1000 resultados para Reforço à flexão


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O presente estudo caracterizou o desenvolvimento inicial de Brycon hilarii (Valenciennes, 1850) atravs de caracteres morfomtricos e mersticos e analisou as relaes entre as caractersticas morfomtricas das larvas ao longo do desenvolvimento usando modelos de regresso linear, quadrtica e linear por partes. O material foi obtido nas bacias dos rios Cuiab e Manso, Mato Grosso, Brasil, entre maro de 2000 e maro de 2004. Os indivduos foram identificados e separados de acordo com o grau de desenvolvimento da notocorda e, posteriormente, medidos e contados os caracteres morfomtricos e mersticos, respectivamente. O comprimento padro variou entre 3,25 e 26,00 mm. Inicialmente, as larvas apresentaram maior concentrao de pigmentos dendrticos ao longo do intestino e, em flexão e ps-flexão, intensificaram-se no dorso do corpo. Uma mancha umeral e outra no pednculo caudal foram observadas no final do estgio de ps-flexão. O intestino apresentou-se longo, o focinho curto, o rgo adesivo presente em larval vitelino e pr-flexão e a boca terminal por todo o desenvolvimento. O nmero total de mimeros variou de 41 a 50 (23 a 30 pr e 16 a 24 ps-anal). O nmero de raios das nadadeiras foi: dorsal 11; anal 30; peitoral 15 e ventral oito. A anlise do crescimento indicou maior metamorfose no estgio de flexão.

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O objetivo deste trabalho foi caracterizar a dieta e a morfologia do trato digestrio do linguado, Catathyridium jenynsii (Gnther, 1862) (Achiridae), em seus estgios iniciais de vida. Para anlise do trato digestrio, foi utilizado um exemplar de cada estgio larval, de pr-flexão at ps-flexão, e juvenil. Um total de 256 larvas e 16 juvenis, pertencentes a cinco classes de comprimento padro, foi analisado quanto dieta. Os dados foram coletados no reservatrio de Itaipu, rio Paran, Brasil, de setembro/2001 a maro/2002 e setembro/2002 a fevereiro/2003. Para anlise dos dados, foram aplicados os mtodos de ocorrncia e numrico para a determinao da frequncia de ocorrncia e numrica de cada item alimentar nas diferentes classes de comprimento padro. A regio anterior do trato digestrio de C. jenynsii, comeou a diferenciar-se em estmago partir de 4,70 mm CP (no apresentou cecos pilricos). Desde o estgio de pr-flexão, verificou-se trs dobras intestinais e vrias estrias no trato digestrio. A anlise da dieta revelou que as larvas menores (classe 1) apresentaram uma dieta distinta, com dominncia de cladceros (especialmente Bosmina hagmanni e Bosminopsis deitersi). Para a classe 2, o coppodo Notodiaptomus sp. foi importante tanto em nmero quanto em ocorrncia, entretanto B. hagmanni, ainda teve participao significativa na dieta. J as larvas maiores (classes 3, 4) e juvenis (classe 5) apresentaram uma dieta similar, consumindo principalmente os coppodos (Notodiaptomus sp.). Portanto, neste estudo as larvas de C. jenynsii podem ser consideradas zooplanctvoras, j que em todos os estgios de desenvolvimento, cladceros e copdodos dominaram a dieta. As alteraes na dieta acompanharam as modificaes morfolgicas dos estgios iniciais de C. jenynsii.

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O objetivo deste estudo foi descrever o desenvolvimento embrionrio, larval e juvenil da jurupoca, Hemisorubim platyrhynchos (Valenciennes, 1840), bem como as mudanas nos padres de crescimento alomtrico durante a ontogenia inicial da espcie. Um total de 90 ovos, 210 larvas e 24 juvenis provenientes de reproduo induzida foram analisados quanto a variveis morfomtricas e mersticas, alm do coeficiente de crescimento alomtrico em relao cabea, tronco e cauda durante o perodo larval e juvenil inicial. Os ovos apresentaram dimetro mdio de 1,74 mm, espao perivitelino amplo (21,29%), com mdia de 0,37 mm, e dimetro mdio do vitelo de 1,08 mm. O comprimento padro (CP) das larvas variou de 3,47 a 11,85 mm, com a maioria das medidas apresentando aumento proporcional ao longo do desenvolvimento. O nmero total de mimeros variou de 40 a 46 (pr-anal=15-17 e ps-anal=24-30). As larvas iniciais de H. platyrhynchos apresentam pigmentao na cabea e na regio ntero-ventral do corpo (anterior e posterior do saco vitelino). No estgio de ps-flexão, a pigmentao se intensifica, distribuindo-se na regio dorsal da cabea, formando uma faixa longitudinal que se estende do focinho ao oprculo, assim como uma faixa transversal, de um flanco a outro, passando pela regio anterior da nadadeira dorsal, com mculas distribudas ao longo do corpo nos juvenis (CP=19,5-49,09 mm). Nos primeiros estgios de desenvolvimento larval, a cabea e a cauda crescem muito mais rapidamente do que o tronco, o que indica prioridades relacionadas alimentao e natao, as quais posteriormente tendem isometria, com um crescimento rpido do tronco nos juvenis iniciais.

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Neste trabalho foi estudada a influncia dos hormnios sexuais sbre a atitude do co no ato de urinar. Enquanto nos machos castrados depois de quarto ms de idade no evitado o aparecimento da atitude caracterstica de elevao de uma das patas traseiras durante a emisso da urina, os castrados antes de segundo ms, em regra, conversam na idade adultao tipo infantil, isto , afastamento das patas posteriores e leve abaixamento da bacia. A castrao precoce, entretanto, no impede as tentativas copulatrias como a monta e os movimentos plvicos. Ces castrados na infncia e mantendo na idade afulta o comportamento infantil de mico comeam a elevar uma das patas trazeiras depois do tratamento pela testosterona. O tratamento de machos castrados com estrognicos no provocou o aparecimento da atitude urinria feminina, que caracterizada pela flexão das patas traseiras, e abaixamento muito acentuado do trem posterior. Tambm a administrao de testosterona a cadelas normais ou castradas, em regra, no fez, com que elas exibissem a postura masculina, esboada apenas num nico caso. A importncia dos fatres hormonais e nervosos envolvidos no mecanismo regulador foi comentada e discutida. Do exposto, pode-se concluir que o dimorfismo postural do co no ato de urinar um carter sexual secundrio e, pelo menos no macho, dependente da testosterona.

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Em um foco de bouba existente na Baixada Fluminense (Estado do Rio de Janeiro), onde j foram tratados pela penicilina crca de 800 doentes, foram encontradas 7 pessoas da raa negra com quadro clnico semelhante a pinta terciria. Todas referiam um passado boubtico que pode ser considerado indiscutvel, uma vez que prticamente todas as pessoas de suas famlias tinham tido ou estavam com a molstia. feito um apanhado geral da pinta (mal del pinto, carate, pur-pur), e faz-se referncia a um foco estudado pelo autor, existente, na cidade de Labrea, no Rio Purs. Comenta-se a semelhana de pintides a observadas com pianides tardias vistas no foco de bouba acima referido, e de um modo mais geral, a semelhana de leses encontradas nas diferentes treponematoses: bouba, sfilis, pinta e bejel. feito o estudo histopatolgico das leses cutneas de dois dos 7 pacientes e de um ndulo juxta-articular de um dles. Na pele foram encontradas alteraes semelhantes a outras descritas para casos de pinta no Mxico e em Cuba e no ndulo juxta-articular, as mesmas descritas por Ferris & Turner (7) alm de leses vasculares no encontradas pelos autores referidos. Nos cortes impregnados (mtodo de Lavaditi) tanto da pele, como do ndulo, no foram encontrados treponemas. Com o tratamento feito pela penicilina em 3 casos, observou-se: desaparecimento da queratose palmar e plantar; volta da pele ao seu aspecto brilhante, normal (que antes era mumificada. exfoliativa ao nvel das zonas com discromios); desaparecimento dos ndulos juxta-articulares em ambos os casos. As manifestaes discrmicas no mostraram alteraes apreciveis. A reao de Wassermann, antes fortemente positiva em todos os casos, nos tratados tornou-se negativa. Mesmo estes trs casos apresentaram perodos de oscilao de positividade e negatividade, fato que comum nas treponematoses, particularmente na bouba. Trs doentes apresentavam flexão permanente do dedo mnimo, o que considerado por Pronk como caracterstico do terciarismo boubtico (16). A leso devida queratose e atrofia palinar, no havendo comprometimento sseo. Um dos 7 casos apresentava ainhum, tendo perdido o dedo mnimo do p direito, em conseqncia de uma leso boubatica (cravo), segundo informou o paciente. referida e ilustrada a presena de leses ainhumides boubaticas. A relao do ainhum com a bouba j tinha sido referida por Clarke e Ramos e Silva (18).

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1) Neste trabalho, expusemos a ao da mianesina sbre o organismo do Leptodactylus ocellatus, sbre as convulses da crioepilepsia e estriquinina produzidas experimentalmente no mesmo e tambm a ao desta substncia sbre a contratura em flexão da perna do coelho espinhal produzida pelo arrancamento da pele da mesma. 2) A mianesina provocou em doses de 150 a 200 mg/kg paralisia flcida no Leptodactylus ocellatus. 3) A mianesina revelou-se capaz de suprimir os movimentos convulsivos de tipo epileptiforme, obtidos pelo resfriamento brusco da medula espinhal. 4) No Leptodactalus ocellatus o antagonismo da mianesina e estriquinina no muito acentuado e doses paralisantes da primeira so ineficazes para impedir o surto dos efeitos do alcalide. 5) A mianesina provocou uma abolio na contratura em flexão da perna do coelho espinhal motivada pelo arrancamento da pele da mesma.

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No presente estudo, tomou-se como ponto de partida pesquisa em que se discutem possibilidades de as empresas alcanarem valor superior com base no alinhamento estratgico, na gesto do capital intelectual e na adoo do Balanced Scorecard (BSC). Investigou-se a associao entre a gerao de valor e os componentes do capital intelectual segundo preceitos, entre outros, de Stewart (1999; 2001) M'Pherson e Pike (2001) e Kaplan e Norton (2004), alm de trazer tona a questo da implementao e extenso da utiliza- o do Balanced Scorecard. As proxies empregadas para caracte- rizar gerao de valor foram a mdia do price-to-book value (razo entre o valor de mercado e o valor patrimonial) e o retorno mdio das aes no perodo estudado. Para caracterizar os componentes do capital intelectual, adotaram-se ndices computados a partir da percepo de executivos de topo responsveis por processos corporativos de planejamento e controle, com base na reviso de literatura e com base em procedimento de fatorao. O estudo utilizou testes no paramtricos para identificar se h evidncias de diferente apreciao e retorno no mercado acionrio para segmentos homogneos de empresas com perfis diferenciados quanto aos ndices de capital intelectual. Os resultados mostraram-se conclusivos e significantes - em reforço proposio de sintonia entre a percepo do valor sob o enfoque do mercado de capitais e a percepo da performance em mltiplas perspectivas por parte de gestores. Quanto adoo do BSC, foram identificados indcios de interferncia favorvel performance nas empresas classificadas como de melhores padres de gerao de valor.

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Quedas em pacientes hospitalizados so eventos frequentes com efeitos negativos para pacientes e instituies. Este estudo descritivo objetivou apresentar os resultados de um protocolo de gerenciamento de quedas implantado em um hospital privado na cidade de So Paulo, Brasil. O seguimento foi feito por meio do ndice de quedas e foi feita uma anlise descritiva dos dados. Foram includos os pacientes internados entre 2005 e 2008, representando 284 quedas em 207.067 pacientes-dia. O ndice apresentou variabilidade mensal, com diminuies subsequentes implantao das intervenes e elevaes aps aes gerenciais e treinamentos. Em 2008, as quedas foram mais frequentes entre os pacientes de unidades clnicas de maior complexidade - idosos - fazendo uso de medicamentos que alteram o sistema nervoso central ou com dificuldade de marcha. As aes realizadas refletiram no ndice de quedas e a caracterizao dos eventos permitiu redirecionar intervenes voltadas aos pacientes mais susceptveis e ao reforço das aes educacionais.

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O presente trabalho de projecto tem como principal objectivo a concepo de um projecto de sensibilizao e educao ambiental na rea da preveno da produo dos resduos urbanos com enfoque na apresentao de uma proposta metodolgica de integrao desta temtica nos Currcula do Ensino Bsico de Cabo Verde. Do estudo desenvolvido resultou, alm da concepo do projecto, a elaborao de um guia, bem como um caderno de actividades, instrumentos a serem utilizados pela comunidade educativa e mais directamente pelos professores do Ensino Bsico (EB) de Cabo Verde visando o reforço de conhecimentos na rea de estudo identificada e o desenvolvimento de competncias juntos dos referidos professores, para a planificao de actividades de preveno da produo dos resduos urbanos. O trabalho realizado compreendeu visitas a vrias fontes de informao consideradas pertinentes assim como a aplicao e validao de algumas actividades numa populao-teste com utilizao da tcnica de observao participante. Deste modo, o estudo contou com a colaborao da comunidade educativa da Cidade da Praia nomeadamente professores do EB, Equipa pedaggica e Promotores do novo Currculo do EB. O estudo permitiu dar um contributo na perspectiva da definio da metodologia do trabalho do projecto e instrumento de avaliao, visando uma reflexão sobre o trabalho desenvolvido e sua consequente correco/melhoria de futuras aces. Apresentamos ainda uma proposta de instrumentos de acompanhamento e avaliao do projecto cuja aplicao se prope no decorrer da implementao do mesmo. A sua utilizao permitir comunidade escolar melhorar as suas prticas e facilitar o envolvimento da comunidade educativa tendo em vista a sustentabilidade ambiental

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O reforço da frente de escavao com elementos lineares em fibra de vidro tem vindo a desenvolver-se desde os finais dos anos 80 como um mtodo bastante flexvel e de fcil implementao. Os pregos tm a funo de ancorar a frente de escavao, controlando a resposta em termos de deformao da cavidade e reduzindo consequentemente o risco de rotura da frente e os assentamentos superfcie. O presente trabalho tem como objectivo contribuir para a melhor compreenso dos fenmenos envolvidos nesta metodologia. Para a concretizao desse objectivo foi adoptada uma abordagem tridimensional com modelao individualizada do macio, das incluses e da sua interaco. Recorrendo bibliografia especializada e a alguns resultados numricos abordou-se nos dois primeiros captulos os mais relevantes aspectos relacionados com o comportamento de uma frente de escavao no reforada. Destacaram-se em particular as diferenas entre o comportamento drenado e no-drenado e a importncia de cada um dos factores que condicionam tal comportamento, nomeadamente os que definem a geometria da escavao e os que caracterizam o macio envolvente. O captulo 3 dedicado apresentao da tcnica da pregagem da frente de escavao com base na bibliografia da especialidade. Referem-se os princpios bsicos de funcionamento dos pregos e algumas das obras de aplicao mais significativas. Descreve-se ainda sucintamente alguns mtodos simplificados de pr-dimensionamento. No captulo 4 avalia-se, com base numa abordagem numrica tridimensional, a eficcia do reforço da frente de escavao. Para um problema tpico, representativo das obras mais frequentemente encontradas no Norte de Portugal, faz-se a comparao entre o comportamento de uma frente no reforada, com o comportamento de uma frente reforada. As melhorias introduzidas nos deslocamentos do macio so quantificadas e procede-se anlise das foras mobilizadas nos elementos de reforço. No captulo 5 generaliza-se as concluses do captulo 4 a um campo mais vasto. Avalia-se o efeito da geometria da obra, das caractersticas do sistema de reforço e dos parmetros mecnicos do macio sobre a eficcia do mtodo de reforço. No captulo 6 prope-se um mtodo de pr-dimensionamento baseado no conceito da convergncia-confinamento e procede-se sua validao com base em resultados numricos existentes.

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1. Pela Resoluo WHA58.3, a 58 Assembleia Mundial da Sade aprovou o Regulamento Sanitrio Internacional (2005) a 23 de Maio de 2005. Nos termos do disposto no artigo 59, o RSI (2005) deveria entrar em vigor a 15 de Junho de 2007. Convm salientar que os Estados- Membros da Regio Africana participaram em pleno nas diferentes negociaes sobre o Regulamento Sanitrio Internacional (RSI) favorecendo, deste modo, para a obteno de consenso sobre os problemas de sade pblica e sobre os acontecimentos de dimenso internacional. 2. No entanto, com o surgimento do vrus tipo A (H5N1) da gripe das aves, de elevada patogenicidade, em diversos pases da sia, Europa, frica e Mdio Oriente e, tendo em conta o risco do aparecimento de um vrus pandmico, a 59 Assembleia Mundial da Sade aprovou, a 26 de Maio de 2006, a Resoluo WHA59.2, que apoiava a aplicao do RSI (2005). Esta resoluo exorta os Estados-Membros a aplicar de imediato, e de forma voluntria, as disposies do RSI (2005) consideradas pertinentes face ao risco apresentado pela gripe das aves e a possvel pandemia de gripe. 3. Para os Estados-Membros da Regio Africana, a aplicao imediata e voluntria do RSI (2005) comporta um certo nmero de implicaes, entre as quais: - a utilizao sistemtica de um instrumento de deciso que permita avaliar e notificar a OMS relativamente s ocorrncias que constituam uma emergncia de sade pblica de dimenso internacional; - a aquisio, o reforço e a manuteno da capacidade para detectar, avaliar, notificar e declarar ocorrncias atravs da aplicao do RSI (2005). 4. Na Regio Africana, a implementao do RSI (2005) far-se- no quadro da Estratgia de Vigilncia e Resposta Integrada s Doenas (IDSR), aprovada pelo Comit Regional Africano em 1998, pela Resoluo AFR/RC48/R2. 5. Solicita-se ao Comit Regional que analise e aprove a agenda para aco contida neste documento.

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A presente dissertao teve como finalidade analisar os Problemas Ambientais em Cabo Verde, com destaque para as polticas e medidas implementadas no perodo que decorre de 1975 a 2010. Para tal, centrou-se no confronto de resultados de estudos que permitiram uma comparao entre os Concelhos da Praia e de So Salvador do Mundo, localizados no sul e no centro da ilha de Santiago, respectivamente. Como ponto de partida, fez-se uma caracterizao climtica/ambiental do pas, salientando a sua fragilidade ambiental atravs de uma estreita ligao entre as suas caractersticas naturais e o estado de ambiente para delinear a evoluo das medidas polticas e jurdicas tomadas no sentido de combater ou minimizar os problemas existentes. Todo o trabalho emprico foi realizado nos concelhos acima referidos, com base nos inquritos efectuados junto dos moradores, escolas, tcnicos e polticos que lidam com a problemtica ambiental nesses Concelhos. Posteriormente, foi possvel analisar profundamente as principais causas da degradao ambiental nos dois Concelhos como a pobreza, a escassez de gua, o saneamento bsico, o aumento da populao, o xodo rural e as construes clandestinas, estabelecendo uma correlao entre estas e o desenvolvimento econmico-social e a qualidade de vida dos seus habitantes. Finalmente, exps-se o trabalho realizado e o que se perspectiva fazer para sua mitigao, privilegiando a vertente pedaggica, destacando a importncia do envolvimento de grupos comunitrios para prossecuo de aces diversificadas de sensibilizao, de programao e da formao em paralelo com o reforço de fiscalizao para melhor aplicao de normas existentes.

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A mortalidade infantil, apesar de diminuio progressiva (130/1000 em 1970 e 23,1/1000 em 2000), necessita de ateno constante. A mortalidade perinatal, que tambm tem diminudo de forma significativa, (38,4/1000 em 1995 e 29,2/1000 em 2000) necessita ainda de mais investimentos, dado que as afeces perinatais foram a primeira causa de morte dos menores de um ano em 1999 e em 2000. A taxa de menores de um ano completamente vacinados verificados nos inquritos nacionais de cobertura vacinal de 1999 e de 2002 realam uma tendncia para aumento (59,1% e 74,9%) respectivamente, sendo as taxas menores nos concelhos rurais est ainda aqum da meta preconizada de 90% de cobertura, no mnimo. A taxa de mortalidade materna tem oscilado nos ltimos anos (55,4 /100.000 em 1995, 27,5/100.000 em 1997 e 76/100.000 em 2000), mostrando igualmente a necessidade de priorizar aces tendentes ao reforço dos cuidados de sade materna. Verifica-se uma tendncia para diminuio da procura da consulta pr-natal (83% de cobertura pela primeira consulta de grvidas em 2000 e 78,7% em 2001), sendo tambm mais evidente a discrepncia entre o meio urbano e o rural. Os partos domicilirios foram 45 % do total de partos em 1998, segundo o IDSR, sendo 63,1% dos mesmos nos concelhos rurais, sobretudo de Santiago, Santo Anto e Fogo e s 16,7% nos concelhos urbanos.

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A globalizao da economia e dos mercados mundiais obrigou as empresas a uma constante necessidade de adaptao s regras impostas, colocando novos desafios s suas estratgias de crescimento e competitividade. Neste sentido, as empresas vm adoptando uma estratgia de concentrao para o reforço da sua competitividade, de melhor actuao num mercado planetrio, de uma diminuio dos riscos, pois, passa a haver menor concorrncia, o estabelecimento de economias de escala, sinergias e controlo de segmentos de mercado entre outros. A Contabilidade enquanto instrumento de informao e de suporte s decises, tem por objectivo registar os factos patrimoniais, os quais resumem-se em mapas e documentos que auxiliam os seus utilizadores, em especial os gestores de topo, na tomada de decises suportadas por uma informao fivel e correcta. Com base neste objectivo, o Sistema de Normalizao Contabilstica e de Relato Financeiro actualmente em vigor, subsidiariamente com as Normas Internacionais, veio estabelecer procedimentos analticos para situaes particulares, de modo a que as demonstraes financeiras possam reflectir uma imagem verdadeira e apropriada das instituies. A situao particular que desenvolvemos, consiste no tratamento contabilstico da concentrao das actividades empresariais empreendidas pela TECNICIL SGPS, com a aplicao da NRF 24. Esta norma determina que todas as concentraes de actividades empresariais devem ser contabilizadas pelo mtodo da compra, devendo a adquirente reconhecer os activos, os passivos e os passivos contingentes identificveis da adquirida, pelos seus justos valores data de aquisio, e reconhecer tambm o Goodwill que ser posteriormente testado quanto imparidade em vez de ser amortizado.

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Embora cada vez mais assumida como um imperativo institucional pelo mundo todo, em Cabo Verde, as experiencias de participao das comunidades locais na gesto da biodiversidade e recursos naturais so at hoje, muito fracas. No entanto, embora legalmente protegidas, ano aps ano as populaes de tartarugas marinhas vem-se cada vez mais reduzidas, com os respectivos habitats degradados. Num contexto em que importantes recursos da pesca artesanal se encontram em franca diminuio, ou j no so comercialmente viveis,as comunidades piscatrias enfrentam cada dia condies adversas face a globalizao do desenvolvimento econmico. Consequentemente, a introduo de sistemas de gesto de recursos costeiros, mais inclusivos, eficazes e eficientes e que reforcem a participao das comunidades, constituem um imperativo. Dessa forma, a conservao das tartarugas marinhas na regio de Barlavento, mais propriamente nas ilhas Noroeste, foi concebida para promover o envolvimento de comunidades costeiras na preservao dessas espcies e de outros recursos marinhos ameaados, tudo isto em prol do desenvolvimento rural sustentvel e reduo da pobreza. Os resultados indicam que a abordagem eficaz, traduzindo-se em 1) Reduo efectiva das capturas e consumo local de tartarugas marinhas; 2) Identificao local das espcies, sua distribuio e, identificao das ameaas que enfrentam. Assim, a populao de fmeas da Caretta caretta em So Nicolau, foi identificada como uma das mais abundantes do arquiplago. 3) Trabalhos relevantes no reforço da conscincia ambiental da populao no geral. As comunidades piscatrias tm livremente apoiado no s na reduo da captura de tartarugas mas tambm tem estado envolvidas em aces de vigilncia e fiscalizao de praias, prevenindo mesmo a extraco de areia em zonas de postura. Internamente, tm promovido luta contra prticas irresponsveis de pesca, tais como o uso de dinamite na pesca de pequenos pelgicos. 4) Adopo de instrumentos integradores promovendo a participao interinstitucional e multidisciplinar e, particularmente, a mobilizao de recursos, criando espaos para o envolvimento directo das comunidades na concepo e planificao de aces e planos locais de conservao. 5) Investigao participativa, apropriadamente articulada com a comunicao social e fiscalizao como responsabilidade compartilhada, enquanto escola eficaz de aprendizagem interactiva de formas alternativas de gesto e utilizao sustentvel de recursos naturais costeiros. Os desafios resumem na 1) necessidade de um contexto poltico e legal que oriente e regulamente a implementao de iniciativas de conservao de tartarugas marinhas baseadas na comunidade, em regimes de gesto concertada (co-gesto); 2) no engajamento e apropriao efectiva, assim como a devida articulao institucional e, 3) sustentabilidade econmica das aces.