996 resultados para Reparação em prótese dentária


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NORO, Luiz Roberto Augusto et al. Incidência de cárie dentária em adolescentes em município do Nordeste brasileiro, 2006, Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 25, n. 4, p. 783-790, abr. 2009.

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Introdução: A correção cirúrgica do aneurisma da aorta abdominal (AAA), por Endovascular Aneurysm Repair (EVAR) ou cirurgia convencional (CC), pode agravar a função renal a curto prazo. Esta complicação, mais frequente nos doentes com insuficiência renal crónica (IRC), associa-se a pior prognóstico a longo prazo. O objetivo deste trabalho foi quantificar o agravamento da função renal após reparação do AAA em doentes com IRC prévia e demonstrar o consequente aumento da morbimortalidade. Métodos: Estudo retrospetivo em doentes com IRC estádios Chronic Kidney Disease 3-4 (TFGe 15-59ml/min), submetidos a correção eletiva de AAA entre fevereiro/2011 e fevereiro/2015 numa instituição terciária. Variáveis estudadas: idade, sexo, tipo de intervenção (convencional/EVAR) e estádio CKD. Endpoints: variação da creatinina e taxa de filtração glomerular com a cirurgia, complicações renais pós-operatórias, necessidade de reintervenção cirúrgica e mortalidade. A análise estatística foi realizada em SPSS. Resultados: Foram incluídos 71doentes. Quinze doentes (21%) foram operados por CC e 56 (78%) por EVAR. À data da intervenção, os doentes encontravam-se nos seguintes estádios da DRC: CKD 3 --- 65 (91%) e CKD 4 --- 6 (9%). A variac¸ão da TFG com a cirurgia foi −1,08±18,01mg/dl. Verificou-se IRC agudizada pós-operatória em 22 (31%) doentes e necessidade de diálise em 5 (7%). A mortalidade global foi 8,5%. Os doentes operados por EVAR tinham DRC mais avançada pré-operatoriamente, mas apresentaram menor agravamento da função renal. Variação TFG: EVAR 1,14±16,26ml/min vs. CC 9,40±22,11ml/min (p=0,022); variação creatinina: EVAR 0,17±1,03mg/dl vs. CC 0,81±1,47mg/dl (p=0,02). A agudização da IRC pós-operatória foi superior no grupo CC (53,3 vs. 28,6%; p=0,072), assim como a necessidade de diálise (20 vs. 3,6%, p=0,06). Os 6 doentes que faleceram (EVAR: 3; CC: 3) apresentaram maior agravamento da função renal (variação da creatinina: 1,41±1,63mg/dl vs. 0,20±1,07mg/dl, p=0,001; variação da TFG: −19,0±16,55ml/min; 0,57±17,34ml/min, p=0,007) e necessidade de diálise (50 vs. 3,1%, p=0,003). Conclusão: Os resultados demonstraram uma tendência para uma menor probabilidade de IRA, menor necessidade de diálise pós-operatória e menor mortalidade nos doentes tratados por EVAR. Contudo, o impacto da administração de contraste a médio/longo prazo, decorrente dos programas de vigilância pós-EVAR, deve ser considerado. Julgamos ser possível considerar que a realização de EVAR para o tratamento de doentes com AAA e IRC é um procedimento pelo menos tão seguro como a CC.

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Objetivo: Avaliar o efeito da nicotina na cicatrização da camada musculoaponeurótica da parede abdominal. Métodos: Estudo experimental em que foram usados 16 ratos da raça Wistar pesando em média 210±8g, separados aleatoriamente em 2 grupos de 8. Nos animais do grupo A foi implantado disco de nicotina (Nicotinel Ò) na dose de 5mg/Kg de peso/dia no subcutâneo da região dorsal, trocado a cada dois dias, a partir do 5º dia antes da operação em que foi feita laparotomia mediana de 5 cm, até o 10o dia de observação. No grupo B (controle) foram usados discos de celulose com o mesmo diâmetro. Tubo de silicone multiperfurado foi implantado no subcutâneo a 1cm da lesão da parede abdominal. A camada musculoaponeurótica e a pele foram suturadas com fio de nylon 5-0. No 10º dia pós-operatório foi colhido 1ml de líquido seroso do tubo de silicone por punção percutânea para dosagem de pO2 e os animais receberam dose letal de anestésico. Foi ressecado um segmento da camada musculoaponeurótica com 2cm de largura para tensiometria, em seguida processado e corado em HE e tricrômico de Masson para análise quantitativa dos dados histopatológicos em sistema digitalizado. A análise estatística foi feita pelo ANOVA e teste Newman-Keuls, com significância 0,05. Resultados: No grupo A a pO2 do líquido tecidual atingiu o valor 17,75±3,4 mmHg e no grupo B (controle) a pO2 = 40,75±6,4 mmHg (p<0,01). A resistência à tensão apresentou o valor de 728,5±161,75gf no grupo A e 1241,6±232gf no grupo de controle (p<0,01), coincidindo com os achados da pO2. A densidade média dos elementos histopatológicos estudados foi de 105±17,1 nos animais do grupo A e 146,2±8,8 no grupo B (p<0,01). Conclusão: após avaliação da pO2 tecidual, tensiometria e histopatologia, concluiu-se que a nicotina por via subcutânea exerce efeito deletério sobre a cicatrização de lesões da parede abdominal de ratos

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A perda de dentes além de afectar a mastigação e a estética, altera também o equilíbrio do sistema estomatognático, observando-se de imediato alterações na posição dos dentes adjacentes e dos dentes oponentes. Torna-se, portanto, imprescindível para a reposição da saúde oral do paciente a reabilitação com recurso a próteses fixas ou removíveis. No que diz respeito às próteses parciais removíveis (PPR´s) estas visam a substituição dos dentes perdidos, sendo facilmente removidas e inseridas pelo paciente, sem qualquer intervenção do médico dentista e, apoiam-se directamente na mucosa e nos dentes. Enquanto as PPR´s acrílicas são suportadas pela mucosa, mediante uma ampla área de contacto, as próteses esqueléticas são suportadas pelos dentes pilares através da colocação de retentores. No caso específico das PPR´s, é fundamental que o profissional de saúde tenha em consideração a importância do planeamento correcto e adequado da reabilitação oral. Para isso, pode e deve utilizar o paralelómetro, determinando assim correctamente a localização dos planos-guia, dos apoios e retentores necessários. Guiando-se por estes princípios fundamentais, qualquer reabilitação com recurso às PPR´s pode ser bem sucedida quer a nível estético quer a nível funcional.

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Aborda-se a biossegurança aplicada a radiologia dentária relativa à radiação ionizante e a exposição aos agentes biológicos, a que pacientes, grávidas / feto e profissionais são submetidos durante os procedimentos radiológicos. As diferentes doses de radiação emitidas, pelos equipamentos utilizados em radiologia oral, quer nos sistemas analógicos, como digitais. As diversas formas de propagação de micro-organismos, durante a obtenção de imagens radiográficas. As medidas de biossegurança, para prevenção desses riscos em radiologia dentária, através da radioprotecção e do controlo da infeção. A radiação ionizante pela sua elevada energia, é capaz de penetrar na matéria, ionizar os átomos, romper ligações químicas e causar danos nos tecidos biológicos. A exposição a doses elevadas de radiação ionizante pode ainda resultar, na destruição de células ou na indução de cancro. Atualmente a biossegurança em radiologia dentária, tem como principais objetivos, a redução da dose de radiação e evitar a infeção cruzada entre os diferentes agentes envolvidos.

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A erosão dentária é o resultado físico da perda patológica, crónica e localizada de tecidos dentários mineralizados, provocada quimicamente por ácidos e/ou quelantes, sem envolvimento bacteriano. O diagnóstico diferencial das lesões de erosão dentária deve ser feito o mais precocemente possível, sendo que as suas características clínicas dificilmente se dissociam de fenómenos de atrição e/ou de abrasão. Desta forma é importante o uso de índices de abordagem do desgaste dentário não demasiado discriminatórios, mas que possam ser válidos num âmbito clínico para monitorizar o desgaste, e avaliar a eficácia das medidas preventivas instituídas. A intervenção clínica face á perda estrutural de causa erosiva implica o controlo dos fatores etiológicos nomeadamente dietéticos, comportamentais e patológicos, associado a um aporte diário de agentes de reforço da estrutura dentária. O objectivo deste trabalho foi realizar uma pesquisa bibliográfica de forma a sistematizar os pontos importantes a ter em conta na abordagem clínica das lesões erosivas. Este tema torna-se importante e útil dado que estes conhecimentos podem ser aplicados diariamente na prática clínica.

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O medo e a ansiedade dentária são importantes fatores condicionantes do tratamento dentário. Ao interferirem na condição psicológica do paciente, condicionam o seu comportamento na consulta e a atitude que apresentam em relação aos cuidados de saúde oral. Os pacientes ansiosos, medrosos ou fóbicos adiam a consulta de medicina dentária, evitam os tratamentos e só recorrem ao médico dentista quando surgem os sintomas dolorosos. Este adiar dos procedimentos dentários resultará num agravamento dos problemas de saúde oral, e em maiores necessidades de tratamento, tratamento esse que será mais intensivo, mais invasivo e potencialmente mais traumático, levando a um reforço do medo e da ansiedade dentária já existente. As crianças, pela menor maturidade psico-emocional têm menor capacidade de lidar com as suas emoções perante diversos acontecimentos, nomeadamente, em contexto médico-dentário. Tornam-se assim mais suscetíveis ao desenvolvimento de medo e ansiedade dentária, e exibindo, com alguma frequência, comportamentos negativos na consulta, que dificultam a adequada prestação de cuidados de saúde oral. Existem ainda outros fatores etiológicos predisponentes e desencadeantes de ansiedade dentária na criança e que condicionam o seu comportamento na consulta (idade, género, faixa etária, número de consultas anteriores, entre outros). Objetivo: Neste trabalho pretendeu-se avaliar os fatores determinantes do comportamento infantil na consulta de medicina dentária da Unidade de Saúde da Ilha Terceira, em crianças com idades entre os 4 e os 16 anos. Métodos: Foi realizado um estudo descritivo observacional transversal onde se pretendeu avaliar a ansiedade dentária da criança antes da consulta dentária através da Facial Image Scale (FIS); avaliar a ansiedade dentária dos acompanhantes através da. Corah Dental Anxiety Scale, Revised (DAS-R). e o comportamento das crianças durante o tratamento dentário usando a Escala de Frankl. O estudo decorreu de 30 de Abril a 8 de Maio na Unidade de Saúde da Ilha Terceira, Região Autónoma dos Açores, tendo sido observadas 53 crianças de idades compreendidas entre os 4 e os 16 anos. Resultados: Numa amostra de 53 crianças, verificou-se que 11,3% das crianças apresentavam ansiedade dentária antes da consulta dentária, que os pais eram mais ansiosos que as crianças, 49,1% apresentavam ansiedade dentária e que a percentagem de crianças com um comportamento negativo durante a consulta médico-dentária foi muito baixa, correspondendo a 1,9%. Verificou-se que a ansiedade dentária parental não interfere com a ansiedade dentária da criança, quando comparadas, ao contrário do que alguns estudos sugerem. Não houve relação entre a ansiedade dentária da criança e o género, idade, número de vezes que veio ao médico dentista ou estatuto social. Conclusão: Neste estudo pôde-se concluir que as crianças que frequentaram a consulta de medicina dentária da Unidade de Saúde da Ilha Terceira entre 30 de Abril a 8 de Maio apresentaram baixa prevalência de ansiedade dentária e elevada prevalência de comportamento positivo na consulta. Já os seus pais ou acompanhantes apresentaram uma prevalência de ansiedade dentária parental elevada. Conhecer os fatores que condicionam o comportamento infantil na consulta dentária como a ansiedade dentária da criança e a ansiedade dentária parental e medi-los antes da consulta poderá ajudar a equipa dentária na abordagem comportamental da criança durante os tratamentos dentários. Envolver a comunidade escolar e a população infantil em ações de promoção da saúde oral, promovendo rastreios dos problemas orais nas escolas, e consultas dentárias de acompanhamento logo desde muito jovens, poderá ter um efeito benéfico na diminuição da ansiedade dentária nas crianças e no desenvolvimento de comportamentos positivos nas consultas.

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A esperança média de vida tem vindo a aumentar, resultando no envelhecimento da população mundial e, consequentemente, num aumento das populações com idades mais avançadas. Torna-se, por isso, importante estudar as especificidades do envelhecimento para que possamos trazer bem-estar e qualidade de vida a esta população que é cada vez mais numerosa, já que o envelhecimento traz mudanças a nível do corpo humano que se vão repercutir na saúde geral e na saúde oral. Os idosos apresentam, normalmente, pobres condições de saúde oral, sendo as doenças orais que mais acometem a esta população a perda dentária, a experiência de cárie, as altas taxas de prevalência de doença periodontal, a xerostomia e o pré-cancro/cancro oral. Além do envelhecimento populacional, têm sido notadas, ao longo do tempo, mudanças na estrutura familiar. Tudo isto leva a que o número de idosos institucionalizados aumente. Neste estudo foram utilizados dados, ainda não publicados, recolhidos no âmbito do projeto Sorrisos de Porta em Porta, que pertence à Mundo a Sorrir – Associação de Médicos Dentistas Portugueses. Este projeto visa a promoção de hábitos de saúde oral na população idosa e atua através da realização de ações de sensibilização subordinadas à temática da saúde oral no idoso e realização de rastreios de saúde oral aos idosos que se encontrem no âmbito de uma reposta social. Foram observados um total de 3586 idosos com idade igual ou superior a 65 anos, onde 70,3% eram do género masculino. A idade média (desvio padrão) encontrada foi 81,9 (±7,5) e a maioria referiu ser autónoma nos cuidados de higiene oral, no entanto, observou-se que grande parte dos idosos não realizava a escovagem diária e mais de metade destes disse não sentir necessidade de o fazer. Observou-se também, que apenas 13,7% tinham tido a sua última consulta de Medicina Dentária nos últimos 6 meses e a maioria disse visitar o Médico Dentista por razões de dor dentária. A média (desvio padrão) obtida para o Índice CPOd foi 26,3 (±8,4), sendo a componente “Perdidos” a mais significativa. Relativamente ao Índice de Placa, a maioria apresentava um acúmulo de placa bacteriana maior de 1/3 mas menor de 2/3. Quanto ao tipo de desdentação a maior percentagem era a de idosos desdentados parciais sem prótese. Foi também realizada uma pesquisa bibliográfica. Com este estudo concluiu-se que o estado de saúde oral dos idosos é bastante pobre consequência de uma pobre higiene oral e de falta de cuidados de saúde oral. Há uma grande necessidade de se instruir as pessoas relativamente à importância da Medicina Dentária e dos problemas que uma má saúde oral pode trazer para a saúde em geral.

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Os profissionais de Saúde Oral, nomeadamente os Médicos Dentistas, têm vindo a enfrentar variados riscos decorrentes da sua atividade profissional. Apesar de haver um esforço constante no sentido de melhorar os equipamentos e materiais dentários, através dos avanços tecnológicos, estes não conseguiram, ainda, colmatar significativamente os problemas Músculo-Esqueléticos dos Médicos Dentistas. Este tipo de problemas surge enquanto estudantes, durante a prática clínica, muitas vezes devido às condições de trabalho, à inexperiência inerente, mas, principalmente, devido às postura e aos hábitos de trabalho errados que adquirem e que, consequentemente, persistem ao longo da sua vida profissional. A presente dissertação, aliada a uma vasta literatura relacionada, pretende alertar os profissionais de Saúde Oral, com foco nos Médicos Dentistas, para as patologias decorrentes das posturas erradas no exercício da Medicina Dentária, denominadas de Desordens Músculo-Esqueléticas relacionadas com o Trabalho, identificando-as, assim como aos fatores de risco que influenciam o seu aparecimento. A elaboração desta dissertação, pretende, ainda, propor exercícios de Ginástica Laboral a realizar entre consultas, como estratégia de prevenção para o surgimento de Lesões MúsculoEsqueléticas Relacionadas com o Trabalho nos Médicos Dentistas e alertar para a importância da Ergonomia na conceção de um Consultório Dentário. Para a presente revisão bibliográfica, foi realizada uma pesquisa bibliográfica com recurso a livros e artigos publicados em revistas, e que foram consultados nas Bibliotecas da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto e da Universidade Fernando Pessoa. Procedeu-se à pesquisa por recurso aos motores de busca na internet, tais como, PubMed, Scielo, B-On e Medline, utilizando as seguintes palavras-chave, em conjunto ou individualmente: “Lesões por esforços repetitivos”; “Lesões Músculo-Esqueléticas”; “Ergonomia”; “Prevenção”; “Fatores de Risco”; “Ginástica Laboral”; “Work related musculoskeletal disorders”; “Dentistry”; “Ergonomics”; “Pain”; “Prevention”; “Risk factors”. Foram selecionados artigos entre 1987 e 2015, com relevância para o presente trabalho de dissertação de Mestrado, escritos em Português e Inglês. Desta forma, a pesquisa bibliográfica permitiu verificar a prevalência de Lesões Músculo-Esqueléticas Relacionadas com o Trabalho, no âmbito da Medicina Dentária, assim como os fatores de risco associados ao seu aparecimento. Foram ainda tecidas algumas recomendações de forma a contribuir para o bem-estar dos Médicos Dentistas, elucidando-os para a necessidade de adotar posturas corretas e usando a Ergonomia como base para a organização e conceção de um Consultório Dentário. Recorreu-se, ainda, à ilustração de um programa de Ginástica Laboral, através de dois cartazes elucidativos, com o objetivo de prevenir, corrigir e compensar este tipo de patologias do Médico Dentista, desde a sua prática clínica. Após a elaboração desta dissertação, acredita-se ser de extrema importância a aplicação de diretrizes ergonómicas na conceção de um Consultório Dentário, na organização de tarefas, no procedimento clínico, na adoção de posturas, no posto de trabalho, na localização do equipamento e na escolha dos instrumentos. Este método, para além de minimizar o risco do aparecimento de doenças profissionais, também simplifica tarefas, proporciona a correta comunicação entre o Médico Dentista e o assistente e melhora a qualidade e produtividade laboral, através da redução da fadiga física e mental e do aumento da confiança e bem-estar dos Médicos Dentistas.

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A Medicina Dentária é uma área da medicina em que os profissionais podem realizar procedimentos cirúrgicos invasivos e prescrever formulações farmacológicas de maneira autónoma, a partir de diagnósticos realizados por eles próprios. O exercício das atividades médicas deve ser pautado em princípios éticos, legais e na compreensão da realidade social, económica e cultural do local onde exercem os profissionais. Para tanto, o estudo dos Códigos Deontológicos e dos Códigos de Ética e Deontológicos são importantes instrumentos na busca por este paradigma de conduta. O Objetivo deste trabalho de pesquisa pretende comparar o Código Deontológico de Medicina Dentária em Portugal com o Código de Ética Odontológica Brasileiro, buscando diferenças e semelhanças. Realizou-se uma revisão bibliográfica do Código Deontológico Português e do Código de Ética Odontológica Brasileiro, utilizando-se dos próprios códigos, livros e artigos pertinentes ao estudo. Pode-se verificar que ambos os códigos são Completos. O Código Deontológico Português é complementado por Regulamentos internos da Ordem dos Médicos Dentistas. Existem temas específicos no Código Brasileiro que não estão presente no Código Português.

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A radiação-x foi descoberta há mais de uma centena de anos e com o avanço tecnológico diversas formas de aplicação têm vindo a ser descobertas. A utilização constante, devido à ajuda preciosa que estes dispositivos fornecem aos clínicos de Medicina Dentária, faz com que o paciente venha, de forma crescente, a ser exposto a este tipo de radiação. Este trabalho de revisão descritiva tem como principal propósito analisar os riscos, as formas de avaliação e de proteção da radiação-x, no âmbito do seu uso em Medicina Dentária. Para o efeito, realizou-se uma revisão da literatura, tendo-se recorrido ao motor de busca EBSCO host©, utilizando as frases boleanas: (X-ray risk OR Radiography risk OR Dental x-ray risk) AND (Dental Medicine OR Oral), foi substituída a palavra risk por “evaluation” e por “protection”. Desta pesquisa resultaram 82 documentos como referências bibliográficas. Esta revisão de literatura permitiu compreender a diferença entre radiação ionizante e não ionizante, quais os dispositivos utlizados na Medicina Dentária e o seu funcionamento geral, quais as unidades de medida da radiação, quais os riscos iminentes à exposição cumulativa e quais as suas consequências biológicas, perceber de que forma a legislação Portuguesa tem evoluído em matéria de radiação ionizante, quais as diversas formas de redução da dose absorvida pelo paciente e quais as medidas de proteção para os profissionais de saúde expostos à radiação ionizante.

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Introdução: com o aumento da toxicodependência, que engloba um problema mundial, também cresce o número de doentes com suas devidas consequências, que são patologias sistémicas, englobando a saúde oral, que é uma das partes do corpo que mais sofre com a toxicodependência. Objetivos: Esta tese tem como objetivo a revisão da literatura sobre “toxicodependência” e “medicina dentária”, correlacionando estes temas com patologias e complicações na cavidade oral, nomeadamente, bruxismo, desgaste dental, xerostomia, halitose, cárie rampante e doença periodontal. Metodologia: Foi realizada uma revisão bibliográfica com base em artigos publicados em revistas e teses disponíveis em bibliotecas online, nos últimos dez anos. As palavraschaves usadas foram, assim como a conjugação entre elas e seus devidos idiomas: toxicodependência, desintoxicação, abstinência, cannabis, álcool, metanfetamina, heroína, opiáceos, tabaco, nicotina, metadona, erosão dentária, xerostomia, cáries, bruxismo, entre outras. Conclusão: Preconiza-se que haja uma maior atenção e conhecimento por parte do médico dentista sobre esta condição, bem como das complicações associadas, uma vez que é um dos principais profissionais de saúde a ter o contacto e a oportunidade de tratar os pacientes sintomáticos, como também os que estão em fase de recuperação e reinserção social.

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Introdução: Com uma consciencialização cada vez maior das populações para a preservação dos dentes naturais, a Endodontia tem assumido uma importância crescente, tendo por objectivo principal a manutenção de dentes funcionais, sem prejudicar a saúde dos pacientes. Estes devem beneficiar de um tratamento segundo o “standard of care”, proporcionado por profissionais competentes. Vários estudos demonstram que a Endodontia é considerada uma área difícil e stressante para os estudantes, exibindo um sentimento de menor confiança na prática clínica, sobretudo no que diz respeito a procedimentos mais complexos, nomeadamente, no tratamento de dentes posteriores. Em 2010, na tentativa de homogeneizar as competências adquiridas pelos Médicos Dentistas (MD), a Associação para a Educação Dentária Europeia (AEDE) definiu critérios para a sua formação pré-graduada, indicando que o MD recém-graduado deve ter adquirido competências e capacidades técnicas que lhe permita começar a sua prática clínica de forma independente. Objectivos: Analisar os conhecimentos adquiridos e as dificuldades sentidas na área da Endodontia pelos alunos do 4º e 5º anos do Mestrado Integrado em Medicina Dentária da Faculdade de Ciências de Saúde (FCS) da Universidade Fernando Pessoa (UFP), fazendo, igualmente, uma abordagem ao ensino ministrado na área da Endodontia face aos resultados obtidos. Materiais e Métodos: Este trabalho está dividido em duas partes: revisão bibliográfica e investigação científica. A revisão bibliográfica do tema engloba o ensino graduado em Medicina Dentária, o uso de isolamento absoluto (IA) na prática clínica de Endodontia, a instrumentação manual versus rotatória, a influência no sucesso do tratamento endodôntico (TE) da sua execução por estudantes do 4º e 5º ano, as Guidelines para o TE e o ensino de Endodontia na UFP. A pesquisa bibliográfica foi efectuada através da base de dados PubMed, tendo sido utilizadas, em diferentes combinações, as seguintes palavras-chave: ”Endodontics”, “teaching”; “pre-clinical”; “undergraduate”; “Clinical”; “treatment” e “Europe”. O trabalho de investigação consistiu na elaboração, aprovação pela Comissão de Ética da UFP e posterior aplicação de um questionário destinado aos alunos do 4º e 5º ano do Mestrado Integrado em Medicina Dentária da FCS-UFP. A população estimada de alunos do 4º ano foi de 190 alunos e a de 5º ano de 150 alunos, o que perfaz um total de 340 alunos. Dos inquéritos respondidos, apenas foram considerados 338, uma vez que dois foram anulados pois continham respostas inválidas. Resultados: A “condição socioeconómica do paciente” foi considerada a causa menos relevante para avaliar um caso endodôntico, tendo sido apontada por 34,3% dos alunos. Assinala-se que 92% dos alunos de 4º ano e 93,3% dos alunos de 5º ano consideram que os molares superiores são os dentes mais difíceis de tratar, sendo a visibilidade uma das principais razões para esta opinião. O grau de dificuldade para a colocação do IA é definido como “Elevado” para a maioria dos alunos de 4º ano. A maior parte dos alunos de 5º ano considera que o grau de dificuldade para a “Determinação do tipo de reconstrução/prótese fixa mais indicada” é “Elevado”. O passo do TE onde os alunos do 4º ano se sentem mais confiantes é no “Diagnóstico de cárie”, sendo que os alunos do 5º ano se sentem mais confiantes ao realizar o “TE em dentes com 1 ou 2 canais”. O “Conteúdo leccionado nas aulas teóricas” foi considerado o principal aspecto positivo do ensino endodôntico. Por outro lado, o “Número de actos clínicos realizados” foi considerado o principal aspecto negativo, tanto para alunos de 4º como de 5º ano. Em ambos os anos, os principais pontos que os alunos acham que devem ser melhorados são o “Número de pacientes nas aulas clínicas” e a “Aprendizagem da técnica de instrumentação mecanizada/obturação termoplástica”. As principais preocupações referidas, tanto por alunos de 4º como de 5º anos, foram a “Insegurança na prática clínica” e a “Dificuldade em encontrar ofertas profissionais”. Relativamente à qualidade dos seus TE existe um número significativo de alunos do 5º ano que já se auto-avaliam como “Bons” (33,6%), por comparação com os do 4º ano (21,2%), sendo a auto-avaliação de “Razoável” dominante em ambos os anos de formação. Conclusões: Conclui-se que na disciplina de Endodontia na FCS-UFP, são seguidas as Guidelines da European Society of Endodontology (ESE), sendo que estas indicam o protocolo mais correcto a seguir durante o Tratamento Endodôntico Não-Cirúrgico (TENC). Contudo, o reduzido número de actos clínicos e a consequente falta de prática faz com que os alunos se sintam pouco confiantes ao iniciar a sua actividade profissional.