989 resultados para U-statistics
Resumo:
O Orógeno Ribeira representa um cinturão de dobramentos e empurrões, gerado no Neoproterozóico/Cambriano, durante a Orogênese Brasiliana, na borda sul/sudeste do Cráton do São Francisco e compreende quatro terrenos tectono-estratigráficos: 1) o Terreno Ocidental, interpretado como resultado do retrabalhamento do paleocontinente São Francisco, é constituído de duas escamas de empurrão de escala crustal (Domínios Andrelândia e Juiz de Fora); 2) o Terreno Oriental representa uma outra microplaca e abriga o Arco Magmático Rio Negro; 3) o Terreno Paraíba do Sul, que constitui-se na escama superior deste segmento da faixa; e 4) o Terreno Cabo Frio, cuja docagem foi tardia, ocupa pequena área no litoral norte do estado do Rio de Janeiro. Em todos os diferentes compartimentos do segmento central da Faixa Ribeira podem ser identificadas três unidades tectono-estratigráficas: 1) unidades pré-1,8 Ga. (ortognaisses e ortogranulitos do embasamento); 2) rochas metassedimentares pós-1,8 Ga; e 3) granitóides/charnockitóides brasilianos. O Complexo Mantiqueira é composto por ortognaisses migmatíticos, tonalíticos a graníticos, e anfibolitos associados, constitui o embasamento pré-1,8 Ga das rochas da Megasseqüência Andrelândia no domínio homônimo do Terreno Ocidental. Foram integrados 68 dados litogeoquímicos dentre ortognaisses e metabasitos do Complexo Mantiqueira. As rochas dessa unidade pertencem a duas séries distintas: série calcioalcalina (rochas intermediárias a ácidas); e série transicional (rochas básicas, ora de afinidade toleítica, ora alcalina). Com base em critérios petrológicos, análise quantitativa e em valores [La/Yb]N, verificou-se que o Complexo Mantiqueira é bastante heterogêneo, incluindo diversos grupos petrogeneticamente distintos. Dentre as rochas da série transicional, foram identificados 2 conjuntos: 1) rochas basálticas toleiíticas, com [La/Yb]N entre 2,13 e 4,72 (fontes do tipo E-MORB e/ou intraplaca);e 2) rochas basálticas de afinidade alcalina, com [La/Yb]N entre 11,79 e 22,78. As rochas da série calciolacalina foram agrupadas em cinco diferentes conjuntos: 1) ortognaisses migmatíticos quartzo dioríticos a tonalíticos, com [La/Yb]N entre 11,37 e 38,26; 2) ortognaisses bandados de composição quarzto diorítica a granodiorítica, com [La/Yb]N entre 4,35 e 9,28; 3) ortognaisses homogênos de composição tonalítica a granítica, com [La/Yb]N entre 16,57 e 38,59; 4) leucognaisses brancos de composição tonalítica/trondhjemítica a granítica, com [La/Yb]N entre 46,69 e 65,06; e 5) ortognaisse róseo porfiroclástico de composição tonalítica a granítica, com [La/Yb]N entre 82,70 e 171,36. As análises geocronológicas U-Pb SHRIMP foram realizadas no Research School of Earth Science (ANU/Canberra/Austrália). Foram obtidas idades paleoproterozóicas para as rochas das duas séries identificadas, interpretadas como a idade de cristalização dos protólitos magmáticos desses gnaisses e metabasitos. Os resultados obtidos mostram uma variação de idades de cristalização de 2139 35 a 2143,4 9,4, para as rochas da série transicional, e de 2126,4 8 a 2204,5 6,7, para aquelas da série calcioalcalina. Dentre todas as amostras estudadas, apenas a amostra JF-CM-516IV forneceu dados discordantes de idades arqueanas (292916 Ma), interpretados como dados de herança. Contudo, evidências dessa herança semelhantes a esta são observadas em outras amostras. Ambas as séries também apresentaram idades de metamorfismo neoproterozóico, no intervalo de 548 17 Ma a 590,5 7,7 Ma que é consistente com o metamorfismo M1 (entre 550 e 590 Ma), contemporâneo à colisão entre os Terrenos Ocidental e Oriental do setor central da Faixa Ribeira (Heilbron, 1993 e Heilbron et al., 1995).
Resumo:
This is the Salmonid & Freshwater Fisheries Statistics for England & Wales 1989 produced by the National Rivers Authority (NRA) in 1989. This report is focused on the maintenance, improvement and development of fisheries of England and Wales. This report is the first on salmon and migratory trout catch statistics for England and Wales published by the National Rivers Authority (NRA). From 1989 onwards, these statistics will appear each year as NRA fisheries statistics reports replacing the Data Report Series which was published by the Ministry of Agriculture Fisheries and Food (MAFF) Directorate of Fisheries Research. This report makes a general review of different catches: Northumbria, Yorkshire, Anglian, Thames, Southern, Wessex, South West, Severn-Trent, Welsh and North West.
Resumo:
This is the Salmonid & Freshwater Fisheries Statistics for England & Wales 1990 produced by the National Rivers Authority (NRA) in 1992. This report is focused on the maintenance, improvement and development of fisheries of England and Wales. This report is the second compilation of salmon and migratory trout catch statistics for England and Wales published by the National Rivers Authority (NRA). Before 1989, these statistics were published by the Ministry of Agriculture Fisheries and Food (MAFF) Directorate of Fisheries Research in their Data Report Series. The 1990 data have been presented in a broadly similar format to those of 1989. However, two further NRA regions, four in all, provided effort data for rod fisheries in 1990. This report makes a general review of different catches: Northumbria, Yorkshire, Anglian, Thames, Southern, Wessex, South West, Severn-Trent, Welsh and North West.
Resumo:
Os granitoides do Domínio Cambuci, na região limítrofe entre os estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, foram separados em quatro principais grupos: (1) Complexo Serra da Bolívia (CSB) - Ortogranulitos e Ortognaisses Heterogêneos; Ortognaisse Cinza Foliado; e charnockitos da Região de Monte Verde (2) Leucogranitos/leucocharnockitos gnaissificados da Suíte São João do Paraíso (SSJP) (3) Granito Cinza Foliado (4) Leucogranito isotrópico. O CSB é caracterizado pelo magmatismo de caráter calcioalcalino do tipo I, oriundo em ambiente de arco vulcânico (Suíte Monte Verde) e retrabalhamento crustal (ortogranulitos leucocráticos). O Ortogranulito esverdeado fino, é considerado no presente estudo como rocha do embasamento para o Terreno Oriental, cristalizada durante o paleoproterozoico - Riaciano (2184,3 21 Ma) e recristalizada durante o evento metamórfico Brasiliano no neoproterozoico - Edicariano (607,2 1,5 Ma), cuja idade TDM é de 2936 Ma. O Ortogranulito leucocrático médio cristalizou-se no neoproterozoico Edicariano (entre 592 e 609 Ma) e idade TDM ca. 2100 Ma, ao qual apresenta registro de herança no paleoproterozoico. A Suíte Monte Verde caracteriza-se por um magmatismo calcioalcalino e a Suíte Córrego Fortaleza, por um magmatismo calcioalcalino de alto K, ambas com assinatura de arco magmático. Registram dois pulsos magmáticos, em no Neoproterozoico - Edicarano: um em 592 2 Ma, idade do charnoenderbito, com idade TDM 1797 Ma, e outro em 571,2 1,8 Ma (injeção de um charnockitoide). Para todas as rochas do CSB são registradas feições protomiloníticas, miloníticas e localmente ultramiloníticas. Os dados geoquímicos indicam que os granitoides da SSJP são da série calcioalcalina de alto K, gerados no Neoproterozoico (idades que variam desde 610,3 4,7 Ma até, 592,2 1,3 Ma. As idades TDM revelam valores discrepantes para duas amostras: 1918 Ma e 2415 Ma, sugerindo que tenham sido geradas de diferentes fontes. O Granito Cinza Foliado é da Série Shoshonítica, metaluminoso do tipo I e, de ambiência tectônica de granitos intraplaca. Entretanto, poderiam ter sido fomados em ambiente de arco cordilheirano, havendo contaminação de outras fontes crustais. Fato este pode ser confirmado pelas as idades TDM calculadas ≈ 1429 1446 Ma. O Leucogranito isotrópico ocorre em forma de diques de direção NW, possui textura maciça e é inequigranular. Dados geoquímicos revelam que são granitoides metaluminosos do tipo I da série shoshonítica, e, de acordo com a ambiência tectônica, são granitos intraplaca. O Leucogranito Isotrópico representa o magmatismo pós-colisional ao qual ocorreu entre 80 a 90 Ma de anos após o término do evento colisional na região central da Faixa Ribeira. O Leucogranito Issotrópico cristalizou-se no cambriano (512,3 3,3 Ma e 508,6 2,2 Ma) e com idades TDM ca. 1900
Resumo:
This is the Salmonid & Freshwater Fisheries Statistics for England & Wales 1992 produced by the National Rivers Authority (NRA) in 1994. This report is focused on the maintenance, improvement and development of fisheries of England and Wales. This report is the fourth compilation of salmon and migratory trout catch statistics for England and Wales published by the National Rivers Authority. For the years 1983-88, these statistics were published by the Ministry of Agriculture, Fisheries and Food (MAFF), Directorate of Fisheries Research in their Data Report Series. Other than for rod catches, the 1992 data have been presented in a broadly similar format to those of 1991, Presentation of the rod data however has changed considerably due to the introduction in January 1992 of the first National Rod Fishing Licence. This report makes a general review of different catches: Northumbria, Yorkshire, Anglian, Thames, Southern, Wessex, South West, Severn-Trent, Welsh and North West.
Resumo:
This is the Salmonid & Freshwater Fisheries Statistics for England & Wales 1994 produced by the National Rivers Authority (NRA) in 1995. This report is focused on the maintenance, improvement and development of fisheries of England and Wales. This report is the sixth compilation of salmon and migratory trout catch statistics for England and Wales produced by the National Rivers Authority. For the years 1983-88, these statistics were published by the Ministry o f Agriculture, Fisheries and Food (MAFF), Directorate of Fisheries Research in their Data Report Series. The 1994 data have been presented in a broadly similar format to those of 1993.This report makes a general review of different catches: Northumbria, Yorkshire, Anglian, Thames, Southern, Wessex, South West, Severn-Trent, Welsh and North West.
Resumo:
This is the Salmonid & Freshwater Fisheries Statistics for England & Wales 1996 produced by the Environment Agency in 1997. The principal aim of the Environment Agency in respect of fisheries is to maintain improve and develop fish stocks, the basic fisheries resource, in order to optimise the social and economic benefits from their sustainable exploitation. This report is the second collation of salmon and migratory trout catch statistics for England and Wales produced by the Environment Agency. For the years 1989-94, these statistics were published by the National Rivers Authority (NRA) and the years 1983-88 by the Ministry of Agriculture, Fisheries and Food, Directorate of Fisheries Research in its Data Report series. The 1996 data, have been presented in a broadly similar format to those of 1995. This report makes a general review of different catches: Northumbria, Yorkshire, Anglian, Thames, Southern, Wessex, South West, Severn-Trent, Welsh and North West.
Resumo:
This report is the third collation of salmon and migratory trout catch statistics for England and Wales produced by the Environment Agency. For the years 1989-94, these statistics were published by the National Rivers Authority (NRA) and the years 1983-88 by the Ministry of Agriculture, Fisheries and Food, Directorate of Fisheries Research in its Data Report series. This report is designed to be a reference document of declared salmonid catches in England and Wales and is produced in the autumn following the season. Salmon stock assessment data including provisional catches, counter run estimates and some juvenile data are now published in an annual assessment for the International Council for the Exploitation of the Seas (ICES). The first report in this series was published jointly by the Environment Agency and the Centre for Environment, Fisheries & Aquatic Science (CEFAS) in April 1997 (Anon 1998).
Resumo:
This report is the fourth collation of salmon and migratory trout catch statistics for England and Wales produced by the Environment Agency. For the years 1989-94 these statistics were published by the National Rivers Authority (NRA) and for the years 1983-88 by the Ministry of Agriculture, Fisheries and Food, Directorate of Fisheries Research, in its Data Report series. This report is designed to be a reference document of declared salmonid catches in England and Wales. Salmon stock assessment data including provisional catches, counter run estimates and some juvenile data are now published in an annual assessment for the International Council for the Exploitation of the Seas (ICES). The second report in this series was published jointly by the Environment Agency and the Centre for Environment, Fisheries & Aquatic Science (CEFAS) in April 1998 (Anon 1999).
Resumo:
A intrusão alcalina do Marapicu é uma intrusão localizada no maciço Marapicu-Gericinó-Mendanha situado na região metropolitana do Rio de Janeiro. Este maciço é formado por dois corpos alcalinos: Marapicu e Mendanha que fazem parte do lineamento magmático Poços de Caldas-Cabo Frio. Este lineamento inclui dezenas de corpos ígneos alcalinos de idade Cretácea com uma direção preferencial WNW-ESE. Os litotipos mais abundantes do Maciço Marapicu são representados por nefelina sienitos e sienitos de caráter plutônico, além de, fonolitos caracterizados por intrusões rasas geralmente em forma de diques. Além desses litotipos foram amostradas duas rochas com características químicas de magma parental (lamprófiro e fonolito tefrítico), porém, essas duas amostras não apresentam relação genética com as demais. Também foi amostrado um nefelina sienito que possui sodalita azul como feldspatóide, sendo assim, chamado de nefelina sodalita sienito. Entre os fonolitos coletados para esse trabalho, uma amostra apresenta granada melanita em sua assembleia mineralógica, e esta foi então denominada melanita fonolito. Quimicamente as rochas do Marapicu formam uma série alcalina predominantemente insaturada em sílica, miaskítica e metaluminosa. Dentro desta série se observam duas suítes sendo uma potássica (predominante) e outra sódica. A evolução química do corpo se deu por processo de cristalização fracionada com ou sem assimilação de crosta continental provavelmente dentro de uma fonte mantélica enriquecida. Duas idades de cristalização foram obtidas para o Maciço do Marapicu sendo uma idade 40Ar/39Ar de 80,46 0,58 Ma em hornblenda, e uma idade U-Pb em zircão bastante concordante de 78,0 2,1 Ma. Os dados apresentados aqui em conjunto com dados da literatura apontam para dois modelos geodinâmicos de geração dos corpos alcalinos do sudeste brasileiro, um considera a existência de uma pluma mantélica gerada na astenosfera, o outro tem por base a hipótese de flexura crustal e considera que a carga de sedimentos depositados na plataforma continental exerceria esforços que provocariam fraturas profundas permitindo a ascenção desses magmas. O presente trabalho vem para contribuir no entendimento do alojamento dos corpos alcalinos do sudeste brasileiro através do estudo especifico do Maciço Marapicu em conjunto com dados da literatura