1000 resultados para Quiabeiro - Interferência de plantas daninhas


Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Este trabalho objetivou estudar a fenologia e o acúmulo de matéria seca ao longo do ciclo de vida de Murdannia nudiflora, visando conhecer seu potencial de crescimento. Para isso, sementes dessa espécie daninha foram semeadas em canteiros (5,0 x 3,0 x 0,2 m), cujo substrato constituiu-se de solo de várzea proveniente de áreas de cultivo de arroz irrigado. Os tratamentos constituíram-se de 11 épocas de colheita das plantas (10, 20, 30, 40, 50, 60, 70, 80, 90, 100 e 110 dias após a emergência - DAE). No final de cada época, seis plantas foram colhidas e separadas nos seus componentes vegetativos (pseudocaule, estolão, raiz e folha), determinando-se em seguida a matéria seca. O desenvolvimento do pseudocaule durante todo o ciclo aumentou linearmente. O maior acúmulo de matéria seca total, nas raízes e folhas, ocorreu entre os períodos de 20 a 80 DAE, apresentando ajuste quadrático. A partir dos 80 DAE, observou-se acúmulo de matéria seca de 59% nos estolões, 31,7 e 9,3% nas folhas e raízes, respectivamente, em relação àquele verificado na planta-mãe. A formação das "plantas-filhas" ocorreu a partir dos 40 DAE; a partir do pico de produção de matéria seca (aos 80 DAE), estas atingiram, em média, 84,8% da matéria seca total da planta. O acúmulo de matéria seca nas plantas-filhas foi semelhante ao verificado na planta-mãe. Naquela, houve tendência de o acúmulo manter-se constante após o ponto máximo de produção.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Os objetivos deste trabalho foram avaliar a eficácia dos dessecantes e determinar a melhor época de aplicação na cultura de soja. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, estando os tratamentos dispostos em esquema fatorial 3x3 e 4x4 de produtos (dessecantes) e épocas de aplicação, nos anos agrícolas 1996/97 e 1997/98, respectivamente. Os dessecantes utilizados foram: paraquat, diquat e paraquat + diquat em 1996/97 e paraquat, diquat, paraquat + diquat e glufosinato de amônio em 1997/98, respectivamente nas dosagens de 0,4, 0,3 e 0,2 + 0,15; e 0,4, 0,3, 0,2 + 0,15 e 0,4 kg i.a. ha¹. Como épocas, foram realizadas três aplicações em 1996/97 e quatro em 1997/98, com intervalos de cinco dias a partir do estádio R6. Após análise e interpretação dos resultados, concluiu-se que os dessecantes foram eficazes na dessecação e que o teor de umidade das sementes entre 50 e 60%, as plantas com baixa incidência de vagens amarelas e marrons e a relação peso de biomassa verde de vagens/biomassa verde total de cerca de 0,5 foram características marcantes na determinação da melhor época de aplicação dos dessecantes.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Este trabalho teve como objetivo selecionar espécies tolerantes ao tebuthiuron, visando utilizá-las em programas de fitorremediação de solos contaminados com esse herbicida. Foram avaliadas: Amaranthus hybridus, Crotalaria juncea, Chamaesyce hyssopifolia, C. hirta, Canavalia ensiformes, Helianthus annus, Pennisetum typhoides, Estizolobium aterrimum, Raphanus raphanistrum e Crotalaria incana. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, em vasos contendo 3 dm³ de solo de textura argilo-arenosa com 2,18 dag kg¹ de matéria orgânica. O experimento foi delineado em blocos ao acaso, com três repetições de tratamentos em fatorial 10 x 4 x 4, os quais foram constituídos por 10 espécies, quatro doses de tebuthiuron (0,0; 5,0; 1,0; e 2,0 kg ha-1), aplicadas em pré-emergência, e quatro épocas de avaliação (15, 30, 45 e 60 dias após a semeadura). Foram avaliadas a fitotoxicidade do herbicida, a altura de plantas e a massa de matéria seca da parte aérea, de raízes e do total da planta. Canavalia ensiformes e Pennisetum typhoides foram tolerantes ao tebuthiuron na dose de 0,5 kg ha-1. Estizolobium aterrimum tolerou tebuthiuron até a dose de 1,0 kg ha¹, apresentando fitotoxicidade menos acentuada e menor redução de altura de plantas e da massa de matéria seca da parte aérea, de raízes e do total da planta em relação ao tratamento testemunha.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

O monitoramento da vegetação aquática permite avaliar a evolução das comunidades e determinar o potencial de danos associados a essas populações. O objetivo do trabalho foi identificar as plantas aquáticas e os níveis de infestação de cada espécie, presentes no reservatório de Barra Bonita. Foram avaliados todos os focos de vegetação aquática presentes na represa (335 pontos), sendo os pontos demarcados com um aparelho de GPS. As plantas foram identificadas e foi feita uma estimativa visual de valor geográfico do ponto (tamanho da área) e distribuição proporcional das plantas no foco. Observou-se que a área ocupada pela represa, estimada a partir da imagem Landsat, foi de 27.718 ha e que a área ocupada por macrófitas superficiais foi de 1.871 ha. Foram encontradas 17 espécies macrófitas vegetando na represa de Barra Bonita. Em razão da grande diversidade de espécies encontradas, considerou-se que as principais foram as que ocorreram com níveis de infestação acima de 10%. Portanto, as espécies aquáticas mais importantes foram: Brachiaria mutica, Brachiaria subquadripara e Eichhornia crassipes. Outras espécies que podem ser destacadas no levantamento, com índices entre 5 e 10%, foram: Pistia stratiotes, Enidra sessilis, Polygonum lapathifolium, Echinochloa polystachya e Salvinia auriculata.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo deste trabalho foi caracterizar a constituição química das espécies de plantas aquáticas Brachiaria arrecta, Eichhornia crassipes, Pistia stratiotes e Salvinia auriculata - encontradas no reservatório da usina hidrelétrica de Salto Grande, em Americana-SP - de forma a fornecer subsídios para futuras avaliações sobre o comportamento da biomassa dessas espécies em local de descarte ou no próprio reservatório. As amostras de plantas foram coletadas no dia 16.4.2002, sendo desidratadas em estufa de circulação forçada de ar a 60 ºC. B. arrecta apresentou os menores teores médios de macro e micronutrientes e o maior teor médio de elementos pesados na matéria seca, em relação às demais espécies. A relação C/N das espécies E. crassipes, P. stratiotes e S. auriculata apresentou valores próximos. Não foi detectada, em nenhuma das espécies estudadas, a presença dos elementos molibdênio, prata, chumbo e mercúrio.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Plantas de aguapé foram cultivadas em solução nutritiva de Hoagland & Arnon n.2, cujo aumento dos níveis de N, P e Cu estabeleceu as diferenças entre os tratamentos. Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro repetições. As variáveis fisiológicas avaliadas foram área foliar, peso de matéria seca e taxa de crescimento absoluto, taxa de crescimento relativo, taxa assimilatória líquida, razão de área foliar, peso específico de folha, área foliar específica. Foram determinados também os teores de açúcares totais e redutores e de aminoácidos totais e a atividade das enzimas glutationa S-transferase e superóxido dismutase. Os extratos enzimáticos foram obtidos da matéria fresca da parte aérea das plantas. Após a coleta, foram determinados os pesos de material seco de raízes, pecíolos e folhas, que foram utilizados para a determinação de açúcares solúveis totais e redutores e de aminoácidos. O excesso de nitrogênio causou aumento de açúcares nas folhas e de aminoácidos nas raízes. Já o tratamento com excesso de fósforo levou ao aumento de açúcares nas raízes. Os resultados apresentados sugerem que, entre os nutrientes em excesso avaliados, o cobre (0,12 mg L-1) foi o maior indutor da atividade da GST e SOD, sugerindo que este elemento induziu estresse nas plantas de aguapé.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Este trabalho é parte integrante de um projeto de pesquisa que tem por objetivo o desenvolvimento de programas de manejo integrado de plantas aquáticas em cinco reservatórios da bacia do rio Tietê, usados na produção de energia elétrica. A ocorrência de plantas aquáticas foi correlacionada com a qualidade da água e do sedimento. Amostragens de água e sedimento e levantamento de plantas foram realizados em junho de 2001 (estação seca), outubro/novembro de 2001 (início da estação chuvosa) e fevereiro/março de 2002 (final da estação chuvosa). Amostras de água foram utilizadas para estimar a transmissão ou extinção de luz em comprimentos de onda de 190 a 900 nm para colunas de água de 1 m de profundidade. Para melhor entendimento e registro (em fotos digitais) dos problemas com formação de bancos de sedimento e plantas aquáticas, todos os reservatórios foram sobrevoados, usando um helicóptero, nos dias 4 e 5 de junho de 2001. Os resultados permitiram concluir que a ocorrência de plantas submersas, destacando-se Egeria densa e Egeria najas, foi a mais dependente da transparência da água e transmissão de luz. A maior turbidez e sólidos suspensos contidos e a menor transmissão de luz alteram a freqüência de plantas submersas. Os reservatórios de Promissão e Nova Avanhandava foram os mais infestados com plantas submersas. A ocorrência de plantas marginais e flutuantes é muito dependente da formação de bancos de sedimentos. Os reservatórios de Barra Bonita, Bariri e Ibitinga foram os mais infestados com plantas marginais e flutuantes. A concentração de fósforo e nitrogênio, a turbidez e os sólidos suspensos foram reduzidos com o deslocamento ao longo da seqüência de reservatórios no rio Tietê (Barra Bonita => Bariri => Ibitinga => Promissão => Nova Avanhandava).

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo deste estudo foi avaliar a eficiência do herbicida fluridone no controle de plantas aquáticas submersas (Egeria densa, Egeria najas e Ceratophyllum demersum) que ocorrem no reservatório da Usina Hidrelétrica Eng. Souza Dias (Jupiá), região noroeste do Estado de São Paulo. A pesquisa, que consistiu de aplicações de fluridone, foi conduzida em lagoas marginais do rio Tietê, denominadas Flórida e Barrenta. As lagoas foram divididas em faixas, cada uma delas representando um tratamento. As faixas das lagoas receberam uma aplicação inicial de fluridone, procurando-se atingir a concentração de 20 ppb. As aplicações subseqüentes foram dimensionadas para recompor e/ou manter esta concentração, sendo realizadas sempre com o auxílio de uma barra de aplicação munida de três mangueiras, com pontas injetoras submersas na água, em três profundidades (0,2, 0,6 e 1,2 m). O volume de aplicação foi mantido próximo a 54 l ha-1 de calda. Foram feitas avaliações visuais dos sintomas de fitointoxicação nas três espécies estudadas, assim como avaliação da biomassa. Nas condições da pesquisa, o fluridone controlou as macrófitas submersas Egeria najas e Egeria densa; quando cessou o efeito do fluridone, aconteceu a reinfestação de Egeria densa e Egeria najas; e não houve controle de Ceratophyllum demersum nem das espécies não-alvo, como Salvinia auriculata, Ipomoea spp., Merremia sp., Typha latifolia e Cyperus spp.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência de alguns herbicidas no controle de Polygonum lapathifolium. O experimento foi instalado e conduzido no Núcleo de Pesquisas Avançadas em Matologia, pertencente à Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP - Botucatu-SP. Plantas de P. lapathifolium foram coletadas no rio Tietê e cultivadas em caixas d'água de fibra de vidro de 0,6 x 0,6 x 0,45 m, contendo 15 cm de solo. Os tratamentos utilizados foram: 2,4-D amina a 720 a 1.440 g e.a. ha-1; diquat a 480 g i.a. ha-1; glyphosate a 2.400 e 3.360 g e.a. ha-1 + Aterbane 0,5% v/v; imazapyr a 250 e 500 g e.a. ha-1; e testemunha sem aplicação de herbicida. A aplicação foi realizada com um pulverizador costal pressurizado a CO2, a pressão constante de 2,0 bars, equipado com barra de pulverização munida de dois bicos de jato plano, tipo Teejet XR 110.02 VS. O consumo de calda foi de 200 L ha-1. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com três repetições. As avaliações foram visuais, atribuindo-se notas para os sintomas de injúrias de acordo com uma escala percentual. Apenas o herbicida glyphosate, independentemente da dose utilizada, controlou as plantas de Polygonum lapathifolium, atingindo 100% aos 46 dias após a aplicação. Inicialmente o herbicida diquat promoveu injúrias severas, entretanto, no decorrer do período de avaliações, elas se dissiparam e as plantas rebrotaram.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Dentre as plantas daninhas aquáticas submersas, o gênero Egeria é considerado um dos mais importantes de ocorrência nos reservatórios da região centro-sul do Brasil, pois acarreta prejuízos à geração de energia, pesca, navegação e recreação. O presente trabalho teve como objetivo estudar, em condições de caixa d'água, a degradação do herbicida diquat, na presença e na ausência de plantas de Egeria densa e Egeria najas e no solo. O experimento foi instalado e conduzido no Núcleo de Pesquisas Avançadas em Matologia, do Departamento de Produção Vegetal da FCA/UNESP-Botucatu-SP. Utilizaram-se caixas de 330 litros de água, com uma camada de solo de 20 cm de altura + 5 cm de areia, no qual foram plantados 20 ramos de cada uma das espécies de egéria. Os tratamentos constituíram-se de aplicações de 6 ppm de diquat (Reward), utilizando-se os seguintes tipos de combinação: caixas d'água apenas com água; caixas d'água com água e solo; e caixas d'água com água, plantas e solo. As plantas foram coletadas no reservatório de Jupiá, localizado no município de Castilho-SP; elas se encontravam no estádio adulto de desenvolvimento e foram transportadas às caixas no mesmo dia de coleta. As determinações das concentrações de diquat foram mensuradas através de espectrofometria (308 nm), em que se obteve a seguinte curva: CONCENTRAÇÃO DO HERBICIDA (ppm)=0,7418+50,95391*A, sendo A= leitura de absorbância. Obteve-se um coeficiente de correlação de 0,9956648. Na condição de caixas com água + planta + solo, a meia-vida do diquat foi de 29 dias após a aplicação do herbicida. Utilizando caixas com água + solo, a meia-vida do diquat foi de 23 dias após a aplicação do herbicida. Em se tratando de caixas contendo apenas água, a meia-vida do diquat foi de 18 dias após a aplicação do herbicida.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo do presente trabalho foi caracterizar as comunidades infestantes de plantas aquáticas presentes nos reservatórios da Light-Sistema de Eletricidade S.A., localizada no município de Piraí-RJ. Os levantamentos foram realizados no período de julho a setembro de 1998. Os reservatórios analisados foram: Vigário, Pereira Passos e Lajes, sendo as quantidades de pontos amostrados de 19, 9 e 15, respectivamente. Em cada ponto amostrado fez-se a marcação das coordenadas geográficas e avaliou-se a porcentagem de ocupação do corpo d'água pelas espécies de plantas aquáticas presentes. Depois da identificação das plantas, pôde-se verificar quais eram as espécies mais freqüentes e a sua distribuição dentro do sistema de geração de energia. As espécies encontradas nos reservatórios foram: Brachiaria arrecta (Hack.) Stent.; Egeria densa Planch.; Eichhornia azurea (Sw.) Kunth.; Eichhornia crassipes (Mart.) Solms.; Hymenachne amplexicaulis (Rudge) Nees.; Panicum rivulare Trin.; Pistia stratiotis L.; Polygonum spp.; Sagitaria montevidensis Cham. & Schlecht; Salvinia auriculata (Micheli) Adans; e Thypha dominguensis L.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Foram realizados dois experimentos, em condições de casa de vegetação, no Departamento de Biologia Aplicada à Agropecuária da FCAV-UNESP de Jaboticabal, objetivando-se determinar o acúmulo de massa seca, assim como a distribuição e o acúmulo de macronutrientes durante os ciclos de vida de plantas de soja cultivar BR16, no período de outubro de 2000 a fevereiro de 2001, e de Richardia brasiliensis (poaia-branca), uma planta daninha de elevada importância para esta cultura no Brasil, especialmente em áreas de plantio direto, no período de outubro de 1998 a fevereiro de 1999. Os estudos foram realizados em delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro repetições. Quatro plantas cresceram em vasos com capacidade de sete litros, preenchidos com areia de rio lavada, peneirada e irrigada diariamente com solução nutritiva. Os tratamentos foram representados pelas épocas de amostragem, realizadas a intervalos de 14 dias, a saber: 22, 36, 50, 64, 78, 92, 106, 120, 134, 148, 162 e 176 dias após a emergência (DAE) das plantas de R. brasiliensis; e 21, 35, 49, 63, 77, 91, 105 e 119 DAE das plantas de soja cv. BR-16 (precoce). Em ambas as plantas, as folhas tiveram a maior partição de biomassa durante sete semanas. Para este dado, a partição foi maior para as estruturas reprodutivas em soja e nos caules para a poaia-branca. O ponto de máximo acúmulo teórico de massa seca deu-se aos 104 DAE para a soja (36,6 g por planta) e aos 146 DAE para a poaia-branca (16,4 g por planta). Da emergência até aos 50 DAE as folhas apresentaram maior participação no acúmulo de massa seca, nas duas espécies. Após 50 DAE notou-se, em ambas as espécies, uma inversão na representatividade das folhas por caules, para a espécie daninha, e por caules e posteriormente por estruturas reprodutivas, para a cultura. A taxa de absorção diária dos macronutrientes atingiu maiores valores entre 69 e 87 DAE para a soja e entre 106 a 111 DAE para a planta daninha. Levando em conta a média dos valores de pontos de inflexão observados para a cultura da soja, aos 78 DAE uma planta de soja acumula teoricamente 25,9 g de massa seca; 615,5 mg de N; 77,2 mg de P; 538,6 mg de K; 535,0 mg de Ca; 171,5 mg de Mg; e 39,5 mg de S. Para o mesmo período, uma planta de R. brasiliensis acumula teoricamente 3,7 g de massa seca; 50,8 mg de N; 3,2 mg de P; 104,4 mg de K; 127,8 mg de Ca; 18,8 mg de Mg; e 3,7 mg de S.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

O nível de dano econômico (NDE) consiste na quantidade de plantas daninhas que causa impacto no rendimento de grãos da cultura que justifique o custo de seu controle. Os objetivos deste trabalho foram avaliar a possibilidade de utilizar experimentos de eficácia de herbicidas residuais para determinar o NDE, a partir do rendimento de grãos em relação à densidade de plantas de Brachiaria plantaginea (BRAPL) que emergem após o tratamento, e avaliar o impacto do preço da cultura e do custo do controle no NDE. A densidade de BRAPL foi determinada em um experimento no qual se realizaram tratamentos químicos que possibilitaram a emergência de diferentes quantidades de plantas e, em conseqüência, vários níveis de interferência sobre a cultura do milho. A avaliação da densidade foi feita aos 10, 20, 30, 40 e 50 dias após a emergência (DAE), de forma a abranger o período crítico de prevenção da interferência. Ao final do experimento foi avaliado o rendimento de grãos da cultura do milho. A resposta da regressão entre densidade de BRAPL e rendimento de grãos de milho ajustou curvas do tipo exponencial decrescente nas avaliações realizadas aos 10 e 20 DAE e curvas do tipo logístico (sigmoidal) aos 30, 40 e 50 DAE. O NDE de BRAPL em milho, com base na densidade determinada no início do período crítico de prevenção da interferência (20 DAE), considerando nível de produtividade de 10 t ha-1, variou entre 0,2 e 2,0 plantas m-2, dependendo do preço do milho e do custo do controle. O NDE determinado ao término do período crítico de interferência (50 DAE) correspondeu às densidades de BRAPL de 1,5 a 13 plantas m-2. Conclui-se que o NDE de BRAPL na cultura de milho pode ser estabelecido com dados de densidade desta espécie, determinados em experimentos para testes de herbicidas residuais. Assim, o NDE previsto será adequado para situações em que se deseja decidir por aplicações de herbicidas em pós-emergência em áreas onde foram aspergidos herbicidas residuais. Conclui-se, também, que o NDE de BRAPL em milho aumenta à medida que o preço da cultura diminui e o custo do controle aumenta e que o aumento do preço de grãos reduz o impacto do custo do controle de BRAPL no retorno econômico da cultura.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

O presente trabalho de pesquisa teve como objetivo identificar a composição florística de comunidades de plantas daninhas presentes em áreas agrícolas de várzea, manejadas em diferentes sistemas. O trabalho foi desenvolvido em áreas de produção de arroz irrigado das cooperativas: Cooperativas Mista Rural Vale do Javaés e Cooperativa Agroindustrial Rio Formoso, em Formoso do Araguaia-TO. Foram separadas três áreas de 1 ha, sendo: 1 - área sem rotação de culturas (arroz/pousio) há mais de cinco anos; 2 - área com rotação de culturas (arroz/soja) há mais de cinco anos; 3 - área com rotação de culturas (arroz/melancia) há mais de dois anos. Para caracterização e estudo fitossociológico da comunidade infestante foi utilizado, como unidade amostral, um quadro (1,0 x 1,0 m), lançado aleatoriamente dentro da área de estudo (método do quadrado inventário), por meio de um caminhamento em ziguezague. Na área sem rotação, foram identificadas 8 famílias e 16 espécies, destacando-se a família Poaceae com maior número espécies; Fimbristylis miliacea (Cyperaceae) foi a espécie com o maior índice de importância relativa (84,46%). Na área com rotação arroz/soja, foram identificadas 8 famílias e 12 espécies, destacando-se as famílias Poaceae e Cyperaceae com maior número espécies; Cyperus esculentus (Cyperaceae) foi a espécie com o maior índice de importância relativa (91,4%). Na área com rotação arroz/melancia foram identificadas seis famílias e oito espécies, destacando-se as famílias Euphorbiaceae e Lamiaceae com maior número espécies; Physalis angulata (Solanaceae) foi a espécie com o maior índice de importância relativa (153,1%), seguida por Eclipta alba (Compositae) e Hyptis lophanta (Lamiaceae), com 40,45 e 37,6%, respectivamente.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

O presente trabalho teve como objetivo avaliar a influência da simulação de orvalho na eficiência do herbicida glyphosate sobre Brachiaria decumbens. Para isso, foram realizados dois ensaios simultâneos. No primeiro, os tratamentos foram constituídos pela combinação de duas doses de glyphosate (270 e 540 g ha-1), três intervalos de tempo entre a pulverização do herbicida e a simulação de orvalho (0,0; 4,0 e 8,0 horas) e cinco volumes de orvalho (250, 500, 750, 1.000 e 2.000 mL m-2), além de três testemunhas adicionais, dispostos em esquema fatorial (2x3x5)+3, com quatro repetições. No segundo ensaio, os tratamentos foram constituídos pela combinação da aplicação do orvalho simulado em cinco volumes (250, 500, 750, 1.000 e 2.000 mL m-2) com a pulverização do glyphosate, logo após o orvalho simulado, em duas doses (270 e 540 g ha-1), dispostos em esquema fatorial (5x2), com quatro repetições. A dose de 270 g ha-1 de glyphosate, independentemente do intervalo de tempo entre a pulverização do herbicida e a aplicação do orvalho simulado ou dos volumes de orvalho, não proporcionou controle de B. decumbens. Os volumes crescentes de orvalho sobre o glyphosate pulverizado na dose de 540 g ha-1 interferiram no controle de B. decumbens, sendo necessário intervalo de oito horas entre a aplicação do glyphosate e a ocorrência do orvalho para se obter controle satisfatório da planta daninha. Aplicações de glyphosate sobre plantas de B. decumbens na presença do orvalho resultaram em baixos níveis de controle na dose de 540g ha-1, não apresentando qualquer controle na dose menor. Embora tenha havido interferência do volume de orvalho simulado na eficácia do herbicida, o controle de B. decumbens pelo glyphosate pareceu estar mais relacionado com o tempo de ocorrência do orvalho após as pulverizações.