1000 resultados para Quadro elétrico tipo
Resumo:
OBJETIVO: relacionar o tipo de parto e as características do períneo com valores da pressão muscular perineal (PMP) mensurada em primíparas nas posições deitada e sentada com a musculatura perineal em repouso e em contração máxima. MÉTODOS: estudo quantitativo do tipo transversal, realizado em maternidade conveniada ao Sistema Único de Saúde (SUS) do município de São Paulo. A casuística, obtida por conveniência, foi de 95 primíparas de termo. A avaliação ocorreu entre o 40º e o 45º dia. Realizaram-se entrevista, exame físico e mensuração da PMP por meio do perineômetro de Kegel. A mensuração foi realizada nas posições deitada e sentada, com a musculatura em repouso e em contração máxima, sendo considerada a média de três aferições para cada posição e estado muscular. RESULTADOS: 76,8% (73) das primíparas tiveram parto vaginal e 23,2% (22) cesárea. No pós-parto vaginal, observou-se períneo íntegro em 18,9% (18), com rotura perineal em 24,2% (23) e com episiotomia em 33,7% (32). Os valores obtidos da PMP foram em: posição deitada/musculatura em repouso, 18,9 mmHg; deitada/musculatura em contração máxima, 30,7 mmHg; sentada/musculatura em repouso, 34,5 mmHg; sentada/musculatura em contração máxima, 46,5 mmHg. CONCLUSÃO: não houve associação entre o tipo de parto e as condições perineais e a pressão muscular perineal.
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OBJETIVO: avaliar a freqüência e fatores associados à endometriose de cicatriz cirúrgica. MÉTODOS: foi realizado estudo observacional, tipo coorte retrospectivo, a partir da revisão de prontuários de pacientes do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) com diagnóstico anatomopatológico de endometriose de cicatriz cirúrgica, no período de maio de 1978 a dezembro de 2003. RESULTADOS: foram encontrados 72 pacientes com diagnóstico de endometriose de cicatriz. A incidência de endometriose de cicatriz após cesariana foi significativamente maior do que após parto normal (0,2 e 0,06%, respectivamente; p<0,00001), com um risco relativo de 3,3. A idade das mulheres, no momento do diagnóstico, variou de 16 a 48 anos, com média de 30,8 anos. A localização da lesão variou conforme a cirurgia prévia: 46 cesarianas, uma histerectomia e uma abdominoplastia (48 lesões na parede abdominal); 19 partos normais com episiotomias, uma recidiva e duas perineoplastias (22 lesões perineais); duas mulheres sem história de cirurgia ginecológica prévia (uma lesão na cicatriz umbilical e uma na parede vaginal posterior). A dor foi o sintoma mais freqüente (80%), seguido de nódulo (79%), e, em mais de 40%, a dor e o nódulo sofreram modificações com o período menstrual. Outras queixas menos freqüentes foram: dispareunia, infertilidade secundária, dor pélvica, dismenorréia, secreção na cicatriz, menorragia e dor à evacuação. O intervalo de tempo médio entre a cirurgia e o início dos sintomas foi de 3,7 anos. O tamanho médio da lesão foi de 3,07 cm. A hipótese diagnóstica, baseada na avaliação clínica, foi correta em 71% dos casos. O tratamento de escolha em todos os casos foi a exérese cirúrgica. Em apenas uma ocorrência houve recidiva e nova intervenção. CONCLUSÕES: a endometriose de cicatriz cirúrgica é situação rara, originada, na maioria das vezes, a partir de procedimento cirúrgico obstétrico, com maior risco após parto abdominal. Apresenta quadro clínico altamente sugestivo, sendo raramente necessário exame complementar.
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OBJETIVO: comparar, macro e microscopicamente, cicatrizes uterinas pós-cesáreas, nas quais foram feitas suturas com pontos separados, contínuos e contínuos ancorados. MÉTODOS: utilizamos três coelhas prenhes, realizando parto cesáreo no 26º dia de prenhez, com três incisões em cada corno uterino. As histerorrafias foram realizadas com fio Vicryl® 00, com suturas distintas (pontos separados, sutura contínua e contínua ancorada). No 60º dia pós-parto, realizamos histerectomia total abdominal e anexectomia bilateral, para avaliação das cicatrizes cirúrgicas. Na macroscopia, avaliamos o grau de retração cicatricial (longitudinal e transversal), o depósito de fibrina, presença de aderências e integridade dos fios de sutura. Na microscopia, utilizamos coloração de hematoxilina-eosina, para contagem de vasos sangüíneos e fibroblastos, e a coloração do tricômio de Masson, para quantificação do colágeno. Para a análise comparativa das cicatrizes, utilizamos os testes de Friedman e exato de Fisher, adotando nível de significância de 5%. RESULTADOS: foram obtidas 18 cicatrizes, seis para cada tipo de sutura. Obtivemos as seguintes médias 0,5/0,4/0,5 (p=0,069) para os graus de retração longitudinal e 0,3/0,4/0,3 (p=0,143) para os graus de retração transversal, respectivamente para as suturas com pontos separados, contínuo e contínuo ancorado. Todas as suturas apresentaram depósito de fibrina regular, ausência de aderência e reabsorção integral dos fios. Na microscopia, apuramos a média de vasos sangüíneos (158,5/139,3/172,1; p=0,293), de fibroblastos (351,6/345,8/354,3; p=0,311) e da porcentagem de tecido colágeno (44,0/45,5/48,5; p=0,422), respectivamente para as suturas com pontos separados, contínuo e contínuo ancorado. CONCLUSÕES: a técnica de histerorrafia na cesárea de coelhas (pontos simples, sutura contínua e contínua ancorada) não determinou diferenças estatísticas significantes em relação aos parâmetros macroscópicos e microscópicos avaliados.
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OBJETIVO: demonstrar a expressão de biomarcadores, detectados por técnicas de imunohistoquímica, em tecidos sadios, lesões pré-neoplásicas e neoplásicas do colo do útero. MÉTODOS: para avaliação da reatividade imunohistoquímica de tecidos do colo do útero ao p16 e ao herpes simples vírus tipo 2 (HSV-2), foram avaliadas 187 amostras de lesões intra-epiteliais de baixo grau (LIE-BG) e lesões intra-epiteliais de alto grau (LIE-AG) e carcinoma do colo do útero, e comparadas com grupo de pacientes sem lesões no colo uterino. A análise estatística foi realizada pelo teste do chi2 para tendências. O nível de significância foi de alfa=0,05. RESULTADOS: foi avaliada a reatividade ao p16 com a seguinte distribuição: grupo sem lesão no colo do útero: 56% (24/43), LIE-BG: 92% (43/47), LIE-AG: 94% (43/46) e câncer: 98% (46/47) (p<0,001, tendência linear). Com relação ao HSV-2: grupo sem lesão no colo do útero: 27% (12/45), LIE-BG: 58% (22/38), LIE-AG: 78% (35/45) e câncer: 59% (29/49) (p<0,001, tendência linear). Foi observado aumento na proporção de reatividade para os dois marcadores entre os grupos controle, LIE-BG, LIE-AG e câncer do colo do útero (p<0,001). Não houve diferença significativa, quando comparamos apenas os grupos LIE-BG e LIE-AG entre si. CONCLUSÕES: FOI VErificado um aumento progressivo nas taxas de reatividade aos marcadores de imunohistoquímica estudados, com a severidade das lesões.
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OBJETIVO: avaliar a sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e valor preditivo negativo do enema de bário com duplo contraste (EBDC) para o diagnóstico da endometriose do reto e sigmóide. MÉTODOS: estudo transversal prospectivo que incluiu 37 pacientes com quadro clínico suspeito de endometriose profunda. As pacientes foram submetidas ao EBDC de acordo com a técnica padrão descrita na literatura. Em seguida, foram submetidas à laparoscopia. Os exames foram realizados e seus resultados e imagens foram interpretados e comparados com base na avaliação histológica. A análise estatística foi realizada pela análise de associação (teste do χ2) e análise de concordância (teste de Kappa). RESULTADOS: a média de idade das pacientes estudadas foi de 35,8±4,4 anos (faixa de 28 a 48 anos), sendo 85,6% brancas e 14,4% negras. A endometriose profunda foi confirmada por laparoscopia e pelo exame histológico em todas as pacientes estudadas. A endometriose intestinal foi confirmada histologicamente em 27 mulheres (72,9%). O EBDC demonstrou sinais radiológicos sugestivos de infiltração intestinal por endometriose em 24 mulheres (64,9%) e ausência de sinais em 13 mulheres (35,1%). A sensibilidade do método foi de 87,5%, especificidade de 53,8%, valor preditivo positivo de 77,8% e valor preditivo negativo de 70%. Dentre os 24 exames anormais, 16 (43,2%) apresentaram imagem radiológica do tipo espícula, 16 (43,2%) apresentavam imagem compatível com estenose e quatro (10,8%) o duplo contorno. CONCLUSÕES: o EBDC apresenta elevada sensibilidade e elevado valor preditivo positivo no diagnóstico da endometriose do reto e sigmóide. As imagens radiológicas do tipo espícula e estenose apresentam elevada sensibilidade e valor preditivo positivo para a infiltração intestinal por endometriose.
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OBJETIVO: avaliar o efeito do tipo de parto e dos procedimentos obstétricos usuais sobre o estado neurológico das primeiras 48 horas de vida, em uma amostra de recém-nascidos consecutivos a termo e saudáveis, usando um sistema de escores (NACS - Neurologic Adaptative Capacity Score). MÉTODOS: coorte prospectiva com 313 recém-nascidos de uma Unidade de Neonatologia e Alojamento Conjunto. As variáveis analisadas foram as obstétricas; o desfecho clínico - fase de baixo vigor neurológico, avaliada pelo NACS com 4, 24 e 48 horas de vida. Foram realizadas duas avaliações dos dados: uma com toda a amostra e outra comparando o Grupo Vigoroso, cujos recém-nascidos mantiveram-se com 35 ou mais pontos no NACS, versus Grupo de Baixo Vigor com menos de 35 pontos durante as três avaliações consecutivas. Foram realizadas análises bivariadas e multivariadas. Foram buscadas possíveis associações entre a fase de baixo vigor neurológico e o tipo de parto, bem como entre a fase de baixo vigor neurológico e as variáveis obstétricas. RESULTADOS: na análise bivariada, o tipo de parto e as variáveis obstétricas não estiveram associados com a fase de baixo vigor neurológico. Entretanto, a associação entre o aspecto do líquido amniótico e a fase de baixo vigor neurológico atingiu valores bem próximos da significância e, então, foi incluído na análise multivariada. Na análise multivariada, a única variável associada com baixo vigor neurológico foi a presença de líquido amniótico tinto de mecônio, que mostrou 8,1 vezes maior risco de baixa pontuação neurológica quando comparados o Grupo Vigoroso e o Grupo de Baixo Vigor. Na análise da amostra global, o mesmo risco foi de 1,7. CONCLUSÕES: nem o tipo de parto nem as manobras obstétricas usuais estiveram associados com fase de baixo vigor neurológico. Esta é uma informação útil, tanto do ponto de vista clínico quanto do médico-legal, especialmente para os obstetras. Pelos dados desta amostra, se o recém-nascido a termo é saudável, a via do nascimento e os procedimentos obstétricos usuais não têm impacto no estado neurológico.
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OBJETIVO: descrever a diversidade genética dos isolados de HIV-1 de mulheres soropositivas acompanhadas em um centro de referência. MÉTODOS: estudo transversal, no qual foram incluídas 96 mulheres com dois testes sorológicos ELISA e um teste confirmatório Western Blot. Das amostras de sangue periférico, foram determinadas a carga viral pelo kit b-DNA e a contagem de linfócitos T CD4 e T CD8 pela citometria de fluxo excalibur. A extração e purificação do DNA pró-viral foi realizada pela reação em cadeia da polimerase (PCR), utilizando o kit QIAamp Blood (Qiagen Inc., Chatsworth, CA, USA). O sequenciamento da região pol foi realizado em 52 isolados com o (3100 Genetic Analyzer, Applied Biosystems Inc., Foster City, CA) e a genotipagem foi investigada pela ferramenta Rega (Rega Subtyping Tool). O padrão de resistência aos antirretrovirais (ARV) foi inferido pelo algoritmo do banco de dados Stanford HIV Resistance. Os estágios clínicos das participantes foram definidos como A, B ou C segundo os critérios do Center for Diseases Control (CDC). Para a análise estatística dos dados, foram utilizados os testes do χ2 para as variáveis categóricas e o teste t de Student para as variáveis numéricas. RESULTADOS: a média de idade da amostra, o tempo médio de doença e de tratamento foram: 33,7; 3,8 e 2,5 anos, respectivamente. A média da carga viral foi log10 2,3 cópias/mL; a dos linfócitos T CD4 e T CD8 foi 494,9 células/µL e 1126,4 células/µL. Sobre o estágio clínico, 30 mulheres estavam no estádio A, 47 no B e 19 no C. O sequenciamento dos 52 isolados encontrou 33 do subtipo B, quatro do F, um do C e 14 do recombinante BF. A análise da resistência aos ARV mostrou 39 (75,0%) isolados susceptíveis, 13 (25,0%) resistentes aos inibidores da transcriptase reversa (INTR) e três (5,7%) aos inibidores da protease (IP). CONCLUSÕES: Houve grande diversidade do HIV-1 e elevado percentual de isolados resistentes aos ARV na amostra estudada.
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OBJETIVO: apresentar o quadro clínico das pacientes com metaplasia óssea e avaliar os fatores de risco, as mudanças dos sinais e sintomas após a retirada do fragmento ósseo. MÉTODOS: foi realizado um estudo transversal com 16 pacientes diagnosticadas com fragmentos ósseos na cavidade uterina no período de julho de 2006 a janeiro de 2009. O critério de inclusão foi o achado de fragmento ósseo retirado da cavidade uterina. Todas as pacientes tiveram confirmação histológica de presença de tecido ósseo na cavidade endometrial. Obtivemos os dados de todas as pacientes antes e depois da retirada por meio de um questionário para avaliar o efeito da retirada sobre a sintomatologia das pacientes, além da pesquisa de possíveis fatores relacionados ao aparecimento da doença. RESULTADOS: metade das pacientes (8/16) tinha sintomas hemorrágicos e um terço (6/16) apresentava infertilidade. A retirada dos fragmentos foi efetiva na melhora das queixas, havendo desaparecimento dos sintomas em todos os casos de menorragia e dor pélvica. CONCLUSÃO: A retirada do fragmento ósseo pode restaurar a fertilidade em pacientes selecionadas e que tenham como causa a metaplasia óssea, além de ser bastante efetiva em proporcionar melhora nos casos que cursam com dor pélvica e menorragia.
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OBJETIVOS: comparar os níveis sanguíneos de homocisteína em mulheres com e sem a síndrome dos ovários policísticos (SOP) e correlacioná-los com os parâmetros clínicos, hormonais e metabólicos. MÉTODOS: estudo tipo corte transversal com 110 mulheres: 56 com SOP e 54 controles normais. As pacientes foram submetidas à anamnese, exame físico e ultrassonografia pélvica, dosagens de homocisteína, da proteína C reativa (PCR), glicose, insulina, hormônio folículo-estimulante (FSH), hormônio luteinizante (LH), hormônio tireoide-estimulante (TSH), tiroxina livre (T4L), prolactina e testosterona.. Para análise estatística, foram usados os testes t de Student, χ2 e a correlação de Pearson. A realização da análise multivariada, pelo método "enter", foi utilizada para verificar a associação independente entre as variáveis. RESULTADOS: encontrou-se um aumento significativo na média dos níveis plasmáticos de homocisteína nas pacientes com SOP quando comparadas ao Grupo Controle (5,9±2,9 versus 5,1±1,3 µmol/L; p=0,01). Como era esperado, por fazerem parte do quadro clínico da SOP, o índice de massa corpórea, circunferência abdominal, colesterol total, colesterol HDL, triglicerídeos, insulina e HOMA também se mostraram com diferenças significativas entre os dois grupos. Houve correlação da SOP e do IMC com os níveis de homocisteína. A análise multivariada mostrou que a SOP por si só não se correlaciona com altos níveis de homocisteína. CONCLUSÕES: pacientes com SOP estão expostas a níveis significativamente altos de homocisteína, porém outros fatores intrínsecos à síndrome, e não identificados neste estudo, seriam os responsáveis por esta alteração.
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A cirurgia bariátrica vem sendo considerada, na atualidade, uma alternativa ao tratamento de obesidade mórbida refratária a tratamentos clínicos convencionais. As cirurgias mais usadas, radicais e invasivas, apresentam resultados melhores e mais rápidos, porém estão mais sujeitas a complicações clínicas e cirúrgicas, como obstruções e suboclusões intestinais. Gestações em mulheres que se submetem a este tipo de cirurgia são cada vez mais frequentes e as complicações relacionadas cada vez mais descritas. Apresentamos o caso clínico de mulher grávida previamente submetida à cirurgia bariátrica que desenvolveu quadro de suboclusão com intussuscepção intestinal. Essa complicação extremamente grave requer muita atenção para seu diagnóstico, utilizando-se exames de imagem e laboratório não empregados usualmente durante a gravidez. A gestação confunde e dificulta sua interpretação, além de o único tratamento de bom resultado ser invasivo, a laparotomia exploradora, ser indesejável no período. A morbidade e mortalidade materna, fetal e perinatal costumam ser elevadas. No caso descrito, o parto ocorreu de forma espontânea nas primeiras horas de internação, antes de o procedimento cirúrgico ser executado. A evolução foi boa e paciente e recém-nascido, embora prematuro, evoluíram bem e tiveram alta em boas condições.
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A lipodistrofia parcial familiar tipo Dunnigan é uma doença autossômica dominante rara. Em sua forma clássica, é resultante de uma mutação missense heterozigótica no gene LMNA, que codifica a proteína nuclear denominada lâmina tipo A/C. Caracteriza-se pelo desaparecimento progressivo do tecido adiposo subcutâneo nos membros, região glútea, abdome e tronco, que se inicia na puberdade, acompanhado de acúmulo de gordura em outras áreas, como a face, queixo, grandes lábios e região intra-abdominal, conferindo o aspecto de hipertrofia muscular e simulando o fenótipo de síndrome de Cushing. Mulheres afetadas são particularmente predispostas à resistência à insulina e suas complicações, incluindo sinais da síndrome dos ovários policísticos. Com o objetivo de alertar para o diagnóstico precoce, que possibilita a adoção de medidas que minimizam os graves distúrbios metabólicos vinculados à desordem, relatamos o caso de uma paciente em que a investigação foi realizada somente ao final da quinta década de vida. A aparente hipertrofia muscular e o acentuado depósito de gordura nos grandes lábios possibilitam aos médicos ginecologistas a suspeita diagnóstica.