848 resultados para Tateno, Izumi
Resumo:
INTRODUÇÃO: No Estado do Amazonas, os dados sobre a prevalência dos genótipos do vírus da hepatite C ainda são escassos. MÉTODOS: Os genótipos do VHC foram determinados em 69 pacientes da Fundação de Medicina Tropical do Amazonas - FMT-AM. O RNA do VHC foi detectado pela técnica de RT-PCR, utilizando-se iniciadores HC11/HC18 para a região 5'não traduzida. RESULTADOS: Dos 69 pacientes, 65,2% era do sexo masculino e 34,8% do feminino. O genótipo 1 foi o mais prevalente, seguidos dos 3 e 2. CONCLUSÕES: Estes dados sugerem que Manaus é uma porta de entrada do vírus VHC no Estado do Amazonas.
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Of 126 infants under 2 years, enrolled in a study on the etiology of acute diarrhea in Recife, Brazil, we selected 37 from whom no recognized enteropathogens, except classic enteropathogenic Escherichia coli, were identified. For comparison, we also examined 37 matched-control infants without diarrhea seen at the same hospital setting. This paper had the purpose to determine the prevalence of localized, diffuse, and aggregative-adhering E. coli strains in both groups. Three to five fecal E. coli colonies, of each case and control, were tested individually for adherence to HeLa cells by using the one step 3-h incubation assay. Strains of E. coli showing localized adherence were found significantly more often in patients (37.8%) than in controls (13.5%), p < 0.02, and they were pratically confined to EPEC serovars 055:H-, 0111:H2, and 119:H6. In contrast, E. coli isolates exhibiting the diffuse or aggregative patterns of adherence were restricted to non-EPEC serogroups and were more frequently encountred among controls.
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Leishmaniasis is a neglected tropical disease. According to the World Health Organization, there are approximately 1.5-two million new cases of cutaneous leishmaniasis each year worldwide. Chemotherapy against leishmaniasis is based on pentavalent antimonials, which were developed more than a century ago. The goals of this study were to investigate the antileishmanial activity of diterpene acids in copaiba oil, as well as some possible targets of their action against Leishmania amazonensis. Methyl copalate and agathic, hydroxycopalic, kaurenoic, pinifolic and polyaltic acids isolated from Copaifera officinales oleoresins were utilised. Ultrastructural changes and the specific organelle targets of diterpenes were investigated with electron microscopy and flow cytometry, respectively. All compounds had some level of activity against L. amazonensis. Hydroxycopalic acid and methyl copalate demonstrated the most activity against promastigotes and had 50% inhibitory concentration (IC50) values of 2.5 and 6.0 µg/mL, respectively. However, pinifolic and kaurenoic acid demonstrated the most activity against axenic amastigote and had IC50 values of 3.5 and 4.0 µg/mL, respectively. Agathic, kaurenoic and pinifolic acid caused significant increases in plasma membrane permeability and mitochondrial membrane depolarisation of the protozoan. In conclusion, copaiba oil and its diterpene acids should be explored for the development of new antileishmanial drugs.
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O estudo teve como finalidade avaliar o avanço da epidemia da Aids entre os japoneses e seus descendentes, residentes no Município de São Paulo. Dimensionou-se o número de pessoas notificadas com a doença desde o início da epidemia até julho de 1994, identificando o perfil do grupo estudado em termos de idade, faixa etária, escolaridade, profissão/ ocupação, tipo de orientação sexual, forma de exposição ao vírus e tempo de sobreviria
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O artigo faz uma análise do atual Sistema de Informação (SI) em AIDS, apontando as dificuldades com que se defrontou ao buscar caracterizar o modo como ocorria e evoluía em 1995 a epidemia da AIDS na Administração Regional de Saúde de Pirituba-Perus (ARS-8) do município de São Paulo. São enumeradas algumas críticas que a Vigilância Epidemiológica e o SI vêm sofrendo nos últimos anos, tais como a centralização e a desagregação das informações; dados que contemplam aspectos eminentemente biológico e a utilização de formulários complexos. Estas questões somadas às dificuldades que se impuseram ao se buscar caracterizar a epidemia na região, revelou que o sistema, tal como se encontrava estruturado, dificultava a caracterização da epidemia e o acompanhamento sistemático pelos níveis locais de saúde. Chama-se a atenção para a necessidade de revisão da finalidade do SI em AIDS, da natureza e da qualidade dos dados coletados. Reitera-se a importância da integração dos diversos bancos de dados sócio-demográficos e do enfoque microlocalizado do Sl para o Distrito de Saúde.
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Discorre-se sobre as necessidades de qualificação específica das equipes de enfermagem dos Centros de Referência de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, para a assistência aos clientes portadores do HIV e da Aids. Foram enviados questionários abertos, para todos os profissionais da equipe de enfermagem de todas as unidades do Programa Municipal de DST/Aids. Do total de 671 profissionais de enfermagem, 453 responderam ao questionário. Como necessidades de qualificação foram apontadas: biossegurança, preparo e administração de medicamentos específicos e assistência de enfermagem aos clientes com HIV e Aids.
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Este trabalho relata o esforço da Disciplina de Enfermagem em Saúde Coletiva coin enfoque nas Doenças Transmissíveis (ESC-DT) para reorganizar seu objeto de ensino, seu o conteúdo teórico-prático e suas estratégias pedagógicas, tendo como finalidade contribuir para a formação de um profissional de enfermagem comprometido com a Saúde Coletiva. Para tanto, busca-se descrever o contexto em que se inscreve a Saúde Coletiva, bem como o perfil do profissional de saúde que se faz necessário para a implementação do Projeto Sistema Único de Saúde. Relata-se o conteúdo e as estratégias de desenvolvimento da experiência de ensino e faz-se uma análise crítica das potencialidades e limites da mesma para a obtenção da finalidade proposta.
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Discute-se a informática na educação, os benefícios, implicações éticas e ideológicas da apropriação desta no ensino de enfermagem e no trabalho do enfermeiro. Relata o desenvolvimento de conteúdo de vigilância epidemiológica na disciplina Enfermagem em Saúde Coletiva com Enfoque nas Doenças Transmissíveis do curso de graduação oferecida em 2000. Utilizando-se do banco de dados de aids, os alunos expressaram sua compreensão sobre os problemas de saúde da população, tomando exemplarmente os casos de aids em São Paulo, associando à indicadores socioeconômicos.
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A identificação de novos agentes infecciosos, a crescente expansão de infecções e doenças já conhecidas têm estimulado a revisão das medidas de biossegurança nas atividades profissionais dos trabalhadores da saúde. No presente artigo recuperou-se a evolução dos saberes e práticas dos isolamentos/precauções, o que permitiu resgatar os conceitos e as intervenções que vieram sendo formuladas e implementadas. Desde o início da enfermagem moderna, no século XIX, mantém-se basicamente os mesmos elementos da prática dos isolamentos em doenças transmissíveis, ou seja, destaque à utilização de barreiras mecânicas, químicas e ambientais, fundamentadas nas especificidades inerentes aos elementos da cadeia do processo infeccioso.
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Visando identificar os condicionantes da adesão do trabalhador de enfermagem às precauções/isolamento na assistência, realizou-se este estudo do tipo descritivo tendo como população alvo enfermeiros representantes de hospitais de médio e grande portes da cidade de São Paulo. Das 79 instituições que se enquadravam nos critérios determinados, 15 (18,98%) constituíram a amostra. Em reunião coletiva, utilizou-se a técnica de grupo focal para a coleta dos dados sendo as discussões gravadas em fita cassete, mediante consentimento dos participantes e, posteriormente, transcritas. Organizaram-se os dados segundo Bardin (1977), extraíram-se os núcleos temáticos e definiram-se duas categorias de análise empíricas, denominadas condicionantes institucionais e individuais.
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In 2008 we published the first set of guidelines for standardizing research in autophagy. Since then, research on this topic has continued to accelerate, and many new scientists have entered the field. Our knowledge base and relevant new technologies have also been expanding. Accordingly, it is important to update these guidelines for monitoring autophagy in different organisms. Various reviews have described the range of assays that have been used for this purpose. Nevertheless, there continues to be confusion regarding acceptable methods to measure autophagy, especially in multicellular eukaryotes. A key point that needs to be emphasized is that there is a difference between measurements that monitor the numbers or volume of autophagic elements (e.g., autophagosomes or autolysosomes) at any stage of the autophagic process vs. those that measure flux through the autophagy pathway (i.e., the complete process); thus, a block in macroautophagy that results in autophagosome accumulation needs to be differentiated from stimuli that result in increased autophagic activity, defined as increased autophagy induction coupled with increased delivery to, and degradation within, lysosomes (in most higher eukaryotes and some protists such as Dictyostelium) or the vacuole (in plants and fungi). In other words, it is especially important that investigators new to the field understand that the appearance of more autophagosomes does not necessarily equate with more autophagy. In fact, in many cases, autophagosomes accumulate because of a block in trafficking to lysosomes without a concomitant change in autophagosome biogenesis, whereas an increase in autolysosomes may reflect a reduction in degradative activity. Here, we present a set of guidelines for the selection and interpretation of methods for use by investigators who aim to examine macroautophagy and related processes, as well as for reviewers who need to provide realistic and reasonable critiques of papers that are focused on these processes. These guidelines are not meant to be a formulaic set of rules, because the appropriate assays depend in part on the question being asked and the system being used. In addition, we emphasize that no individual assay is guaranteed to be the most appropriate one in every situation, and we strongly recommend the use of multiple assays to monitor autophagy. In these guidelines, we consider these various methods of assessing autophagy and what information can, or cannot, be obtained from them. Finally, by discussing the merits and limits of particular autophagy assays, we hope to encourage technical innovation in the field.
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Trata-se de um texto introdutório ao debate sobre as políticas e práticas de saúde rumo à eqüidade. Inicia-se descrevendo suscintamente a forma como o Departamento de Enfermagem em Saúde Coletiva da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo desenvolveu suas ações para apoiar o enfrentamento das iniqüidades em saúde. Finalmente abre perspectivas de compreensão diferenciada do conceito de eqüidade baseado na literatura atual. Cada um dos tipos de eqüidade enseja práticas e políticas distintas.
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Trata-se de um estudo qualitativo realizado com mulheres infectadas pelo HIV/aids atendidas por um serviço especializado em DST/aids e matriculadas por uma equipe do Programa Saúde da Família. Teve como objetivo identificar quais as motivações para abrir a privacidade de suas informações para a equipe de PSF das mulheres soropositivas ao HIV/aids. Foi realizado por meio de entrevistas semi-estruturadas, analisadas com o referencial teórico da bioética. Verificou-se que as mulheres revelam o diagnóstico à equipe de PSF quando: o diagnóstico de soropositividade foi feito na unidade; sentem que são melhor atendidas por serem soropositivas ao HIV; têm vínculo como se fossem familiares; confiam; e sentem que não sentem pena. E não revelam quando: a atitude do profissional gerou medo e insegurança; acham que o PSF cuida de pessoas acamadas; não confiam por medo de quebra do sigilo; e já possuem toda assistência que precisam no SAE.
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Os conceitos de Vulnerabilidade e Adesão têm sido foco de debate na Saúde Coletiva. É desafio posto pela Saúde Coletiva, propiciar tecnologias, dispositivos e instrumentos que apóiem a construção de práticas qualificadas, para responder às necessidades dos grupos sociais. Na produção do conhecimento, tem buscado inovar no desenvolvimento de instrumentos que apóiem a captação da realidade de vida e saúde e que auxiliem na leitura das necessidades e no desencadeamento e sustentação de projetos de intervenção que produzam o impacto desejado: atender os grupos sociais que mais carecem de apoio para conquistar autonomia para viver a vida com qualidade e a consecução do auto-cuidado, no cenário da equidade e da justiça social. O artigo apresenta aspectos das categorias analíticas Adesão e Vulnerabilidade, quanto à proposição de marcadores/ indicadores para o seu monitoramento, o que pode contribuir para o adensamento do conceito e para a prática do processo de produção à saúde.