resumo:
Reflete sobre as Comunidades de Prática (CoPs), na perspectiva do conceito de Inteligência Coletiva de Pierre Lèvy. Descreve o ponto de vista de Lèvy, procurando estabelecer um diálogo como conceito de CoPs, criado por Etienne Wenger. Aponta os elementos encontrados nos fóruns virtuais e presenciais realizados pelo do Grupo Bibliocontas, (grupo formado por profissionais da informação que atuam nos Tribunais de Contas brasileiros), que podem contribuir para constituição de uma comunidade de prática. Verifica que os eventos/fóruns são canais integradores para efetivação de uma comunidade de prática, cujo resultado propicia a transformação das pessoas, a formação de identidades e a negociação de significados do fazer profissional. Observa que a construção coletiva de conhecimentos tem sido materializada na forma de diretrizes e ações, que foram ou estão para serem concretizadas pelas instituições dos participantes do grupo em questão, além do resultado da análise dos dados quantitativos, que indica um crescimento constante de troca de mensagens em ambiente virtual e aumento do número de participantes no grupo.
Resumo:
O texto analisa a Arquivologia e sua relação com a mediação da informação. Defende que a base teórica da Arquivologia proporciona condições fundamentais para que, no âmbito da prática, se desenvolvam operações metodológicas que resultem no tratamento adequado dos documentos. Dessa forma, ressaltando a práxis arquivística, compreende-se a utilização de instrumentos e técnicas como uma mediação de sistemas, na qual as etapas da metodologia arquivística atendem ao objetivo primordial de organização de massas documentais, possibilitando seu tratamento, com o propósito de recuperar e disponibilizar as informações dos respectivos conjuntos documentais. A atuação técnica de profissionais da informação, especificamente do arquivista, nesse contexto, já configura uma mediação, mas uma mediação, sobretudo, que lida com a protoinformação. Dessa forma, argumenta-se que é necessário entender como essa protoinformação torna-se informação. Afirma-se que, nesse sentido, a mediação da informação apresenta-se como objeto que vislumbra tal compreensão, partindo, para tanto, do parâmetro da apropriação da informação dos usuários-pesquisadores do arquivo e sua produção e/ou alteração do conhecimento resultante da relação com esse ambiente, para garantir, de fato, uma mediação da informação arquivística. Advoga que essa perspectiva inovadora da mediação da informação nos arquivos, caracteriza uma abordagem que carece de maiores reflexões na área.
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A gestão da informação é extremamente importante para as organizações. O mapeamento informacional é um instrumento que pode ser utilizado no âmbito da gestão da informação. Para realizar o mapeamento informacional, pode-se utilizar o método denominado Infomapping, criado por Burk Jr. e Horton Jr., que se constitui em uma valiosa ferramenta para gerenciar os recursos de informação de uma organização. Ele permite descobrir com exatidão o grau de desconhecimento que se tem sobre as fontes, serviços e sistemas com os quais se desenvolve o trabalho informacional da organização. O processo consiste em criar um levantamento de todas as informações, que supostamente constituem-se num recurso informacional gerado internamente ou produzido externamente, que impactam diretamente as atividades corporativas.
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O processo decisório compreende a aplicação de diferentes modelos de tomada de decisão, cada um deles pertinente a uma determinada situação. Entre eles, destacamos como principais os modelos racional, processual, anárquico e político. Para este trabalho, utilizamos os conceitos de Choo (2003), por se tratar de uma das principais obras a respeito do tema existente na literatura e, assim, analisamos cada um dos modelos propostos pelo autor. A partir da análise dos modelos, foi possível estabelecer relações entre eles e maneira pela qual a informação orgânica - produzida internamente à organização, participa do processo decisório, mais especificamente no âmbito de cada modelo. Por último, a partir das inferências realizadas, propomos um novo modelo de tomada de decisão, cuja base de sustentação é a informação orgânica.
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Na atualidade a atribuição dos descritores de assuntos ou indexação do conteúdo dos livros, nem sempre está associada ao contexto concreto de cada biblioteca, provocando, em muitos casos, que a recuperação por assuntos não resulte adequada. Neste trabalho analisam-se os principais desafios e perspectivas da indexação dos livros, os avanços de análises de assuntos nos catálogos de bibliotecas, examinam-se procedimentos, instrumentos, regras e condutas utilizadas nas análises e representação do conteúdo dos livros. Também se mostra a interação entre o ensino, a pesquisa e a atuação profissional necessária para que os estudantes possam desenvolver competências na análise, na representação e na procura da informação, assim como os princípios - provavelmente menos evidentes- da organização do conhecimento. Este trabalho coloca em evidência que as políticas de gestão da informação, mais quantitativas que qualitativas, deixam num segundo plano o processamento intelectual do conteúdo prejudicando, desta maneira, a recuperação por assuntos através do catalogo da biblioteca. Finalmente, se recolhe uma serie de propostas docentes relacionadas com a atribuição de descritores de assuntos em contextos bibliotecários.
Resumo:
Avaliou-se o uso de linguagem documentária alfabética de catálogos coletivos, na perspectiva das bibliotecas universitárias e no contexto sociocognitivo dos indexadores e dos usuários. Concluiu-se que o uso adequado de linguagens documentárias de áreas científicas especializadas faz-se por meio da avaliação quanto à atualização, especificidade e compatibilidade para atender às necessidades de indexação e recuperação da informação.
Resumo:
A natureza subjetiva da catalogação de assunto imprime certas peculiaridades nas ações dos profissionais que realizam a atividade em domínios específicos. Sendo assim, mostra-se necessária à realização de estudos que cerquem as ações dos catalogadores de assunto, ancoradas na realidade do contexto de bibliotecas universitárias, para a obtenção dos fatores influentes do saber e do fazer profissional. Portanto, analisa-se o conhecimento profissional acerca da sistematicidade do processo da catalogação de assunto em perspectiva sociocognitiva. Para tanto, aplica-se a técnica de Protocolo Verbal em Grupo com três catalogadores de assunto de distintas bibliotecas universitárias do estado de São Paulo, a fim de conhecer a realidade do processo da catalogação de assunto pela perspectiva profissional. Os resultados apontam a necessidade de instrumentos metodológicos que propiciem sustentabilidade prática à catalogação de assunto, em contexto de bibliotecas universitárias.
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Este estudo apresenta uma síntese bibliográfica sobre as metodologias de avaliação que foram propostas por pesquisadores internacionais e nacionais e utilizadas por indexadores de instituições de ensino e/ou pesquisas atuantes em unidades de informação e/ou centros de documentação, bem como aquelas que foram analisadas pelas opiniões dos próprios usuários da informação registrada e disponibilizada em inúmeros sistemas de informações, com enfoques nas abordagens quantitativa, qualitativa e qualitativa/cognitiva, respectivamente.
Resumo:
A política de indexação deve ser constituída de estratégias que permitam o alcance dos objetivos de recuperação do sistema de informação. O indexador tem a função primordial de compreender o documento ao realizar uma análise conceitual que represente adequadamente seu conteúdo. Utilizando a leitura como evento social/protocolo verbal em grupo, nosso objetivo é contribuir com a literatura sobre política de indexação e apresentar propostas de ensino de política de indexação direcionadas a alunos de graduação e pós-graduação, além de uma experiência de educação à distância com vistas à formação do bibliotecário em serviço. Os resultados obtidos demonstraram que a metodologia pode ser utilizada por sistemas de informação para que se tenha acesso ao conhecimento do indexador. Conclui que o indexador deve ser o alvo de investimento dos sistemas de informação e sugere aos sistemas de informação que a experiência do indexador também seja utilizada como parâmetro para política de indexação.
Resumo:
Os problemas que afetam a sociedade não estão mais centrados no âmbito da reflexão sobre a cultura, a política e em uma inflexão a si mesmos. A vida, um dos principais elementos da reflexão filosófica, tornou-se destituída de valor e passou a ser medida pelo desejo do mercado. Por isso, segundo Foucault, é difícil criar condições de resistência, uma vez que não se sabe de onde vem o poder, onde estamos e qual o nosso desejo: tudo o que pertencia ao sujeito está capturado pelo biopoder. Assim, vivemos (sobrevivemos, nos termos de Agamben) num momento de empobrecimento da experiência, da vida, dos valores e de nós mesmos. O problema que se coloca é, então, como resistir a esse empobrecimento? Pensamos que uma possível chave para pensar esse problema esteja na procura por compreender como nos tornamos empobrecidos dessa capacidade de fazer experiência. Nossa intenção é compreender como o ensino da filosofia se posiciona face à pobreza de experiência, apontada por Benjamin.
Resumo:
A educação inclusiva envolve dimensões político-administrativas e pedagógicas. O currículo é umas dessas dimensões, e as adequações curriculares aparecem como uma estratégia para que sejam atendidos os princípios de uma escola para todos. Este estudo objetiva caracterizar o campo de estudos da educação inclusiva, por meio de uma revisão da literatura publicada entre os anos 2000 e 2010, em periódicos da área de educação, disponíveis no banco de dados Scielo. As palavras-chave utilizadas foram curricular, currículo, deficiência, educação especial e necessidades especiais. Os resultados demonstram que as produções na área são escassas no que diz respeito às estratégias para efetivação da educação inclusiva, limitando-se, prioritariamente, a reflexões e discussões teóricas que envolvem os princípios e políticas educacionais, pouco retratando experiências didático-pedagógicas que promovam ajustes curriculares e/ou formas de flexibilização do ensino.