1000 resultados para Sociedade anônima, discursos, ensaio, conferências, Brasil
Resumo:
FUNDAMENTO: A sndrome metablica tem uma elevada prevalncia em diferentes partes do mundo, com variaes entre diferentes grupos tnicos. OBJETIVO: Este estudo pretende explorar a influncia da cor de pele auto-referida sobre a prevalncia da SM. MTODOS: Estudo transversal, realizado em subgrupo populacional em Salvador, Brasil. Utilizou-se auto-definio de cor de pele (branca, parda e negra) e o critrio de SM do ATP-III. Foi usado o quiquadrado para tendncia a fim de analisar gradiente das prevalncias entre os grupos e a regresso logstica para anlises de associaes. RESULTADOS: A prevalncia geral da SM, ajustada por variveis potencialmente confundidoras, no diferiu entre brancos (23,3%), pardos (23,3%) e negros (23,4%,). A anlise por sexo mostrou entre os homens reduo da prevalncia da SM dos brancos, 26,2% IC95%(20,7-31,7), em comparao aos negros, 17,5% IC95% (12,3-22,8), e uma prevalncia intermediria entre os pardos, 21,9% IC95% (18,6 - 25,1), p tend= 0,002. Entre as mulheres, a tendncia foi inversa, maior nas negras, 27,0% IC95% (22,2-31,8), e menor nas brancas, 20,5% IC95%(15,6-25,4), p tend= 0,02. Na anlise multivariada da associao entre cor de pele e SM (branco=grupo de referncia), a cor negra entre os homens foi fator de proteo, razo de prevalncia (RP)= 0,60 (0,36 - 0,97), enquanto que nas mulheres tendeu a ser fator de risco, RP= 1,33 (0,94 - 1,78). CONCLUSO: A prevalncia da SM variou em funo da cor de pele de modo inverso entre homens e mulheres. Ser negro foi fator de proteo entre homens e de risco nas mulheres.
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FUNDAMENTO: A insuficincia cardaca (IC) uma doena crnica de grande prevalncia e altas taxas de mortalidade. A mortalidade por IC, no Brasil, tem sido estudada mais frequentemente com dados de internaes hospitalares. OBJETIVO: Avaliar as taxas de mortalidade por IC, por sexo e faixa etria, no conjunto dos estados do Rio de Janeiro, So Paulo e Rio Grande do Sul, de 1999 a 2005. MTODOS: As informaes foram obtidas dos atestados de bito examinados nos trs estados. A mortalidade por IC foi avaliada em modo restrito (causa bsica de morte), modo abrangente (presente em qualquer linha do atestado) e modo ampliado (todos os cdigos com presena de IC). RESULTADOS: As taxas especficas de mortalidade apresentaram tendncias de quedas ntidas nos grupos de idade, exceto nos de 80 anos ou mais. As taxas aumentaram com a idade, sendo maiores nos homens, de forma clara, at os 80 anos. As taxas de mortalidade por IC foram trs vezes maiores no modo abrangente do que no modo restrito. O modo ampliado acrescentou ainda 20% de bitos em que havia IC. CONCLUSO: Os resultados deste estudo demonstram tendncias de quedas nas taxas de mortalidade por IC no conjunto dos trs estados - cerca de 43% do Brasil -, de 1999 a 2005. A metodologia de causas mltiplas de morte, alm das bsicas, permite apresentar dimenso mais abrangente da importncia da IC como causa de bito. A seleo adequada dos cdigos da Classificao Internacional de Doenas (CID), que compreendem a totalidade do fenmeno de IC, permanece como desafio para futuros estudos.
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FUNDAMENTO: Os questionrios de Qualidade de Vida Relacionada Sade (QVRS) so instrumentos de medidas de resultados humansticos tanto em estudos clnicos quanto em farmacoeconmicos. No entanto, eles devem ter seus parmetros psicomtricos avaliados, de forma a refletir a avaliao subjetiva individual da qualidade de vida. OBJETIVOS: Descrever o perfil de qualidade de vida dos pacientes hipertensos e avaliar a validade concorrente do instrumento Minichal-Brasil, comparando com o instrumento de avaliao genrica da Organizao Mundial da Sade (OMS) conhecido como WHOQOL-Bref. MTODOS: Cento e noventa e um pacientes adultos (sendo 72,8% mulheres) com hipertenso arterial foram entrevistados. Aproximadamente um tero dos pacientes teve uma condio de presso controlada. A mdia da QVRS medida pela pontuao total do Minichal foi 69,7 (DP = 19,2 IC95% de 66,9 a 72,4), sendo no domnio "estado mental" = 69,1 (IC95% de 66,1 a 72,2) e no domnio "manifestaes somticas" = 69,9 (IC95% 66,5 -73,2). As mdias para o instrumento WHOQOL-Bref foram: no domnio "fsico" = 61,5 (IC95% de 59,0 a 64,1), no domnio "psicolgico" = 65,7 (IC95% de 63,2 a 68,2), no domnio "social" = 72,3 (IC95% de 70,0 a 74,5) e no domnio "meio ambiente" uma mdia de 59,7 (IC95% de 57,7 a 61,7). RESULTADOS: O Minichal apresentou correlao significativa (p<0,001) com WHOQOL-Bref relativo a todos os seus domnios, com exceo do domnio "meio ambiente", que no se correlacionou com o domnio "manifestaes somticas". CONCLUSO: O Minichal-Brasil provou ser uma ferramenta til na avaliao da QVRS em pacientes hipertensos.
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FUNDAMENTO: O controle da presso arterial (PA) fundamental na hipertenso arterial (HA). OBJETIVO: Conhecer o porcentual de pacientes exigindo metas especficas de controle da PA, atendidos em consultrios no Brasil. MTODOS: Cada pesquisador, em nmero de 291, deveria avaliar, por medida convencional da PA, em cinco dias consecutivos, os dois primeiros pacientes atendidos. Determinou-se o nmero de hipertensos tratados por, pelo menos, quatro semanas, e com controle da presso arterial, de acordo com as metas desejadas para o grupo de risco a que pertenciam. RESULTADOS: Foram avaliados 2.810 pacientes, em 291 centros. Os indivduos obedeceram seguinte distribuio, por grupo: A (HA estgios 1 e 2, risco adicional baixo e mdio) = 1.054 (37,51%); B (HA e PA limtrofe, risco adicional alto) = 689 (24,52%); C (HA e PA limtrofe risco adicional muito alto, incluindo diabticos) = 758 (26,98%) e D (HA com nefropatia e proteinria > 1 g/l) = 309 (11%). As mdias de PA na populao foram: 138,9 17,1 e 83,1 10,7 mmHg. Fatores relacionados ao menor controle da PA: idade, circunferncia abdominal, diabete, tabagismo e doena coronariana. Os porcentuais de controle da PA em cada um dos grupos foram, respectivamente: 61,7; 42,5; 41,8 e 32,4. CONCLUSO: O baixo controle da PA segundo as metas predefinidas, como explicitado nos resultados, refora a necessidade de medidas que promovam melhores taxas de controle.
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FUNDAMENTO: Acidente Vascular Cerebral (AVC) a principal causa de bito no Brasil e pouca informao est disponvel sobre custo do tratamento. OBJETIVO: Elaborar anlise de custo-efetividade da tromblise no AVC, at trs horas aps o incio dos sintomas, comparando o tratamento com alteplase versus conservador, sob a perspectiva do Sistema nico de Sade (SUS). MTODOS: Modelo de anlise de deciso foi desenvolvido para comparar os dois tratamentos. Ciclos foram considerados, durante os quais pacientes poderiam transitar entre cinco estgios de incapacidade ps-AVC, baseados na escala modificada de Rankin. A probabilidade de apresentar hemorragia intracerebral no primeiro ano foi obtida do ensaio NINDS. Para os anos subsequentes, ciclos de um ano foram considerados, para contabilizar a mortalidade dos pacientes. O desfecho foi expresso em Anos de Vida Ajustados pela Qualidade (QALY). Tanto os custos diretos quanto os indiretos foram considerados na anlise. Custos e desfecho foram descontados em 5% ao ano. RESULTADOS: No primeiro ano, o QALY ganho foi de 0,06 para ambos os gneros, com custo incremental de R$ 2.558 para homens e R$ 2.312 para mulheres. A razo de custo-efetividade incremental em um ano foi de R$ 40.539 / QALY (USD 28.956) para homens e R$ 36.640 / QALY (USD 26.171) para mulheres. Aps o segundo ano, o tratamento com alteplase reduziu o custo do tratamento (ndice de Paridade do Poder de Compra US$ 1 = R$ 1,4). CONCLUSO: Terapia tromboltica com alteplase nas primeiras trs horas aps o AVC custo-efetiva no cenrio do Sistema nico de Sade.
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FUNDAMENTO: Baixos nveis de HDL-c so importantes preditores de doena coronariana, a primeira causa de morte no mundo todo. Muitos fatores afetam os nveis de HDL-c, tais como os polimorfismos de genes que codificam protenas-chave para a via de transporte reverso de colesterol. OBJETIVO: Investigar a influncia de sete polimorfismos dos genes CETP, APOA1, ABCA1 e SCARB1 genes nos nveis de HDL-c em uma populao da regio sul do Brasil. MTODOS: Os polimorfismos foram investigados em uma amostra de 500 indivduos de descendncia europeia, mas os nveis de HDL-c de somente 360 indivduos foram ajustados para cofatores usando regresso linear mltipla no estudo de associao. A amostra foi dividida em tercis de acordo com os nveis ajustados de HDL-c e frequncias de alelos e hapltipos foram comparadas entre o 1 e o 3 tercis dos nveis ajustados de HDL-c. RESULTADOS: Quando as combinaes dos alelos de risco foram testadas, a frequncia de combinaes allicas em trs genes (hapltipo 1 do gene APOA1, variante 2S do gene SCARB1, e alelo B1 do gene CETP) foi significantemente mais alta no tercil inferior dos nveis ajustados de HDL-c (28,3%) do que no tercil superior (14,9%; p=0,008), o que indica que a presena dessas variantes aumentou 2,26 vezes a chance de ter nveis de HDL-C < 39,8 mg/dl. CONCLUSO: Espera-se que esses marcadores, quando estudados separadamente, tenham uma pequena influncia na caracterstica que est sendo analisada, mas uma influncia maior foi detectada quando os marcadores foram estudados em combinao. Em uma populao da regio sul do Brasil, nossos dados mostraram uma influncia significante das combinaes das variantes dos genes APOA1, SCARB1 e CETP nos nveis de HDL-c.
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FUNDAMENTO: Vrios ensaios clnicos randomizados demonstraram a efetividade do cardiodesfibrilador implantvel (CDI) na reduo de morte de pacientes com insuficincia cardaca congestiva (ICC). Estudos de pases desenvolvidos j avaliaram a custo-efetividade do CDI, porm as informaes no so transferveis para o Brasil. OBJETIVO: Avaliar a custo-efetividade do CDI em pacientes com ICC sob duas perspectivas: pblica e sade suplementar. MTODOS: Um modelo de Markov foi criado para analisar a relao de custo-efetividade incremental (RCEI) do CDI, comparado terapia convencional, em pacientes com ICC. Efetividade foi medida em anos de vida ajustados para qualidade (QALY). Na literatura, buscaram-se dados de efetividade e complicaes. Custos foram extrados das tabelas do SUS e de valores praticados pelos convnios, assim como mdias de internaes hospitalares. Anlises de sensibilidade univariadas foram feitas em todas as variveis do modelo. RESULTADOS: A RCEI foi de R$ 68.318/QALY no cenrio pblico e R$ 90.942/QALY no privado. Esses valores so superiores aos sugeridos como pontos de corte pela Organizao Mundial da Sade, de trs vezes o PIB per capita (R$ 40.545 no Brasil). Variveis mais influentes na anlise de sensibilidade foram: custo do CDI, intervalo de troca do gerador e efetividade do CDI. Em simulao de cenrio semelhante ao MADIT-I, as relaes foram de R$ 23.739/QALY no cenrio pblico e R$ 33.592/QALY no privado. CONCLUSO: Para a populao em geral com ICC, a relao de RCEI do CDI, tanto na perspectiva pblica como na privada, elevada. Resultados mais favorveis ocorrem em pacientes com alto risco de morte sbita.
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FUNDAMENTO: Hipertenso arterial sistmica (HAS) fator de risco modificvel, cujo controle pode reduzir doena cardiovascular nos pacientes com vrus da imunodeficincia adquirida (HIV). OBJETIVO: Estimar a prevalncia de HAS e descrever as caractersticas dos pacientes com HAS e pr-hipertenso infectados pelo HIV/AIDS. MTODOS: Estudo seccional alinhado a uma coorte de pacientes com HIV/AIDS. Considerou-se hipertenso em nveis > 140/90 mmHg ou uso de anti-hipertensivos e pr-hipertenso em nveis > 120/80 mmHg. RESULTADOS: Dos 958 pacientes, 388 (40,5%) eram normotensos, 325 (33,9%) pr-hipertensos e 245 (25,6%) hipertensos. Desses 245 pacientes, 172 (70,2%) sabiam ser hipertensos e 36 (14,8%) apresentavam presso arterial controlada. Tiveram diagnstico de HAS aps o diagnstico do HIV 62 pacientes (54,4%). Lipodistrofia ocorreu em 95 (46,1%) dos pacientes, j sobrepeso/obesidade em 129 (52,7%). Utilizao de antirretrovirais ocorreu em 184 (85,9%), 89 (41,6%) com inibidores de protease (IP) e 95 (44,4%) sem IP. Utilizavam antivirais > 24 meses 74,7%. Idade, antecedentes familiares de hipertenso, circunferncia abdominal, ndice de massa corporal e triglicerdeos foram maiores entre pacientes hipertensos. Tempo de infeco pelo HIV, contagem de linfcitos CD4, carga viral, tempo e tipo de esquema antirretroviral foram semelhantes nos hipertensos e pr-hipertensos. CONCLUSO: A elevada frequncia de hipertensos no controlados e de riscos cardiovasculares nos infectados pelo HIV apontam a necessidade de medidas preventivas e teraputicas contra HAS nesse grupo.
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FUNDAMENTO: O excesso de peso e a obesidade constituem importante problema de sade pblica na sociedade, devido ao crescimento em todas as faixas etrias e por sua associao a vrias doenas crnicas, especialmente a hipertenso arterial. OBJETIVO: Investigar possveis fatores associados s alteraes no ndice de massa corporal (IMC). MTODOS: Estudo desenvolvido em Nova Andradina - Mato Grosso do Sul, com 369 indivduos cadastrados no programa Estratgia Sade da Famlia no ano de 2007. Os dados foram coletados nos domiclios, por meio de entrevista semiestruturada e avaliao antropomtrica. Na anlise dos dados, foram utilizados os testes qui-quadrado e Mantel Haensel, para respostas categricas, e ANOVA e Tukey, para as contnuas. RESULTADOS: As prevalncias de sobrepeso e obesidade foram de 33,3% e 23,0%, respectivamente. Em sua maioria, os indivduos apresentavam as seguintes caractersticas: sexo feminino (85,4%), inativos (89,7%), relao cintura-quadril (RCQ) inadequada (83,7%) e portavam algum problema de sade crnico (31,9%), especialmente a hipertenso arterial. Os fatores de risco para sobrepeso e obesidade podem ser relacionados s variveis estado civil vivo, RCQ inadequada, renda mais baixa e problemas de sade. J a hipertenso arterial pode ser associada apenas obesidade. CONCLUSO: O percentual de pessoas que se encontravam acima do peso e daquelas que no praticavam atividade fsica em Nova Andradina indica que essas questes constituem desafio importante para o setor sade tambm nas pequenas cidades. Por isso, premente a implantao de programas de interveno multidisciplinares no mbito da ateno bsica.
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FUNDAMENTO: Diferentes abordagens de enfermagem no manejo de pacientes com insuficincia cardaca (IC) tem demonstrado benefcios na reduo da morbidade e mortalidade. Entretanto, a combinao de educao intra-hospitalar com contato telefnico aps a alta hospitalar tem sido pouco explorada. OBJETIVO: Comparar dois grupos de interveno de enfermagem entre pacientes hospitalizados devido IC descompensada: o grupo interveno (GI) recebeu interveno educativa de enfermagem durante a hospitalizao, seguida de monitorizao por telefone aps a alta hospitalar e o grupo controle (GC) recebeu apenas a interveno hospitalar. Os desfechos foram conhecimento da IC e autocuidado, nmero de visitas emergncia, re-hospitalizaes e morte em um perodo de trs meses. MTODOS: Ensaio clnico randomizado. Pacientes adultos com IC e frao de ejeo do ventrculo esquerdo (FEVE) < 45% que podiam ser contatados por telefone aps a alta foram estudados. O conhecimento da IC foi avaliado por meio de um questionrio padronizado que tambm inclua questes referentes ao conhecimento do autocuidado, o qual foi respondido durante o perodo de hospitalizao e trs meses depois. Para os pacientes do grupo GI, os contatos foram realizados por meio de telefonemas e as entrevistas finais foram conduzidas em ambos os grupos ao final do estudo. RESULTADOS: Quarenta e oito pacientes foram alocados no GI e 63 no grupo GC. A idade mdia (63 13 anos) e FEVE (aproximadamente 29%) eram similares nos dois grupos. Os escores para conhecimento da IC e autocuidado foram similares na avaliao basal. Trs meses depois, ambos os grupos demonstraram melhora significativa dos escores de conhecimento da IC e autocuidado (P < 0,001). Outros desfechos foram similares. CONCLUSO: A interveno educativa de enfermagem intra-hospitalar beneficiou todos os pacientes com IC em relao ao conhecimento da doena e autocuidado, independente do contato telefnico aps a alta hospitalar.
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FUNDAMENTO: O Sistema nico de Sade (SUS) realiza aproximadamente 80% das intervenes coronarianas percutneas (ICP) no Brasil. O conhecimento desses dados permitir planejar adequadamente o tratamento da doena arterial coronariana (DAC). OBJETIVO: Analisar e discutir os resultados das ICP realizadas pelo SUS. MTODOS: Foram avaliados os dados do SIH/DATASUS disponibilizados para consulta pblica. RESULTADOS: Entre os anos de 2005 a 2008 foram realizados 166.514 procedimentos em 180 hospitais. A mortalidade hospitalar mdia foi de 2,33%, variando de 0% a 11,35%, sendo mais baixa no Sudeste, 2,03% e mais alta na regio Norte, 3,64% (p < 0,001). A mortalidade foi de 2,33% nos 45 (25%) hospitais de maior volume, responsveis por 101.218 (60,8%) das ICP, 2,29% nos 90 (50%) de mdio volume com 50.067 (34,9%) ICP e 2,52% nos 45 (25%) de pequeno volume com 7.229 (4,3%) ICP (p > 0,05). A mortalidade foi maior no gnero feminino (p < 0,0001), e nas idades > 65 a (p < 0,001). No diagnstico de angina (79.324, 47,64%) a mortalidade foi de 1,03% e no de IAM (33.286, 32,30%) 6,35% (p < 0,0000001). No implante nico de stent, o mais frequente (102.165, 61,36%), a mortalidade foi de 1,20%, e na ICP primria (27.125, 16,29%), 6,96%. CONCLUSO: Embora crescente, ainda baixo o nmero de ICP no pas. Os hospitais de grande volume, em menor nmero, foram responsveis pela maior parte dos procedimentos. O implante nico de stent por internao foi o procedimento reportado mais empregado. As mortalidades tiveram grande variabilidade entre os hospitais. A ICP primria foi a responsvel pela maior taxa de mortalidade.
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FUNDAMENTO: Evidncias tm sugerido que uma parcela importante de crianas e adolescentes apresenta nveis elevados de colesterol total. OBJETIVO: Estimar a prevalncia de hipercolesterolemia e fatores associados em escolares de 7 a 12 anos de idade. MTODOS: Estudo transversal de base escolar de uma amostra aleatria composta por 1.294 escolares de 7 a 12 anos, de Caxias do Sul (RS). Os escolares responderam a uma entrevista com informaes sobre nvel socioeconmico, hbitos alimentares e hbitos de atividade fsica e de lazer. Foram realizadas medidas de colesterol total, de aptido cardiorrespiratria, de massa corporal, estatura para o clculo do ndice de massa corporal. Para o tratamento dos dados foram utilizadas as anlises univariada, bivariada e multivariada. RESULTADOS: A anlise multivariada identificou que indivduos com o nvel socioeconmico alto (OR: 1,70; IC: 1,05-2,75), do sexo feminino (OR: 1,32; IC: 1,03-1,67), e com excesso de peso (OR: 1,40; IC: 1,10-1,77) apresentam chances aumentadas de terem colesterol total aumentado (> 3 tercil). CONCLUSO: Elevados nveis de colesterol total em escolares de 7 a 12 anos esto associados ao nvel socioeconmico alto, ao sexo feminino e ao excesso de peso. O incentivo a um estilo de vida ativo e a hbitos alimentares adequados pode auxiliar no controle dos nveis de colesterol e diminuir os fatores de risco.
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FUNDAMENTO: Aferio da prtica clnica brasileira em pacientes com sndrome coronariana aguda, em hospitais pblicos e privados, permitir identificar os hiatos na incorporao de intervenes clnicas com benefcio comprovado. OBJETIVO: Elaborar um registro de pacientes portadores do diagnstico de sndrome coronariana aguda para aferir dados demogrficos, morbidade, mortalidade e prtica padro no atendimento desta afeco. Ademais, avaliar a prescrio de intervenes baseadas em evidncias, como a aspirina, estatinas, betabloqueadores e reperfuso, dentre outras. MTODOS: Estudo observacional do tipo registro, prospectivo, visando documentar a prtica clnica hospitalar da sndrome coronria aguda, efetivada em hospitais pblicos e privados brasileiros. Adicionalmente, sero realizados seguimento longitudinal at a alta hospitalar e aferio da mortalidade e ocorrncia de eventos graves aos 30 dias, 6 e 12 meses. RESULTADOS: Os resultados sero apresentados um ano aps o incio da coleta (setembro de 2011) e consolidados aps a reunio da populao e dos objetivos posteriormente almejados. CONCLUSO: A anlise desse registro multicntrico permitir projetar uma perspectiva horizontal do tratamento dos pacientes acometidos da sndrome coronariana aguda no Brasil.
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FUNDAMENTO: Estudos recentes descrevem a participao de espcies reativas de oxignio e nitrognio na hipertenso. OBJETIVO: Identificar o desbalano redox em sangue de hipertensos. MTODOS: Superxido dismutase (SOD), catalase (CAT), glutationa peroxidase (GPx), glutationa (GSH), vitamina C, transferrina, ceruloplasmina, malondialdedo (MDA) e o grupo carbonila, foram quantificados no sangue de 20 hipertensos e 21 controles. Os indivduos tinham um ndice de Massa Corporal de > 18,5 e < 30 kg/m, glicemia < 100 mg/dL, colesterol srico < 200 mg/dL, e eram mulheres no fumantes, no grvidas e no lactantes, no usurias de alopurinol e probucol, e hipertensos em medicao anti-hipertensiva. Todos os indivduos foram submetidos a um perodo preparatrio de quatro semanas sem lcool, suplementos vitamnicos, dexametasona e paracetamol. RESULTADOS: Nveis reduzidos de CAT (p = 0,013), GSH ( p = 0,003) e MDA (p = 0,014), e altos nveis de GPx (p = 0,001) e ceruloplasmina (p = 0,015) foram obtidos no grupo de hipertensos, em comparao com os controles. Foi verificada uma correlao positiva entre a presso sistlica e o MDA nos hipertensos e diastlica e CAT nos controles. CONCLUSO: Os dados obtidos so sugestivos de que os hipertensos apresentavam desequilbrio em reaes redox, a despeito do possvel efeito atenuante de sua medicao anti-hipertensiva.
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FUNDAMENTO: As doenas cardiovasculares representam a principal causa de morte na populao, e a sndrome metablica (SM) uma condio clnica significativamente associada ao aumento da morbimortalidade. OBJETIVO: Descrever o padro de combinao dos fatores de risco relacionados ao diagnstico de SM em militares da Marinha do Brasil e identificar eventuais variveis associadas presena da referida sndrome nessa populao. MTODOS: Estudo transversal envolvendo 1.383 homens (18-62 anos) lotados nas organizaes militares da Grande Natal-RN. O critrio utilizado para diagnstico de SM foi o proposto pela International Diabetes Association. A razo entre a prevalncia observada e a esperada e os respectivos intervalos de confiana foram utilizados para identificar as combinaes de fatores de risco que excediam o esperado para a populao. A anlise de regresso logstica foi utilizada para identificar variveis associadas SM. RESULTADOS: A prevalncia de SM foi de 17,6%. Aproximadamente um tero dos militares apresentou dois ou mais fatores de risco para SM. Todas as combinaes especficas dos fatores de risco para SM que excederam a prevalncia esperada apresentaram a obesidade abdominal como um de seus componentes. Nas anlises ajustadas, idade, tabagismo e nvel de atividade fsica mantiveram-se associados SM. CONCLUSO: Nossos achados reforam a constante presena da obesidade abdominal no fentipo da SM. Alm disso, nossos dados tambm suportam a ideia de que idade, tabagismo e baixo nvel de atividade fsica so variveis independentes para a ocorrncia de SM.