1000 resultados para Pé protésico


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FUNDAMENTO: Estudos demonstram que a dispersão da onda P (DP) e o índice de volume do átrio esquerdo (Aesc) são preditores de eventos cardiovasculares (EC). OBJETIVO: Verificar o valor prognóstico da dispersão da onda P e do Aesc para a ocorrência de EC em pacientes com insuficiência cardíaca. MÉTODOS: Estudo longitudinal e prospectivo com 78 pacientes consecutivos com idade média de 47,2 anos, sendo 52 homens, estáveis com insuficiência cardíaca, submetidos à avaliação clínica, aos exames de eletrocardiograma e ao ecocardiograma, com seguimento de 26,5 meses. RESULTADOS: As médias das variáveis foram: 50 ms DP e 35,5 ml/m² Aesc. Considerando-se DP > 40 ms e como referência Aesc > 28 ml/m², o valor preditivo positivo da DP foi de 87,5% e o negativo de 76,9%. Durante o seguimento, 21 pacientes apresentaram EC. Houve associação entre as medidas do átrio esquerdo, os volumes do ventrículo esquerdo e a fração de ejeção e EC. Não houve associação entre a DP e EC. Pela análise multivariada, o átrio esquerdo e o Aesc foram preditores de eventos (p = 0,00 e 0,02). Pela curva de operação característica para a variável estável EC, foram obtidas as áreas de 0,80 e 0,69 para Aesc (p = 0,00) e Aesc > 28 ml/m² (p = 0,01). As curvas de sobrevida (Kaplan-Meier) livre daqueles eventos para Aesc > 28 ml/m² e para a etiologia chagásica demonstraram razão de chance de 14,4 (p = 0,00) e de 3,2 (p = 0,03). Não houve diferença de evolução entre pacientes com insuficiência cardíaca isquêmica e não isquêmica. CONCLUSÃO: DP não esteve correlacionada a EC. Aesc foi um preditor independente de EC e os chagásicos apresentaram pior evolução.

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FUNDAMENTO: Índices de ondas P são marcadores interessantes para prever recorrências de fibrilação atrial (FA) pós ablação. OBJETIVO: Esse estudo avalia o valor dos índices de onda P para prever recorrências após isolamento da veia pulmonar (IVP) em pacientes com fibrilação atrial paroxística. MÉTODOS: Foram selecionados 198 pacientes (57 ± 8 anos, 150 homens) com FA paroxística sintomática refratária a medicamentos submetidos ao IVP em nosso hospital. Um eletrocardiograma de 12 derivações foi utilizado para medir a duração da onda P na derivação II, a força terminal de P (FTP) na derivação V1, o eixo e a dispersão da onda P. RESULTADOS: No acompanhamento de 9 ± 3 meses, as recorrências ocorreram em 60 (30,3%) pacientes. Os pacientes que apresentaram recorrência de FA tiveram maior duração média de onda P (122,9 ± 10,3 versus 104,3 ± 14,2 ms, p < 0,001), maior dispersão da onda P (40,7 ± 1,7 ms vs 36,6 ± 3,2 ms, p < 0,001). A duração da onda P > 125 ms apresenta 60% de sensibilidade, especificidade de 90%, valor preditivo positivo (VPP) de 72% e valor preditivo negativo (VPN) de 83,7%, enquanto a dispersão da onda P > 40 ms tem 78% de sensibilidade, 67% de especificidade, PPV 51% e VPN de 87,6%. 48/66 (72,7%) dos pacientes com FTP < -0,04 mm/segundo vs 12/132 (9%) com FTP > -0,04 mm/segundo tiveram recorrência de FA (p < 0,001). O eixo da onda P não diferiu entre os dois grupos. Na análise multivariada, os índices da onda P não foram independentes do tamanho do átrio esquerdo e da idade. CONCLUSÕES: A duração da onda P > 125 ms, a dispersão da onda P > 40 ms e FTP em V1 < -0,04 mm/sec são bons preditores clínicos das recorrências de FA pós IVP em pacientes com fibrilação atrial paroxística; contudo, eles não foram independentes do tamanho do átrio esquerdo e da idade.

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Background:Evidences suggest that paraoxonase 1 (PON1) confers important antioxidant and anti-inflammatory properties when associated with high-density lipoprotein (HDL).Objective:To investigate the relationships between p.Q192R SNP ofPON1, biochemical parameters and carotid atherosclerosis in an asymptomatic, normolipidemic Brazilian population sample.Methods:We studied 584 volunteers (females n = 326, males n = 258; 19-75 years of age). Total genomic DNA was extracted and SNP was detected in the TaqMan® SNP OpenArray® genotyping platform (Applied Biosystems, Foster City, CA). Plasma lipoproteins and apolipoproteins were determined and PON1 activity was measured using paraoxon as a substrate. High-resolution β-mode ultrasonography was used to measure cIMT and the presence of carotid atherosclerotic plaques in a subgroup of individuals (n = 317).Results:The presence of p.192Q was associated with a significant increase in PON1 activity (RR = 12.30 (11.38); RQ = 46.96 (22.35); QQ = 85.35 (24.83) μmol/min; p < 0.0001), HDL-C (RR= 45 (37); RQ = 62 (39); QQ = 69 (29) mg/dL; p < 0.001) and apo A-I (RR = 140.76 ± 36.39; RQ = 147.62 ± 36.92; QQ = 147.49 ± 36.65 mg/dL; p = 0.019). Stepwise regression analysis revealed that heterozygous and p.192Q carriers influenced by 58% PON1 activity towards paraoxon. The univariate linear regression analysis demonstrated that p.Q192R SNP was not associated with mean cIMT; as a result, in the multiple regression analysis, no variables were selected with 5% significance. In logistic regression analysis, the studied parameters were not associated with the presence of carotid plaques.Conclusion:In low-risk individuals, the presence of the p.192Q variant ofPON1 is associated with a beneficial plasma lipid profile but not with carotid atherosclerosis.