Crescimento de prematuros de extremo baixo peso nos primeiros dois anos de vida

OBJETIVO: Analisar o padr��o de crescimento de prematuros de extremo baixo peso (EBP) at�� 24 meses de idade corrigida, a influ��ncia da displasia broncopulmonar (DBP) e os fatores de risco para falha de crescimento. M��TODOS: Coorte de prematuros <1.000g de gesta����o ��nica, nascidos e acompanhados em um centro terci��rio. O crescimento foi avaliado por meio de escores-z para peso, comprimento e per��metro cef��lico ao nascimento, com 40 semanas, aos 3, 6, 12, 18 e 24 meses de idade corrigida. Dentre 81 sobreviventes, 70 foram estudados e estratificados em dois grupos: DBP (n=41) e sem DBP (n=29). Foi realizada an��lise bivariada com teste t ou Mann-Whitney, qui-quadrado ou Exato de Fisher, e an��lise multivariada com regress��o log��stica. RESULTADOS: em ambos os grupos, o escore-z de peso diminuiu significantemente entre o nascimento e 40 semanas. Houve um pico de incremento nos escores-z de peso, comprimento e per��metro cef��lico entre 40 semanas e tr��s meses. No grupo sem DBP, os escores-z atingiram a faixa normal a partir dos seis meses e assim permaneceram at�� 24 meses de idade corrigida. Crian��as com DBP tiveram menores escores-z de peso e per��metro cef��lico no primeiro ano, mas equipararam-se ��s sem DBP no segundo ano de vida. A regress��o log��stica mostrou que catch-down no escore-z de peso com 40 semanas foi fator de risco para falha de crescimento. CONCLUS��ES: Prematuros EBP apresentam catch-up precoce do crescimento nos primeiros dois anos. Crian��as com DBP t��m pior crescimento ponderal. A restri����o do crescimento p��s-natal prediz a falha de crescimento nos primeiros anos.

Cicatrizes renais em crian��as com refluxo vesicoureteral prim��rio

OBJETIVO: verificar a incid��ncia de cicatrizes renais em crian��as com refluxo vesicoureteral prim��rio, comparando com sexo, idade no diagn��stico, infec����o febril, grau do refluxo e tipo de bact��ria. M��TODOS: estudo retrospectivo de 58 crian��as, com idade entre dois meses a 11 anos, apresentando refluxo vesicoureteral prim��rio, detectado pela uretrocistografia miccional, ap��s epis��dio documentado de infec����o urin��ria. Diagn��stico de cicatriz renal foi obtido pela cintilografia com DMSA cinco meses, no m��nimo, ap��s o tratamento da infec����o urin��ria; em 40 crian��as, o exame foi repetido ap��s per��odo de seis meses a seis anos. RESULTADOS: 45 crian��as (77,6%) eram meninas e 13 (22,4%) eram meninos, 51,7% com idade menor ou igual a 2 anos. A incid��ncia de cicatriz renal foi de 55,2%. Houve maior propor����o significativa de cicatrizes renais no sexo feminino, na presen��a do sintoma febre e no refluxo dilatado (III, IV e V). Presen��a de febre e sexo feminino foram fatores de risco significativos na ocorr��ncia de cicatriz renal (febre - OR= 6,19, e sexo feminino - OR= 4,12). Houve tend��ncia da presen��a de cicatriz renal em maiores de 2 anos. O intervalo entre in��cio dos sintomas e a primeira consulta foi maior nas crian��as com cicatrizes renais. Novas cicatrizes renais foram observadas em 12,5%. CONCLUS��O: a presen��a de febre e sexo feminino foram fatores de risco para presen��a de cicatrizes renais, principalmente no refluxo vesicoureteral dilatado. A alta incid��ncia de cicatrizes renais neste estudo pode estar relacionada ao retardo do diagn��stico do refluxo vesicoureteral.

Da vigil��ncia para preven����o de acidentes de trabalho: contribui����o da ergonomia da atividade

Funda����o de Amparo �� Pesquisa do Estado de S��o Paulo (FAPESP)

Hazards in non-pasteurized milk on retail sale in Brazil: prevalence of Salmonella spp, Listeria monocytogenes and chemical residues

Funda����o de Amparo �� Pesquisa do Estado de S��o Paulo (FAPESP)

Risk factors and presence of antibodies to Toxoplasma gondii in dogs from the coast of S��o Paulo State, Brazil

A toxoplasmose �� causada por um protozo��rio parasita intracelular obrigat��rio, Toxoplasma gondii, e acomete vertebrados homeot��rmicos incluindo animais de companhia e o homem. O c��o apresenta import��ncia epidemiol��gica por atuar como sentinela da infec����o para o homem. O presente estudo objetivou determinar a ocorr��ncia de anticorpos para T. gondii em 205 amostras de soro de c��es do munic��pio de Ubatuba, SP, Brasil, pela rea����o de imunofluoresc��ncia indireta (RIFI), assim como os fatores de risco relacionados �� infec����o nos animais, como ra��a, idade, sexo, acesso a rua, ingest��o de comida caseira, acesso a ��gua n��o tratada e presen��a de roedores. 52/205 (25,4%) amostras foram positivas para toxoplasmose, com t��tulos variando de 16 a 256. Os resultados sorol��gicos apresentaram associa����o significativa (P<0,05) com consumo de comida caseira (45/118; 38,1%; IC95% 29,9%-47,2%) (OR=7,0; CI95% 3,0-16,6), e acesso a rua, em que aqueles que n��o tinham acesso a rua foram prevalentes (37/121; 30,6%; IC95% 23,1%-39,3%) (OR=0,5; CI95% 0,2-1,0). Estes resultados demonstram que a toxoplasmose na regi��o est�� relacionada com problema de educa����o sanit��ria, principalmente quanto ao adequado cozimento dos alimentos, visto que a maioria dos animais positivos n��o apresentou associa����o significativa com presen��a de roedores ou consumo de ��gua n��o tratada, por��m os mesmos permaneciam em casa aos quais fora oferecida comida caseira. Portanto, a toxoplasmose consiste em um problema de sa��de p��blica na regi��o estudada, sendo necess��rias medidas sanit��rias para o controle da infec����o, visto a estreita rela����o homem-c��o e os fatores de risco presentes.

Epidemiology of leptospirosis at Sorocaba Zoo, S��o Paulo state, Southeastern Brazil

Funda����o de Amparo �� Pesquisa do Estado de S��o Paulo (FAPESP)

Caracter��sticas relatadas sobre animais agressores submetidos ao diagn��stico de raiva, S��o Paulo, Brasil, 1993-2007

Funda����o de Amparo �� Pesquisa do Estado de S��o Paulo (FAPESP)

Avalia����o da leishmaniose visceral canina em Poxor��o, Estado do Mato Grosso, Brazil

O c��o dom��stico desempenha importante papel como reservat��rio na transmiss��o da leishmaniose visceral ao homem, zoonose de grande import��ncia em sa��de p��blica. Realizou-se avalia����o epidemiol��gica da leishmaniose visceral em 1.112 c��es domiciliados no munic��pio de Poxor��o, estado do Mato Grosso e observou-se preval��ncia de 7,8%. Observou-se ainda associa����o estatisticamente significativa entre a preval��ncia de leishmaniose visceral canina e as vari��veis faixa et��ria, presen��a de sinais cl��nicos e presen��a de outra esp��cie animal co-habitando com os c��es avaliados, tendo sido as galinhas mais freq��entemente observadas entre os animais soropositivos. O sexo, a coleta de lixo domiciliar bem como a renda familiar n��o apresentaram associa����o estatisticamente significativa com a preval��ncia da leishmaniose visceral canina. A an��lise dos resultados sugere que c��es com idade superior a sete anos e a , presen��a de outra esp��cie animal co-habitando com os c��es podem ser fatores de risco para a leishmaniose visceral canina.

Human papillomavirus (HPV) detection in lip squamous cell carcinoma: correlation with clinical aspects and risk factors

O papilomav��rus humano (HPV) est�� associado a um largo espectro de les��es em humanos e tem sido ligado �� carcinog��nese oral. O objetivo deste estudo foi investigar a presen��a do DNA do HPV em pacientes com carcinoma espinocelular de l��bio e correlacion��-la com aspectos cl��nicos e fatores de risco. Foram estudados 33 pacientes com carcinoma espinocelular de l��bio. Destes, 30 pacientes foram positivos para o gene da beta-globina humana e ent��o foram testados para o DNA do HPV com uso da rea����o em cadeia de polimerase em duas etapas (PCR e nPCR) com os oligonucleot��deos iniciadores MY11/MY09 e GP5+/ GP6+. O DNA do HPV foi detectado em 43,33% dos 30 pacientes analisados. N��o houve associa����o com os fatores de risco analisados.

Avalia����o funcional do equil��brio e da sensibilidade cut��nea plantar de idosos moradores na comunidade

Desequil��brio �� um dos muitos fatores de risco que aumenta a susceptibilidade de um idoso a quedas. O equil��brio pode ser avaliado mediante testes posturais e de sensibilidade plantar. OBJETIVO: Avaliar a ocorr��ncia de desequil��brio e perda de sensibilidade cut��nea plantar em idosos da comunidade e verificar a exist��ncia de associa����o entre ambas as altera����es. CASU��STICA E M��TODOS: Estudo transversal descritivo envolvendo 45 idosos submetidos �� escala de equil��brio de Berg (EEB) e ao teste de sensibilidade plantar com monofilamento de nylon. Foram utilizados os testes qui-quadrado e exato de Fisher e elaboradas curvas ROC para estudo da sensibilidade e especificidade da EEB. RESULTADOS: Idosos com altera����o do equil��brio e da sensibilidade cut��nea foram em n��mero de 2 e 4, respectivamente. Houve associa����o significativa entre queixa de desequil��brio e perda da sensibilidade (p = 0,047) e ocorreu concord��ncia razo��vel (Kappa: 0,6457) entre a EEB e o teste da sensibilidade. Verificou-se tamb��m associa����o significativa entre 6 dos 14 tarefas da EEB e o teste sensorial. CONCLUS��O: Idosos vivendo com independ��ncia na comunidade, em sua maioria, apresentam equil��brio e sensibilidade cut��nea plantar normais. Quando alteradas estas fun����es mostram-se associadas de forma que, se os testes forem realizados conjuntamente, a precis��o da avalia����o do equil��brio idoso aumenta.

Estudo epidemiol��gico de disfonias em crian��as de 4 a 12 anos

Funda����o de Amparo �� Pesquisa do Estado de S��o Paulo (FAPESP)

Occurrence of feline immunodeficiency virus infection in cats

Funda����o de Amparo �� Pesquisa do Estado de S��o Paulo (FAPESP)

Epidemiological aspects of astrovirus and coronavirus in poults in the South Eastern Region of Brazil

Funda����o de Amparo �� Pesquisa do Estado de S��o Paulo (FAPESP)

Freq����ncia e vari��veis associadas ao aleitamento materno em crian��as com at�� 12 meses de idade no munic��pio de Ara��atuba, S��o Paulo, Brazil

Coordena����o de Aperfei��oamento de Pessoal de N��vel Superior (CAPES)

Analysis of transient otoacoustic emissions and brainstem evoked auditory potentials in neonates with hyperbilirubinemia

A hiperbilirrubinemia �� t��xica ��s vias auditivas e ao sistema nervoso central, deixando sequelas como surdez e encefalopatia. OBJETIVOS: avaliar a audi����o de neonatos portadores de hiperbilirrubinemia, utilizando-se a pesquisa das emiss��es otoac��sticas evocadas transientes (EOAET) e dos potenciais evocados auditivos do tronco encef��lico (PEATE). Estudo prospectivo. CASU��STICA E M��TODOS: Constitu��ram-se dois grupos: GI (n-25), neonatos com hiperbilirrubinemia; GII (n-22), neonatos sem hiperbilirrubinemia e sem fatores de risco para surdez. Todos os neonatos tinham at�� 60 dias de vida e foram submetidos �� EOAET e ao PEATE. RESULTADOS: 12 neonatos de GI e 10 de GII eram meninas e 13 de GI e 12 de GII eram meninos. As EOAET estavam presentes em todas as crian��as, por��m com amplitudes menores em GI, especialmente nas frequ��ncias de 2 e 3KHz (p < 0,05). No PEATE, observou-se discreto prolongamento de PV e de LI-V em GI. As altera����es observadas nesses testes n��o se correlacionaram aos n��veis s��ricos da bilirrubinemia. CONCLUS��ES: em neonatos portadores de hiperbilirrubinemia, menores amplitudes das EOAET e discreto prolongamento de PV e de LI-V foram constatados indicando comprometimento coclear e retrococlear das vias auditivas, salientando-se a import��ncia da utiliza����o e da interpreta����o minuciosa de ambos os testes nessas avalia����es.