958 resultados para Oja signs
Resumo:
O trabalho tem por objetivo identificar eventuais marcas da poética de João Cabral de Melo Neto na obra de Ana Cristina Cesar. Pertencente ao grupo de poetas que ficou conhecido, em meados da década de 1970, como geração mimeógrafo ou grupo da poesia marginal, a autora de A teus pés, assim como seus demais companheiros, afirmava, publicamente, que fazia uma poesia anticabralina por excelência. No entanto, sua obra parece desmentir essas afirmações, por meio de um diálogo tenso e desviante embora de incorporação e recusa simultâneas com a poesia cabralina, o que motivou a poeta carioca a, inclusive, reescrever, à sua maneira, diversos poemas de João Cabral. A presente dissertação investiga e analisa essas questões, revisa parte da fortuna crítica dos dois autores e realiza um histórico do panorama cultural carioca da época. No plano teórico, são utilizados, principalmente, conceitos da teoria da influência e do mapa da desleitura, formulados por Harold Bloom, bem como as ideias da verneinung freudiana e do movimento de absorção/destruição textual, descrito por Julia Kristeva. Adotou-se como metodologia a análise comparativa de determinados textos dos poetas estudados
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Este trabalho avalia o comportamento dos multiplicadores fiscais no Brasil entre 1999-2012. Para tanto, utiliza a metodologia desenvolvida por Sims, Waggoner e Zha (2008), que é um procedimento Bayesiano de estimação no qual os parâmetros do modelo mudam com alterações no estado da economia e os estados (regimes) seguem um processo de mudança de regime markoviano. Ou seja, foi estimado um modelo VAR Estrutural Bayesiano com mudança de regimes Markoviana (Markov Switching Structural Bayesian Vector Autoregression - MS-SBVAR). A base de dados é composta pelo consumo da administração pública, pela formação bruta de capital fixo da administração pública, pela carga tributária líquida e pelo Produto Interno Bruto (PIB), das três esferas do governo (federal, estadual, incluindo o Distrito Federal, e municipal). O software MATLAB/Dynare foi utilizado na estimação dos modelos e os resultados sugerem a ocorrência de 2 ou 3 regimes nos dois modelos que melhor se ajustaram aos dados. Os multiplicadores estimados apresentaram os sinais esperados e os diferentes tipos de multiplicadores fiscais calculados apresentaram valores maiores para a resposta do PIB a choques na formação bruta de capital fixo da administração pública que são eficazes, uma vez que possuem valores maiores do que um e impacto de longo prazo no PIB - quando comparado aos choques no consumo da administração pública, que possuem pouca persistência e são ineficazes (menores do que um), além de uma resposta negativa e persistente do PIB a choques na carga tributária líquida. Os resultados obtidos não indicam, ainda, multiplicadores fiscais maiores em regimes com maior variância nos resíduos do modelo.
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A tese desenvolvida neste estudo é que a depressão respiratória em pacientes queimados que utilizam opiódes como terapeutica farmacológica da dor, pode ser prevenida por meio de ações de enfermagem que identifiquem os fatores predisponentes para a depressão respiratória, que considerem na rotina de aprazamento da terapeutica farmacológica da dor, as características farmacológicas dos medicamentos, para evitar interações medicamentosas e que monitorem adequadamente o paciente queimado para identificar precocemente sinais de depressão respiratória. Para tanto, este estudo teve como objetivo desenvolver barreiras de segurança com foco em ações de enfermagem, para prevenção de depressão respiratória em pacientes queimados em uso de opióides. Trata-se de um estudo restrospectivo, em que foram analisados 272 prontuários de pacientes queimados internados em um Centro de Tratamento de Queimados (CTQ), de um hospital público federal de grande porte, no município do Rio de Janeiro. nos anos de 2011 a 2013. Dentre os 272 prontuários 42 atenderam os critérios de seleção da pesquisa, e destes, em 28,58% (n=12) foi identificada a ocorrência de depressão respiratória. Predominaram pacientes adultos jovens do sexo masculino. O óbito predominou no grupo com DR, assim como, queimaduras de 2 e 3 graus, e superfície corporal queimada com mediana de 50%. Os fatores predominantes para depressão respiratória foram insuficiencia renal, hipoalbuminemia e hipertensão arterial. Na terapia medicamentosa dos pacientes queimados, os analgésicos opióides são os mais utilizados, predominando o tramadol (45,49%) e a metadona (18,45%). Diazepam é o benzodiazepínico de escolha, entre os antidepressivos a imipramina é o mais utilizado, apesar de classificada como anticonvulsivantes a gabapentina, nos queimados é utilizada em dose analgésica. Tanto no grupo de pacientes com ou sem DR, os horários de adiministração de medicamentos que predominaram foram 22h e 06h. Foi evidenciado PIM em 66,6% dos pacientes estudados. A associação entre a ocorrência de PIM e a DR demonstrou-se positiva; os pacientes com que apresentaram PIM têm 2,5 vezes mais risco de apresentar DR. Os pares de medicamentos prevalentes e que apresentaram PIM no grupo com DR foram, metadona com diazepam (n=5), tramadol com fentanil (4), metadona com impramina e metadona com tramadol (n=3). No grupo sem DR foram metadona e tramadol (n=8), tramadol com fentanil (4), e metadona com diazepam (3). As vias oral e intravenosa predominaram nos pacientes com e sem DR, e não houve associação positiva entre a administração por essas vias e a oorrência de DR, constatando-se que a via de administração não é tão relevante para a DR. Nos pacientes com DR, 83,3% apresentaram PIM, principalmente nos horários 22h e 06h, horários próximos aos de ocorrência de DR. Espera-se que este estudo contribua para a segurança medicamentosa no uso de opióides, e na prevenção do eventos adverso grave como a depressão respiratória em pacientes queimados.
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Este estudo tem o objetivo de analisar processos cognitivos na Língua Brasileira de Sinais (Libras), presentes em duas interpretações da música Aquarela. Os processos cognitivos foram investigados à luz da corporificação, da metáfora conceptual (LAKOFF; JOHNSON, 2002), da metonímia conceptual (LAKOFF; JOHNSON, 2003; EVANS; GREEN, 2006; KÖVECSES, 2010) e da iconicidade cognitiva (WILCOX, 2000; QUADROS, 2004; WILCOX, 2004). Além desses processos de construção de sentidos, analisam-se os esquemas imagéticos (EVANS; GREEN, 2006; GIBBS; COLSTON apud GEERAERTS, 2006) que lhes fundamentam. A partir dessa fundamentação, foram encontrados nas intepretações sinais categorizados icônico-metonímicos, icônico-metonímico-corporificados, de acordo com Nunes (2014), e icônicos-corporificados. Verificaram-se os esquemas imagéticos subjacentes aos sinais e classificadores. Considerando-se que esses sinais e classificadores estão presentes em interpretações de uma música, analisam-se também procedimentos e técnicas utilizados em traduções e interpretações em Libras. A partir da análise, constatou-se, entre os processos cognitivos subjacentes às interpretações da música, que as principais metáforas conceptuais subjacentes à letra de Aquarela em português mantêm-se nas interpretações em Libras. Contudo, na versão em Libras, uma nova metáfora foi postulada. Assim, buscou-se, com esta pesquisa, fornecer questionamentos sobre processos cognitivos em sinais e classificadores em interpretações na Libras
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Ao longo dos últimos anos, apesar de todo desenvolvimento e pesquisa, a mortalidade na sepse permanece elevada. Na área de microcirculação foram realizados estudos em modelos experimentais de sepse ao longo das últimas duas décadas, quando se observou, através de técnicas invasivas, alterações como redução expressiva da densidade capilar funcional. A técnica denominada sidestream dark field (SDF) imaging, recentemente desenvolvida, permite a avaliação da microcirculação de forma transcutânea. A utilização desta técnica permitiu evidenciar a redução da densidade capilar funcional em pacientes com sepse grave quando comparado a um indivíduo saudável. Posteriormente, foi demonstrado que alterações persistentes na microcirculação de pacientes sépticos, mesmo com sinais vitais estabilizados, estão associadas com pior prognóstico.Evidentemente, os pacientes com sepse grave ou choque séptico sofrem uma grande quantidade de intervenções terapêuticas, aonde muitas delas alteram a microcirculação. Estudos analisando a microcirculação em pacientes em uso de nitroglicerina, corticóide, recebendo hemotransfusão ou ainda infusão de noradrenalina foram publicados recentemente.Entretanto, até o presente momento, não existem publicações que descrevam a influência dos sedativos na microcirculação de pacientes com choque séptico. As drogas mais comumente utilizadas para sedação de pacientes em ventilação mecânica são o sedativo midazolam e o anestésico propofol. Os objetivos do estudo foram: avaliar o efeito dos principais agentes sedativos utilizados na prática clínica na microcirculação de pacientes com choque séptico utilizando a técnica de sidestream dark field imaging, comparar os efeitos na microcirculação do midazolam com o propofol em pacientes com choque séptico e verificar se existe relação das alterações microcirculatórias provocadas pelos sedativos com as variações de diferentes parâmetros hemodinâmicos, gasométricos ou metabólicos como pressão arterial, índice cardíaco, lactato e saturação venosa central de oxigênio. Foram estudados (estudo prospectivo) 16 pacientes internados no Centro de Terapia Intensiva da Casa de Saúde São José. Os pacientes internados com diagnóstico de choque séptico e que possuíam indicação clínica de ventilação mecânica e de suspensão diária da sedação foram submetidos ao estudo da microcirculação na mucosa sublingual utilizando a técnica de sidestream dark field imaging. Estes pacientes foram sedados conforme orientação do protocolo já existente de sedação, inicialmente com propofol e posteriormente com midazolam. Os principais resultados observados foram:a macrohemodinâmica não diferiu nos 2 momentos do exame, o BIS (bispectral índex of sedation) se manteve na faixa recomendada nos 2 momentos do exame, tendo aumentado quando o paciente acordava, conforme esperado, e a proporção de vasos pequenos perfundidos e o índice de fluxo da microcirculação foram significativamente menores, enquanto o índice de heterogeneidade foi significativamente maior quando os pacientes estavam recebendo infusão de propofol quando comparados com a infusão de midazolam. Concluímos que, em pacientes com choque séptico, a administração de midazolam resulta em uma melhora dos parâmetros microcirculatórios quando comparada com a administração de propofol. Essa diferença não pode ser atribuída a alterações de variáveis hemodinâmicas sistêmicas.
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Este trabalho tem como objetivos analisar as semelhanças das respostas dos países da Zona do Euro aos choques na política monetária e no câmbio (identificados através de restrições de sinais nas funções impulso-resposta) e investigar a simetria das flutuações na taxa de crescimento do nível de atividade na região através da análise da importância relativa da resposta do crescimento do PIB destes países aos choques comum e específico identificados pelo modelo FAVAR utilizado, que foi estimado através de um método Bayesiano desenvolvido para incorporar prioris de Litterman (1986). A importância do choque comum (relativamente ao específico) nos diversos países, fornece uma medida do grau de integração dos diversos membros da Zona do Euro. O trabalho contribui para a análise do grau de integração dos países da Zona do Euro ao utilizar uma metodologia que permite o uso de um amplo conjunto de variáveis e ao identificar o grau de simetria das flutuações na taxa de crescimento do nível de atividade dos membros da região através da identificação dos choques comuns e específicos. Foram utilizados dados trimestrais de 1999.I a 2013.I para os 17 países da região. Os resultados encontrados apontam para a existência de uma maior integração entre as grandes economias da Zona do Euro ( com exceção da França) e uma integração menor para as menores economias (com exceção da Finlândia).
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Introdução: O infliximabe é um anticorpo monoclonal quimérico que inibe o fator de necrose tumoral, sendo usado em doenças autoimunes e/ou inflamatórias, tais como a artrite reumatóide (AR), a espondilite anquilosante (EA), a psoríase e a artrite psoriásica (AP) e as doenças inflamatórias intestinais (DII). Objetivos: Avaliar se o infliximabe induz à formação de autoanticorpos e verificar a ocorrência de eventos adversos, sobretudo o lúpus induzido por este medicamento. Metodologia: Trata-se de um estudo aberto, prospectivo, de fase IV, onde dosamos os autoanticorpos antes e depois do tratamento (das doenças citadas anteriormente), o qual teve duração mínima de 6 meses (5 infusões). Resultados: No total, 286 pacientes foram avaliados para o fator anti-nuclear (FAN) por imunofluorescência indireta em células Hep2, sendo significativo o aumento de número de indivíduos (p = 0,0001), antes e depois da medicação. Além do FAN, foram dosados, em 146 pacientes, 17 outros autoanticorpos pelo método multiplex, sendo que o anti-DNA de dupla hélice (anti-dsDNA) e o anticardiolipina IgM (aCL IgM) tiveram um aumento significativo (p = 0,003 e 0,0024, respectivamente). Pacientes com AR tiveram uma variação significativa nos títulos do anticorpo anti-proteína citrulinada (ACPA) (antes e depois do tratamento) (p = 0,012). De todos os pacientes avaliados (n = 286), somente 1 (0,35%) apresentou sinais clínicos e laboratoriais de lúpus induzido pelo infliximabe. Conclusão: O estudo demonstrou que o infliximabe interferiu na formação de autoanticorpos (FAN, anti-dsDNA, aCL IgM e ACPA), sendo rara a indução de lúpus pelo medicamento.
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The reproductive biology of Yellowfin Tuna (Thunnus albacares) in the western Indian Ocean was investigated from samples collected in 2009 and 2010. In our study, 1012 female Yellowfin Tuna were sampled: 320 fish on board a purse seiner and 692 fish at a Seychelles cannery. We assessed the main biological parameters that describe reproductive potential: maturity, spawning seasonality, fish condition, and fecundity. The length at which 50% of the female Yellowfin Tuna population matures (L50) was estimated at 75 cm in fork length (FL) when the maturity threshold was established at the cortical alveolar stage of oocyte development. To enable comparison with previous studies, L50 also was estimated with maturity set at the vitellogenic stage of oocyte development; this assessment resulted in a higher value of L50 at 102 cm FL. The main spawning season, during which asynchrony in reproductive timing among sizes was observed, was November–February and a second peak occurred in June. Smaller females (<100 cm FL) had shorter spawning periods (December to February) than those (November to February and June) of large individuals, and signs of skip-spawning periods were observed among small females. The Yellowfin Tuna followed a “capital-income” breeder strategy during ovarian development, by mobilizing accumulated energy while using incoming energy from feeding. The mean batch fecundity for females 79–147 cm FL was estimated at 3.1 million oocytes, and the mean relative batch fecundity was 74.4 oocytes per gram of gonad-free weight. Our results, obtained with techniques defined more precisely than techniques used in previous studies in this region, provide an improved understanding of the reproductive cycle of Yellowfin Tuna in the western Indian Ocean.
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Marine mammals, such as dolphins, can serve as key indicator species in coastal areas by reflecting the effects of natural and anthropogenic stressors. As such they are often considered sentinels of environmental and ecosystem health (Bossart 2006; Wells et al. 2004; Fair and Becker 2000). The bottlenose dolphin is an apex predator and a key component of many estuarine environments in the southeastern United States (Woodward-Clyde Consultants 1994; SCDNR 2005). Health assessments of dolphins are especially critical in areas where populations are depleted, show signs of epidemic disease and/or high mortality and/or where habitat is being altered or impacted by human activities. Recent assessments of environmental conditions in the Indian River Lagoon, Florida (IRL) and the estuarine waters surrounding Charleston, South Carolina (CHS) highlight the need for studies of the health of local bottlenose dolphins. While the condition of southeastern estuaries was rated as fair in the National Coastal Condition Report (U.S. EPA 2001), it was noted that the IRL was characterized by poorer than expected benthic communities, significant sediment toxicity and increased nutrient concentrations. Similarly, portions of the CHS estuary have sediment concentrations of aliphatic aromatic hydrocarbons, select inorganic metals, and some persistent pesticides far in excess of reported bioeffect levels (Hyland et al. 1998). Long-term trends in water quality monitoring and recent scientific research suggest that waste load assimilation, non-point source runoff impacts, contaminated sediments, and toxic pollutants are key issues in the CHS estuary system. Several ‘hot spots’ with high levels of heavy metals and organic compounds have been identified (Van Dolah et al. 2004). High concentrations of anthropogenic trace metals, polychlorinated biphenyls (PCB’s) and pesticides have been found in the sediments of Charleston Harbor, as well as the Ashley and Cooper Rivers (Long et al. 1998). Two superfund sites are located within the CHS estuary and the key contaminants of concern associated with these sites are: polycyclic aromatic hydrocarbons (PAH), lead, chromium, copper, arsenic, zinc and dioxin. Concerns related to the overall health of IRL dolphins and dermatologic disease observed in many dolphins in the area (Bossart et al. 2003) initiated an investigation of potential factors which may have impacted dolphin health. From May-August 2001, 35 bottlenose dolphins died in the IRL during an unusual mortality event (MMC 2003). Many of these dolphins were diagnosed with a variety of skin lesions including proliferative ulcerative dermatitis due to protozoa and fungi, dolphin pox and a vesicular dermatopathy of unknown etiology (Bossart et al. 2003). Multiple species from fish to dolphins in the IRL system have exhibited skin lesions of various known and unknown etiologies (Kane et al. 2000; Bossart et al. 2003; Reif et al. 2006). On-going photo-identification (photo-ID) studies have documented skin diseases in IRL dolphins (Mazzoil et al. 2005). In addition, up to 70% of green sea turtles in the IRL exhibit fibropapillomas, with the highest rates of occurrence being seen in turtles from the southern IRL (Hirama 2001).
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In this report we have attempted to evaluate the ecological and economic consequences of hypoxia in the northern Gulf of Mexico. Although our initial approach was to rely on published accounts, we quickly realized that the body of published literature deahng with hypoxia was limited, and we would have to conduct our own exploratory analysis of existing Gulf data, or rely on published accounts from other systems to infer possible or potential effects of hypoxia. For the economic analysis, we developed a conceptual model of how hypoxia-related impacts could affect fisheries. Our model included both supply and demand components. The supply model had two components: (1) a physical production function for fish or shrimp, and (2) the cost of fishing. If hypoxia causes the cost of a unit of fishing effort to change, then this will result in a shift in supply. The demand model considered how hypoxia might affect the quality of landed fish or shrimp. In particular, the market value per pound is lower for small shrimp than for large shrimp. Given the limitations of the ecological assessment, the shallow continental shelf area affected by hypoxia does show signs of hypoxia-related stress. While current ecological conditions are a response to a variety of stressors, the effects of hypoxia are most obvious in the benthos that experience mortality, elimination of larger long-lived species, and a shifting of productivity to nonhypoxic periods (energy pulsing). What is not known is whether hypoxia leads to higher productivity during productive periods, or simply to a reduction of productivity during oxygen-stressed periods. The economic assessment based on fisheries data, however, failed to detect effects attributable to hypoxia. Overall, fisheries landings statistics for at least the last few decades have been relatively constant. The failure to identify clear hypoxic effects in the fisheries statistics does not necessarily mean that they are absent. There are several possibilities: (1) hypoxic effects are small relative to the overall variability in the data sets evaluated; (2) the data and the power of the analyses are not adequate; and (3) currently there are no hypoxic effects on fisheries. Lack of identified hypoxic effects in available fisheries data does not imply that effects would not occur should conditions worsen. Experience with other hypoxic zones around the globe shows that both ecological and fisheries effects become progressively more severe as hypoxia increases. Several large systems around the globe have suffered serious ecological and economic consequences from seasonal summertime hypoxia; most notable are the Kattegat and Black Sea. The consequences range from localized loss of catch and recruitment failure to complete system-wide loss of fishery species. If experiences in other systems are applicable to the Gulf of Mexico, then in the face of worsening hypoxic conditions, at some point fisheries and other species will decline, perhaps precipitously.
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There is nothing mysterious about how coastal rivers, their estuaries, and their relationship with the sea all work to satisfy many of our greatest needs, including drinkable water, fish and shellfish, and soils essential for sustaining the production of food and fiber. Nor are the methods that have proved successful in the protection and restoration of watershed health difficult to understand. It is difficult, however, to imagine how we are to survive without healthy watersheds. Each watershed along California’s coast shows signs of increasing abuse from road construction and maintenance, livestock grazing, residential development, timber harvesting, and a dozen other human activities. In some cases whole streams have simply been wiped away. This document has been created to guide and support every person in the community, from homemaker to elected official, who wants her or his watershed to provide clean water, harvestable fish resources and other proof that life in the watershed cannot only be maintained but also enjoyed. It is based on years of experience with watershed protection and restoration in California. If citizen involvement is to be effective, it must draw not only on scientific knowledge but also on an understanding of how to translate individual views into commitments and capable group action. This guide briefly reviews the condition of California’s coastal watersheds, identifies the kinds of concerns that have led citizens to successful watershed protection efforts, explains why citizen, in addition to government, effort is essential for watershed protection and restoration to succeed, and puts in the reader’s hands both the technical and organizational “tools of the trade” in the hope that those who use this guide will be encouraged to join in efforts to make their watershed serve this and future generations better.
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Since 2001, biannual fish and habitat monitoring has been conducted for the shallow (> 30 m), colonized pavement and gorgonian dominated Buck Island Reef National Monument (BIRNM) St. Croix, USVI and adjacent waters. during October, 2005, widespread coral bleaching was observed within the ∼50 square-kilometer study area that was preceded by 10 wks of higher than average water temperatures (28.9–30.1 °C). Random transects (100 square meters) were conducted on linear reefs, patch reefs, bedrock, pavement, and scattered coral/rock habitats during October 2005, and April and October 2006, and species specific bleaching patterns were documented. During October 2005 approximately 51% of live coral cover was bleached. Nineteen of 23 coral species within 16 genera and two hydrocoral species exhibited signs of bleaching. Coral cover for Montastraea annularis and species of the genus Agaricia were the most affected, while other species exhibited variability in their susceptibility to bleaching. Bleaching was evident at all depths (1.5–28 m), was negatively correlated with depth, and positively correlated with habitat complexity. Bleaching was less prevalent at all depths and habitat types upon subsequent monitoring during April (15%) and October (3%) 2006. Four species and one genus did not exhibit signs of bleaching throughout the study period (Dendrogyra cylindrus, Eusmilia fastigata, Mussa angulosa, Mycetophyllia aliciae, Scolymia spp.).
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Limited information currently exists on the recovery periods of bleached corals as well as the spatial extent, causative factors, and the overall impact of bleaching on coral reef ecosystems. During October, 2005, widespread coral bleaching was observed within Buck Island Reef National Monument (BUIS) St. Croix, USVI. The bleaching event was preceded by 10 weeks of higher than average water temperatures (28.9-30.1°C). Random transects (100 square meters) over hard bottom habitats (N=94) revealed that approximately 51% of live coral cover was bleached. Nineteen of 23 coral species within 16 genera and two hydrocoral species exhibited signs of bleaching; species-specific bleaching patterns were variable throughout the study area. Coral cover for Montastraea annularisand species of the genus Agariciawere the most affected, while other species exhibited variability to bleaching. Although a weak but significant negative relationship (r2=0.10, P=0.0220) was observed, bleaching was evident at all depths (1.5-28 m). Bleaching was spatially autocorrelated (P=0.001) and hot-spot analysis identified a cluster of high bleaching stations northeast of Buck Island. Bleaching was significantly reduced within all depth zones and habitat types upon subsequent monitoring during April (15%) and October (3%) 2006.
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Shallow coral reefs in the IndoPacific contain the highest diversity of marine organisms in the world, with approximately 1500 described species of fish, over 500 species of scleractinian corals, and an estimated 1-10 million organisms yet to be characterized (Reaka-Kudla et al. 1994). These centers of marine biodiversity are facing significant, multiple threats to reef community and habitat structure and function, resulting in local to wide-scale regional damage. Wilkinson (2004) characterized the major pressures as including (1) global climate change, (2) diseases, plagues and invasive species, (3) direct human pressures, (4) poor governance and lack of political will, and (5) international action or inaction. Signs that the natural plasticity of reef ecosystems has been exceeded in many areas from the effects of environmental (e.g., global climate change) and anthropogenic (e.g., land use, pollution) stressors is evidenced by the loss of 20% of the world’s coral reefs (Wilkinson 2004). Predictions are that another 24% (Wilkinson 2006) are under imminent risk of collapse and an additional 26% are under a longer term threat from reduced fitness, disease outbreaks, and increased mortality. These predictions indicate that the current list of approximately 30-40 fatal diseases impacting corals will expand as will the frequency and extent of “coral bleaching” (Waddell 2005; Wilkinson 2004). Disease and corallivore outbreaks, in combination with multiple, concomitant human disturbances are compromising corals and coral reef communities to the point where their ability to rebound from natural disturbances is being lost.
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Several microorganisms have been identified as pathogenic agents responsible for various outbreaks of coral disease. Little has been learned about the exclusivity of a pathogen to given disease signs. Most pathogens have only been implicated within a subset of corals, leaving gaps in our knowledge of the host range and geographic extent of a given pathogen. PCR-based assays provide a rapid and inexpensive route for detection of pathogens. Pathogen-specific 16S rDNA primer sets were designed to target four identified coral pathogens: Aurantimonas coralicida, Serratia marcescens, Vibrio shilonii, and Vibrio coralliilyticus. Assays detected the presence of targets at concentrations of less than one cell per microliter. The assay was applied to 142 coral samples from the Florida Keys, Puerto Rico, and U.S. Virgin Islands as an in situ specificity test. Assays displayed a high-level of specificity, seemingly limited only by the resolution of the 16S rDNA.