998 resultados para Tumore, neoplasia, modello, matematico, terapia
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OBJETIVO: Analisar o perfil funcional da comunicação de crianças e adolescentes com distúrbios do espectro autístico em dois ambientes de terapia de linguagem, que se diferenciam quanto ao aspecto físico. MÉTODOS: Participaram dez sujeitos com distúrbios do espectro autístico, seis do gênero masculino e quatro do gênero feminino, com idades entre 4 e 13 anos. Na coleta de dados, foram realizadas filmagens de oito sessões de terapia de linguagem individual com duração de 30 minutos, sendo quatro sessões em uma sala comum e quatro em uma sala com ambientação específica (sala NIC), intercaladamente, durante um mês. Para a análise dos dados foi empregado o Protocolo de Pragmática, e os resultados receberam tratamento estatístico. RESULTADOS: Verificou-se que não houve diferença significativa entre o perfil pragmático apresentado pelos dez sujeitos na sala comum e na sala NIC. CONCLUSÃO: O contexto físico aqui estudado não influenciou significativamente no perfil funcional da comunicação de indivíduos do espectro autístico, ainda que se tenha verificado tendências individuais apresentando melhor desempenho em uma sala ou em outra.
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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A sedação de dependentes de álcool e drogas em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) é um desafio pela elevada incidência de tolerância às drogas sedativas e da elevada freqüência de síndromes de abstinência. O objetivo deste relato é mostrar um caso de paciente jovem admitido na UTI que desenvolveu síndrome de abstinência alcoólica e tolerância às drogas sedativas, solucionadas somente após o uso de clonidina. RELATO do CASO: Paciente do sexo masculino, 18 anos, dependente de álcool, tabaco, cocaína e maconha, vítima de acidente por arma de fogo, foi admitido na UTI no 1º dia de pós-operatório de enterectomia, após aspiração de conteúdo gástrico durante reintubação traqueal. Evolução clínica: drogas vasoativas até o 4º dia de internação e broncopneumonia bilateral com derrame pleural e necessidade de ventilação artificial até o 15º dia. O esquema de sedação inicial utilizado foi a associação de midazolam e fentanil. A partir do 4º dia, o paciente apresentou vários episódios de agitação psicomotora, mesmo com a associação de lorazepam no 6° dia. No 9° dia, o paciente recebeu as maiores doses dos fármacos, mas permanecia agitado. Optou-se pela associação de dexmedetomidina, que reduziu as doses das outras drogas em 35% e diminuiu a agitação. No 12° dia, o midazolam e a dexmedetomidina foram substituídos pela infusão de propofol, com piora do quadro. No 13° dia, foi associada clonidina ao esquema de sedação, com resolução do quadro de agitação. No 14° dia, o propofol foi suspenso, sendo mantida a infusão de fentanil e reintroduzida a infusão de midazolam, com doses respectivamente 75% e 65% menores em relação ao pico de uso destas drogas. No 15° dia, o paciente foi extubado e teve alta da UTI. CONCLUSÕES: A droga de escolha para o tratamento da síndrome de abstinência alcoólica é o benzodiazepínico. Entretanto, no presente relato, somente o uso adjuvante de clonidina conseguiu proporcionar tratamento adequado ao paciente.
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OBJETIVO: Estudar prospectivamente a freqüência de complicações em pacientes tratados com warfarina e acompanhados no Ambulatório de Anticoagulação da Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual Paulista. MÉTODOS: Pacientes sorteados entre os agendados para consulta de junho de 2002 a fevereiro de 2004. Na primeira consulta, foi preenchida ficha com dados de identificação e clínicos. A cada retorno, ou quando o paciente procurou o hospital por intercorrência, foi preenchida ficha com a razão normatizada internacional, existência e tipo de intercorrência e condições de uso dos antagonistas da vitamina K. RESULTADOS: Foram acompanhados 136 pacientes (61 homens e 75 mulheres), 99 com tromboembolismo venoso e 37 com doença arterial; 59 pacientes eram de Botucatu, e 77, de outros municípios. Foram registradas 30 intercorrências: nove não relacionadas ao uso da warfarina e 21 complicações hemorrágicas (38,8 por 100 pacientes/ano). Uma hematêmese foi considerada grave (1,9 por 100 pacientes/ano). As demais foram consideradas moderadas ou leves. Não houve óbitos, hemorragia intracraniana ou necrose cutânea. A única associação significante foi da freqüência de hemorragia com nível médio de razão normatizada internacional. CONCLUSÃO: Nossos resultados mostram a viabilidade desse tratamento em pacientes vasculares em nosso meio, mesmo em população de baixo nível socioeconômico, quando tratados em ambulatório especializado.
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OBJETIVO: Comparar características clínicas e evolução de pacientes com e sem injúria renal aguda adquirida em unidade de terapia intensiva geral de um hospital universitário terciário e identificar fatores de risco associados ao desenvolvimento de injúria renal aguda e à mortalidade. MÉTODOS: Estudo prospectivo observacional com 564 pacientes acompanhados diariamente durante a internação em unidade de terapia intensiva geral do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu por 2 anos consecutivos (de maio de 2008 a maio de 2010), divididos em 2 grupos: com injúria renal aguda adquirida (G1) e sem injúria renal aguda adquirida (G2). RESULTADOS: A incidência de injúria renal aguda foi 25,5%. Os grupos diferiram quanto à etiologia da admissão em unidade de terapia intensiva (sepse: G1:41,6% x G2:24,1%, p<0,0001 e pós operatório neurológico 13,8% x 38,1%, p<0,0001), idade (56,8±15,9 x 49,8± 17,8 anos, p< 0,0001), APACHE II (21,9±6,9 x 14,1±4,6, p<0,0001), ventilação mecânica (89,2 x 69,1%, p<0,0001) e uso de drogas vasoativas (78,3 x 56,1%, p<0,0001). Com relação aos fatores de risco e às comorbidades, os grupos foram diferentes quanto à presença de diabetes mellitus, insuficiência cardíaca congestiva, insuficiência renal crônica e uso de anti-inflamatórios não hormonais (28,2 x 19,7%, p=0,03; 23,6 x 11,6%, p=0,0002, 21,5 x 11,5%, p< 0,0001 e 23,5 x 7,1%, p<0,0001, respectivamente). O tempo de internação e a mortalidade foram superiores nos pacientes que adquiriram injúria renal aguda (6,6 ± 2,7 x 12,9± 5,6 dias p<0,0001 e 62,5 x 16,4%, p<0,0001). À análise multivariada foram identificados como fatores de risco para injúria renal aguda, idade>55 anos, APACHE II>16, creatinina (cr) basal>1,2 e uso de anti-inflamatórios não hormonais (OR=1,36 IC:1,22-1,85, OR=1,2 IC:1,11-1,33, OR=5,2 IC:2,3-11,6 e OR=2,15 IC:1,1-4,2, respectivamente) e a injúria renal aguda esteve independentemente associada ao maior tempo de internação e à mortalidade (OR=1,18 IC:1,05-1,26 e OR=1,24 IC:1,09-1,99 respectivamente). À análise da curva de sobrevida, após 30 dias de internação, a mortalidade foi de 83,3% no G1 e 45,2% no G2 (p<0,0001). CONCLUSÃO: A incidência de injúria renal aguda é elevada em unidade de terapia intensiva, os fatores de riscos independentes para adquirir injúria renal aguda são idade >55 anos, APACHE II>16, Cr basal >1,2 e uso de anti-inflamatórios não hormonais e a injúria renal aguda é fator de risco independente para o maior tempo de permanência em unidade de terapia intensiva e mortalidade.
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OBJETIVO: avaliar a utilidade da curva de regressão normal da gonadotrofina coriônica humana (hCG) no diagnóstico precoce de neoplasia trofoblástica gestacional pós-molar (NTG). MÉTODOS: estudo longitudinal, incluindo 105 pacientes com mola hidatiforme completa (MHC) acompanhadas no Centro de Doenças Trofoblásticas de Botucatu, entre 1998 e 2005. Os títulos da hCG sérica foram mensurados quinzenalmente em todas as pacientes. Curvas individuais de regressão da hCG das 105 pacientes foram estabelecidas. A comparação entre a curva de regressão normal estabelecida em nosso serviço com as curvas individuais da hCG foi usada no rastreamento e diagnóstico (platô/ascensão) de NTG. O número de semanas pós-esvaziamento quando a hCG excedeu o limite normal foi comparado com o número semanas em que a hCG apresentou platô/ascensão. RESULTADOS: das 105 pacientes com MHC, 80 apresentaram remissão espontânea (RE) e 25 desenvolveram NTG. Das 80 pacientes com RE, 7 (8,7%) apresentaram, inicialmente, dosagem da hCG acima do normal, mas, no devido tempo, alcançaram a remissão. Todas as 25 pacientes com NTG apresentaram desvio da curva normal da hCG em 3,8±2,5 semanas e mostraram platô ou ascensão em 8,4±2,9 semanas (p<0,001). CONCLUSÕES: a curva de regressão normal da hCG pós-molar pode ser útil para diagnóstico de NTG.
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OBJETIVO: Analisar comparativamente características clínicas e evolução de pacientes com e sem IRA adquirida em UTI geral de um hospital universitário terciário. MÉTODO: Estudo prospectivo observacional com 263 pacientes acompanhados diariamente durante a internação em UTI Geral do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu no período de julho de 2007 a abril de 2008. RESULTADOS: A incidência de IRA foi de 31,2%. Os grupos foram semelhantes quanto ao sexo e diferiram quanto à etiologia da admissão em UTI (sepse: 31,7% x 13,1%, p < 0,0001, pós-operatório: 11% x 43%, p < 0,0001), idade (59,6 ± 18,1 x 50,2 ± 18,6 anos, p < 0,0001), APACHE II: (21 ± 11,1 x 11 ± 4,8, p = 0,002), oligúria (67,7% x 4,5%, p < 0,0001), presença de ventilação mecânica (81,7 x 57,7%, p = 0,0014), uso de drogas vasoativas (62,2 x 32,6%, p < 0,0001) e enfermaria de procedência (PS: 22 x 14,5%, p = 0,02 e centro cirúrgico: 42,7 x 62,6%, p = 0,03). Quanto às comorbidades, os grupos foram diferentes quanto à presença de HAS e IRC (42,6 x 35,9%, p = 0,005 e 15,8 x 2,1%, p = 0,04, respectivamente) e semelhantes quanto à presença de diabetes e ICC (19,5 x 11%, ns e 6 x 1,1%, ns, respectivamente). A mortalidade foi superior nos pacientes que contraíram IRA (62,1 x 16,5%, p < 0,0001). CONCLUSÃO: A incidência de IRA é elevada em UTI e presente em pacientes com parâmetros clínicos e índices prognósticos de maior gravidade, o que justifica a maior mortalidade observada neles.
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São diversos e comuns os efeitos mucocutâneos dos quimioterápicos, alguns por ação citotóxica, outros por hipersensibilidade ao fármaco. Os autores relatam a ocorrência de inflamação em múltiplas queratoses seborreicas pré-existentes, após terapia citorredutora com gencitabina, em paciente sob tratamento para neoplasia de pâncreas. Discutem, ainda, a benignidade do evento e alertam para a necessidade de adequada identificação dos efeitos cutâneos decorrentes da quimioterapia sistêmica.
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A gravidade do paciente ou o número de intervenções nem sempre serão proporcionais à carga de trabalho de enfermagem. Este estudo descritivo teve como objetivo demonstrar a trajetória da construção de um aplicativo (software) com o conteúdo do Nursing Activities Score e suas características operacionais. Foi realizado um teste piloto com 12 pacientes seguindo-se a coleta de dados por 90 dias consecutivos em 123 pacientes. Houve compatibilidade na transmissão de dados do Personal Digital Assistent para o computador de mesa, via wireless. A construção do aplicativo resultou em um sistema com coleta e administração de dados e permitiu realizar a interface gráfica. A utilização do aplicativo possibilita o uso de um sistema tecnológico para aplicação diária, com alimentação de um banco de dados sobre as características dos cuidados requeridos. Conhecendo a evolução destas variáveis durante a internação, o enfermeiro poderá planejar, intervir e avaliar a qualidade do cuidado.
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Objective. To assess the expression of TRAIL-R3 and the methylation of a CpG island within the TRAIL-R3 promoter both in cystadenoma tumors and primary and metastatic epithelial ovarian carcinoma (EOC).Methods. RNA was obtained from women with normal ovarian (NO) tissues (n = 18), ovarian serous cystadenoma tumors (n = 11) and EOC (n = 16) using Trizol (R). Quantitative PCR (gRT-PCR) was performed to quantify the relative levels of TRAIL-R3. The methylation frequency of the CpG island in the TRAIL-R3 promoter was assessed using the methylation-specific PCR (MSP) assay after DNA bisulfite conversion. The differences between the groups were evaluated using the chi-square, Student's t, ANOVA, Mann-Whitney U, Wilcoxon or Kruskal-Wallis tests as indicated. The survival rates were calculated using the Kaplan-Meier method.Results. Cystadenoma and metastatic EOC tumors expressed significantly more TRAIL-R3 mRNA than primary EOC tumors. Methylation of the TRAIL-R3 promoter was absent in NO tissues, while hemimethylation of the TRAIL-R3 promoter was frequently found in the neoplasia samples with 45.4% of the cystadenoma tumors, 8.3% of the primary EOC samples and 11.1% of the metastatic EOC samples showing at least partial methylation (p = 0.018). Neither the expression of TRAIL-R3 nor alterations in the methylation profile were associated to cumulative progression-free survival or the overall survival in EOC patients.Conclusions. Primary EOC is associated to a lower TRAIL-R3 expression, which leads to a better understanding of the complex disease and highlighting potential therapeutic targets. Promoter DNA methylation was not related to this finding, suggesting the presence of other mechanisms to transcriptional control. (C) 2012 Elsevier B.V. All rights reserved.
Analysis of systemic inflammatory response in the carcinogenic process of uterine cervical neoplasia
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The inflammatory response is an active process in cervical cancer and may act in the progression and/or regression of the lesion. At the site of inflammation, macrophages and neutrophils are present as well as cytokines such as TNF-alpha and IFN-gamma. This study aims to evaluate the inflammatory response levels in women with cervical intraepithelial lesions (CIN) and with squamous cell carcinoma (SCC) of the cervix. Serum samples obtained from women without evidence of disease (n = 30), with CIN (n = 30) and with SCC of the cervix (n = 30) were analyzed for the activities of N-acetylglucosaminidase (NAG) and myeloperoxidase (MPO) by enzymatic assay and the serum levels of TNF-alpha and IFN-gamma by ELISA assay. The activities of NAG and MPO and the level of TNF-alpha were higher in women with CIN compared to the women with SCC. The levels of IFN-gamma were lower in the group of women with CIN compared to the group with SCC. There was not a significant association between the degree of the CIN and the staging of the SCC of the cervix and the degree of inflammation as assessed by the levels of inflammatory markers. The inflammatory response was inversely correlated with the progression of the carcinogenic process. In the three groups, the control group, women with CIN and women with invasive SCC, there was no association between the degree of preinvasive lesions and staging of the SCC of the cervix. (C) 2011 Elsevier Masson SAS. All rights reserved.
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Objective. To evaluate maternal and perinatal outcomes of first pregnancy after chemotherapy for gestational trophoblastic neoplasia (GTN) in Brazilian patients.Methods. This study included 252 subsequent pregnancies after chemotherapy for GTN treated between 1960-2005. Correlations of maternal and perinatal outcomes with chemotherapy regimen (single or multiagent) and the time interval between chemotherapy completion and first subsequent pregnancy were investigated.Results. There was a significant increase in adverse maternal outcomes in women who conceived <6 months than 6-12 months (76.2% and 19.6%; p<0.0001; OR=13.12; CI 95%=3.87-44.40) and >12 months (76.2% and 21.7%; P<0.0001; OR=11.56; CI 95%=3.98-33.55) after chemotherapy. Spontaneous abortion frequency was higher <6 months (71.4%) than 6-12 months (17.6%; p<0.0001: OR=11.66; CI 95%=3.55-38.22) and >12 months (9.4%; p<0.0001: OR=23.97: CI 95%=8.21-69.91) after chemotherapy. There was no difference in adverse perinatal outcomes (stillbirth, fetal malformation, and preterm birth) related to the interval after chemotherapy and Subsequent pregnancy. The overall occurrence of adverse maternal and perinatal outcomes did not significantly differ between patients on single or multiagent regimens.Conclusion. Adverse maternal outcomes and spontaneous abortion were more frequent among patients who conceived within 6 months of chemotherapy completion. In these cases, careful prenatal monitoring and hCG level measurement 6 weeks after the completion of any new pregnancy are recommended. (C) 2008 Elsevier B.V. All rights reserved.
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OBJECTIVE: To assess the influence of hydatidiform mole (HM) management setting (reference center versus other institutions) on gestational trophoblastic neoplasia (GTN) outcomes. METHODS: This cohort study included 270 HM patients attending Botucatu Trophoblastic Diseases Center (BTDC, São Paulo State University, Brazil) between January 1.990 and December 2009 (204 undergoing evacuation and entire postmolar follow-up at BTDC and 66 from other institutions [OIs]). GTN characteristics and outcomes were analyzed and compared according to HM management setting. The confounding variables assessed included age, gravidity, parity, number of abortions and HM type (complete or partial). Postmolar GTN outcomes were compared using Mann-Whitney's test, chi(2) test or Fisher's exact test.RESULTS: Postmolar GTN occurred in 34 (34/204= 16.7%) BTDC patients and in 27 (27/66=40.9%) of those initially treated in other institutions. BTDC patients showed lower metastasis rate (5.8% vs. 48%, p = 0.003) and lower median FIGO (2002) score (2.00 0.00, 3.001 vs. 4.00 [2.00, 7.00], p = 0.003]. Multiagent chemotherapy to treat postmolar GTN was required in 2 BTDC cases (5.9%) and in 8 OI cases (29.6%) (p = 0.017). Median time interval between molar evacuation and chemotherapy onset was shorter among BTDC patients (7.0 [6.0, 10.0] vs. 10.0[7.0, 16.0], p = 0.040). CONCLUSION: BTDC patients showed GTN characteristics indicative of better prognosis. This underscores the importance of GTD specialist centers. (J Reprod Med 2012;57:305-309)
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BACKGROUND: Ectopic molar pregnancy is a gestational trophoblastic disease (GTD) of rare occurrence and therefore not always remembered as a diagnostic possibility.CASE: We describe a case of molar ectopic pregnancy in a primiparous woman who developed gestational trophoblastic neoplasia and required chemotherapy to achieve remission.CONCLUSION This case stresses the important role of histopathologic examination in establishing a diagnosis of ectopic molar pregnancy. Moreover, close follow-up of human chorionic gonadotropin levels is required when a GTD is suspected. (J Reprod Med 2008;53:579-582)
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OBJETIVO: avaliar a qualidade de vida (QV) de mulheres na pós-menopausa usuárias e São Paulo. MÉTODOS: foi conduzido estudo clínico transversal, com 250 mulheres na pós-menopausa, idade entre 45 a 70 anos, atendidas em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), de setembro de 2007 a agosto de 2008. As participantes foram divididas em dois grupos: usuárias de terapia hormonal (TH, n=70) e não usuárias (n=180). Consideraram-se como usuárias de TH aquelas que faziam uso contínuo dessa terapia há pelo menos seis meses. Foram avaliadas as características sociodemográficas e clínicas. Aplicou-se o Índice Menopausal de Blatt e Kupperman (IMBK), para avaliar a intensidade dos sintomas climatéricos, e o Questionário de Saúde da Mulher (QSM), para a avaliação da QV. A análise estatística foi realizada pelo teste do χ2 ou exato de Fisher, teste de Mann-Whitney e de Kruskal-Wallis. RESULTADOS: não foram encontradas diferenças significativas na comparação entre os grupos quanto à idade, menarca, menopausa, paridade e índice massa corpórea. Observou-se que 67,2% eram casadas, 83,2% com ensino fundamental e 53,2% se ocupavam com os trabalhos domésticos, não diferindo entre os grupos. As usuárias de TH relataram menor frequência de sintomas climatéricos (IMBK) de intensidade moderada e acentuada, comparadas a não usuárias (p<0,001). Na avaliação do QSM, verificou-se, entre as usuárias de TH, menor escore médio quanto ao déficit cognitivo (p<0,001), sintomas vasomotores (p=0,04), problemas com o sono (p<0,001) e atratividade (p=0,02), contudo, sem diferença no escore total quando comparadas a não usuárias. CONCLUSÕES: as mulheres na pós-menopausa usuárias e não usuárias de TH, atendidas em UBS, não apresentaram diferenças na QV global.