1000 resultados para Relações homem-mulher
Resumo:
A investigação empírica e teórica sobre a coparentalidade têm crescido ao longo da última década. A aliança parental tem sido conceptualizada como um dos elementos essenciais para a harmonia sistémica da família, bem como responsável pelas trajectórias (des)adaptadas das crianças. O presente artigo teórico, num primeiro momento, define e delimita o construto de coparentalidade, num segundo momento, apresenta três modelos conceptuais da aliança coparental mais referenciados na literatura científica e, no final, discute as vantagens e limitações conceptuais dos quadros teóricos descritos. Este artigo tem como finalidade contribuir para a clarificação deste construto da Psicologia da Família e informar sobre a sua potencialidade na prática psicológica.
Resumo:
Neste artigo propõe-se uma contribuição da teoria da vinculação na compreensão dos processos de adaptação dos adultos ao seu divórcio e como a desvinculação ao ex-cônjuge interfere na coparentalidade pós-divórcio. Este artigo formula duas hipóteses teóricas. A primeira hipótese afirma que o divórcio, enquanto processo relacional, deve ser lido como um momento de perda que germina reacções psicológicas similares às experienciadas pelos viúvos, tal como descreve Bowlby no modelo de perda da figura de vinculação, estando dependente dos estilos de vinculação dos adultos. A segunda hipótese sustenta que a coparentalidade pós-divórcio é predita pelos estilos de vinculação e pela qualidade da reorganização da vinculação dos pais. Finalmente, uma integração teórica é apresentada, operacionalizada numa proposta de investigação futura neste domínio.
Resumo:
Na gravidez, a mulher experiencia mudanças desenvolvimentais ao nível dos seus relacionamentos significativos. Este estudo compara a qualidade do relacionamento com o companheiro e com outra figura significativa em grávidas adolescentes e adultas, e analisa preditores sócio-demográficos para a qualidade destes relacionamentos. Uma amostra de 130 grávidas (66 adolescentes e 64 adultas) foi avaliada no terceiro trimestre de gestação quanto às características sociais e demográficas e à qualidade do relacionamento com figuras significativas. Os resultados mostram que as adolescentes referem menor confiança (χ2 = 3.365, p = 0,055) e maior discórdia (χ2 = 3.842, p = 0,041) no relacionamento com o companheiro e maior sentimento de ligação (χ2 = 19.126, p = 0,000) e apatia (χ2 = 8.568, p = 0,004) no relacionamento com a outra figura significativa, comparativamente com as adultas. Verifica-se ainda que a gravidez na adolescência associa-se a relacionamentos de menor qualidade, especialmente devido a situações sócio-demográficas mais desfavoráveis e não tanto à condição de ser ou não adolescente.
Resumo:
Relatório de estágio de mestrado em Estudos Interculturais Português/Chinês: Tradução, Formação e Comunicação Empresarial
Resumo:
OBJETIVO: Descrever os ramos ventriculares posteriores no tecido adiposo epicárdico e propor um novo critério de análise da distribuição desses ramos, conforme a classificação tradicional, a fim de determinar a predominância ou o equilíbrio entre as artérias coronárias no suprimento arterial do coração. MÉTODOS: Dissecados 40 corações obtidos de necroscopias de adultos, fixados em solução de formol e a face posterior de cada ventrículo dividida em oito áreas, aproximadamente iguais, para a classificação morfológica da circulação coronariana. Foram considerados os três tipos tradicionais: A) dominância da direita, B) tipo balanceado e C) dominância da esquerda e analisados o número, o diâmetro e as áreas de terminação dos ramos ventriculares posteriores no epicárdio. RESULTADOS: Os ramos verificados e sua freqüência foram: ramo marginal esquerdo - 100%; ramos posteriores do ventrículo esquerdo: lateral - 75%, intermédio - 82,5% e medial - 87,5%; ramo interventricular posterior - 95%; ramos posteriores do ventrículo direito: medial - 40%, intermédio - 32,5% e lateral - 40%; ramo diagonal posterior do ventrículo direito - 17,5%; ramo marginal direito - 95%. Foram encontrados 62,5% de dominância da artéria coronária direita, 25% de tipo balanceado e 12,5% de dominância da coronária esquerda. CONCLUSÃO: O método adotado permitiu-nos uma classificação mais precisa dos casos analisados nos tipos de distribuição coronariana. O tipo de dominância da artéria coronária direita foi o prevalente, seguido do equilíbrio e da dominância esquerda.